A verdadeira mãe de Niklaus Mikaelson. escrita por Lya De Volkan


Capítulo 1
A volta.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, eu pensei muito nessa fic e espero que vocês possam curti-la, muitas coisas vão acontecer por aqui.



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Janeiro de 2013...Paris – França

O terreno era baldio, abandonado pela família de um fazendeiro que lá vivia a pouco mais de 20 anos, a vegetação era alta e a casa estava abandonada a própria sorte. Definitivamente não se acharia nada de útil ali não é?

-Pelos deuses Fiona, espero que isso realmente valha a pena. –Marie Laveau estava preocupada com seu salto do que com sua existência, o que aquela fazenda tinha era tão precioso para a raça bruxa que ninguém mais poderia encontra-la, foram anos de buscas até acharem o local.

-Acredite Laveau, vai valer muito mais que isso, será a nossa chance de jogar no jogo dos vampiros e lobisomem de igual para igual. –A loira olhava cuidadosamente onde pisava, além de está de salto, aquele local tinha armadilhas milenares, qualquer piso em falso, poderia ser fatal para as três.

-Mas o que é isso? É algum objeto antigo? –Lalaurie perguntou vindo logo atrás de Marie Laveau.

-Cuidado onde pisam vadias, esse local é cheio de feitiço e armadilhas, andem por onde eu andar. –Fiona avisou e as outras seguiram o que ela disse, pisaram onde Fiona pisou, até chegarem ao jardim da casa, outro terreno abandonado pelo tempo. –É aqui.

Fiona sorriu com sua gloria, sabia onde estava se metendo, e ela sairia campeã com certeza, viu uma pá jogada ao lado de uma roseira morta e a pegou. Começou a cavar, e a cavar cada vez mais, revezou com Marie Laveau e com Delphine até algo impedi-las de continuar cavando.

-Achei alguma coisa. –Anunciou Lalaurie, Fiona se aproximou e já podia se ver as correntes envolvidas em um enorme caixão de pedra, a bruxa sorriu.

-Finalmente...-Ela se abaixou e quando encostou a mão nas correntes, recebeu uma queimadura extensa em seus dedos. –Porcaria...

A loira se levantou e estendeu a mão sobre o caixão.

-Comminuet! –As correntes se quebraram e o caixão se mexeu, ainda com a mão estendida sobre ele, Fiona continuou. –Aperi!

Lentamente o caixão foi se abrindo, a mudança estava apenas começando para as bruxas de New Orleans, mas ele explodiu! Pedaços de pedra voaram para todos os lugares e as três bruxas se protegeram como puderam. Após a leve fumaça desaparecer, Fiona olhou o seu prêmio se levantando do caixão, com cabelos longos e loiros, roupas antigas e surradas, olhos azuis como o céu e olhar perdido.

-Onde eu estou? –Perguntou com uma voz rouca e cansada.

-Olá Anna, você está em Paris. –Fiona falou e Anna se levantou do caixão, suas pernas, depois de séculos paradas, ficaram bambas, precisou que a bruxa loira lhe segurasse para não cair.

-Essa dai precisa urgente de um corte de cabelo. –Marie Laveau comentou.

-E de um banho. –Delphine respondeu.

-Iremos te responder todas as suas perguntas minha querida, mas primeiro temos que sair daqui. –Fiona falou e junto com Marie elas levaram Anna até o carro delas, entraram e seguiram para a mansão. Anna olhava tudo aquilo absmada a assustada, o mundo realmente tinha mudado, mas ela não imaginava o quanto.

O percurso até a mansão mostrava o quão cruel tinha sido sua condenação, e injusta, sentiu raiva, ódio, queria se vingar, mas não sabia por onde começar.

Quando chegaram na mansão, Anna se sentou no lugar que Fiona lhe designou e observou o lugar branco, com uma lareira apagada e vários quadros.

-Acho que você está um pouco confusa sobre tudo isso. –Fiona entregou um copo para Anna e ela o pegou, analisando-o. –É água, depois de séculos o seu estomago precisa de algo.

Anna olhou para dentro do copo e viu que era mesmo água, bebeu rapidamente, a séculos não colocava nada na boca, sentia cheiros, mas não sabia distingui-los.

-Realmente, tenho algumas perguntas a fazer depois de tanto tempo. –Anna falou e Fiona se sentou na frente dela, na poltrona.

-Pode perguntar querida. Favores em troca de favores. –A bruxa loira sorriu e Anna deu um goto a seco.

-Em que ano estamos? –Anna perguntou.

-2013. –Marie Laveau respondeu se sentando ao lado de Anna.

-Dois mil anos...-Anna murmurou, então um flashback passou pela sua cabeça de tudo que aconteceu até ela ser presa naquele maldito caixão de pedra. –MEU BEBÊ!

Ela gritou, por um instante as bruxas ficaram surpresas.

-Bebê? –Marie Laveau perguntou .

-Meu filho...meu filho, ele foi tirado de mim, ela tirou ele de mim assim que ele nasceu! –Anna se levantou colocando as mãos na cabeça, tudo estava vindo a tona novamente, como se ela tivesse dormido de baixo da terra.

-Calma, podemos achar seu filho. –Marie respondeu só que Fiona negou com a cabeça.

-Talvez não, essa criança já pode ter morrido até de velhice a muitos anos atrás. –Fiona respondeu e fez com que Anna suspira percebendo a verdade. –Anna, o real motivo de termos tirado você de seu exilio foi o fato de que precisamos retomar o poder de New Orleans para as bruxas, as novas bruxas, e isso significa acabar com os vampiros e os lobisomens da região...

-E o que eu tenho haver com isso? –Anna perguntou.

-Só você pode acabar com essa guerra, afinal de contas, você é as duas coisas não é mesmo? Vampira e bruxa? Você pode por fim nessa guerra e acabar com essa monarquia dos Mikaelsons sobre New Orleans. –Anna virou seu rosto rapidamente para as bruxas ao ouvir o que Delphine falou, ela lembrou do nome.

-Mikaelson? –Ela perguntou.

-Sim, a família Original, os primeiros vampiros da historia. –Marie falou e Anna pensou, seria mesmo quem ela pensava? Poderia ser que sua vingança pudesse acontecer. Ela pensou, só queria fazer mal a uma única pessoa, e a ninguém mais.

-Eu ajudo vocês. –Ela respondeu fazendo as bruxas felizes, a verdadeira guerra estaria apenas começando, ela vingaria não só os séculos que passou trancafiada em seu caixão, mas sim o seu bebê que foi tirado se seus braços após o nascimento.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam do começo?