Entre Rosas e Espinhos escrita por AnneCullen


Capítulo 30
Casamento, Surpresas e uma grande confusão.


Notas iniciais do capítulo

Hoje temos 34 páginas de diversão! Oeeee (tá parey =X)
Apreciem sem moderação.



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Casamento, Surpresas e uma grande confusão.




(Música: http://www.youtube.com/watch?v=CDZnxj2NZH4 / Beyoncé - Ring The Alarm )






Hoje geral acordou cedo. Motivo? Um certo noivo resolveu pirar geral às duas da manhã. É todos resolveram dormir na casa principal para o casamento e no fim levantamos de madrugada pelo surto de Jasper.





FLASHBACK:





- AAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHH – um grito rompeu a noite.





Pulei da cama fazendo Edward acordar assustado, escutamos mais gritos, coloquei rapidamente um roupão que está jogado sobre a cadeira do quarto olhei para meu amor e ele já estava com um shorts correndo em direção a porta.





- O que está acontecendo? – perguntei confusa enquanto ia para escadas.





- Não sabemos. – falou Carlisle.





- Mulheres para trás. – falou o montanha man.





- Que isso marido deixa de ser tonto. – Rose e seu poço de simpatia.





- Rosalie Cullen. Estou falando sério! – todos ficaram calados – se acontecer alguma coisa com você, minha mãe, minhas irmãs e até mesmo meus filhos não vamos nos perdoar. Por tanto vocês vão ficar atrás de nós e caladas. – tá ninguém esperava por isso – Vamos. – tocou no braço do pai e do irmão.





- Lice cadê o Jazz? – sussurrei, porém todos ouviram.





- AAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHH! NÃO ACREDITO, NÃO ACREDITO.





- Pai do céu! Pegaram meu futuro marido. Estão ouvindo? É ele gritando. – os olhinhos da pequena já estavam marejados.





Continuamos descendo as escadas. Os meninos à frente e nós um pouco mais ao fundo. Chegamos ao ultimo degrau e deparamos com a porta de entrada aberta.





- Raptaram meu noivo! – agora a coitadinha chorava.





- Calma Lice nós vamos o encontrar, fique calma. – a abracei de lado.





- MAS E SE ELA DESISTIR? SERA QUE VAI DAR CERTO? AAAAAHHHHHH QUE NERVOSO.





- É a voz do meu mano. – Rose falou.





- Vamos, eles devem estar por perto. Bella, apesar de você ser totalmente descoordenada, sei que ótima em armar planos, portanto você fica cuidando das meninas. – Emmett parecia que estava no exercito – o resto me acompanha. – romperam porta fora.





- Tudo bem que sumiram com o meu noivo, mas os meninos pensam que são o que? A policia? A marinha? Do exercito? Forças armadas?





- Você sabe como são os homens maninha, adoram bancar o macho.





- Tem razão Rose. – falei.





- AFF JASPER! SAI DAÍ CARA! – Ed gritou.





Fomos para a porta. Olhamos assustadas a cena a nossa frente; Jasper em cima de uma arvore, chorando. Emmett com um taco de beisebol na mão e papai sentado na grama que nem índio ao lado de Edward, que estava da mesma forma.





- O que está acontecendo aqui? – Esme perguntou.





- O viadinho do Jasper está com PPC. – Emmett falava jogando o taco de uma mão para outra.





- Ele não é viado! – esbravejou Alice





- O que é PPC? – perguntei ignorando a pequena.





- Piti Pré – Casamento. – eu e mamãe rimos.





- Não entendi o motivo de ele estar com isso.





- Eu sonhei irmãzinha. – falou agarrado a um tronco de arvore – a Alicinha vai me deixar no altar, a minha Licinha, Rose. – chorava de soluçar.





- Deixar de ser tonto Jasper Hale! – ela é um poço de paciência. Fato. – desce já dessa arvore. – parecia mais mãe dele.





- Você não entende Rosalie. – falou puxando os cabelos – a mulher da minha vida vai me deixar. – fez uma cara que gerou mais riso entre os quatro indinhos sentados na grama, eu, Ed, mamãe e papai.





- Jaspinho eu não vou te deixar no altar meu amor. – tentava tirar o noivo da arvore.





- Vai sim! – fez biquinho – eu sonhei minha fada. – olhava para a lua.





- JASPER! – a voz de Emm parecia trovão – desce daí cara. Já são quase três e meia da manhã e você fica fazendo doce. Quero só ver o surto que minha irmã vai ter por causa das olheiras horrorosas que você está causando. – porque o idiota foi falar isso?





- OH MEU PAI! EU VOU PARECER UM PANDA NO CASAMENTO. ME AJUDA. – pulava desesperada de um lado para outro.





- Relaxa Alice! relaxa. Isso respira. – Rose a segurava pelos ombros.





- Está mais calma? – mamãe falou sem sair do lugar.





- Sim. – falou desanimada.





Ficamos em silencio observado o noivo em cima da arvore chorando que nem louco. Sabe o que é pior? Tive de acordar cedo, porque um desocupado não tinha nada para fazer e resolver armar um barraco básico e sem nenhum motivo. Sempre desconfie que Jasper tivesse algum problema, ele tem cara de maconheiro, acho que ele está tendo crise de abstinência. Credo que maldosa eu sou. Ri em pensamento.





- Por que está rindo meu amor? – Edward perguntou docemente.





- Hã?





- Você está rindo. Por que? – sorriu torto.





- Me desculpe estava rindo mentalmente, mas acho que acabei rindo de verdade. – ele riu.





- Entendo. Aposto que estava pensando na teoria mais provável para Jazz estar na arvore. – me puxou para seu colo – creio que seja crise de abstinência. – rimos alto.





- O que vocês estão rindo? Também quero rir. – papai falou curioso.





- Estamos rindo da mente maldosa do Edward. – admitir que pensei o mesmo? Nunca.





- Pode até ser maldade, mas que você concorda comigo; ah isso você concordou. – me abraçou e deu um beijo melado na minha bochecha.





- Eu achar que isso é crise de drogado? Magina! Sou muito inocente para pensar tal coisa. – nós rimos.





- Como vocês pensam mal dos meus filhos. – mamãe falou com falso ultraje – Falando sério agora. Estou com medo dele não sair mais dali, já faz quase uma hora que ele está chorando e dizendo que vai ser abandonado. – ela estava preocupada coitadinha.





- Se acalme meu amor. – Carlisle e sua calma – tenho certeza que ele já vai sair da arvore. Nem que para isso Emmett tenha que resolver de algum jeito inusitado. – riu um pouco.





- JASPER DESCE DAÍ! EU QUERO VOLTAR A DORMIR. – Rose berrava.





- Eu vou chamar o corpo de bombeiro para tirar meu gatinho da arvore. – Alice já ia correr para a casa quando Emm a segurou.





- Irmã pelo amor do papai. Os bombeiros têm mais o que fazer do que tirar seu noivo emo do galho.





- Eu ouvi a parte do emo Emmett. – Jazz falou olhando para baixo.





- Que bom! Isso significa que você não é surdo. E pare de graça Hale, já acordou todo mundo e agora fica ai se fazendo de sofrido. – o montanha hoje estava irritado – to te falando cara se você não descer agora vou te tirar daí com só um sopro. Que nem o lobo mau fez com os três porquinhos.





- Jazz sai daí! Ninguém sabe do que ele é capaz de fazer; então desce daí meu amor.





- Posso me sentar aqui com vocês? – a loira falou ao meu lado.





- Claro. – sorri radiante.





- Sabe não vejo à hora desses bebezinhos nascerem. – passei a mão pela enorme protuberância.





- Nem eu Bella, nem eu. – colocou a mão na barriga.





Então estávamos nós duas acariciando os pimpolhinhos, quando um chute nos fez gritar e lacrimejar ao mesmo tempo. Emmett correu para o nosso lado alarmado, Rose apenas pegou a pequenina mão dele e colocou sobre sua barriga. Lógica que o bando de curioso também colocou a mão para sentir os bebês se mexendo.





- EU TAMBÉM QUERO SENTIR! – Jasper gritou.





- Desça daí. – mamãe falou sem olhá-lo.





- Isso faz cócegas. – Rose ria.





- To chegando! To chegando, fala para os bebês não pararem. – ouvimos algo rasgando – CACETADA!





Olhamos para a arvore e Jazz estava preso pelos fundilhos da calça em um dos galhos. A gargalhada foi geral. Ele parecia que estava nadando, se sacudia para tudo quanto é lado e nada de se desenroscar. Rose já estava rolando na grama de tanto rir.





