Entre Rosas e Espinhos escrita por AnneCullen


Capítulo 25
Fim de Semana.


Notas iniciais do capítulo

Capítulo grandinho. :]



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Fim de semana.


(Música: http://www.youtube.com/watch?v=ssOVlPkWf9w / Say it right - Nelly Furtado)


BELLA POV.

Não sei quanto tempo dormi, mas deve ter sido muito, pois já estava a anoitecer. Peguei minhas coisas e fui para um banho; estava bem friozinho, já que a fazenda era praticamente na serra. Edward não estava no quarto, creio que desceu para ficar um pouco com os irmãos. Coloquei uma calça, bota e uma blusa de linho mais grossa.

Estava descendo as escadas, já podia ouvir a voz da minha família, quando a luz acabou e anta aqui acabou por pisar em falso. Rolei escada abaixo, minha cabeça nunca sentiu tanta dor em toda a minha vida, fora meu pé que estava doendo como uma praga.

- MEU DEUS O QUE É ESSE BARULHO. – Rose gritou alarmada.

- Não é obvio meu amor? A Bellinha deve ter caído da escada. – Emmett falou calmamente.

- AIIIIIIIIIIIIII! – tá eu sei que gritei bem atrasada, mas caramba será que alguém poderia ajudar?

- CALMA BELLINHA NÓS VAMOS TE AJUDAR! FILHO DA... TIA. – ouvi um barulho e depois emm xingando sei lá o que.

- Irmãozinho o que aconteceu? – poderia apostar que Alice estava com a mãozinha no coração e na pontinha do pé tentando enxergar algo.

- Aposto que ele bateu o dedinho na mesa de centro. – Jazz gargalhava.

- CONTINUA RINDO SEU EMO, DEPOIS EU ACABO COM VOCÊ! – que engraçado ele parou de rir na mesma hora.

- Ô família será que dá para alguém me ajudar aqui? – falei segurando meu pé.

- Emmett não ameace seu irmão! – Esme lhe repreendeu.

- Ah mãe os deixa brigarem assim eu e o papai podemos apostar quem vai ganhar. – Edward falou.

- Você ainda se lembra de quando a gente apostava filho? – Carlisle deveria estar com os olhinhos brilhando.

- Claro que me lembro, você sempre fingia não saber quem iria ganhar só para que eu não perdesse a aposta. – riram.

- Meninos como vocês podem apostar uma coisa dessas? Principalmente você Carlisle. – Esme esbravejou.

- Edward será que você pode me ajudar? Meu pé está doendo. - a dor aumentava cada vez mais.

Eu já estava ficando irritada, caramba cadê o ser que diz ser meu namorado para ajudar numa hora dessas? Senti alguém se aproximando.

- Hey Bella acho que meu marido conseguiu desviar a atenção para ele. – nós rimos – vem cá deixa eu te ajudar. – me ajudou levanta e fomos para cozinha. Ainda era possível ouvira conversa lá da sala.

- AI LEMBRA QUANDO A GENTE BRINCAVA DE LUTINHA EMMETT? – a anã berrou.

- Me lembro que sempre tinha cuidado para não te machucar, na verdade quem mais batia era você e eu ficava parado.

- E o pior de tudo é que ninguém tinha coragem de revidar com medo da bonequinha partir em duas. – gargalharam.

Eu estava sentada em uma cadeira, enquanto Rose acendia uma vela. Depois de iluminar até que razoavelmente onde estávamos ela correu para a geladeira pegar algo. Aproveitei a iluminação precária para ver o estado calamitoso que deveria estar meu pezinho, devo admitir que tava tão inchado, mas tão inchado que eu já esta acreditando na hipótese dele estar quebrado.

- AAAAAAAAAAAAIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII! –o gelo que Rose colocou no meu pé o fez latejar.

- AI MEU OUVIDO BELLA! Calma amore já vai passar. – tadinha levou mega susto com o meu berro.

- MEU PAI A BELLA! – gritaram em coro.

- SAI DA FRENTE MEU POVO! BELLA MEU AMOR. – ah agora ele grita?

