Music of The Night escrita por Elvish Song, TargaryenBlood


Capítulo 19
Discussões


Notas iniciais do capítulo

Problemas à vista para nosso casal! Comentem, OK?



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POV Christine

Uma semana se passara desde o nascimento de nossa filha; Vivienne era um bebê perfeitamente saudável, linda como uma noite estrelada, tranqüila e serena com seus olhinhos verdes e vivos que já tão cedo procuravam curiosos pelo mundo que a cercava. Madame Sourie se surpreendia com a energia da pequenina, que se recusava a ser envolta em faixas, protestando veementemente quando sentia seus movimentos tolhidos; Erik apenas ria ante o gênio forte de nossa filha, dizendo-me que a deixasse à vontade para se mover, como acabei por fazer.

Recuperei-me depressa do parto, graças aos cuidados constantes de Madames Giry e Sourie, de Erik, Meg e Angelique, de sorte que já me encontrava perfeitamente bem, o suficiente para querer deixar o quarto – mesmo contra as recomendações de minhas cuidadoras. A verdade é que, depois de uma semana no quarto, eu jogaria uma cadeira em quem tentasse me obrigar a ficar na cama por mais um segundo que fosse! As condições do nascimento de Vivienne não haviam saído de minha mente – o misterioso ataque de Carlotta, após tantos meses desaparecida, era um espinho a perturbar meu espírito – e havia um permanente sentimento de que havia mais por trás de tais eventos. Meu Anjo tentava desviar meus pensamentos do que acontecera, mas eu sabia que ele próprio começara a investigar o que se passara, sem nada me dizer.

Naquela manhã, levantei-me disposta a deixar o quarto: depois de banhar e trocar Vivienne, troquei o vestido simples que usava por um mais apropriado, azul, de mangas longas e sobressaia; pegando minha filha nos braços, ia saindo de meus aposentos quando senti um par de mãos fortes em minha cintura e ouvi a voz suave de meu esposo:

– aonde pensa que vai, senhora De Guise?

Sorrindo, voltei-me para meu Anjo e o beijei antes de responder:

– Levar Vivienne para conhecer o teatro, é claro!

– Acha que está bem o bastante para isso, meu amor?

– Erik, eu passei por um parto, não por uma doença terminal! – brinquei, acariciando o rosto de meu amado – estou bem. Realmente bem.

Ele me fitou com um olhar incerto, antes de sorrir e anuir, dando de ombros:

– Está bem, Christine! Venceu! Vamos apresentar a ópera a nossa filha...

– Pretende vir comigo? – perguntei, surpresa.

– É claro. Por que o espanto? – tornou ele, passando o braço por minha cintura e curvando-se para beijar a testa de Vivienne – Afinal, é a primeira vez em que você sai do quarto, após dar à luz; não posso deixar que vague sozinha pelo teatro.

Deixamos o quarto juntos, meu Anjo abraçando-me protetoramente enquanto saíamos para o corredor; minha expressão devia estar preocupada, pois logo Erik perguntou:

– O que a incomoda, minha querida?

– Estou pensando em Carlotta... Preocupa-me o modo como tudo aconteceu.

– Irá tranqüilizá-la saber que estou investigando?

– Investigando? – parei de andar e me encostei ao corrimão, fitando-o com curiosidade.

– Sim. – meu esposo anuiu, sério – A mulher desapareceu por meses, mas consegui descobrir seu paradeiro: parece que foi curiosamente amparada por alguém, durante sua estada no hospital, e agora vive em uma casa alugada próximo ao Conservatório.

– Isso não é de surpreender...

– É, uma vez que a casa por ela alugada se encontra em nome de ninguém menos que Marie de Chagny... A velha Viscondessa, mãe de nosso caro amigo Raoul. – era a primeira vez que eu ouvia Erik mencionar o nome do rapaz, depois de tudo o que ocorrera, mas o desprezo e a raiva ainda pareciam recentes em sua voz. Eu compreendi de imediato o que aquilo significava: se Carlotta estivera aos cuidados da família de Raoul, bem... Eles não o teriam feito por caridade, decerto! Havia boas chances de que minha rival houvesse agido a mando de outra pessoa, e agora eu sabia quem podia ser esta outra pessoa.

