Paradoxo escrita por Thaís Romes, Sweet rose


Capítulo 27
Somebody That I Used To Know


Notas iniciais do capítulo

Oi amores!
Queremos agradecer a todos os comentários, a quem favoritou a fic e está acompanhando, vocês são incríveis.
O capítulo de hoje é o pagamento de uma promessa a uma leitora muito especial que nós amamos, Danny esperamos que você goste!
Já adiantado quero pedir perdão aos fãs de crepúsculo, sorry guys... Nós ainda amamos vocês hahahaha.



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“Você pode ficar viciado a um certo tipo de tristeza
Como uma negação ao fim, sempre o fim
Então, quando descobrimos que não fazíamos sentido
Bem, você disse que ainda seríamos amigos
Mas admito que estava feliz que tudo tinha acabado

Mas você não precisava me ignorar
Agir como se nada tivesse acontecido
E que o que nós fomos não foi nada
E nem sequer preciso do seu amor
Mas você me trata como um estranho
E isso é tão rude
Não, você não precisava se rebaixar tanto
Mandar seus amigos pegarem seus discos
E depois trocar de telefone
E acho que não preciso disso
Agora você é apenas alguém que eu costumava conhecer”

Somebody That I Used To Know - Gotye

BARRY

Tenho certeza de que esse é um tipo distorcido e doentio de vingança para Oliver por eu ter beijado a Felicity, ou por ter me ligado a ela de uma forma que nem mesmo sei explicar, mas qual é o problema dele? Eu tenho a Íris agora e Wally!

Nós estávamos em uma espécie de gramado selvagem nos arredores de Starlling City. Começamos apenas treinando enquanto Oliver atirava Flechas e eu as pegava, depois Roy começou a me atacar ao mesmo tempo em que Oliver lançava flechas em minha direção, e não importa o que você está pensando nesse momento, essa não é uma atividade divertida!

–Precisa pensar mais rápido Allen! –Oliver repetia como um mantra a cada exatos três minutos, ele estava testando minha percepção.

–Se movimentar seu corpo com mais precisão, pode usar melhor sua velocidade. –Acrescentou Dick que até então estava em silencio nos observando treinar.

Aquilo clareou minha mente de uma forma surpreendente. Era simples, eu precisava acelerar meus pensamentos e separa-los de meus movimentos, assim seria preciso em cada um deles. Tentei pela primeira vez, mas Roy tinha um jeito muito peculiar de lutar, não era simples adiantar seus movimentos, Oliver aproveitava lançado três flechas por vez e para minha tristeza Diggle a o entregava mais sempre que as suas acabavam.

–Você está sorrindo? –Perguntei chocado quando uma flecha não me acertou por muito pouco. –Ollie isso é por causa do que aconteceu entre Felicity e eu? –Não consegui controlar meus lábios e pude perceber os olhos de Oliver se abrindo em espanto.

Ele falou cada palavra pausadamente enquanto lançava flechas cada vez mais rápidas. -Por que me importaria com o que aconteceu entre Felicity e você?

–Está certo! –Respondi me desviando das flechas e dos golpes de Roy. –Foi apenas um beijo...

–O. QUE. VOCÊ. DISSE? – Oliver baixou o arco fazendo um sinal para que Roy parasse o que estava fazendo.

–O porcaria. -Murmuro vendo Dick prender o riso ao lado de Roy. –Estou completamente ferrado agora.

–Roy, vamos trocar. –Sentencia Oliver entregando o arco para Diggle.

–Cara, é melhor descobrir como isso de pensar rápido funciona. –Roy fala trocando de lugar com Oliver.

–Eu não vou facilitar Allen. –Ameaça me fazendo engolir em seco.

–Sabe Ollie, as vezes acho que você não gosta de mim... –Comento desconfortável.

–Não gosto. –Confirma. –Não agora. No seu lugar eu seria rápido.

