As fantásticas crônicas de Sarah escrita por Helen


Capítulo 2
Crônica 2 — Homem-coelho (Bunny man) e Gefirofobia.




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A alegria durou pouco. Logo, Sarah estava tão depressiva e rodeada de ódio que conseguia ver sua áurea negra pairando ao redor de si. Passou o dia inteiro caçando coelhos, até que achou vários coelhos meio comidos e mutilados. Os vários coelhos formavam uma trilha. Ela resolveu verificar a trilha quando estivesse de noite porque Slender estaria mais disposto e poderia protegê-la se necessário.

 O dia passou rápido. Logo a escuridão dominou cada pedacinho da floresta, deixando tudo mais assustador.

 Dentro da casa abandonada, Sarah olhava mais páginas feitas por Arthur, que continuava no canto, assustado.

Slender, achei uma trilha de coelhos mortos hoje. disse Sarah Poderia ir comigo para ver o que é?

Slender virou a cabeça sem rosto para ela, e fez um sinal positivo. Ela subiu nos ombros dele e eles andaram até a trilha de coelhos. O esguio não se impressionou e começou a seguir a trilha até encontrar um túnel em uma ponte que atravessava um largo riacho.

É melhor pararmos aqui. avisou ele.

Por quê? perguntou Sarah

Ele vai te agarrar e te enforcar na entrada desse túnel.

Ele quem?

Eu! disse uma voz que lembrava o som de algo enferrujado.

Um homem com uma roupa igual a do Coelho Branco de Alice no País das Maravilhas que usava uma máscara de coelho surgiu na frente dos dois. Sarah não via seu rosto, mas tinha certeza que ele estava sorrindo maldosamente. Nas mãos dele uma faca bem afiada e suja de terra. Ele estava em posição de como se fosse um coelho pronto para atacar.

Não.  sussurrou Slender, no vento. Se quiser ela, vai ter que passar por mim.

Nunca passaria por você. disse o homem coelho, ficando reto e guardando a faca Tenho respeito pelo senhor.

 Sarah estava a ponto de quase esmagar a cabeça de Slender de tão forte que a segurava, para não cair de seu ombro.

 Por ironia da vida, acabou escorregando e caiu no chão. O homem coelho deu um salto e segurou ela pelo pescoço, aproximando sua máscara do rosto dela. A faca deslizava lentamente pela perna dela, e fazia alguns cortes. Sarah tentava se livrar da mão dele, mas ele tinha algum tipo de força sobrenatural.

Então o homem esguio saiu de um transe e deu um tapa no homem coelho, jogando-o pra longe. Ele bateu na parede, mas logo voltou com rapidez atrás de Sarah, que já estava segurando a longa perna de Slender, procurando proteção.

O som de estática soou e o homem coelho foi pra trás, tapando os ouvidos com as mãos.

Mesmo assim, não desistiu.

 Começou a correr e segurou Sarah novamente, a puxando para o túnel. Então ele a jogou no chão e a prendeu, sentando em cima da barriga dela.

Você passou meu túnel, sua vadiazinha. a máscara dele levantou um pouco, o suficiente para ver o sorriso psicopata dele.

 

 Lentamente, ele passou a faca pelo sangue que havia saído do ferimento que a batida no chão tinha feito na cabeça de Sarah. Ele fez um desenho de um coelho no chão, rindo como uma criança do mal. No fim, desenhou duas orelhas perto da cabeça de Sarah, como se ela fosse um coelho.

 Sarah já estava começando a ficar tonta. Ela se perguntava por que o esguio não ia ajudá-la. Ele era o monstro dela. Se você é ligado a alguém, o mínimo que precisava fazer era proteger esse alguém.

 Ele levantou a faca para começar a mutilação. Sarah, no último segundo, segurou o punho dele com a mão esquerda. Ela tinha algum tipo de poder por causa da áurea.