Vivienne se agitou em meu colo, resmungando, o que tirou minha atenção dos problemas que discutíamos; embalando-a, comecei a cantar baixinho para meu bebê: música parecia ser o único modo de acalmá-la quando se irritava, ou de fazê-la dormir. Erik sorriu – ele adorava ver-me cantar para a pequena – e puxou-me para perto de si, de modo a deixar nossa filha entre nossos corpos, acalentada por nós dois. Foi apenas quando ela se acalmou que ele declarou:

– Fique tranqüila, meu amor: ninguém fará mal a vocês. Eu não permitirei.

– Sei que nos manterá a salvo, meu Anjo – toquei o rosto dele com o meu, antes de beijá-lo com todo o meu amor – mas temo por você, também.

Ele sorriu misteriosamente e tomou meu rosto entre as mãos, antes de dizer:

– Tenho uma surpresa para você, Christine. Algo que tranqüilizará seus temores... Mas terá de esperar por nosso retorno à Casa do Lago, minha querida.

– Ah, não! – protestei baixinho, para não assustar o bebê – Isso é crueldade! Você sabe que eu sou curiosa!

– Sim, eu sei – ele riu – isso só torna mais divertido!

Ele passou o braço ao redor de minha cintura, sorridente, e eu sabia que aquilo dava a conversa por encerrada – era simplesmente impossível arrancar algo de meu marido, quando estava determinado a manter segredo. Conformada, dei de ombros e o acompanhei, imaginando o que seria a surpresa da qual Erik falava.

*

Ninguém se atrevia a uma maior aproximação, quando eu me encontrava com o Fantasma da Ópera; embora se houvessem acostumado à presença de Erik, este ainda intimidava os demais com seu aspecto sombrio e ameaçador, mantendo-os à distância. As únicas exceções eram – além das Giry e de Madame Sourie – o maestro Pierre, a Srª LaBlanc e Angelique, que se alegraram em ver-me já recuperada e fora do quarto. Elogiaram nossa filha e nos desejaram sorte, antes de deixar-nos a sós.

Seguimos em nosso “passeio”, caminhando juntos pela ópera, deixando que nos vissem juntos; era o modo de meu Anjo de deixar claro que eu e Vivienne éramos sua família, que estávamos sob sua proteção. Ver o Fantasma pessoalmente também provocava temor em todos, o suficiente para evitar que suas ordens fossem afrontadas, e para garantir que a vida no teatro seguisse como devia. Eu às vezes me sentia mal por aquilo – tomava-me a sensação de que meu lugar na Ópera Populaire devia-se apenas ao fato de ser a amada de Erik – mas todos aqueles que me cercavam – de maestro Pierre a Meg – diziam que tais pensamentos eram tolice. Assim, procurava tirar tais idéias de minha mente, e desfrutar da vida maravilhosa que havíamos construído juntos.

Após um longo tempo caminhando pelos corredores que tão bem conhecíamos, Erik começou a se preocupar comigo:

– Não deve se cansar tanto, meu amor. Volte para o quarto.

– Só se formos para a Casa do Lago – retruquei, vendo-o sorrir com o olhar – para nossa casa.

– Como quiser, Madame de Guise – ele assentiu e começou a conduzir-me em direção a uma das tantas passagens ocultas da ópera, quando a voz da Srª LaBlanc nos alcançou:

– Christine! Podemos falar por um instante?

