Paradoxo escrita por Thaís Romes, Sweet rose


Capítulo 29
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Notas iniciais do capítulo

Oi povo!
Então recapitulando aqui rapidinho.
Nosso bb está ferido OMG!
Ok. Eu não vou pirar... Acho...
Boa Leitura!



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”Segure-se em mim enquanto vamos
Enquanto descemos por este caminho desconhecido
E embora esta onda esteja nos amarrando
Apenas saiba que você não está sozinho
Porque eu vou fazer deste lugar o seu lar

Acalme-se, tudo vai ficar claro
Não preste atenção aos demônios
Eles enchem você de medo
O problema pode arrastá-lo para baixo
Se você se perder, você sempre pode ser encontrado

Apenas saiba que você não está sozinho
Porque eu vou fazer deste lugar o seu lar

Acalme-se, tudo vai ficar claro
Não preste atenção aos demônios
Eles enchem você de medo
O problema pode arrastá-lo para baixo
Se você se perder, você sempre pode ser encontrado

Apenas saiba que você não está sozinha
Porque eu vou fazer deste lugar o seu lar”

Home – Philips Philips

WALLY

Tudo estava nublado a minha volta, não tinha o controle do meu corpo, nenhuma parte dele. Eu sentia um cheiro de chuva misturado com morangos, Deus como sinto falta desse cheiro! Abro meus olhos e lá esta minha Sara, com seu rosto lindo, seus cabelos selvagens cheirando a seu shampoo de morangos, dali vinha o cheiro, um dos melhores do mundo.

–Baby, senti tanto sua falta. –Falo sorrindo.

–Wally, não adianta querer me enrolar com esse papo furado! –Ela cruza os braços sobre o peito e eu fico sem entender o que estava acontecendo. –Tio Ollie não vai segurar meu pai para sempre e precisamos resolver o que fazer...

Espera, eu morri e fui para o inferno? É isso? Aquele era o dia em que pedi Sara em namoro para Diggle e Lyla, que quando quer pode ser mais assustadora que o marido. Olho envolta reconhecendo os móveis da casa dos pais dela, Sara parecia aflita sentada ao meu lado no sofá, algo totalmente atípico para ela. Me lembro que estava muito nervoso nesse dia e em nada eu consegui ajuda-la. Mas agora seria diferente.

–Gatinha, nós vamos dar um jeito, seu pai vai aceitar. –Eu a puxo para meus braços a prendendo em meu peito. –Sou seu melhor amigo, quem nesse mundo pode cuidar de você melhor do que eu? –Sara levanta seus olhos para os meus e me dá um beijo rápido nos lábios.

[...]

Ela some em seguida e todo o cenário ao meu redor, agora tenho cinco anos, estou em uma fábrica esfumaçada. A distância vejo uma mulher de pele morena, vestida com roupas simples e seus cabelos presos em um coque bem feito. Ela parecia um anjo, seus olhos escuros me fitavam cheios de carinho, o sorriso em seus lábios parecia acelerar meu pequeno coração. Ela faz um gesto e se esconde atrás de uma pilastra, olho para os lados para ver onde meu pai estava, quando o vi se agarrando com uma funcionária perto dos banheiros, vou em direção a meu anjo com um sorriso enorme no rosto.

–Como está hoje meu príncipe? –Sinto vontade de chorar, só de sentir o carinho dela por mim.

Íris parece perceber, pois me abraça apertado e eu sinto minhas costas arderem, mas prendo meus bracinhos envolta do corpo dela quando começa a me afastar parecendo preocupada. Ela me vira com cuidado e levanta minha camiseta surrada.

–Oh meu Deus. –Sussurra observando os cortes em minhas costas. –Wally meu amor, o que fizeram com você? O que fizeram com meu bebê?

Eu me viro tentando dar meu melhor sorriso para que ela parasse de chora, não queria que meu anjo sofresse, sentia que era corajoso quando estava perto dela. Íris tira um chocolate de seu bolso e um pequeno vidro com um líquido amargo que ela insistia em me dar um pouco todos os dias. Prometia que por pior que fosse o gosto eu me sentiria melhor e em seguida eu poderia comer todo o chocolate.

–Eu vou te tirar daqui Wally. Agora não vai demorar mais, ninguém mais vai machucar você. –Prometeu pela milésima vez, mas não importava quantas vezes ela prometesse eu sentia que poderia confiar nela.