Dava para se ouvir praticamente uma manada correndo e trombando com tudo que tinha a frente só para chegar ao antigo lugar que eu deveria estar se não fosse minha salvadora. O interessante é que na hora do ocorrido ninguém lembrou e agora estão todos desesperados.

- Meu pai do céu a Bella não está aqui no pé da escada. Cadê ela? - Alice tinha um tom de desespero na voz.

- Fique quieta, não fale nada, quero só ver o que eles irão fazer. – Rose sussurrou. Rimos bem baixinho para não perceberem onde estávamos.

- Porque a Alice chegou à escada e eu não? BELLAAA! – Edward também estava aflito.

- Nesse escuro vai ser difícil acharmos a escada! – Carlisle como sempre o mais sensato – Alice, por favor, grite aonde você está para que possamos seguir a tua voz. – acho que ele fez a coisa mais errada do mundo ao pedir para que ela grite.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! – falei.

- Ai filha! Eu to aqui. – ops acho que mamãe estava perto demais.

- Desculpinha.

Continuávamos a ouvir coisas caindo e gritos de dor, um porque bateu o dedinho, outro porque caiu alguma coisa no pé e assim por diante. Até agora ninguém tinha notado a pequena chama de luz que estava na cozinha.

- AIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!

- SENHOR EU PISEI NA CABEÇA DA BELLA, EU MATEI A BELLINHA. SOCORRO ACUDAM. BELLA NÃO MORRA! – Emm gritava.

- Esse grito não é da Bella, Emmett! – Jazz falou.

- E não é mesmo... sou eu sua mamãezinha linda que acabou de ficar sem o pé depois desse pisão. – Tadinha da Esme.
- Desculpa mãezinha.

- Será que dá para vocês pararem de tentar destruir minha esposa? – Carlisle falava sério. Eu e Rose segurávamos o riso.

A luz começou piscar até se estabelecer, assim iluminando toda a sala, por sorte nós não acendemos a luz da cozinha, assim provocando um susto maior ainda neles ao olhar para o suposto local que eu deveria estar estabacada.

- Cada a Bella? – tadinho do meu namorado, falou tão baixinho que quase que não ouvimos.

- Calma filho. CADE A MINHA FILHA CARLISLE, CADÊ? – ela pede calma para os outros, porém se estressa mais do que ninguém.

- Hey cadê a minha irmã? – Jazz deu falta da loira.

O silencio pairou pela sala, nós resolvemos ir até a porta para espiar. Era comigo eu pulando, tentando não fazer barulho e Rose tentando me ajudar. Todos se entre olhavam, mais os que mais se destacavam era o Ursão, a Anã e o Emo. Estavam com uma cara de assustados.

- AHHHHHHH SÃO OS ETS! SÃO OS ETS. – gritaram com a mão na cabeça e correndo em círculos.

- O MEU IRMÃOZINHO TINHA RAZÃO ELES VIERAM NOS ABDUZIR!

Estávamos olhando toda a cena pelo batente da porta, tadinho Edward estava sentado na escada com a mão na cabeça. Bem feito quem mandou não me socorrer na hora certa.

( Música: http://www.youtube.com/watch?v=I7g2AU8FB9E / Scared of lonely - Beyonce

- É agora mãe? Como vou ficar sem a Bells?

- Filho você não tá acreditando nesses três, né?!

- Nunca acreditei, mas e se por algum outro motivo ela sumiu? Tipo o James pode ter saído da cadeia e feito tudo isso para pegar a minha menina.

Olhei para Rose, concordamos apenas com a cabeça que era hora de acabar com a brincadeira. Tudo bem que ele não me socorreu na hora certa, mas deixá-lo desse jeito era pecado. Ela gentilmente me apoio em seu ombro e fomos até a sala.

- Eu ainda estou aqui. Você não vai se ver livre de mim assim tão facilmente. – ele virou-se na direção em que estávamos.

- BELLA! – correu em minha direção – nunca mais me assuste desse jeito. Imagina se James te sequestrasse de novo? Eu morreria. – beijou meus lábios.

- Edward acho melhor você dar uma olhada no pé dela, ele está meio inchado. – loiruda apontou para o meu pé.