Os resultados dos primeiros dez minutos de meu treino com Oliver foram um olho roxo, meu ombro deslocado e vários hematomas leves. Mas eu estava melhorando, sabia por onde a flecha passaria antes de que ela fosse lançada, adiantava os golpes do Arqueiro antes que ele fosse executados, então tudo se tornou perceptível. As aves voando no céu, a conversa entre Dick e Diggle sobre um jogo de basquete entre Gothan e Starlling, e o barulho de um pequeno lago próximo. Nesse momento Oliver foi para o chão com um único golpe meu, seu “Calcanhar de Aquiles” me era perceptível agora, assim como o de Roy, e tenho certeza que se lutasse contra Diggle e Dick saberia o deles.

–Uhul! Cara! Isso foi incrível! –Comemoro correndo pelas redondezas. Quando volto estendo minha mão para Oliver que estava no chão o ajudando a levantar. –Dude, me desculpa pelo incidente com Felicity. –Tento começar a explicar, mas ele me lança um olhar de advertência e eu me calo.

–Quando foi isso? –Perguntou tentando parecer casual.

–Eu a alcancei no trem quando ela voltava para Starlling... Mas se serve de consolo, ela admitiu que te amava antes que eu a beijasse...

–Não serve! –Interrompeu, Diggle e Roy concordaram balançando a cabeça em negativa, mas pareciam se divertir demais com tudo o que estava acontecendo.

FELICITY

Preciso arrumar uma mala pequena com algumas coisas minhas para ficar na casa de Oliver. Não quero mais trabalhar usando as peças intimas dele, por mais imperceptíveis que elas estivessem na saia rodado de vestido de Thea, a sensação não era das melhores. O dia passou extremamente arrastado e quando finalmente deu a hora de sair, passei em minha casa deixando uma bolsa pronta com tudo o que precisaria quando fosse dormir na casa dele novamente.

Tomei um banho e vesti uma calça preta de cintura alta com uma blusa delicada em um rosa claro, saltos como sempre e uma maquiagem leve. Em seguida coloquei a roupa de Thea na lavadora junto com a cueca de Oliver. Cinco minutos, constatei olhando para o relógio, precisava me apressar ou os meninos já estariam na primeira ronda quando chegasse a caverna, mas quando peguei minhas chaves pude escutar o barulho da campainha, atendi a porta cogitando quem seria. E lá estava Oliver em suas roupas casuais, com uma expressão que nunca vi antes, seu rosto estava vermelho, seus olhos perdidos. Ele olhava para mim como se quisesse fala algo que não saia de sua garganta e em suas mãos havia uma sacola. Ah não! Os filmes.

–Oi. –Diz simplesmente entrando.

–Por que não usou sua chave? –Questionei sem entender o que estava acontecendo. –E por que seu supercílio está cortado?

–Por favor Felicity, não pergunte. –Ele me entregou a sacola em sua mão e se sentou em meu sofá olhando em volta. –Nunca te falei, mas sua casa é bonita. –Elogiou, mas ele parecia desconfortável, dentro da sacola estavam todos os filmes da saga Crepúsculo como havia previsto antes.

–Oliver hoje é a reinauguração da Verdant. Não podemos ficar aqui, sem falar da cidade. –Argumentei tentando me livrar dos filmes.

–Dick e Roy cuidam de tudo, estão com Thea e ela mesma me mandou vir para sua casa. –Ele escondeu o rosto entre as mãos respirando fundo. –E Wally veio ajuda-los.

–Oliver o que aconteceu com você? –Me sento ao seu lado e ele se levanta ficando em pé em minha frente, parecendo quicar no mesmo lugar. –Eu te fiz alguma coisa? –Levo minhas mãos ao peito, tentando revirar minha memória a procura de algo errado nessas últimas horas.

–Não! –Responde coçando a cabeça e andando de um lado a outro. –Faz sentido eu ter ciúmes de algo ao qual eu não tinha nenhum direito ainda? –Pergunta me deixando mais confusa.

