Squala acordou com o latido dos cães e pensou seriamente em ignorá-los até perceber que poderia ter acontecido algo grave para deixa-los agitados.

Coçando os olhos mal acostumados com a claridade, o moreno foi até a sala do apartamento onde se concentrava o fuzuê. A maioria dos cachorros latia e outros choravam em torno da mesa de centro. Squala logo percebeu o objeto estranho; era uma caixinha de Pocky, palitos de chocolate. Alguém havia entrado ali e deixado aquilo. A invasão alertara os cachorros...

Mas não havia marcas de arrombamento na porta e as janelas estavam todas fechadas e intactas. Não fazia ideia de quem entrara ali e pensaria que ninguém havia entrado se não fosse pela caixa de chocolates, que tinha certeza não estar ali na noite passada.

Dando de ombros Squala deixou-se cair no sofá. Ia abrir os chocolates quando a campainha tocou. Não podia reclamar, embora ainda estivesse com sono, já passava das nove da manhã.

A surpresa foi encontrar Eliza a sua porta com uma cesta de café da manhã nas mãos. Ela havia saído para ir à feira e lembrara-se dele, por isso resolveu lhe fazer uma visita e aproveitar para oferecer o desjejum.

Enquanto um muito embaraçado Squala tentava arrumar a mesa, Eliza encontrou o Pocky sobre o sofá.

— Ah... Você leu esse bilhete? — Perguntou timidamente.

O moreno foi ao seu socorro e seu estômago afundou ao ver do que se tratava.

— A primeira pessoa que eu vi...

As mãos tremendo, os rostos queimando... Porém, Eliza nunca chegou a tocar a outra ponta do palito de chocolate, pois a cadela surgiu entre os dois para reivindicar seu lugar como primeira.

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