- Ô meu pai! Que mãe desnaturada eu sou. Filhota venha aqui, carregue ela Edward. – falou apontando para o sofá – Meu amor, vá ao nosso quarto e pegue a sua maleta de primeiro socorros enquanto o nosso outro médico examina.

Tudo o que ela mandou fazer, eles fizeram. Carlisle subiu as escadas rapidamente, Ed me colocou no sofá com a cabeça no colo de Esme enquanto examinava meu pé. Os demais se sentaram próximos a mim.

- Creio que você só torceu o pé meu amor. – falou apertando com cuidado.

- Eu sei Edward, também sou médica, se esqueceu disso? – fez uma careta.

- Vamos enfaixar. – papai disse descendo as escadas. – e devo dizer que os dois estão errados. Bella não torceu o pé e sim trincou o pé.

- Pai eu tenho certeza que ela só torceu. – Edward falou convicto.

- Ela trincou o pé Edward. – Carlisle chegou onde estávamos.

- Pai o Ed tá certo eu só torci.

- Eu estou dizendo que você trincou o pé. E se os senhores quiserem eu até mostro onde você trincou. – meu amorzinho fez um sinal para que ele seguisse em frente então ele pegou meu pé – estão vendo que se eu apertar aqui. – apertou meu tornozelo – não ficou uma mancha amarelada? – assentimos – agora se eu apertar aqui. – apertou meu pé e eu soltei um berro – viu ficou amarelado e ela gritou de dor. Isso prova que estou certo. – sorriu vitorioso.

- Ta bom Carlisle, você já provou a sua teoria e fez sua filha sentir dor. Agora será que vossa senhoria pode fazer o favor de enfaixar logo esse pé? – Esme o olhava séria.

- Desculpe Bellinha. Vou enfaixar agora mesmo Esmezinha do meu coração.

Todos continuavam conversando, meu pé estava com uma faixa e para complementar Edward fazia tudo o que eu mandava, sabe como é peso na consciência é fogo. Lógico que eu estava aproveitando para explorar o coitado também, já era a quinta vez que mandava ele ir buscar alguma coisa.

- Ed estou com vontade de comer pipoca. – ele parou de acariciar meus cabelos. – porque você não vai até a cozinha e prepara bastante pipoca e nós assistimos um filme?

- Bella você já está abusando de mim mulher! E outra estou vendo o jogo. – falou sério.

- Agora é assim? Você me deixa caída só porque meu irmão bateu o dedinho na porcaria da mesa e depois quando eu peço algo você diz que estou abusando? Ta bom não vá pegar a pipoca então, fique assistindo essa porcaria de jogo. – pisquei para os outros – boa noite para vocês. – prenderam o riso e eu subi as escadas batendo o pé.

Caramba primeiro eu quase morro, depois trinco meu pezinho e ele nem para ir buscar pipoca? Poxa magoei. Cadê meu namorado amoroso? Só porque eu o fiz levantar umas cinco vezes? Ah isso não é desculpa. Ele está errado e ponto. Bateram na porta.

- A Bella não está, tente outra hora. – falei calmamente enquanto guardava minha escova de dente na necessaire.

- Meu anjo abra a porta. – Edward achava que eu iria abrir? Que tolinho.

- Me desculpe querido, mas a Bella já está se preparando para dormir e não quer ver ninguém. – arrumei a cama.

- Bella abra a porta, eu fiz as benditas pipocas, agora só falta você me deixar entrar para que eu possa te entregar.

- Quer saber de uma coisa Edward engula essas pipocas, porque eu não quero mais. Durma bem meu amor. – deitei e me cobri.

- Isabella você não vai abrir a porta? – não respondi – perfeito.

Devido o chão ser de madeira era possível ouvir os passos dele em direção a escada. Será que ele ficou muito bravo? Não ligo, quem mandou brigar comigo. Tudo bem que ele não brigou, brigando, mas brigou. Humph!

( Música: http://www.youtube.com/watch?v=hVVVb4TBgdA / Hate that I love you - Rihanna feat Ne-yo )

Liguei a televisão do quarto, comecei a assistir um filme muito chato. Já estava sentindo falta de Ed a cama era grande e fria demais; a coruja fazia um barulho que me deixava com medo; o galho batia insistentemente na janela. Sempre fui medrosa, sem ninguém para ficar do meu lado é ainda pior.