Voltando-me para a recém-chegada, percebi que ela era acompanhada de longe por uma senhora de meia-idade. Ah, que ótimo! Mais uma dama refinada que gostaria de conhecer a Primeira Dama e... Bom, a mesma ladainha de sempre. Geralmente eu gostava de conhecer pessoas novas, mas naquele dia estava especialmente impaciente para voltar à Casa do Lago, de modo que devia haver certa irritação em meu semblante quando falei para meu amado:

– Pode cuidar de Vivienne por um segundo, meu amor? – em resposta ele a tomou nos braços, a perfeita personificação do orgulho e felicidade ao segurar nossa filha e contemplá-la. Ver o Fantasma tão rendido de amores à pequenina fazia-me rir deliciada!

Segui até Madame LaBlanc, que me falou em voz baixa:

– Esse será um encontro tenso, minha cara... – e indicou com o olhar a senhora mais à frente – É Madame de Chagny, a Viscondessa. Deseja conhecê-la, mas eu apostaria minha carreira em que não o faz por ser admiradora de seu trabalho... – e com um olhar nervoso para Erik – ele não vai gostar nada disso.

– Deixe-me resolver isso – eu disse, acompanhando minha ex professora até encontrar-me com Madame de Chagny. Minha amiga fez uma breve reverência e nos apresentou:

– Madame de Chagny, esta é Christine de Guise, nossa Prima Donna; é o talento e orgulho de nossa casa de óperas. Christine, esta é a Viscondessa Marie de Chagny, mãe do jovem Visconde e... – a senhora a interrompeu, rude:

– Se não se importar, Madame LaBlanc, eu gostaria de falar a sós com Madame de Guise. – e ante o olhar surpreso da bailarina – ah, não se preocupe! Somos velhas conhecidas.

Assenti, indicando a minha amiga que ela podia ir; de fato, eu conhecia a mãe de Raoul, mas de um tempo em que ela era, para mim, apenas minha tia Marie; a mulher que me fuzilava com o olhar agora não lembrava nem mesmo remotamente a meiga senhora que me recebia em sua casa, anos atrás. Mal nos vimos sozinhas, tentei dar à nossa conversa um tom, pelo menos, gentil:

– fico feliz em revê-la, após tantos anos, senhora... – mas ela me interrompeu, ríspida:

– sem falsas gentilezas, garota. Não estou aqui para falar de arte, e você sabe disso.

– então, está aqui para falar de quê? Por favor, seja breve, pois tenho muitos afazeres. – eu mirei a mãe de Raoul de alto a baixo, sua postura revelando-me muito mais que seus gelados e cansados olhos cinzentos: com quase cinqüenta anos, cabelos louros que disfarçavam os fios grisalhos impecavelmente presos num coque baixo, vestes cinza-escuras de gola alta e mangas longas, o rosto parcialmente escondido sob um chapéu de renda negra... Ela parecia nervosa, com raiva... Uma raiva silenciosa e assassina, calculista e fria. Mas não seria o bastante para me amedrontar – o que deseja, Madame?

– O que eu desejo? – ela soou irônica – o que eu desejo você não pode me dar: ver meu filho novamente saudável. O que eu desejo é vê-lo livre das malditas muletas a que você o condenou, meretriz!

Ante os insultos ditos em voz baixa, eu me empertiguei e tornei, fria:

– Seu filho bebeu mais do que deveria, e caiu das escadas. Ninguém além dele pode ser responsabilizado por isso. – tentei sair dali, antes que a situação ficasse ainda mais tensa – se me dá licença.

Mas a Srª de Changy não terminara; ela barrou meu caminho e sibilou:

– Pode fingir ser uma mulher normal, com uma família normal, madame De Guise. Mas eu sei muito bem quem é o assassino que tomou por marido, e vou destruir os dois. Tenho olhos e ouvidos onde preciso... É apenas questão de tempo até que seu precioso Fantasma mate outra vez: não pode evitá-lo, pois é sua natureza. E quando o fizer... Garantirei que ele pague por todos os crimes que cometeu.

– Por que está fazendo isso, viscondessa? – perguntei, tentando parecer inabalada.

– Você quase destruiu meu filho, garota. Aos vinte e um anos, ele está preso a muletas pelo resto da vida: faço questão de devolver o favor!