- PRECISO IR AO BANHEIRO. – saiu como um tiro.





- Alguém pode me ajudar caramba? – perguntou o Jaspinho.





- Não antes de tirar uma foto. – mamãe foi correndo para casa e voltou correndo novamente. – diga XIS! – o flash quase cegou o miojinho.





- AGORA TODO MUNDO JUNTO. VENHA ROSE! – não preciso nem dizer quem gritou isso.





Rose apareceu na porta e assim que viu o que pretendíamos pegou o banquinho do mini bar e correu, se é que é possível uma grávida fazer isso, tadinha era cômico como ela corria, as pernas separadas e segurando com uma mão o grande barrigão e a outra o banco. Acertou no meio do quintal a câmera sobre a banqueta, ligou o temporizador e foi para o nosso lado.





- Caramba já não basta ficar preso ainda tenho que tirar foto? – Jazz estava bravo.





- Cala a boca Emuxo e olha para a câmera. SORRIA. – bateu na cabeça dele com toda a delicadeza, fazendo o coitado cair da arvore bem quando o flash disparou.





- Ai doeu seu animal. – falou massageando o nariz.





- Véio do céu que quero muito ver essa foto bródi. – correu para a maquina enquanto ajudávamos o miojinho a levantar.





- Você está bem amor? – Lice perguntou o abraçando pela cintura.





- Estou bem sim! Pessoal me desculpe por esse descontrole, realmente fiquei com medo de algo de errado acontecer no meu casamento e Alice me deixar. – tadinho.





- Tudo bem filho, só que da próxima vez, se você puder acordar lá pelo meio dia para dar show, nós agradecemos. – Carlisle falou rindo e nós acompanhamos.





- Gente esquece ele! Venham ver a foto. – balançava a câmera no ar.





Realmente a foto ficou muito demais. Rose, Eu, Ed e Lice fazendo careta, Carlisle e Esme apontando para Jazz com a língua para fora e Emmett dando um tapa no Jasper. A parte mais legal da fotografia foi que só apareceu o vulto do miojinho caindo e batendo os braços, parecia uma galinha. Não teve um que não riu com aquilo.





- Filhotes de mamãe, vamos tomar café. Já são quase seis da manhã e eu duvido muito que alguém volte dormir. – mamãe falou na porta de entrada.





(Música: http://www.youtube.com/watch?v=iczaDcixBj4 / Love’s Divine – Seal )





Cada um subiu para o quarto tomar banho antes de tomar café. Eu ainda ria da nossa situação, tinha que ser Jasper Hale para amar um show emocional desse tipo, principalmente por causa de um sonho. Ou ele tinha algo a esconder e ficou com medo disso vir à tona? Isso é uma missão para Bellinha Swan.





- Vai ficar ai até que horas meu bebê? – Edward estava com um roupão vermelho aberto, parecia aquelas mães que ficam esperando o filho sair do banho.





- E se eu não quiser sair? – falei brincando.





- Primeiro eu te tiro daí a força e depois te dou umas palmadas para você aprender a me obedecer. – falou brincando.





- Duvido. Hump! – ele riu.





- Vem meu amor, vai ficar gripada desse jeito.





- Edward, hoje por milagre está calor, não tem como eu ficar gripada. – sim meu povo hoje tinha sol. Oeee!





- Não me importo se está calor ou não. Sai já daí, você pode ficar doente sim! Então já para cá. – apontou para o roupão.





Ri um pouco e fui de encontro a ele, me cobriu com o roupão e o amarrou, sorri bobamente. Olhava-me fixamente, afastou as mechas molhadas do meu rosto, abraçou-me depositando um beijo doce na face direita.





- És tão linda! Não me canso de olhar-te, ou, sentir-te. – me abraçou mais forte - Pra você guardei o amor que sempre quis mostrar, o amor que vive em mim vem visitar. Sorrir,vem colorir solar, vem esquentar e permitir... Achei, vendo em você. E explicação nenhuma isso requer; se o coração bater forte e arder, no fogo o gelo vai queimar. Pra você guardei o amor que aprendi, vem dos meus pais; o amor que tive e recebi. E hoje posso dar livre e feliz, céu, cheiro e ar na cor que arco-íris risca ao levitar. Guardei, sem ter porque, nem por razão, ou coisa outra qualquer. Além de não saber como fazer, pra ter um jeito meu de me mostrar. E lhe dizer que nasci só para te amar.





O abracei mais forte, seus lábios clamaram pelos meus, envolveu-me ainda mais pela cintura e minhas mão traçaram seus braços até seus cabelos. Seu beijo era calmo, tinha apenas a intenção de me mostrar todo o seu amor. Nossas línguas dançavam lentamente, assim como uma valsa. Separamos-nos por causa do ar em falta, ele desceu seus lábios para meu pescoço e me pegou em seu colo.





- Ei! Eu sei que você é forte, mas não precisa ficar me carregando. – ele sorriu torto.





- E quem disse que eu faço isso para provar que sou forte. – deu um selinho.





- Não tem outra explicação lógica sem ser essa. – sentou-se na poltrona em frente à parede comigo em seu colo – a não ser que esteja fazendo levantamento de peso. EDWARD VOCÊ ESTÁ ME CHAMANDO DE GORDA? – olhava para ele incrédula.





- Meu amorzinho – afagou minha bochecha – primeiro eu não estou levantando peso. Segundo quem se chamou de gorda foi você mesmo, sua louquinha. E terceiro te carrego porque não quero cansar seus lindos pézinhos.





- Ounn que bonitinho. – apertei-lhe as bochechas – meu namoradinho não quer que eu me canse. Ti gracinha. Quem é o fofucho da Bella? Hã? Hã?





- Cara ainda bem que eu te amo, porque tem horas que você me dá medo sua maluca. – bati em seu braço – Ai! Ai!





- Doeu? – meus olhinhos brilharam, nunca eu consegui bater de deixar marca em alguém.





- Não! – ele gargalhou e eu fiz bico – se eu falar que machucou você vai ficar feliz? – assenti sorrindo de siso a siso – CARAMBA BELLA! VOCÊ PRATICAMENTE DERRUBOU MEU BRAÇO. AI QUE DOR, TÁ DOENDO MUITO. Olha estou até chorando. – cínico.





- Idiota! Essa sua encenação não convence nem criança.





- To falando sério Bella! Tá doendo. Que tal um beijinho para passar. Minha mamãe fazia isso quando eu me machucava. – fez carinha de inocente.





- Quem não te conhece que te compre Edward Cullen. – falei tentando levantar.





- Pensa que vai a onde? – aperto ainda mais seus braços em minha cintura.





- Colocar uma roupa? – era para ser uma afirmação.





- E o meu beijo?





- Edward nem te machuquei e você quer beijo? Aff! Tem horas que você é muito mimado. – Até parece eu não iria beijar esse muso.





- Você está falando sério? – perguntou desacreditado.





- Estou. – tentei ser o mais firme o possível.





- Mas... – fez bico.





- Nada de mas...





- Quer saber de uma coisa? – levantei uma sobrancelha – se você não me der um beijo eu vou roubar. – sorriu torto.





- D.u.v.i.d.o. – desafiei.





- Pague para ver então.





- Estou esperando.





Ele foi pra me beijar e eu pulei de seu colo. Corri para o closet, fechei a porta a trancando por dentro, Edward ficou quieto. Estranho, muito estranho. Aproveitei para colocar minhas roupas; um vestido preto bem básico e uma sandália bege nem tão alta e nem tão baixa. Arrumei algumas coisas a mais; como cabelo e maquiagem, resolvi sair do closet. Olhei para frente e para o meu lado direito, nada.





- Me procurando docinho? – me abraçou pelas costas.





- EDWARD! Que susto menino. – encostei minha cabeça em seu ombro.





- Quando eu quero algo, eu consigo. – deu uma mordidinha na minha orelha – e eu quero o meu beijo! E quero agora.





- Venha buscar. – falei virando para encará-lo.





- Com todo prazer.





Tomou minha boca com urgência, nada parecido com o beijo de minutos atrás, era bom do mesmo jeito, isso era fato. Minhas mãos bagunçavam ainda mais aqueles cabelos desalinhados. Senti a cama as minhas costas, ele continuava a me beijar, seu gosto de deixava inebriada.





- Edward mamãe está cha...mando – sua voz sumiu gradativamente.





- Ah vai passear Emmett! – continuou me beijando.





- CÉUS PAREM COM ISSO! Vou ficar traumatizado. Por favor, parem! Isso é tortura. – ajoelhou e colocou as mãos sobre os olhos.