Um trovão ecoou fazendo me esconder debaixo das cobertas. Como eu sou burra, deveria ter brigado com Edward depois desse temporal, agora cá estou eu; com medo, com fome e sozinha. Ótimo jeito de se passa uma noite. Apesar de estar deitada senti uma corrente de ar frio entrar pelo quarto; arrepiei-me por demais.

Escutava passos vindo em direção a cama, me encolhi ainda mais, fechei meus olhos com força. A coberta levantou eu continuei como se nada tivesse acontecido, o colchão abaixou um pouco. Pronto agora eu tô morta. O ser estranho tampou minha boca e me envolveu em seus braços.

- Não se preocupe; sou eu. – aquele hálito quente e arrepiou.

- Ué o jogo já acabou? – falei irônica.

- Me desculpe amor, deveria ter deixado aquele jogo besta de lado e ido fazer o que você me pediu. – beijou meu pescoço.

- Me desculpe amor. – o imitei – agora é fácil falar. – tentei me afastar.

- Ah Bella, não faça isso comigo. Foi sem querer, prometo não fazer a mesma coisa de novo. – acariciou meus cabelo – me perdoe meu anjo, eu lhe suplico. – sussurrar isso no meu ouvido e com essa voz de tremer estrutura fica difícil raciocinar.

- Não sei se devo. – é lógico que eu já tinha perdoado.

- Claro que deve. – mordeu o lóbulo da minha orelha.

Rolou seu corpo, me deixando entre o colchão e seu corpo, beijou cada pedacinho do meu rosto. Seu sorriso torto foi iluminado pela luz do abajur. Desceu seus beijos até meu ombro e o mordiscou; abraçou-me aproveitando para inalar o cheiro de meus cabelos.

- Eu te amo, minha vida, de uma forma insana. – roçou seu nariz na curvatura de meu pescoço – No céu escolhi uma estrela. No jardim escolhi uma flor. Na Terra escolhi você, para ser o meu grande amor. – sorri largamente.

- Eu também te amo. – passei minha mão por seu rosto.

Deitou ao meu lado da cama me puxando junto. Aninhei seu rosto entre seus pescoço e os trovões que antes me assustavam agora não me afetavam. Envolveu seus braços em minha cintura, suspirou e beijou-me a testa.

- Você é minha vida. – me apertou ainda mais.

Tive uma noite sem sonhos, pela primeira vez em todos esses dias acordei antes do meu lindo; seu rosto era sereno, mantinha um sorriso torto em seu rosto o deixando ainda mais angelical; sorri ao olhá-lo. Retirei cuidadosamente seus braços de minha cintura e fui tomar banho. O dia ao contraria da noite de ontem estava quente.

( Música: http://www.youtube.com/watch?v=m5DCR_DeonI / My life would suck without you - Kelly Clarkson )

Coloquei uma roupinha fresquinha, pensei em descer para o café, mas resolvi acordar Edward antes. Deitei sobre o seu corpo, e beijei-lhe cada lado de seu rosto, ele sorriu, já estava acordado. Segurou meu rosto e beijou meus lábios com doçura, logo após invadiu minha boca com sua língua.

- Ok já chega, temos de ir tomar café, estou morrendo de fome. – falei me levantando.

- Não tão cedo mocinha. Ainda não me recuperei totalmente minha dose de Bellaína. – me apertou contra seu corpo.

- Bellaína?

- Você me vicia, seu corpo, seu cheiro, tudo em você é como droga. É só provar um pouco que já fica dependente para o resto da vida, portanto você é a Bella que tem poder de cocaína, Bellaína. – sorriu.
- É meu amor é uma droga, provou, gostou e viciou. – sorri.

- Concerteza.

Voltou a me beijar com intensidade, sua mão já estava por debaixo da minha blusa e as minhas espalmadas em seu peito. Começaram a bater na porta, nem ligamos, quem quer que fosse poderia esperar. As batidas aumentaram.

- Se o casal de coelho não sair desse quarto eu vou arrombar a porta. – parar variar tinha que ser o Emmett – vou contar até três.