Nessa mesma noite eu estava deitado no chão imundo da cozinha de meus pais, onde meu pai me obrigou a dormir por não ter produzido o suficiente para ele no dia. Meu corpo tremia da frio, por isso estava o mais próximo possível do aquecedor antigo que tinha em minha casa, a promessa do meu anjo ficava rondando em minha mente e me ajudava a aguentar a noite.

Então um vento muito forte passou pela porta e um homem usando uniforme vermelho parou a minha frente, eu conhecia ele, era meu melhor amigo no mundo, meu anjo me apresentou para ele assim que a conheci a conheci.

–Oi amigão. –Diz com carinho e eu sinto novamente vontade de me permitir ser criança e chorar em seus braços. –Chegou a hora! –Ele sorri e eu retribuo. –Preciso que confie em mim, você confia? –Balanço a cabeça confirmando. –Vou te entregar para um homem, bem legal usando uma roupa verde irada. –Meu amigo fala em voz baixa animado e um sorriso enorme surge em meu rosto. –Não sabe o quanto tenho esperado por você. –Diz e consigo ver seus olhos muito verdes cheios de lágrimas. –Vou te levar para casa meu garoto. –Ele me abraça e eu reprimo o gemido de dor por medo de que ele me solte como meu anjo fez. –Eu te amo tanto Wally, mais do que minha vida. –Não sabia o que essas palavras significavam, mas eu gostava de como elas soavam. Nesse momento eu fui parar nos braços do homem que usava uma roupa mais maneira do que a que meu amigo descreveu, ele me olhava cheio de admiração.

–Bom ver você de novo meu garoto. Esperamos por muito tempo! –Ele parecia um herói, sorri para ele feito bobo encantado, e um homem negro que estava ao seu lado estende seus braços para mim e eu aceito sem entender o motivo, esse homem me abraça com carinho, percebo que ganhei mais abraços em uma noite do que já tive em uma vida inteira.

–Felicity vai ficar louca quando te ver. –Diz o homem que me segurava no colo agora.

–Gosto desse nome. –Falo e todos me olham assustados, incluindo um outro homem de roupa vermelha que dirigia o carro.

–Barry ele falou! –O homem de verde comemorou tocando seu peito, ficou em silencio por um tempo sorrindo. –Disse que gosta do nome da Felicity. –Não via nada de grande no que estava acontecendo, mas eles pareciam que tinham ganhado muitos chocolates do meu anjo...

[...]

–Acho que ele está acordando. –Escuto a voz da tia Íris parecendo muito preocupada. –Barry!

–Wally como se sente? –Sinto alguém mexendo em meu corpo, abro os olhos e tudo está girando.

Havia muita gente a minha volta, todo o time Arrow, meus tios e Dick. Tia Íris parecia torturada, me sinto um lixo por isso, fui impulsivo e falhei por não ter pedido ajuda, fiquei cego com o desejo de vingança.

–Água. –Peço e imediatamente Felicity aparece me ajudando a beber.

–O que aconteceu Wally? Por que não me chamou? –Ollie pergunta parecendo frustrado, olho para o rosto deles e todos estão da mesma forma.

–Eu fui impulsivo. –Falo me sentando com a ajuda da minha tia que parecia não conseguir ficar sem me tocar.

–É, você foi! –Tio Barry repreende irado. –O que estava pensando Wally West?

–Não estava. –Murmuro.

–Tem razão não estava! –Grita tio Barry parecendo estar fora de si. –O que acha que aconteceria comigo? Ou o que seria de Íris se algo pior te acontecesse?

–Era exatamente por ela! –Gritei de volta perdendo o controle, não precisava de sermão e definitivamente não precisava agora. –O que acha que vai ser de mim se acontecer algo com vocês? Eu não sou irresponsável pai! Só que o senhor não sabe o que eu passei sem vocês ou o que eu era antes de me encontrarem! –Ele parece amenizar a fúria após isso, ninguém parecia respirar por um momento. –Não. Posso. Perder. Vocês.

Tio Barry passa as mãos nos cabelos andando de uma lado a outro da forma que ele costuma ficar quando está em um impasse. Felicity caminha para o lado dele e toca seu braço, isso parece acalmá-lo por um segundo.

–Wally fala o que aconteceu. –Ollie parecia querer amenizar a situação.

–Eu o vi. –Digo apenas me sentindo cansado demais. –Encontrei o assassino... O homem que vai tentar. –Não consegui terminar a frase.