–Se for pelo Palmer novamente eu já te...

–Não, Deus! Ainda tem o Palmer. –Ele deixa seu corpo cair ao meu lado no sofá parecendo muito cansado, não consigo evitar de sorrir de sua expressão torturada. –Tem alguma bebida? Forte?

–Oliver você não está fazendo nenhum sentido hoje. –Falo me levantado e indo em direção a geladeira. –Tenho cerveja, e se vamos ver mesmo esses filmes vamos precisar de mais do que isso. –Entrego a ele uma garrafa e pego o telefone, pedindo comida japonesa e vinho, três garrafas.

Coloquei o primeiro filme e me sentei ao seu lado, estranhando o fato dele não ter me abraçado ou algo do tipo. Começou normalmente, as vezes ele dava risada de algumas coisas bobas, ou momentos do filme que deveriam ser tensos, mas aos poucos ele enfim pareceu relaxar.

–Para! –Ele grita me fazendo pular de susto e eu dou pause no vídeo. –Ele acabou de assustar a mulher, e depois ainda começou a brilhar? Como ela não saiu correndo disso? –Ele gargalhava sem parar.

–Quer parar agora Oliver? –Pergunto esperançosa, temos mais quatro filmes depois desse ainda! –Ele nega balançando a cabeça em meio a risada.

–Deus como eu precisava disso! –Fala secando algumas lágrimas nos cantos de seus olhos causadas pelo ataque de riso.

Nossa comida chegou e cada um de nós pegou uma garrafa de vinho sem se importar com taças, precisava ficar alta logo para conseguir suportar o restante e Deus me livre, contar o que estava no bilhete caso eu perdesse.

–Pronto para Lua Nova? –Perguntei novamente esperançosa.

–Amor, desiste. –Fiquei o olhando abobada, nunca tinha sido chamada assim antes por ele. –O que foi?

–Nada! –Sorrio feliz dando play no segundo filme.

Lua Nova foi menos brutal que Crepúsculo, ou nós já estávamos altos o suficiente para assisti-lo. Oliver pareceu constrangido quando viu a semelhança do discurso de Edward para o dele quando o vampiro resolve deixar Bela para proteger a garota, ele não riu tanto depois disso, pelo contrário, parecia torturado a cada vez que a doida se colocava em perigo para ter alucinações com o ex. Eclipse trouxe o humor dele de volta, bom, o começo trouxe.

–Qual a razão dela não poder ver o amigo? O cara quer matar ela literalmente o tempo todo, e esse lobo ai só tem um problema com o gênio. –Comenta em um determinado momento.

–Que pode arrancar a cabeça dela! –Acrescento rindo. –Não faz sentido mesmo, é puro ciúmes.

–É como quando pedi a John para investigar sobre Barry... –Nesse momento Jacob rouba um beijo de Bela na tela e Oliver faz careta com a cena. –Esse é o motivo! –Exclama se levantando, parecendo nervoso outra vez.

–Oliver, você está bem? –Não sei quantas vezes perguntei a mesma coisa só hoje.

–Não. –Ele dá pausa no filme. –Eu sei que você e Barry se beijaram quando esteve em Central City. –Engulo em seco sentindo o peso de seu olhar sobre mim. –Não tenho nada com isso, eu sei. Não estava com você, e isso me tira o direito de ter a reação que eu estou tendo agora! –Ele gritava cada palavra tentando se controlar e falhando no último instante. –Mas é que fico imaginando essa cena vezes seguidas em minha mente e não sei o que fazer a respeito.

–Eu imaginava que você era um personagem de desenho animado e jogava um piano em sua cabeça te fazendo virar um tapete de Arqueiro em minha frente. –Sugiro, e mesmo nervoso Oliver dá risada. –Sempre funciona, quando foi a Isabel o piano esmagava os dois e o tapete era lançado no fogo... Muitos gritos e você morriam lentamente...