- Não se faça de santo irmãozinho, sei que faz coisas piores que isso com Rose. Se não ela não estaria grávida de GÊMEOS. – frisei bem a ultima palavra.





- Ai está você Ursinho! – Rose chegou com as mãos nas costas.





- Rosalie, minha linda, tira o Emmett daqui. Acho que ele ainda não percebeu que está atrapalhando. – Edward estava deitado ao meu lado apoiado com a cabeça em um dos braços.





- Ai Emm quando vai aprender a não perturbar os outros, heim? – falou de forma cansada – e Bella, Edward, vamos descer estou com fome e mamãe está chamando. – assentimos.





- Rose precisamos fazer mais um ultra-som já é o nono mês e temos de ter cuidado redobrado. – falei a ajudando descer as escadas.





- Já imaginava isso Bella. Inclusive ia te perguntar se não tinha nada para aliviar todo esse peso. – apontou para a barriga – Hoje parece que está mais pesada do que nos demais dias.





- Está pesada como? – falei agachando a frente da cadeira que estava sentada.





- Não sei explicar, mas está mais pesada. Ah algo de errado acontecendo Bells? – seus olhos já estavam marejados.





- Não meu anjo. – acariciei o rosto de minha irmã – Só perguntei para saber mais ou menos sobre o que está sentindo.





- Ah sim. Entendi. – falou sorrindo.





- Vai comendo alguma coisa, enquanto pego algum remédio pra você. – olhei para papai.





- Pai? – me olhou – posso dar uma olhada em seu escritório para ver se tem algum remédio que eu possa dar para Rose?





- Claro que sim meu amor. Pode ir lá, a porta está aberta.





Subi rapidamente, olhei atentamente a mini farmácia, peguei o que precisava e voltei para a mesa. Edward me esperava encostado na porta, assim que me viu estendeu a mão e conduziu-me até meu lugar. Puxou a cadeira e eu me sentei com ele ao meu lado.





- Aqui está loira. Ah espere uns dez minutos depois do café, daí pode tomar.





- Obrigada Bella. – sorriu e colocou um pedaço de mamão na boca.





- Não tem de que.





Ed pegou na minha mão, o olhei e ele me estendia um pedaço de bolo seus dedos já estavam todos lambuzados de cobertura. Colocou em minha boca o pequeno pedaço e eu beijei a ponta de cada dedo tirando os resíduos de chocolate. Deu-me um selinho demorado, rimos e ele resolveu passar margarina no pão que estava a minha frente. A olhei confusa.





- Apenas estou mimando minha esposa. Posso? – me entregou o pedaço de pão.





- Sua? Esposa? – perguntei debochada.





- Sim! Minha esposa. – sussurrou em meu ouvido – Só minha.





- Ah já não basta ter que ver vocês se beijando lá em cima, agora eu tenho que ver vocês trocando segredinhos. Isso é tortura! – Emmett suspirou.





- Deixa de ser chato seu bombado! Deixa meu irmãozinho e a minha cunhada em paz. – Alice deu um tapa na nuca do grandão.





Continuamos o café. Alice estava a mil, não parava de falar, até Jazz agora resolveu se empolgar e esquecer o que aconteceu há algumas horas. Uma única coisa que me deixa intrigada é o fato dele achar que ela vai o deixar no altar; só um sonho não poderia causar tanto estrago a ponto dele se descabelar, ainda mais, em cima de uma arvore.





- Vamos meu amor? – todos me olhavam.





- Ops! Estava distraída. – eles riram.





- Vou me surpreender o dia em que você não estiver. – mostrei a língua, fazendo todos rir ainda mais – venha bebê. – segurou a minha mão.





- Vamos? – Alice perguntou empolgada.





- A onde? – os bocós riram da minha cara de tapada.





- Você não ouviu papai autorizar uma pegação geral na piscina Bella? – Emmett estava sério.





- Hã? – tá fiquei confusa. Papai nunca ia permitir isso.





- Deixa de ser boba filha! – mamãe riu – estamos indo para o salão do shopping, já os meninos eu não sei o que vão fazer.





- Eu preciso ir pegar o terno. Papai e Ed também. Já Emmett tem que comprar um.





- COMO ASSIM? – a baixinha berrou.





- Co...co...como a...assim o que meu amor? – Jazz perguntou temendo outro piti.





- Como vocês ainda não foram pegar os ternos? E o urso por que vai ter de comprar um? – os olhos dela pareciam que iriam saltar.





- Se acalme filhota. – Carlisle a abraçou de lado – Já está tudo certo só o Emm que teve um pequeno problema de percurso, mas te prometo que estará pronto na hora do casamento. – beijou o topo da cabeça da filha.





- Acho bom pai! Acho bom! – fuzilou o grandão com os olhos – Ai de você se não estiver bem vestido. – estralou os dedos, deu medo. Fato. – vamos cambada, eu e as meninas temos hora marcada.





(Música: http://www.youtube.com/watch?v=eNKI9ZCbbJw / Battle – Colbie Caillat )





Saímos quietos. Edward como sempre abriu a porta e dirigiu o trajeto inteiro segurando na minha mão. Ao chegar ao shopping me deixou na porta do salão assim como os meninos, porém beijou minha mão e disse que logo, logo nós nos encontraríamos. Creio que não seria tão breve, mas em todos os casos.





- Estou tão ansiosa para casar. – Alice falou deitada na mesa de massagem – nem me aguento.





- Percebemos. – falamos em uníssono.





Continuamos conversando, Rose por sua vez ficou irritada por não poder deitar de barriga para baixo, brigou tanto que a mulherzinha japonesa resolveu a colocar sentada e lhe massageou as costas para a mesma relaxar. Tadinha estava morrendo de dor nas pernas, entendo bem o que é isso, quer dizer imagino a final nunca fui mãe, varias mulheres já entraram no meu consultório reclamando de dores com um só filho, imagina ela com gêmeos.





- Senhoritas me mandaram entregar algo a vocês. – Uma outra japonesinha falou enquanto segurava quatro caixinhas na mão.





- Certeza que é para nós? – mamãe perguntou.





- Sim, quer dizer na primeira vez eles me mandaram entregar para as mulheres mais lindas do salão, então eu tive de pergunta o nome das senhoritas, mas mesmo assim é para dizer que foi mandado para as mulheres mais lindas do universo. – sorriu.





- Ô meu marido é tão fofo. – ouvi uma inha qualquer falar que também achava o mesmo e ainda acrescentava gostoso a lista. Mamãe também escutou e fuzilou a mulherzinha que instintivamente se encolheu.





- Er... então voltando. – sorriu amarelo – esse é para Esme – mamãe estendeu a mão e pegou o presente – Rose – levou até ela, já que a loira ainda estava judiando da outra japa – Alice – a baixinha arrancou com tudo sem nem ao menos agradecer – e Bella. – me entregou.





- Obrigada. – ela sorriu e se retirou.





“ Para a mulher mais linda do mundo, um pequeno mimo.”






Do seu. Eternamente seu. E.C.


Amo você.


Uma linda pulseira de borboletas e flores entrelaçadas estava na caixinha vermelha. Olhei para as meninas e assim como eu sorriam radiante. Mamãe ganhou um colar de coração assim como Rose, porém o da loira era um único coração e o de mamãe era dois com o nome dela e de papai escrito. A pequena ganhou uma pulseira assim como eu, toda delicada em pedrinhas.


O dia foi produtivo, apesar de levantar cedo, conversamos bastante, pude curtir o Ed na parte da manhã, já estávamos devidamente vestidas e maquiadas. Alice parecia que teria um surto psicótico a nossa frente. Não para de andar de um lado para o outro.




- Alice pare, por favor. Está me dando tontura só de te olhar. – Rose estava branca.





- Rose você está bem? – me aproximei dela.





- To sim Bella, só a Alice que está me dando tontura. – falou fechando os olhos.





- Lice pare, por favor.





- Hã? – ela estava aérea.





- Filha para de ficar de um lado para o outro, está deixando Rose com tontura. – Mamãe a segurou pelos ombros. E ela se aquentou.





- Desculpa Rose, não era a minha intenção. – falou preocupada com a loira.





- Relaxa maninha sei que está nervosa, é que realmente já estava me dando gastura por te ver andando que nem barata tonta. – rimos.





- O que minhas Amadas tanto riem? – uma voz perguntou a porta, nos fazendo a encarar.





- Olá papai! – Lice sorria radiante.





- Você está maravilhosa filha. – mordeu o lábio inferior e a abraçou.