 Foi uma luta de poder por alguns minutos, até que Sarah sentiu a força do homem coelho diminuir. Não que ela fosse mais forte que ele, mas ela tinha conseguido transformar ele em seu monstro.

Alice? perguntou ele, desfazendo o sorriso. O que...

Primeiro, sai de cima de mim. disse Sarah

O homem coelho saiu de cima de Sarah lentamente e a ajudou a levantar.

O que eu fiz? perguntou ele, parecendo confuso. Eu machuquei você?

Bom... Sarah adoraria gritar com ele, mas sabia que ele a via de outra maneira, e se fizesse isso poderia apenas piorar o risco de ele a matar Você quase me fez ter um traumatismo craniano.

O homem coelho logo pareceu preocupado e começou a examinar a ferida.

D-desculpe. Não queria ter feito isso. Achei que era outra pessoa.

Ah está tudo bem. Pode me deixar ir?

Mas já?

Tenho coisas para fazer. Vida corrida.

O homem coelho parecia desapontado.

Você vai embora de novo, Alice? perguntou ele.

Dessa vez, a voz dele não tinha saído como um guincho. Era uma voz normal.

Eu vou voltar. disse Sarah.

Ela foi para fora do túnel, acompanhada pelo homem coelho, que fazia de tudo para parar o sangramento na cabeça dela. Lá fora, Slender estava parado. Sarah tentou se comunicar com ele, mas nada de dar certo. Então o homem coelho apontou a faca para ela e levou outro tapa do homem esguio, que novamente o fez ir parar na parede.

Dessa vez, ele soltou um gemido.

Porra! disse ele Eu só queria que você acordasse, não que me batesse!

A risada de Slender soou na ventania. Era, ao mesmo tempo, doce e maligna.

O homem coelho voltou a ser a criatura maligna que era, em sua alma. Sarah subiu rapidamente pelo braço de Slender e se sentou no seu ombro.

Volte aqui! disse o homem coelho, novamente com a voz de guincho Você não vai escapar de mim!

O homem coelho deu um pulo. Slender segurou ele no meio do trajeto. Por alguns poucos centímetros o nariz de Sarah não caía no chão. O homem coelho ficou se debatendo por um tempo, até ver que aquilo era inútil.

Deixe-me fazer meu trabalho! ordenava ele. Por que insiste em proteger ela? Você sabe que ela vai ser morta de qualquer maneira! Você sabe muito bem quem vai matar ela!

Cale-se, por favor. a voz de Slender soou assustadora Antes que eu esmague você em pedacinhos e você não possa continuar a fazer seu "trabalho".

O homem coelho puxou a máscara para cima, revelando os olhos vermelhos.

Você vai se arrepender de ter adotado ela. Muito. Muito mesmo.

Ele falou isso lentamente. Era possível ver os afiados dentes dele brilhando na escuridão.

Slender apenas o jogou para o túnel, e um som abafado deu a entender que o homem bateu contra alguma árvore do outro lado.

Vamos embora.

Slender voltou para a casa abandonada. Sarah percebia que ele aparentava estar preocupado com alguma coisa. Mesmo assim, resolveu guardar as perguntas para si mesma.

Quando chegaram até casa abandonada, Arthur esperava por eles na entrada. Sua máscara parecia tão bem encaixada no rosto que nem se comparava a do homem coelho.

Arthur? disse Slender O que está fazendo aí?

Ouvi um barulho lá dentro. Resolvi sair.

A lua brilhava, e parecia que ela propositalmente queria manter essa luz em Arthur. Os cabelos escuros dele tinham pequenos fios prateados. Ao olhar de Slender, seu filho inocente e frágil, ao olhar de Sarah, apenas alguém que nunca seria na vida.

Slender colocou Sarah no chão e foi checar dentro da casa abandonada. Arthur parecia querer dizer alguma coisa, mas nada foi dito. Slender voltou e disse que tinha acabado com a ameaça, a qual era apenas um aventureiro.