–Felicity! –Chama me tirando do meu devaneio. Eu o olho ele está sorrindo. –Está me assustando. –Dou risada e Oliver volta a se sentar ao meu lado vibrando quando Bella dá um soco no rosto de Jacob. –Qual a chance de você ter feito isso também? –Pergunta animado.

–Pode imaginar se acha que vai ajudar! –Eu o escuto bufar e não posso conter a risada.

Foi piorando no filme, pensei que Oliver desistiria quando Edward se nega a transar com Bella, mas esse parece ter sido o auge para ele, nunca o vi rir tanto em minha vida e riu ainda mais ao me ver suspirando com o pedido de casamento que vem em seguida.

–Juro que se fosse eu ele votaria correndo para a casa com uma flecha nas costas. –Diz dando risada quando Jacob dorme abraçado com Bella na frente do Edward.

Então começou Amanhecer, primeira parte, foi legal preciso assumir. O casamento, a lua de mel... Mas então Edward se nega a transar com Bella de novo e aquele momento eu vi que Oliver estava prestes a desistir, eu já estava caindo de sono e por mais que não tivesse trabalho no outro dia, torci muito para ele não aguentar.

–Ele é gay? –Pergunta passando as mãos no rosto frustrado. –Esse é o final?

–Não, ele só não quer machucar ela. –Tento explica, qual é? Sou mulher e estava sim derretida com os cuidados de Edward.

–Ok. –Duvida dando risada.

Quando o filme acabou Oliver comemorou, mas murchou no momento em que dei play no último filme. –Sabe que pode desistir não sabe?

–Vamos acabar logo com isso, acho que já estou bêbado. –Murmura enquanto pega a última garrafa de vinho. –É bom que sua história seja tremendamente vergonhosa para valer tudo isso que vi! Eu estou com muito sono Felicity...

–Eu também!

OLIVER

Acordo com Felicity deitada sobre mim no sofá, a televisão desligada. Toda descabelada com o rosto manchado pelo batom vermelho que ela usava na tarde anterior, e apesar de tudo isso ainda era a coisa mais linda que já vi na vida. Mas eu perdi a aposta e agora vou ter que contar que infernos estava escrito no maldito bilhete, queria muito poder chutar a bunda do meu eu do futuro nesse momento, pois tenho certeza que fiz apenas para me provocar, que merda!

Tento sair a colocando com cuidado no sofá. Seus olhos se abrem no mesmo instante e ela levanta assustada passando as mãos no cabelo, a cena era hilária, Felicity parece estar prestes a ter uma crise de pânico quando vê a TV desligada em sua frente e se dá conta de que perdeu a aposta. Me sinto tentado a mentir dizendo que eu vi o filme até o final, mas se ela conhecer a história serei desmascarado.

–Acho que você perdeu! –Brinco me sentando ao seu lado.

–O que? Que horas são? –Olho para o relógio em sua parede.

–Onze e meia da manhã. E ai me conta o que estava naquele bilhete. –Pressiono enquanto ela está confusa demais para reagir.

–Você primeiro senhor gostosão! –Revida.

–Acho que preciso de um café antes. –Protelo vendo o rosto dela relaxar. –E um banho antes do café... Para você também senhorita borrada! –Felicity corre até o espelho morrinhando feito uma garotinha quando se vê. –Vem vamos fazer o que aqueles vampiros problemáticos não fazem. –Falo me aproximando e já arrancando sua blusa no processo.

DICK

Ok, tenho que admitir, ver Barry com toda aquela velocidade levando uma surra do Oliver, e depois quando ele começou a entender melhor os seus poderes ver o Oliver como toda aquela marra de senhor sei tudo indo parar vezes seguidas no chão foi uma coisa muito boa para alguém que tinha apanhado vergonhosamente pela ex-namorada do parceiro de luta. Cara eu odeio aquela mulher, ela é o diabo na terra, ou melhor a filha do diabo.