Fiz sinal para sairmos da salinha e deixar o momento pai e filha desenrolar sozinho. Fomos para o carro que nos levaria até lá. Não demorou papai e Alice vieram para o carro, fizeram um brinde com champanhe, porém eu e a grávida optamos por um suquinho de maracujá.





- Chagamos. Vamos? – Esme falou para nós duas enquanto Alice só não roia as unhas para não estragar.





- Vem Rose, eu te ajudo. – falei a levantando da poltrona.





Assim que saímos encontrei o homem mais delicioso da face da terra de terno. OH PAI! PORQUE ME TENTAS DESSA FORMA? Brincadeirinha pode continuar como tá que eu aguento o tranco. Veio ao meu encontro com o seu sorriso perfeito.





- Mais maravilhosa só no nosso casamento. – D.E.R.R.E.T.I.!





- Sério? – perguntei marota enlaçando meus braços em seu pescoço.





- Sério. Palavra de escoteiro. – me deu um beijo casto.





- Por favor, de novo não, estamos na frente da igreja. - Emmett veio rindo ao nosso encontro – Bellinha tá linda irmãzinha. Divina. – me deu um beijo na bochecha.





- Ai minhas pernas estão doendo. – a loira reclamava.





- O que você tem meu amor? Bella é algo grave. Faça alguma coisa mana. – ele estava desesperado tadinho.





- Relaxa Emm isso é normal. Já resolvo já. – Ed me olhou som uma sobrancelha levantada – ORGANIZADO - RAAAAAAAAAAA! – a moça me olhou assustada – Venha aqui. – acenei com a mão.





- Si..sim? fiz algo errado? Eu posso concertar, prometo, só não me manda embora, sou nova na empresa. Tenho dois filhos pequenos para cuidar, meu marido esta desempregado e nós nunca comemos caviar. – que louca.





- Levanta do chão, não tem porque se ajoelhar nos meus pés. – falei estendendo a mão – só quero que providencie uma cadeira para a senhorita aqui. Obrigada. – ela continuou me olhando – AGORA! – acho que dessa vez ela entendeu. Sumiu de nossas vistas e voltou mais rápida que um tiro.





- Prontinho. Se precisar de mais alguma coisa é só falar. Vou conferir se já podem entrar, assim ela não tem que ficar muito tempo aqui sentada, poderá utilizar um dos bancos reservado para as madrinhas lá no altar. – sumiu novamente.





- Obrigada Bella. – Emm estava ao lado da esposa acarinhando os bebês.





- Que nada mano; ela além de minha irmã é minha paciente. – falei sorrindo.





- E madrinha de um dos meus filhos. – Oi?





- Tá brincando? – falei incrédula.





- Ai Bellinha, não creio que você pensou em outra pessoa sem ser você. – o Ursão bateu na testa – nós fazemos maior questão de que você e o meu irmão sejam um dos padrinhos. Ainda te deixo escolher de qual. – falou rindo.





- Eu vou ser tio e padrinho? – os olhos do Ed brilhavam.





- Isso ai. – Rose falou sorrindo.





- Você ouviu isso Bella? Nós vamos ter um afilhado. – ele me abraçou contente e eu também correspondi.





- AH EU VOU SER MADRINHA. QUE SONHO. – abracei Rose e depois Emm, os dois riam da nossa felicidade.





- Está na hora! ESTA NA HORA! – a tiazinha organizadora berrava.





Jazz que estava terminando de se arrumar veio ao nosso encontro, estava uma pilha de nervos, mamãe tentou o acalmar em vão. Uma musica começou a tocar e o noivo entrou juntamente de Esme. Tão graciosos. A musica terminou e então começou outra; era a nossa vez, os padrinhos desfilaram até o altar, sim meu amor, nós não andamos D.E.S.F.I.L.A.M.O.S. Tá bom parei de me achar. Ajudei Rose mais uma vez e sentei ao seu lado.





- To nervoso. – Jasper murmurava.





- Relaxa mano, espera para ficar nervoso na hora que a noiva te deixar no altar. – Ed e ele riram.





- EMMETT Pare! Você sabe o quão ruim é ter que esperar. – mamãe o repreendeu – e Edward você também mocinho, não é nada legal rir dos outros, quero só ver quando for você. Vou fazer questão de atrasar a Bella no mínimo meia hora. – ele ficou quieto na hora.





- Há se ferraram! – Jazz caçoou.





- Filho esse local é uma igreja, portanto se comporte. – o padre o repreendeu. Todo mundo segurou o riso.





(Música: http://www.youtube.com/watch?v=vFTnFErJEu4 / Brindal Chorus - Wagner’s )





A marcha começou a tocar e nossa fadinha sorria radiante, mamãe já chorava ao nosso lado. Ta bom eu e Rose também estávamos a chorar, era algo muito lindo de se ver; a nossa pequena estava se casando com o amor da vida dela. Nada poderia atrapalhar esse momento. Papai a entregou a Jazz e foi para o lado de Emmett e Ed.





- Estamos hoje aqui reunidos para celebrar mais um matrimônio. Jasper Hale e Alice Cullen é de livre e espontânea vontade que hoje estão diante desse altar?





- Sim – responderam juntos.





- Estão decididos a amar-vos e a respeitar-vos, ao longo de toda a vossas vidas?





- Sim.





- Estais dispostos a receber amorosamente os filhos e a educá-los segundo a sua Igreja?





- Sim.





- Se tiver alguém contra esse casamento que fale agora, ou se cale para sempre. – olhamos pela igreja. Silencio. Ufa.





(Música: http://www.youtube.com/watch?v=7J5TPXUrj-0 / Hit that – The Offispring )





- EU SOU CONTRA! ELE NÃO PODE SE CASAR!– uma mulher entrou correndo na igreja e os burburinhos começaram.





- Quem é ela Mãe? Rose? – perguntei sem entender.





- Nunca a vi Bella. – a loira respondeu por minha mãe que estava muda ao meu lado.





- O que está acontecendo aqui? Hale? – a baixinha respirava com dificuldade.





- Eu... eu não seu Licinha. – falou desesperado.





- Como assim não sabe? – a mulher perguntou indignada – e os nossos seis filhos? CRIANÇAS VENHAM AQUI. – uns toquinhos de gente entraram pelo grande tapete vermelho – Vai dizer que não conhece a Gleyse, o Gleyson, a Gleiciane, o Gledson, a Glariene e o Glerivaldo? – apontou por ultimo na sua barriga.





- Quem é a senhora? – Carlisle tentou apaziguar a situação.





- Sou esposa desse traste e mãe de seis filhos. – falou batendo o tamanco de madeira no chão.





- Até que o tal Hale é espertinho. – olhamos em direção a voz. TÂNYA.





- Ô bagaceira fica de boa ai que ninguém te chamou pra conversa! – falei calmamente.





- BAGACEIRA? – berrou irritada.





- Isso mesmo! Agora cala a boca. – falei levantando a voz.





- Você pensa que é quem Isabella Swan? – falou meu nome com escárnio.





- Minha futura esposa! – ai como eu amo o Ed.





- COMO? – se apoiou no banco da igreja.





- Querida fica quieta que isso é um assunto de família. Então fecha o bico, literalmente – Rose e Esme riram ao meu lado – e espera até a boca livre. Tipinho como você só gosta de casamento para comer de graça. Agora meu assunto é com o noivo. Quem é essa mulher? – perguntei olhando para um noivo branco e uma noiva à beira do choro.





- Eu não sei quem é ela Bella, te juro. Você me conhece sabe que sou péssimo mentiroso, assim como você. Saberia se eu estivesse mentindo.





- Ei também não precisa dizer que eu minto mal né! Eu acredito em você. Moça como é seu nome? – estava sendo educada.





- Giudina, mas pode chamar de Dinha, e a senhorita é?





- Bella Swan. Agora me diga uma coisa; como você conheceu o noivo? Tem certeza que é ele mesmo? Essas crianças são dele?





- Conheci quando vim ilegalmente para os Estados Unidos, ele me achou na fronteira e cuidou de mim. Daí vivemos por três longos anos nós amando então ele me deixou grávida de trigêmeos e gêmeos, quando voltou me engravidou desse. – apontou para a barriga novamente.





- JASPER HALE! QUANDO VOCÊ FOI PARA A FRONTEIRA? COMO CONSEGUIU FICAR TRÊS ANOS FORA SE NUNCA SAI DE PERTO DE NÓS? SE EXPLIQUE. – a baixinha estava descontrolada e mantinha o dedo na cara de Jazz.