Eles voltaram para o mesmo lugar onde era a casa de Slender, e lá dormiram a madrugada inteira.

A alegria durou pouco. Logo, Sarah estava tão depressiva e rodeada de ódio que conseguia ver sua áurea negra pairando ao redor de si. Passou o dia inteiro caçando coelhos, até que achou vários coelhos meio comidos e mutilados. Os vários coelhos formavam uma trilha. Ela resolveu verificar a trilha quando estivesse de noite porque Slender estaria mais disposto e poderia protegê-la se necessário.

 O dia passou rápido. Logo a escuridão dominou cada pedacinho da floresta, deixando tudo mais assustador.

 Dentro da casa abandonada, Sarah olhava mais páginas feitas por Arthur, que continuava no canto, assustado.

Slender, achei uma trilha de coelhos mortos hoje. disse Sarah Poderia ir comigo para ver o que é?

Slender virou a cabeça sem rosto para ela, e fez um sinal positivo. Ela subiu nos ombros dele e eles andaram até a trilha de coelhos. O esguio não se impressionou e começou a seguir a trilha até encontrar um túnel em uma ponte que atravessava um largo riacho.

É melhor pararmos aqui. avisou ele.

Por quê? perguntou Sarah

Ele vai te agarrar e te enforcar na entrada desse túnel.

Ele quem?

Eu! disse uma voz que lembrava o som de algo enferrujado.

Um homem com uma roupa igual a do Coelho Branco de Alice no País das Maravilhas que usava uma máscara de coelho surgiu na frente dos dois. Sarah não via seu rosto, mas tinha certeza que ele estava sorrindo maldosamente. Nas mãos dele uma faca bem afiada e suja de terra. Ele estava em posição de como se fosse um coelho pronto para atacar.

Não.  sussurrou Slender, no vento. Se quiser ela, vai ter que passar por mim.

Nunca passaria por você. disse o homem coelho, ficando reto e guardando a faca Tenho respeito pelo senhor.

 Sarah estava a ponto de quase esmagar a cabeça de Slender de tão forte que a segurava, para não cair de seu ombro.

 Por ironia da vida, acabou escorregando e caiu no chão. O homem coelho deu um salto e segurou ela pelo pescoço, aproximando sua máscara do rosto dela. A faca deslizava lentamente pela perna dela, e fazia alguns cortes. Sarah tentava se livrar da mão dele, mas ele tinha algum tipo de força sobrenatural.

Então o homem esguio saiu de um transe e deu um tapa no homem coelho, jogando-o pra longe. Ele bateu na parede, mas logo voltou com rapidez atrás de Sarah, que já estava segurando a longa perna de Slender, procurando proteção.

O som de estática soou e o homem coelho foi pra trás, tapando os ouvidos com as mãos.

Mesmo assim, não desistiu.

 Começou a correr e segurou Sarah novamente, a puxando para o túnel. Então ele a jogou no chão e a prendeu, sentando em cima da barriga dela.

Você passou meu túnel, sua vadiazinha. a máscara dele levantou um pouco, o suficiente para ver o sorriso psicopata dele.

 

 Lentamente, ele passou a faca pelo sangue que havia saído do ferimento que a batida no chão tinha feito na cabeça de Sarah. Ele fez um desenho de um coelho no chão, rindo como uma criança do mal. No fim, desenhou duas orelhas perto da cabeça de Sarah, como se ela fosse um coelho.

 Sarah já estava começando a ficar tonta. Ela se perguntava por que o esguio não ia ajudá-la. Ele era o monstro dela. Se você é ligado a alguém, o mínimo que precisava fazer era proteger esse alguém.

 Ele levantou a faca para começar a mutilação. Sarah, no último segundo, segurou o punho dele com a mão esquerda. Ela tinha algum tipo de poder por causa da áurea.

 Foi uma luta de poder por alguns minutos, até que Sarah sentiu a força do homem coelho diminuir. Não que ela fosse mais forte que ele, mas ela tinha conseguido transformar ele em seu monstro.