- Melhor eu abrir a porta. – falei levantando.

- 1...

- Tenho uma ideia melhor. – a olhei confusa – fica vendo.

- 2... – Edward segurou a maçaneta - 3...

Meu namorado, super carinhoso, abriu a porta fazendo com que o irmão que vinha correndo para arrombar a porta caísse no chão. Eu ria, ria tanto, e Ed também. Emmett o fuzilou com o olhar.

- Mano se você presa pela sua vida, some da minha frente. – falou se levantando.

- Ah maninho deixa o Ed em paz, você falou que iria arrombar a porta, ele só fez o favor de abrir a mesma para que você não se machucasse. – falei tentando ser séria.

- Olhando por esse ponto. – colocou a mão no queixo – obrigado irmão. – abraçou Edward e saiu – Ah mamãe está chamando para o café. – falou já no corredor.

- Estamos indo. – fechou a porta – como você consegue sempre contornar a situação? – me olhou rindo.

- É um dom – falei me gabando – agora vai tomar banho Sr. Sujinho.

- Você já tomou banho, né?! – assenti – droga vou ter que ir sozinho. – fez bico.

- Deixe de frescura e vá logo. – dei um tapa em sua bunda.

- Credo que namorada tarada eu tenho. – fez cara de desacreditado e depois gargalhou – desça para tomar café. Você precisa se alimentar, desde ontem não tem ingerido algo saudável. – beijou meus cabelos.

O café passou rápido, mamãe estava planejando um piquenique perto de uma campina, papai adorando a idéia aproveitou para deixar todos os cavalos arrumados, estávamos arrumando tudo; roupa de banho, toalha e mais algumas coisas.

- Vamos meu povo? – Esme sorria radiante pronta para andar a cavalo.

- Hey tem um problema – todos olhamos para Jazz – como a Bella vai se está com o pé enfaixado?

- Tinha me esquecido desse detalhe. – papai falou se aproximando.

- Eu tenho uma ideia! – falou Lice pulando – Edward a coloca encima do cavalo e vai junto com ela. Simples. – bateu palminhas.

- É uma solução bem pensada. – mamãe voltou a sorrir – agora vamos. – deu um impulso e subiu rapidamente no cavalo.

Eu ainda olhava para os patriarcas da família cavalgando de mãos dadas. Ed me segurou pela cintura e me colocou sobre a cela, me assustei porque estava distraída, porém depois sorri. Ele com toda habilidade montou rapidamente, passou seus braços por meu corpo, pegou as rédeas e lá fomos nós a caminho da campina.

- Vamos cantar família? – dou um doce para quem adivinhar quem falou.

- VAMOS! – tenho de dizer quem concordou com a sandice?

- Alice, por favor, não incentive essas loucuras do meu marido querida. – Rose a olhava balançando a cabeça.

- Mais eu quero cantar. – fez bico.

- Qual vai ser a música? – Edward me olhou assustado - que foi?

- Você querendo cantar?

- Ah qual é vai ser divertido, deixa de ser chato menino. – riu em meu pescoço.

- Que tal a música da galinha pintadinha? – Jazz entrou na brincadeira.

- Que musica é essa emo? – Emmett ria que nem tonto.

( Música: http://www.youtube.com/watch?v=1i7p0vTGcBk / galinha pintadinha )

- É assim ó: A galinha pintadinha / E o galo carijó / A galinha veste saia / E o galo paletó / A galinha adoeceu / Mas o galo nem ligou / Seu pintinho inteligente / Foi chamar o seu doutor / Seu doutor era o peru / Enfermeiro era o tatu / E agulha da injeção / Era a pena do pavão / Ai, seu doutor / O remédio adiantou / Quando foi à meia noite A galinha melhorou. – bateu palmas.

- É essa a música? – Rose disse abismada.

- É sim. Por que algum problema? – milagre ver o Jazz irritado.

- Não nenhum. – segurou o riso.

Como não tinha canção melhor foi essa mesma. O melhor era Emm cantando, dava cada desafinada que até doía os tímpanos. Demoramos mais ou menos uma hora para chegar até o local, mas devo dizer que valeu a pena.