- Perai Jasper Hale? – uma menininha falou. – mãe não é ele.





- O que disse Kelly? – hã?





- Kelly? – Emm pergunto.





- Um minuto, por favor, meu senhor. – ergueu um dedo.





- É mãe o nome do cara aqui na lista é Alec Bright e não Jasper Hale. – mostrou uma lista enorme.





- Demetri meu filho, você se confundiu. O casamento é amanhã e não hoje. – falou olhando para o mais velho.





- Desculpa mãe eu jurava que era hoje, mil desculpas. – falou a olhando.





- Er... com licença alguém pode explicar o que está acontecendo? – Edward estava impaciente.





- ME DESCULPEM! FOI UM PEQUENO ERRO NA MINHA AGENDA. Pode continuar a cerimônia seu padre. – falou se virando para a porta.





- Fique onde esta! – falei autoritária a moça se virou para mim. - Pode nos explicar o que REALMENTE esta acontecendo?





- Olha minha filha, eu tenho dois filhos o resto é tudo molecada lá da rua. Eu junto eles e faço essas invasões em casamentos; lógico que tem que me pagar bem. Só que hoje o meu filho mais velho, o legitimo, errou a data e eu acabei interrompendo o casamento de vocês. Peço milhões de desculpas, mas tenho que correr porque tenho um casamento em meia hora e esse não está errado. Não né filha? – olhou para a menininha.





- Não mamãe, agora está certo. Acho bom corremos porque começa em meia hora e é lá em La Push. Vamos logo. Desculpe-nos o incomodo podem continuar. CAMBADA VAMOS EMBORA TEMOS QUE TRABALHAR! – marchou em direção a porta e todos a seguiram.





A igreja estava em silencio, ninguém acreditava no que havia acontecido. Olhávamos atônitos um para os outros. Então fomos tirados desse momento desacreditados por um noivo caindo duro no chão.





( Música: http://www.youtube.com/watch?v=Wai6OM3YKTk / It’s a new day – Will.I.a m )





- JAAAAAAAAAAASPINHO! – Alice se jogou ao lado dele.





- Da licença filha. – Carlisle foi ver o que tinha acontecido. Aproveitei que os dois médicos estavam juntos e tirei mamãe, a noiva e a grávida para uma salinha ao lado. Logo os meninos entraram carregando Jasper.





- Ele está bem pai? – a anã falava aflita ao lado do sofá onde o colocaram.





- Sim filha, apenas desmaiou. Também pudera; que confusão. – caímos na gargalhada.





- É Alice devo admitir; seu casamento foi melhor que o meu. – Rose ria descontroladamente.





- Nem vou te responder. – rimos ainda mais da revolta de Lice.





- Meus filhos, ira ter casamento, ou não? Preciso saber. – o padre falou entrando na salinha.





- Dois minutos padre. Só vamos acordar o noivo e já voltamos. – falei.





- Tudo bem. – voltou para o altar.





- Está na hora de acordar Jaspinho. – Emmett catou um copo e jogou água na cara de Jazz.





- Seu imbecil! Não é para matar meu noivo! – a baixinha lhe deu um tapão, que doeu até em mim.





- Aiiiii! Eu te ajudo e é assim que me agradece? INGRATA! – cruzou os braços e fez bico.





- O que está aconteceu? – o miojinho começou a despertar.





- Cala a boca e vem Jasper, vamos nos casar. – Lice o arrastou para fora da salinha.





Corremos de volta para o altar, Alice já estava falando sei lá o que com o padre e os convidados cochichando. Isso ia ser fofoca por no mínimo umas duas semanas. Então o casamento retornou.





- Então continuando. Se tiver alguém contra esse casamento que fale agora, ou se cale para sempre. – falou de novo.





- Cuidado Padre! Vai que mais alguma entra dizendo que tem mil filhos com o noivo, não pergunta de novo não. – falou rindo.





- EMMETT! – repreendemos.





- Desculpa! Pode continuar padre, sinta-se a vontade a palavra é toda sua. – tentamos disfarçar o riso, mas não deu muito certo.





- Tudo bem meus filho. Já que ninguém se opõe; onde estão as alianças?





Rose que estava segurando minha mão, deu um apertou forte e seus olhos perderam o foco, olhei para ela e eu já sabia o que isso significava. Era hora do show.





- AAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHH! – gritou.





- O que foi Rose? – Emmett perguntou alarmado.





- PARABÉNS EMMETT! Você vai ser papai em poucas horas. Rose olha para mim – me encarou – respira cachorrinho. Vamos lá. – comecei a respirar junto com ela – padre declara esses dois logo marido e mulher, não temos muito tempo.





- Assim não tem como fazer um matrimônio descente. – bateu a mão na mesa.





- VAI LOGO! – gritamos.





- Oks! – falou assustado – cadê as alianças? – Carlisle entregou e ele jogou uma aguinha em cima delas.





- AAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHH.





- Calma Rose. – olhei para ela – respira, vamos lá.





- Não está adiantando Bells. – falava tentando respirar.





- Funciona sim! Vamos lá irmã você consegue. VAI LOGO PADRE! – eu já tava perdendo a paciência com ele.





- Coloca na mão da noiva a aliança filho. – Jazz fez o que ele mandou – agora você minha filha – fez o mesmo gesto. – eu vos declaro marido e mulher dá um selinho na noiva e vão para a maternidade. – balançou a mão.





Eles trocaram um selinho rápido, então os meninos correram carregar Rose até o carro. Eu iria com Edward, porém a loira fez um escândalo e disse que não queria ficar longe de mim, que se sentia mais segura comigo ao seu lado. Então troquei de lugar com mamãe.





- Vamos lá Rose respire. – falei tentando a acalmar.





- Bells vai dar tudo certo, né?! – perguntou aflita.





- Vai sim! Confie em mim. – ela sorriu fraca.





- Eu... AAAAAAAAAAHHHHHH! Eu... confio. Diga-me essas doreeees são normais? – perguntou com uma mão na barriga.





- Sim Loira, são as contrações, por isso está doendo tanto. – falei enquanto ajudava um Emmett calado, a tirar os cabelos do rosto dela.





- Caramba e tem que doer tanto assim? – respirou fundo.





- É a dor do parto minha querida. – mordi meu lábio inferior e ela riu um pouco – já estamos chegando. Vai ser rápido; prometo ainda mais que são gêmeos.





- Já que você diiiiiz. – segurou um grito.





As contrações vinham cada vez mais rápido, controlava o tempo através do celular do Emmett. Ele estava tão sério que era algo até estranho de se ver, segurava firmemente a mãe de Rosalie sem reclamar sobre os apertões que ela dava, seu olhar se dividia entre a esposa, eu e o lado de fora do carro. Era cômico o ver respirando cachorrinho juntamente com Rosalie.





- Chegamos finalmente. Agora Rose me escute, vamos te colocar em uma cadeira de rodas, mas não é nada grave; apenas para que não faça esforço. Tudo bem?





- Sim. – respondia tudo rapidamente.





Emm já havia aberto a porta do carro e colocado à loira na cadeira que um dos enfermeiros trouxe. Entramos apressadamente no hospital, Ângela já corria de um lado para outro reunindo toda a equipe. Alguns pacientes não entendiam nada, ou quase nada, só viam um noivo, uma noiva e padrinhos em um hospital; uma cena comum, altamente corriqueira, acontece a toda hora.





- Loira eu vou te deixar um pouquinho, mas já volto. – ela já estava em um quarto esperando para a hora certa do parto.





- Aonde você vai? Por que vai me deixar? Não Bella eu preciso de você; por favor, não me deixa. – praticamente implorou enquanto apertava minha mão cada vez mais forte.





- Ei! Ei! Calma meu anjo, só vou trocar de roupa, não posso fazer o parto vestida de madrinha. Se acalme Rosalie. – tentei acalma - lá.





- Você vai até a sua casa Bella para trocar de roupa? – Emmett já me olhava aflito.





- Calma Emm! Não todos os médicos geralmente deixam uma troca de roupa no próprio hospital para alguma emergência. O que eu não posso é fazer um parto com essa roupa. – apontei para o vestido – agora, por favor, se acalmem. Se ela continuar nervosa vai ser mais demorado ainda para a anestesia fazer efeito. Tente a controla – lá grandão. – bati em seu ombro.





Sai da sala para o consultório rapidamente, recebi um tapa na bunda, olhei para o lado e estava o ser mais perfeito do mundo devidamente vestido para um cirurgia me mandou um beijo no ar e sumiu escada abaixo. Entrei na sala e Ângela estava arrumando as minhas coisas.