[...]

2030

–Vamos Tio, você sabe que q Tia vai ficar uma fera se deixarmos ela esperando na frente do jornal de novo, não sabe? – Como sempre conseguimos isso? Sempre estamos mais atrasados que qualquer pessoa, Bruce outro dia travou o tele transportador da liga para que nós não entrássemos, claro que o Clarck deu um jeito de convencê-lo a ligar o treco novamente.

–Já estou terminando. – Tio Barry apaga o último foco de incêndio causado por vulcão na costa da Malásia. –Pronto?

–Tem fogo na sua bota. –Aponto para o seu pé, enquanto contenho o meu riso.

–Não importa o quanto eu fique rápido, eu sempre acabo fazendo isso. – Ele bate os pés no chão até que a fogo tenha se extinguido.

‘Wally?’ Ouço tia Felicity pelo comunicado.

–Na escuta Oraculo. – Tio Barry fica atento sincronizando o comunicador a minha frequência.

‘Zoom, a frequência dele foi capitada perto de NY a cerca de dois minutos.’ –Olho para meu Tio, e ele está alguma coisa entre o pálido e o verde.

–Estamos a caminho, nos guie Fel. – Ouço meu Tio ao meu lado.

‘Quando não faço isso?’ – E sei que tem um sorriso no rosto amoroso da minha tia/madrinha. – ‘Wally eu preciso de você em outro lugar.’

–Oraculo eu tenho que ajudar ... –

‘Kid Flash eu preciso de você em outro lugar.’ - Meu Tio acena para mim e parte. ‘Wally, eu não tenho um bom pressentimento, esse cara sempre quis atingir seu pai de uma maneira que ninguém entende o porquê, eu quero que você vá para central, estou mandando Kon-el para te ajudar.’

–Quero Artémis. – Digo instintivamente.

‘Ordens do Asa. E além do mais, Dick mandou Sara com Donna para Bogotá.’ – Eu respiro frustrado, essa altura eu já estava a meio caminho de central.

–Tia você sabe que eu sempre confiei em você e em seus instintos não sabe? – Ela fica muda do outro lado da linha. – Fel por que eu sinto como se tivesse uma faca cravada em minhas costas?

Eu chego em Central City e além de Kon-el, vejo Jason pulando de um telhado e parando a poucos centímetros de nós, Jason não é uma pessoa que trabalha muito bem em equipe, mas nunca faltou quando realmente foi preciso.

–Para onde? – Kon-el pergunta

–Não sei bem. –Respondo automaticamente.

–Kid, ele é o inimigo do seu pai, eu sei que se fosse o coringa tentando atingir o Batman o que ele faria, me diz o que Zoom poderia tirar de mais precioso do seu pai. – Jason me faz enxergar o obvio e eu rezo para que isso seja só uma loucura. Passo o endereço para o dois e sigo sem espera-los. – Oraculo? – Eu a chamo. – Preciso do Oliver, Roy e do Dick.

‘Kid?’ – Ela está apreensiva.

–Eu preciso deles tia. – Paro em frente ao jornal, ela está parada em a porta, seu rosto demonstra impaciência, ela então me focaliza e o que era impaciência vira apreensão, ela sabia que tinha algo errado, vou até ela e a pego, mas ante que consiga alguma coisa explode no meu peito, e eu sou lançado parar longe, minha mãe se encontra jogada em um canto, vejo Jason chegar perto dela e tentar leva-la para dentro do prédio, mas ele também é arremessado. Flechas são disparadas contra bumerangues que voam, rajada de gelo são disparadas contra o peito de Kon-el. Dick está ao meu lado tentando fazer com que eu me levante. – Cadê o meu pai?

–Zoom o retardou. – Dick explica. –Mas já deve estar chegando.

– Precisamos tirar minha mãe daqui. – Eu me levanto e começo a correr tentando emparelhar com o homem que corria em direção a minha mãe. –Você não vai encostar nela.