– Seu filho teve o que mereceu – ciciei – ele me atacou!

– O erro de meu filho foi achar que uma meretriz de baixa classe como você seria digna dele. Devia era sentir-se grata por ele a desejar! – cuspiu a dama – De minha parte, prefiro vê-lo aleijado a casado com você. – ela torceu o rosto – Não perde por esperar, garota: eu farei o inferno descer sobre sua vida, e sobre a do monstro a quem chama de marido. Não deixarei por menos o que fizeram a meu Raoul!

Ouvi-la falar sobre Erik daquele modo acendeu chama de ódio em meu interior; com um gesto rápido, agarrei-lhe o antebraço de modo que minhas unhas se cravassem em sua pele:

– Não se atreva a ameaçar minha família, Marie! Se fizer qualquer coisa para prejudicar meu marido ou minha filha, vai se arrepender!

– E o que você fará? Irá me matar? – perguntou a nobre, irônica – estou esperando por outro assassinato, querida! É tudo o que quero! Meus investigadores e advogados só esperam um mero deslize para pedirem a cabeça de seu Fantasma às autoridades! Ele já é um assassino procurado pela polícia, tudo o que falta são provas que o liguem a seus crimes. Vá em frente! Deixe-o criar as provas de que precisamos para condená-lo! Será fuzilado, se tiver sorte! – havia um sorriso cruel no rosto da mulher a quem eu um dia amara como uma tia – Embora eu preferisse vê-lo apodrecer lentamente numa cela.

– Não vai conseguir provar o que for contra ele. Ninguém jamais conseguiu.

– Veremos, querida... Veremos... Provas falsas podem ser facilmente plantadas, você sabe. – ela voltou o olhar para o lugar onde meu esposo estivera com nossa filha, momentos antes – Sabe qual será a parte mais prazerosa, Christine? Criar sua monstrinha em minha casa, quando vocês estiverem afinal trancafiados, apenas para ver o desespero em seu rosto a cada vez que receber notícias dela. Eu a farei saber exatamente quem são seu pai bastardo e sua mãe vadia: ela os odiará e terá vergonha de seus nomes.

A fúria cresceu em mim de um modo que jamais o fizera antes! Estendi a mão num gesto rápido e fechei os dedos na garganta delicada da Viscondessa, apertando com força; ela tentou se soltar, mas eu apertava com toda a minha força, e já via seu rosto ficando vermelho quando ciciei:

– Se você sequer pensar em minha filha, se ousar olhar para ela... Não tem idéia do que eu lhe farei. Acha que os crimes do Fantasma foram brutais? Não serão nada, comparados ao que lhe farei, se tentar ferir meu esposo ou meu bebê. Se fizer qualquer coisa contra eles, não haverá inferno profundo o bastante para se esconder, Madame! – ela se debatia e tentava se soltar, arranhando-me, mas o ódio dava-me forças para mantê-la imóvel, encarando-me fixamente com olhos cheios de espanto e medo – eu a encontrarei, e a farei implorar pela morte.

Empurrei minha adversária para trás; com a falta de ar, ela caiu ao chão, ofegante e trêmula. Sem qualquer sentimento além de ódio e desprezo, aproximei-me e terminei:

– Não teste minha paciência: ela não é muito grande. Ameace minha família outra vez, e não verá o próximo amanhecer. – abaixei-me e sussurrei ao seu ouvido – e acredite: veneno não deixa rastros, mas a morte pode ser lenta e muito, muito dolorosa. – levantando-me, arrumei a saia do vestido e reassumi uma postura jovial – fico feliz que tenhamos nos entendido, senhora. Foi um prazer revê-la!

Deixei a Viscondessa caída no chão, seguindo então para junto de meu Anjo; sabia que ele ouvira a conversa, e sua expressão já deixava bem claro que não aprovava o fato de eu ter travado tal discussão sozinha. Foi em silêncio que me acompanhou até meus aposentos de Primeira Dama, e só depois de deitar Vivienne em nossa cama foi que se manifestou:

– Aquela mulher se atreve a vir aqui, em nosso teatro, para nos ameaçar?!