- Bella! Já separei a roupa, está no banheiro, e assim que sair a senhorita Hale já estará no centro cirúrgico. Eu mesma me encarreguei de fazer todos os exames, já está com o soro e juntamente ao soro esta um remédio para aceleração hormonal que você mesma receitou na ultima vez que ela veio aqui. Quando já deixou tudo mais ou menos certo para o momento, se lembra?





- Me lembro sim Âng. – falei saindo do banheiro – ela já recebeu a peridural? – me referi a injeção contra as dores da contração.





- Assim que chegarmos lá eu aplico. – falou me acompanhando pelo corredor.





- Toda equipe já está reunida? – falei lavando minha mão na ante-sala cirúrgica.





- Sim. – falou enquanto terminava de fechar minha roupa de proteção.





- É hora do show! – falei entrando na sala.





Todos sorriram apesar da mascara de proteção no rosto da equipe. Ué cadê Emmett? Olhei para os lados a procura do grandão e Edward fez um sinal de que o mamute estava muito nervoso e que nem ele e o pai o deixaram participar do parto. Pode ser um pouco cruel isso, porém é melhor para o parto, já que ele nervoso não ajudaria em nada.





- Vamos lá Rose faça força. Quero conhecer meus sobrinhos. – sorriu fracamente e então começamos o parto dos novos Cullens.





EMMETT POV.





- COMO ASSIM NÃO VOU VER O PARTO DOS MEUS FILHOS? FUMOU EDWARD? – perguntei irritado.





- Fale baixo Emmett, estamos em um hospital. – mamãe me repreendeu, porém não liguei muito.





- Me diz por que eu não posso ver o parto. É minha esposa e meus filhos caramba! – apontei para a porta por onde Rose havia passado.





- Você está muito nervoso mano só vai acabar deixando minha irmã ainda mais nervosa e isso não vai ser bom para o parto. – Edward falava calmamente como se falasse para uma criança.





- Edward, mas se acontecer alguma coisa? Se Rose tiver alguma complicação? Eu quero estar ao lado dela dando apoio. – me joguei no sofá com as mãos no rosto.





- Cara entende uma coisa. – sentou ao meu lado e colocou a mão em meu ombro – o pai dela – fez aspas no ar – o irmão – apontou para ele – e a irmã – Bella – estarão lá. Somos médicos teremos controle sobre a situação. Tenho certeza que a minha mulher vai saber acalmar Rosalie e fará o parto como a excelente obstetra que é; eu como pediatra irei cuidar dos meus sobrinhos e papai fará o fim do parto, tipo retirar a placenta dar os pontos da episiotomia e pronto. Garanto-te que daqui um tempinho ela estará no quarto juntamente com seus filhos e você poderá aproveitar. – falou tranquilamente.





- Episiotomia? – que desgranha era essa? Não era para ser um parto?





- É um corte que os médicos fazem para aumentar o espaço de saída para os bebês, nada muito grave. Lógico irá levar pontos, mas nada que seja para se desesperar.





- Ok Ed. Confio em vocês. Agora vai que eu quero ver meus filhos logo. – sorri de ponta a ponta.





- Assim que nascer e eu cuidar da minha parte prometo vir te dar os parabéns. Papai! – levantou e se retirou.





(Música: http://www.youtube.com/watch?v=6eDmSzPSfYg / Tic Toc – LeAnn Rimes)





Alice e Jasper correram para a casa deles trocar de roupa e trazerem uma troca de roupa para mim e mamãe. Dona Esme estava sentada ao meu lado com seus dedos entrelaçados ao meu, fazia suas preces em silencio. Eu não aguentava mais olhar para o relógio a minha frente era algo torturante; ele estava travando uma batalha com a minha paciência.





A todo o momento que o encarava era a mesma hora, mudava apenas os segundos, e devo acrescentar que isso ocorria muito lentamente, vi meus irmãos chegarem com as tais roupas, mas não me troquei, ainda batalhava com o relógio. Minha mente não estava naquela sala de espera e sim no centro cirúrgico, onde a minha vida estava, minha vontade era invadir aquele local e segurar sua mão tão delicada, porem sabia que primeiramente não poderia fazer isso e segundo não teria nenhum tipo de esterilização, ou proteção, em meu corpo; sendo assim poderia acabar contaminando meus amores.





- Filho ainda vai levar um tempo. Vá até o consultório do papai e se troque, tenho plena certeza que se sentirá melhor sem esse terno. Meu loirinho falou que se você quiser tem chocolate na sala dele. Pode pegar. – mamãe falava agachada a minha frente.





- Não quero sair daqui mãe. E se eu vou me trocar e o Ed vem dizer que já sou pai. Não! Não posso sai daqui! – ela me olhou sorrindo.





- Filho faz apenas meia hora que eles estão lá. Garanto-te que vai demorar mais um pouco. – afagou meu rosto.





- Tudo bem mamãe. Já venho.





Subi as escadarias primeiramente fui para o consultório do papai, me troquei, realmente foi bom para relaxar um pouco. Segui para a sala do loirinho da mamãe. Velho como ela pode chamar o Edward de loirinho? Vai entender as mães. A sala do Ed era bem clara, apesar de já estar de noite, olhei para todos os locais, a sala estava diferente desde a ultima vez que entrei aqui.





Antes a sala dele era fria, totalmente sem – graça, não tinha um retrato, uma decoração mais colorida, a única parte que se destacava era a salinha de consulta ao lado da sala principal que também havia mudado; estava com uma decoração mais infantil, cheia de desenhos pelas paredes. Crianças, nuvens, arco íris, balões de verdade amarados em na ponta de um tubo de gás. Até o bloquinho era todo colorido.





Voltei para a sala principal, sentei na cadeira giratória, olhei para a mesa e diversos porta retratos estavam espalhados; a maioria era com a foto de nossa família, mas os que mais se destacavam eram os dele com a Bellinha. Girei a cadeira para a esquerda, ou seria direita? Tanto faz. Encontrei um porta retrato enorme, enorme mesmo tipo pôster, dele abraçando a minha pequena obstetra; o sorriso deles era algo enorme. Estavam completos.





Bella não sabe como fez bem ao meu irmão. Apesar de ninguém saber, só eu, teve um dia que tive de buscá-lo em uma praça porque o individuo bebeu todas com os amigos e esqueceu do próprio nome, por sorte Ângela estava passando pelo local e me ligou. Se me perguntarem quantas mulheres já passaram pela cama de Edward Cullen eu respondo: “Depois da centésima primeira, parei de contar.” No inicio era legal ter um irmão pegador, porém ele era triste.





Como sempre a postura de “eu estou no controle de tudo” não me enganava, ou melhor, não enganava ninguém em nossa casa. Sempre soubemos que ele precisava liberar o amor que estava em seu coração; e que a Bella era a garota certa. Ninguém dizia nada sobre as brigas dos dois, pois sabíamos que era amor, não haveria outra explicação.





- Ai caramba! Já é quase a terceira caixa de trufa, o Ed vai me matar.





Juntei as caixas de trufas e embrulhei certinho, pelo menos quando ele abrir já vai ter esquecido que fui eu. É o que eu espero acontecer. Desci novamente e vi a família de Tânya, e a própria, na sala de espera.





- Emmett, como está? Ansioso para ser pai?- tia Carmen veio ao meu encontro.





- Um pouco. – MUITO!





- Vai dar tudo certo, você vai ver. – me deu um beijo na bochecha e fomos nos sentar.





BELLA POV.





(Música: http://www.youtube.com/watch?v=ZlDzmDEY0ms / Bebes y niños – Beethoven )





- Vamos Rose só mais um pouco, já posso ver a cabecinha do primeiro ou primeira. – falei olhando por cima do pano que nos dividia.





- Não... consigo. – estava cansada.





- Consegui sim! Você é uma Deeva! – escutei um risinho e ela voltou a fazer força.





- Isso. Mais um pouco.





Já fazia um tempo que estávamos lá naquele centro cirúrgico e o primeiro Cullenzinho já estava a caminho, eu segurava a cabeçinha do pimpolho enquanto Rose e as enfermeiras faziam força. Rose se apoiando nas barras de suporte ao lado da cama e as enfermeiras faziam movimentos de cima para baixo ajudando a impulsionar os bebês. Em um grito alto da loira vi em minhas mãos a menininha linda, que com um tapinha, chorava descontroladamente.





- Essa é como a mãe! – Edward brincou com Rose – adora gritar, ou melhor, berrar.