Mas essa noite não era sobre surras, filhas do capiroto, ou mesmo rondas (por que até isso quem ia ter que dar conta hoje era a polícia de Starling), hoje Oliver foi ter uma DR regada de filmes muito ruins, se o relacionamento daqueles dois resistisse a cinco filmes da saga crepúsculo nada poderia separa-los na vida, lembro de ter saído com a Barbara da sala do cinema assim que eu vi a cara de sofrimento da protagonista, eu não sei quem estava puxando quem para fora da sala se eu puxava a Barbara ou era ela que me puxava, só lembro que os dois queriam muito sair dali. Barry foi contar vantagens dos seus novos feitos para Iris, e mandou que o filho se ajeitasse pela casa do avô, ou que ficasse por aqui nos ajudando hoje, fala essa que arrancou uma careta de repulsa de Wally. John foi para casa ficar com a sua família comercial de margarina e eu estava esperando o Wally terminar de se arrumar para ir para a balada que estava literalmente sobre nossas cabeças. Por que hoje a noite prometia!

–Vamos moleque. – Como alguém tão rápido pode demorar tanto.

–Tem noção que nesse tempo você não é tão mais velho que eu assim? – Aparece contrariado.

–Até onde eu sei você deve ter um ano, não posso nem te chamar de moleque, tá mais para bebê. – Aperto a bochecha dele, fazendo pirraça. – Toma isso aqui. –Lhe entrego uma identidade falsa. – Não vai ser nada interessante você mostrar os seus documentos verdadeiros na entrada do clube.

–Cadê o Roy? E a onde você arranjou isso? Quando você conseguiu uma foto minha? – Me pergunta olhando parecendo assustado para o documento.

–Roy trabalha no clube, ele não tem as melhores situações financeiras no momento...

–Isso não melhora no futuro. –Comenta, e não posso evitar de ri.

–Quanto ao documento, você esqueceu por quem eu fui treinado, isso já deveria ser o suficiente para você. – Se o Bruce for no futuro metade do que ele é hoje ainda seria respeitável.

–Ok, não preciso de mais, da última vez que duvidei da capacidade do velho Wayne o Tim conseguiu entradas para o Super Bawl para todo o time e me deixou de fora. –Diz com tristeza.

–Tim, quem é Tim? –Pergunto sem entender.

–Que merda, será que eu nunca vou deixar de dá spoiler? –Bate com a mão na cabeça.

–Fica tranquilo Kid, não sou encanado com o futuro. E já tem alguém em Gothan e não é Tim. – Seu olhar fica momentaneamente triste, mas eu sabia que não adiantaria perguntar. –Vamos tem garotas lá em cima que necessitam da nossa atenção.

–Você sabe que eu sou comprometido, e se ela souber que você está fazendo isso te enfia uma flecha?

–E só não contar. –Sorrio.

–Por sinal, e eu não estou nem ligando se isso é um spoiler ou não, você também...

–Eu sei até com quem eu vou estar no futuro, não precisa se dar ao trabalho, mas isso não significa que eu não posso aproveitar a minha vida até lá, e posso te garantir que ela também vai fazer o mesmo. –Eu saio tentando tirar ela da minha cabeça.

–Como vocês conseguem?

–Não sem muito sacrifício.

–Você me fez lembrar a minha, estou só te devolvendo o favor. – Wally demonstra a saudade que sente e eu sei bem o que é isso.

[...]

A boate está cheia, e o DJ era muito bom, começo a andar pelo local, vi algumas garotas, algumas garotas me viram, não achamos Roy, mas isso aqui estava realmente lotado então provavelmente ele só estava cheio de trabalho.

–Wally vou pegar uma bebida. – Vou em direção ao bar e deixo ele dançando de uma maneira bem esquisita, eu duvido que isso seja moda no futuro, acho que ele é que não sabe dançar mesmo. Já no bar sou atendido por uma mulher incrivelmente bonita, cabelos na altura do ombro, esguia. – Oi? –Tento chamar a atenção dela apesar do som alto. Ela me olha e sorri, encantadora. – Duas tequilas. – Ela enche os copos a minha frente. – Uma para mim e uma para você. – Estendo minha mão para ela.