– Ela está furiosa pelo que aconteceu com Raoul. Eu realmente acho que ela fará o que puder para nos prejudicar, meu amor.

– Ah, não – sibilou Erik – ela não fará – havia um brilho assassino no olhar dele, um ódio intenso que me assustou. Em silêncio, meu amado puxou uma alavanca oculta na parede, abrindo um pequeno compartimento oculto na parede, do qual tirou algo: um cordão fino e comprido, com uma argola de metal em cada ponta. Eu sabia bem o que aquilo significava, e protestei:

– Erik, não!

– Não se intrometa nisso, Christine! – embora ele houvesse falado baixo, sua voz pareceu um trovão no quarto silencioso.

POV Narrador

Christine se encolheu de susto ante a raiva que havia na voz e nos olhos do Fantasma; sabia que, se permitisse, seu Anjo mataria a Viscondessa. Contudo, isso destruiria a vida que tinham juntos! Matar Marie de Chagny poderia levar Erik à prisão e, consequentemente, à morte! Ela não podia permitir isso!

– Se a matar, estará fazendo exatamente o que ela quer! A polícia já está atrás de você... Se fizer alguma coisa, assinará sua sentença de morte! – o músico a ignorou, pegando uma adaga dentro do mesmo compartimento oculto dentro da parede e guardando-a na manga – pelo amor de Deus, Erik! Você quer falar comigo?!

– Não tenho nada a dizer. – ele ia sair, mas a mulher o interceptou, barrando sua passagem – saia da frente, Christine. Essa cadela não vai ameaçar nossa família e ficar impune! Eu não vou permitir que ela ameace você e nossa filha!

– E eu não vou permitir que você a mate, jogando fora tudo o que conseguimos! Podemos resolver isso de outro modo, meu amor! Por favor, não derrame mais sangue desnecessário! – e tentando alcançar a adaga para tomá-la do Fantasma – devolva-me essas armas, agora! Você não vai feri-la!

– Saia da frente, Christine! – sibilou o Fantasma, segurando sua esposa pelo braço e afastando-a da porta. Ela lhe agarrou o pulso, impedindo-o de sair:

– Você NÃO VAI cometer outro assassinato, Erik de Guise! Não vai tocar em Marie de Chagny!

– Por que a preocupação com a sorte da Viscondessa? Ela ameaçou nossa filha! Vai deixar que ela o faça impunemente?! – ele estava realmente furioso – o que há, mulher?! Com medo de magoar seu amiguinho, o Visconde? Seu querido Raoul vai ficar triste se perder a mãe, é isso?!

Erik se arrependeu daquelas palavras no instante em que as proferiu, mas já era tarde demais para isso: a dor e a mágoa que viu no olhar de sua esposa o atingiram em cheio, assim como a jarra de água que ela lhe lançou no rosto antes de, pegando Vivienne no colo, abrir a passagem do espelho e se enveredar por ela com lágrimas escorrendo por suas bochechas.

O Fantasma hesitou por um segundo, vendo sua mulher desaparecer nas sombras do corredor; mas o que lhe dera para dizer algo tão estúpido?! Por que, dentre todos os comentários mordazes que poderia fazer, ele tivera de falar justamente aquilo?! Em sua raiva, em seu desejo de ferir a Viscondessa, acabara ferindo exatamente a pessoa que queria proteger! Tolo! Idiota! Tudo o que Christine queria era protegê-lo, impedi-lo de cometer uma tolice... E ele retribuíra magoando-a da pior forma possível. Imbecil!

Com os pensamentos sobre vingança arrancados de sua mente, ele correu ao encalço de sua amada, desesperado por pedir-lhe perdão, por secar as lágrimas de seu rosto e dizer-lhe o quanto a amava. Agora, tudo o que queria era corrigir o terrível erro que cometera: o restante poderia ser resolvido depois.


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