Rosalie mostrou a língua para ele, que riu. Entreguei para a enfermeira pesar e embrulhar a pequetucha, assim que a tia fez tudo carreguei lentamente até a loira. A entreguei, uma lagrima atravessou o nosso rosto ao mesmo momento.





- Parabéns mamãe! – falei ao seu lado.





- Parabéns comadre! Apresento-te sua sobrinha Massie Hale Cullen. – mais uma lagrima caiu. Beijei a testa da minha pequena e de minha irmã.





- Bella tem mais um para vir ao mundo. – Ed falou ainda na parte de trás do pano – e ele quer nascer logo.





- Rose vão tirar a Massie de você para que o Ed possa examiná-la, mas depois ela é toda sua. Agora vamos ao trabalho, temos mais um Cullen a bordo. – ela sorriu e assentiu.





Voltei para o meu lugar, dei uma olhada rápida no relógio, já fazia quase uma hora e meia que estávamos aqui, e o nosso próximo bebê seria mais novo por dois minutos e alguns segundos. Dessa vez não demorou muito e eu já tinha um novo membro da família em minhas mãos. Um menino, bem gorduchinho. Entreguei novamente para a enfermeira e deixei papai trabalhando.





- Então temos um novo casal na família. – a enfermeira tinha acabado de entregar o pequeno para a mãe – Parabéns novamente mamãe.





- Obrigada Bella. Eles são lindos, não são?! – assenti – você também será a primeira a dizer olá para Matthew Hale Cullen, seu afilhado.





- Olá Matt! Prometo ser uma boa madrinha, te mimarei muito, pequeno. – acariciei os cabelinhos ralos que ele tinha – irmã vai acontecer à mesma coisa com meu sobrinho. Papai está cuidando de você e eu e Ed vamos até a sala de esperar dar a tão esperada noticia.





- Tudo bem Bella. Fale para o Emm que eu o amo muito e que nossos filhos são os seres mais lindos do mundo. – apesar de cansada, o sorriso era enorme.





- Falarei – dei um beijo em sua testa e sai.





- E então madrinha? Vamos contar para nossa família? – Ed saia do berçário.





- Com toda certeza padrinho. – rimos andando pelos corredores.





- Creio que só ficarei mais feliz quando naquela sala for você. – se colocou a minha frente.





- Já quer filhos Doutor Cullen? – perguntei segurando a gola de seu jaleco.





- Com toda certeza Doutora Bella. – me deu um selinho.





- Vamos logo, Emm deve estar quase morrendo. – ele assentiu.





- Só não vou brigar por causa das caixas de chocolate, porque hoje é um dia especial, caso contrario, ele teria de comprar o dobro. – eu ri da criança ao meu lado.





EMMETT POV.





(Música: : http://www.youtube.com/watch?v=6eDmSzPSfYg / Tic Toc – LeAnn Rimes )





Uma hora e nada de noticias, como isso poderia demorar tanto? Não era só fazer força e TARÃAAM nasciam os bebês? Ao menos que... Não! Rose deve estar bem. Ou será que o parto está tendo alguma complicação? Pai me ajuda a não pirar.





- Filho que ir até a cantina comer algo?





- Não Mãe! – respondi rápido demais e ele riu – me desculpa mãe, só estou nervoso.





- Se acalme bebê! Daqui uns vinte a trinta minutos, tenho certeza de que seus irmãos vão dar a tão esperada noticia. Já sei! Vou buscar um suco de maracujá para você e já volto. – antes de esperar uma resposta saiu.





Eu continuava a bater o pé insistentemente no assoalho de madeira, nada fazia a praga da hora passar. Com todo esse tempo desenvolvi uma teoria, se em uma sala de espera tem esse maldito relógio, que serve para ver as horas logicamente, é culpa dos médicos que quiseram decorar o hospital e torturar os futuros papais, os fazendo se desesperarem ainda mais. Para que relógio? Definitivamente não tinha necessidade daquela maldição em cima do balcão de atendimento e bem de frente para o sofá de espera. AHHH EU VOU PIRAR!





- Maninho você já sabia o sexo dos bebês? –a fadinha sentou-se ao meu lado.





- Sei sim.





- Como você sabe e eu não? – perguntou espantada.





- Pela primeira vez na vida vou ser mais esperto que você. E.u s.o.u o p.a.i Alice; tinha de saber sobre meus filhotes. – sorri com a cara de enfezada dela.





- E por que eu não posso saber? – cruzou os braços.





- Porque é surpresa. Só eu, Rose e Bella sabemos se são meninas ou meninos. – nunca que eu iria dizer que era uma menina e um menino.





- Tudo bem eu vou descobrir em pouco tempo mesmo. – deu de ombros – nem uma diquinha? – falou sorrindo amarelo e se inclinando em minha direção.





- Nem uma diquinha sua baixinha. Olha rimou! – gargalhei e ela emburrou – fica assim não pequenininha. – baguncei seus cabelinhos.





- Ai Emmett para com isso. Vai desmanchar meu cabelo, e você sabe que eu despenteada fico feinha. – falou com a cabeça no meu colo.





- Deixa de ser fresca irmãzinha! Você é linda de todas as formas; lógico que puxou o irmão mais velho, mas eu deixo papai e mamãe levar o credito.





- Você é o maior bobão de toda a historia dos bobos, mas eu te amo muralha da China. – me abraçou.





- Também te amo minha anãzinha, mais anã de todas as anãs. – me deu língua.





Desviei meu olhar para o corredor rapidamente e tive de olhar novamente lá estavam eles. Levantei de imediato derrubando Alice no chão, por conta da mesma estar no meu colo, ela que me desculpe meus filhos e minha esposa nesse momento são tudo o que importa.





- E então? Como foi? A ursinha está bem? Meus filhos como estão? Não teve nenhum problema durante o parto? Quando poderemos ir para a casa? E ... – parei ao reparar que eles trocaram olhares preocupados – O...o que aconteceu? – estava à beira do desespero.





- Me desculpa Emm. – Bella abraçou Edward e escondeu o rosto na curvatura do pescoço dele.





- Calma Bella. – ele afagou-lhe os cabelos.





- O que está acontecendo Edward? – avancei dois passos.





- Tentamos o possível mano, mas... – parou e balançou a cabeça. Minha família já estava toda empoleirada ao meu lado.






- Mas não teve como evitar. – Bella me olhou mais uma vez – não conseguimos... – eu ia bater nos dois – NOS CONTER DE FELICIDADE! – os dois sorriram – PARABÉNS PAPAI, OS GÊMEOS NASCERAM! – ela pulou e Edward tinha os olhos brilhando.







Eu estava inerte o que acontecia ao meu lado, apenas sentia as pessoas festejando, eu não acreditava; meus filhotes, meus gêmeos tinham nascido. Meus bebês não eram algo tão irreal, eles eram reais. EU SOU PAPAI! Berrava minha mente. Lagrimas escorriam por meu rosto e o sorriso mais um pouco iria rasgar minha boca.






- Então papai como se sente? – Bella me abraçou.





- Melhor impossível! – a esmaguei.





- Larga minha namorada Emmett! Ela já está roxa. SOLTA ELA! - Edward tentava tirar Bella de meu aperto de ferro. Soltei a.





- Obrigada Ed. – puxou uma boa quantidade de ar – Sabe de qual eu sou madrinha? Hã? Hã? – pulava alegre.





- Perai! Por que ela pode escolher com qual queria ficar? – Lice fez bico e cruzou os braços.





- Simples Licinha; eu fui a médica, sou irmã, cunhada e tia. – fingiu se gabar.





- Nem ligo tá sua metida! – abraçou a Bells – os dois são lindos e eu fico feliz em ser madrinha de qualquer um deles. – pulou que nem pipoca.





- Voltando a nossa conversa. – encarou a baixinha e riram – Adivinha de quem eu sou madrinha. – pensei um pouco.





- Essa é difícil! Calma ai to pensando. – coloquei a mão no queixo.





- Pode sentar turma, que vamos passar a madrugada inteira esperando ele chegar à conclusão de que não sabe. – como minha irmã era uma gracinha né?





- Ô fofolete fica de boa ai. – essa era fácil, Rose falou que queria Bella e Ed como padrinhos do mais novo – quem nasceu primeiro? Minha menininha ou meu menininho? – Viu eu sou esperto!





- A menina por que? – estreitou os olhos.





- Então você é madrinha da Matthew! – sorri vitorioso.





- Como sabe? – fez bico e Ed riu da namorada.