Alice? perguntou ele, desfazendo o sorriso. O que...

Primeiro, sai de cima de mim. disse Sarah

O homem coelho saiu de cima de Sarah lentamente e a ajudou a levantar.

O que eu fiz? perguntou ele, parecendo confuso. Eu machuquei você?

Bom... Sarah adoraria gritar com ele, mas sabia que ele a via de outra maneira, e se fizesse isso poderia apenas piorar o risco de ele a matar Você quase me fez ter um traumatismo craniano.

O homem coelho logo pareceu preocupado e começou a examinar a ferida.

D-desculpe. Não queria ter feito isso. Achei que era outra pessoa.

Ah está tudo bem. Pode me deixar ir?

Mas já?

Tenho coisas para fazer. Vida corrida.

O homem coelho parecia desapontado.

Você vai embora de novo, Alice? perguntou ele.

Dessa vez, a voz dele não tinha saído como um guincho. Era uma voz normal.

Eu vou voltar. disse Sarah.

Ela foi para fora do túnel, acompanhada pelo homem coelho, que fazia de tudo para parar o sangramento na cabeça dela. Lá fora, Slender estava parado. Sarah tentou se comunicar com ele, mas nada de dar certo. Então o homem coelho apontou a faca para ela e levou outro tapa do homem esguio, que novamente o fez ir parar na parede.

Dessa vez, ele soltou um gemido.

Porra! disse ele Eu só queria que você acordasse, não que me batesse!

A risada de Slender soou na ventania. Era, ao mesmo tempo, doce e maligna.

O homem coelho voltou a ser a criatura maligna que era, em sua alma. Sarah subiu rapidamente pelo braço de Slender e se sentou no seu ombro.

Volte aqui! disse o homem coelho, novamente com a voz de guincho Você não vai escapar de mim!

O homem coelho deu um pulo. Slender segurou ele no meio do trajeto. Por alguns poucos centímetros o nariz de Sarah não caía no chão. O homem coelho ficou se debatendo por um tempo, até ver que aquilo era inútil.

Deixe-me fazer meu trabalho! ordenava ele. Por que insiste em proteger ela? Você sabe que ela vai ser morta de qualquer maneira! Você sabe muito bem quem vai matar ela!

Cale-se, por favor. a voz de Slender soou assustadora Antes que eu esmague você em pedacinhos e você não possa continuar a fazer seu "trabalho".

O homem coelho puxou a máscara para cima, revelando os olhos vermelhos.

Você vai se arrepender de ter adotado ela. Muito. Muito mesmo.

Ele falou isso lentamente. Era possível ver os afiados dentes dele brilhando na escuridão.

Slender apenas o jogou para o túnel, e um som abafado deu a entender que o homem bateu contra alguma árvore do outro lado.

Vamos embora.

Slender voltou para a casa abandonada. Sarah percebia que ele aparentava estar preocupado com alguma coisa. Mesmo assim, resolveu guardar as perguntas para si mesma.

Quando chegaram até casa abandonada, Arthur esperava por eles na entrada. Sua máscara parecia tão bem encaixada no rosto que nem se comparava a do homem coelho.

Arthur? disse Slender O que está fazendo aí?

Ouvi um barulho lá dentro. Resolvi sair.

A lua brilhava, e parecia que ela propositalmente queria manter essa luz em Arthur. Os cabelos escuros dele tinham pequenos fios prateados. Ao olhar de Slender, seu filho inocente e frágil, ao olhar de Sarah, apenas alguém que nunca seria na vida.

Slender colocou Sarah no chão e foi checar dentro da casa abandonada. Arthur parecia querer dizer alguma coisa, mas nada foi dito. Slender voltou e disse que tinha acabado com a ameaça, a qual era apenas um aventureiro.

Eles voltaram para o mesmo lugar onde era a casa de Slender, e lá dormiram a madrugada inteira.


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