–E quem vai me impedir? Você? Acho que não. Não se meta em minha vingança. – Eu tento ataca-lo mas ele se esquiva, e consegue atingir um soco em meu estomago, não me deixo cair, eu não posso, vejo Dick ajudar Jason estão lado a lado lutando contra Capitão Frio e Capitão Bumerangue, parte do meu cérebro capta quão impressionante eles são. Roy levanta a minha mãe que aos poucos voltava a consciência, Oliver dispara flechas que podem retardar Zoom, mas ele não consegue acertar. Ao longe eu consigo ouvir um barulho de janelas sendo estilhaçadas, e nem mesmo eu pude ver de onde ele sai, mas Zoom é jogado longe e a luta agora está a pelo menos duas milhas de distância. Eu olho em volta e consigo ver o real estrago de todos, Kon-el está desacordado, Roy mesmo ferido ajuda minha mãe a entrar, Dick e Jason ainda lutam com o os dois Capitães Oliver se junta a eles.

Eu preciso ajudar meu pai, mas antes mesmo que eu possa sair do lugar duas mãos estão em volta do meu pescoço. –Se não posso matar a mãe, vou ter que me contar com o filho. –Roy dispara flechas vindo ao meu socorro, deixando minha mãe sozinha, e eu já estava quase sem consciência.

–Ei, é a mim que você quer? –Eu a ouço, rogo aos céus para que ele não a tenha ouvido. –Deixe o meu filho... – E antes que ela pudesse terminar a frase as mãos me largão, e tudo que para mim sempre foi tão rápido agora passa como em câmera lenta, vejo parado ao meu lado sem entende, Dick e Jason sobre o Bumerangue e Oliver dando o ultimo soco em Frio, mas isso é nada, o que realmente eu vejo, o que realmente me fere é Zoom que levanta minha mãe pelo pescoço como ele fazia comigo a pouco, vejo a vida saído do corpo da mulher que me achou, cuidou de mim e me amou como se eu tivesse saído dela, eu vejo minha mãe sendo morta e eu não conseguindo fazer nada. Pelo reflexo da porta de vidro vejo os olhos maníacos de Zoom que deixa o corpo da minha mãe caído na calçada suja.

–Não!!!! – Ouço o grito de desespero do meu pai, o silencio, o mundo parece ter parado, ou eu estava surdo, um vento passa por mim, meu pai está à frente do Professor Zoom, e antes que qualquer um o pudesse impedir ele tinha feito, tinha quebrado o pescoço dele com as mãos, e de repente o silencio só é maculado pelo trovão que indica o início da tempestade.

BARRY

Iris estava surpreendentemente calma agora, eu por outro lado estava à beira de um ataque de nervos, primeiro o meu filho agora, a minha futura esposa. Wally estava agitado, Felicity deu um paço e tentou segura-lo.

–Vamos lá Wally. –Ela o chamou. – Olhe para ela, Iris está aqui e não vamos deixar nada acontecer a ela. – Iris vai até ele e começa a fazer carinho em seu cabelo.

–Olha bem para mim. – Ela senta ao seu lado na maca. –Nada nesse mundo faria eu não te encontrar, e isso significa que eu tenho que me manter viva para isso. –Ela beija a testa do nosso filho enquanto Felicity aplica um sedativo, e aos poucos ele vai se acalmando. – Precisamos encontrar seja lá quem for que está tentando me matar, não posso continuar expondo o nosso filho a esses riscos. – Ela fala me olhando, Iris colocaria a vida de lado para salvar o nosso filho, e por mais que isso me doa, não posso recrimina-la eu sei que é isso que nós dois faríamos se a hora chegasse.

–Mas como encontrar alguém que não sabemos quem é, e por que está atrás de vocês? – Oliver está de mão dadas com Felicity, eu sei o quanto eles amam Wally e vê-lo assim está sendo quase tão difícil para ele quanto para Iris e eu.

–Wally me disse que vocês tiram o poder de uma tal foça de aceleração? E que quanto mais pessoas estiverem usando, mas fraca ou desgastada a força fica? – Iris testa.

–É, bom pelo menos foi isso que ele me disse. – A olho sem entender, mas pelo jeito mulheres tem algum modulo de conversa mental por que Felicity ficou super empolga.

–Talvez Cisco consiga achar a frequência e criar. – Ela senta à frente dos seus computadores.

–Do que raios elas estão falando? –Oliver fala baixo ao meu lado, estava exausto e irado demais para pensar, eu dou de ombro seguido de Roy, Dick e John.

–Um rastreador. – Felicity fala por fim. – Como temos a frequência de vocês dois...

–Logos por descarte a frequência do terceiro é do cara que fez isso com Wally. – Eu vejo um fogo no olhar de Iris.

–Me lembre de nunca irrita-la. –Ouço Dick falar com Roy.


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam de nos dizer o que acham!
Bjs



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