- Simples, te falei que poderia escolher, porém minha esposa iria pedir para vocês serem padrinhos do mais novo. Viu eu sou esperto! – me olharam incrédulos.





- Dessa vez você se superou papai. – Ed zombou.





- Quando vou poder ver meus filhos? – eu queria saber como eles eram fisicamente sentir os pequeninos corpos mais perto do meu coração.





- Daqui a pouco mano, só estamos esperando papai chegar e ver se Rose já foi para o quarto. Creio que em quinze minutos já será a primeira amamentação e você os verá.





- Foi o pai que ficou cuidando da Rose, Ed?





- Sim! Trabalho em equipe; Bella os trouxe ao mundo, eu me encarreguei de ver se estavam bem e papai cuidou da mais nova mamãe. – sorriu torto.





ROSE POV.





Estava cansada, mas não via a hora de olhar mais uma vez para meus bebês. Levaram-me para o quarto onde iria ficar, as paredes estavam decoradas com faixas, balões e havia uns ursinhos na mesa no canto do quarto.





- Obra de Alice, Esme e Bella. – Ângela riu – elas saíram daqui uns minutos antes de você entrar. Assim que Bella contou a novidade para o novo papai saiu com as meninas para comprar uns enfeites. Sabe deixar o quarto mais alegre ainda.





- Elas são uns amores Ângela. Uns amores. – meus olhos estavam marejados.





Colocaram-me na cama, mais uma agulha furou meu braço para o maldito soro, odiava aquele negocio no meu braço, parecia que estava doente. Conversei um pouquinho com Ângela que assim como nós saiu correndo da igreja para o hospital. Ouvi um clique na porta e então uma família feliz e saltitante surgiu na porta.





(Música: http://www.youtube.com/watch?v=HrMXNcG-c0A&feature=related / Babys )





- PARABÉNS MAMÃE! – gritaram em coro. Sorri radiante.





- Parabéns mamãe! – Emm me deu um beijo na testa.





- Parabéns papai! – beijei a palma de sua mão.





- Me conte como eles são. Eu preciso ter uma noção do que devo esperar. – seus olhos brilhavam.





- São lindos meu amor. Massie e Matthew Cullen são os seres mais fofos do universo; ela não tem cabelo, mas ele tem. Nossa pequena é mais baixinha que o irmão, vamos por assim dizer, e é mais velha por dois minutos. Nosso pequeno é gordinho com as bochechas bem rosadas.





- Com licença! – duas enfermeiras falaram entrando no quarto com duas caminhas móveis.





- Pronto Emmett está ai o que você me perguntou. – Ed falou. Acho que meu marido queria ver os filhos.





- E então mamãe, pronta para a primeira alimentação? – uma senhorinha sorria feliz.





- Com toda certeza. – meu sorriso era algo maior que o céu.





- Ah eu quero ver eles de perto! Não dá para esperar uns dois minutinhos até eu poder cumprir uma pequena meta de vovó coruja? – mamãe fazia biquinho.





- Bella? Pai? Ed? Alguém responda. – eles riram.





- Pode sim mamãe! Poréeeeem só dois minutos eles tem que se alimentar para ganhar peso e ficarem ainda mais lindinhos. – sorria abraçada ao Ed.





- Eba! – veio mais perto, tanto ela como o vovô.





- Eles são tão fofinhos. Olha que gracinha. – Alice falava do outro lado do quarto na pontinha do pé.





- Ei irmã, venha até aqui, prometo que não vamos morder. – os olhinhos brilharam.





- Po... posso? – mordeu o lábio inferior.





- Claro que sim sua bobinha! Massie não vê a hora de conhecer a madrinha e o padrinho. – os dois se aproximaram com um brilho ainda maior nos olhos.





BELLA POV.





Estava olhando para a cena a minha frente, lembrei de minha mãe e de meu pai, vi o vídeo que Billy tinha feito da minha primeira amamentação, era exatamente igual ao que estava vendo. Avós emocionados, madrinha com medo de chegar perto, balões, faixas e ursos de pelúcia; tudo praticamente igual única diferença é que eu sempre fui filha única.





- Bella? Você está bem meu amor? – Ed perguntou baixinho.





- Sim, sim! Estou ótima, só emocionada. – ele me olhou como se não estivesse convencido.





- Tudo bem. Oh! Esqueci meu celular no consultório, vou lá pegar já venho. – beijou minha bochecha e saiu.





(Música: http://www.youtube.com/watch?v=xBsFACFJkZY / Devolva-me – Adriana Calcanhoto )





Senti um aperto horrível no peito, não gostava dessa sensação de perda, algo estava errado. Olhei para os meus familiares e percebi que o problema não estava ali e sim com aquele que acabou de sair. Bem quietinha sai do quarto atrás de Edward, passei apressada pelos corredores. A primeiro momento pensei que James poderia estar de volta, já que era o mesmo sentimento de anos antes, porém para minha surpresa assim que cheguei a porta do consultório.





- Que... eu te amo? É isso que você quer ouvir? – congelei ao ver Edward de costas para mim sentado na mesa proferindo tais palavras.





- Eu sabia que me amava Eddy! – Tânya pulou em seus braços e o beijou.





Soltei a porta e quase fui ao chão, minhas pernas não aguentavam meu peso; a única coisa que me apoiou foi o batente ao meu lado. O barulho feito pelo impacto foi tão grande que Edward e a Biscoiteira deram um pulo, ela sorriu vitoriosa arreganhando aquele piano amarelo; já ele não sabia o que fazia.





- Be... Bella não é o que você está pensando. Ela me beijou a força Bella! Por favor, acredite em mim. – segurava meus braços.





- “Que... eu te amo? É isso que você quer ouvir?” – citei o que ele havia dito – Por favor, Edward não vamos ser hipócritas. – me desvencilhei de suas mãos.





- Meu amor você pegou a conversa na metade, eu tinha dito que se ela esperava que eu disse-se eu te amo, esperaria a eternidade e mesmo assim não seria suficiente para escutar tal coisa. E logo após eu perguntei se ela queria isso que eu disse-se que a amava e retornei novamente perguntando se era isso que ela queria ouvir, porém essa louca interpretou tudo errado, assim como você esta fazendo, e me beijou, quando eu ia me desvencilhar escutei você indo de encontro ao batente da porta; e então... já era tarde demais. – suspirou frustrado. Em minhas faces as lágrimas caiam ligeiramente.





- COMO ASSIM? – a vadi* loira gritou – QUER DIZER QUE QUANDO ELA ESTA LONGE VOCÊ DIZ QUE ME AMA E DEPOIS É TUDO UM ENGANO? FALA LOGO NA CARA EDWARD QUE ELA FOI APENAS UM PASSATEMPO. – seu sorriso era exultante. Isso foi o suficiente para acabar ainda mais comigo por dentro.





- Bella não acredite nela. – seus olhos eram aflitos, mas eu não conseguia acreditar em suas palavras.





- Me esqueça Edward. Adeus! – sai correndo para o corredor.





Escutava ele me chamar de longe enquanto tentava me alcançar, esbarrei em mamãe durante a minha corrida, eles tinham acabado de sair do quarto e não entendiam o que estava acontecendo. Não dei importância para os que chamavam meu nome, muito menos para Edward que ainda corria.





Passei como um raio pela recepção e entrei no primeiro táxi que vi, alguém me xingou mais eu não liguei apenas falei desesperada para o motorista me levar para a casa, ele assentiu vendo meu choro aumentar cada vez mais, e deu partida. Ed chegou à porta do hospital e assim que viu o táxi saindo correu até não conseguir alcançar mais; caiu de joelhos ao chão e suas mãos foram para o rosto. Papai, mamãe, Jazz e Alice vieram correndo e assim que me viram se distanciar ainda mais, derramaram lagrimas. Olhei para frente tentando deletar tudo da minha mente, mas era impossível. Eu queria apenas minha casa, sei que estava nervosa, contudo já havia decidido, voltaria para NY.





(Continua.... (auhsuahsuahush))







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Notas finais do capítulo

Olá Moranguinhas!
 
Capitulo enooorme não?! Dessa vez eu me deixei levar. Ushauhsuah
 
Ah faz de conta que hoje é Domingo, oks?! Sendo assim eu postei no dia certo. :] Falando sério; desculpa por não ter postado domingo, mas é que tive de estudar e minha mãe não me deixou chegar nem perto do pc.
 
Espero que tenham gostado. Já digo que o próximo capítulo vai ser emocionante e ao mesmo tempo engraçado.
 
Obrigada por lerem e comentarem. Amo você (L)
 
Beijos melados ;*