–Eu estou no bar, posso me dar uma dose de tequila. – Diz sem se importar.

–Se você está no bar, sabe que nunca é pelo valor da dose. – A provoco nunca deixando o seu olhar.

–Você não vai desistir, não é? – Me pergunta sorrindo e eu apenas dou o melhor sorriso de lado que eu tenho. Ela pega a tequila e viramos ao mesmo tempo, e no reflexo do espelho vejo entre a multidão Roy, que tem uma cara de que mataria um se pudesse. A moça que não sei o nome vai atender outro cliente e vejo Wally ao meu lado.

–Cara, terreno duplamente proibido. – Olho sem entender. – A garota ai. – Ele indica com a cabeça. – Irmã do Oliver e dor do Roy, essa é Thea Queen. – Caramba, gora está tudo explicado, aquela cara de homicida que ele estava me olhando. Saio do bar e tento acha-lo, mas nada.

A noite passa e não tenho mais animo, tinha pisado na regra mais sagrada entre o código da irmandade, ‘Não darás em cima da dor de cotovelos do seu camarada.’ Mas em minha defesa eu não sabia. Todos já estavam de saída, vejo Roy parado no topo das escadas olhando para o bar, a cara que ele fez para mim em nada se compara a que ele estava fazendo agora, eu sigo o seu olhar e vejo o DJ dando uns catas em Thea. Ele sai e deixa ela com cara de peixe fora do aquário, de boca aberta procurando oxigênio.

–Vamos Wally, temos um trabalho, vai buscar o Roy e me em contra lá em baixo. –Desço e quando já estou vestido com o meu traje de combate os dois aparecem. – Não tempos tempo. –Wally aparece vestido ao meu lado. –Ache ele. –Wally sorri para mim e some.

–O que você está fazendo? – Ele pergunta sem entender.

–Você vem ou não? – Eu já estou a meio caminho da porta, Roy joga as mãos para o céu em derrota em vai se trocar.

‘Asa ele está a três quarteirões do clube, além de tudo ele é lento.’ –Wally me passa as coordenadas. Em quatro minutos estamos no alto do prédio perto do tal DJ.

–Você não vão me fazer dar uma de ex-namorado psicótico? – Roy parece em fim entender o que estávamos fazendo.

–Não estamos, só estamos protegendo a irmã de um amigo, que por sinal já foi sua namorada. Wally olha para cara dele, ele te inspira alguma confiança? –Pergunto fazendo cara de bom moço.

–Nem um pouco. – Wally sorri.

–Agora você pode se juntar a nós ou pode ficar aqui nos observando. –Pulo entre os dois prédios e finalizando com um mortal caindo a frente do sujeito, Wally está atrás bloqueado a sua saída e Roy, que não se conteve para na lateral. Ele está assustado, eu vejo o pânico que ele sente. –Olá. – Ele olha para trás e Wally apenas acena. –Nós estamos aqui por que vimos o que você fez hoje, e realmente nos incomodou. –Ele olha sem entender. –Sua música é péssima, então eu sugiro que ache um novo emprego, e um bem longe dessa cidade, talvez no Alasca. – Roy dá um pequeno sorriso. – Se você voltar a aparecer nós vamos saber. – Jogo uma bomba de fumaça e sumimos para o alto do prédio, ele fica um tempo parado sem sabe o que fazer até que sai andando apressadamente.

–Isso foi divertido. – Wally diz ao meu lado. –Bom conhecer esse lado de vocês.

–Divertido, isso foi de lavar a alma. Cerveja na minha casa. –Roy fala. Ok, se eu tinha quebrado a primeira regra tinha agora a emendado.


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam e comentar é muito importante para nós duas!
Bjs



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