( Música: http://www.youtube.com/watch?v=Kzf2KEgLwIo / If I had eyes - Jack Johnson )

- O último que entrar na água é mulher do padre. – e lá se foi o ursão arrancando a camisa e jogando em qualquer canto para depois pular com tudo na cachoeira.

- Eu que não vou ser mulher do padre. – Esme tirou o shorts e a blusa rapidamente e também pulou.

Nos olhamos, ninguém esperou mais nada, corremos em direção a cachoeira. Meu lindo me pegou no colo e correu, assim pulando. Ainda em baixo d’água nos olhamos e ele me deu um selinho. Voltamos a superfície.

- PERDEU A NOIVA JAZZ! – Rose e os outros gargalhavam.

- Alice foi a ultima? – perguntei abismada, ela sempre foi rápida.

- Pois é. Culpa das perninhas curtas. – gargalhamos e ela mandou lingua.

Tínhamos acabado de colocar as coisas na toalha, os meninos acabaram de sair da cachoeira, todos estavam varados de fome. Tinha comida de vários tipos, mais o principal eram as tortas que mamãe havia preparado, estavam maravilhosas.

- To cheio. – meu irmão mais velho passava a mão na barriga.

- Olha a educação menino! – Esme o repreendeu

- Desculpa mãe. – rimos.

Continuávamos a conversar, mamãe e eu estávamos enchendo a paciência de Edward por conta de historias de quando meu fofucho era pequeno. Ele por sua vez ficava com vergonha e fazia caretas.

- Teve uma vez que ele quase me matou do coração filha, resolveu se esconder atrás da cortina e a sacada estava aberta. Eu gritava o nome dessa peste, mas ele não respondia, na hora que notei a sacada escancarada quase morri, corri e com medo olhei para baixo, não encontrei ninguém ao me virar vi um menino de cabelinho bagunçado só com o rosto e os pézinhos para fora da cortina com cara de arteiro. – sorriu.

- Que horror Edward, custava sair da onde estava? – falei batendo em seu braço.

- Ai, ai Bellinha. Ah foi engraçado ver minha mãe correndo que nem barata tonta achando que eu tinha morrido. – gargalhou.

- Engraçado? – bateu nele – Não foi nada engraçado! – continuou batendo nele e o tonto gargalhava ainda mais.

- Conte aquele dia que ele ficou preso no portão mamãe. – Emmett gargalhava alto.

- Não! Não conte isso, tudo menos isso. – ele negava.

- Se mamãe não contar eu conto. – Alice falou alegre.

- Fique quieto filho, tenho uma história para contar. – mamãe tampou a boca de Ed – Quando ele tinha uns três para quatro anos resolveu apostar com o meu outro filhinho, Emmett, que ele era o homem aranha. Dias antes eu tinha comprado a fantasia do personagem, Ed foi lá pegou a fantasia e começou escalar o portão da mansão enquanto Emm ficava sentadinho observando.

- Você ganhou a aposta benhê? – perguntei só para zuar com ele.

- Depende. – falou rindo.

- Depende mesmo – mamãe riu – ele ganhou por ter chegado até a parte de cima do portão, porem perdeu porque ficou enganchado pela fantasia e começou a se espernear mandando meu outro bebê ir me chamar. E pra tirar aquele menino do portão Bella, eu chorava de medo dele cair, Alice e Emm riam sem parar e Carlisle subiu na escada para tentar tirar meu pequeno de lá. – eu ria imaginado Edward vestido de homem aranha preso nos ferros do portão.

- Ninguém tirou foto? – perguntei ainda rindo.

- Eu tirei! Eu tirei! – Alice levantou a mãozinha feliz.

- Depois você me mostra? – meus olhos brilharam.

- Se você mostrar nunca mais olho para você mana. – Edward ameaçou.

- Deixa de ser chato filho. – Carlisle falou divertido – o que tem de mais te ver preso e se debatendo que nem borboleta. – gargalhou alto.

- Eu to perdido com vocês como família. – negou com a cabeça.

- Ah vai eu sei que você nós ama Edward. – Jazz falou zombando.

- Pior que é verdade. – sorriu lindamente.

- Oun meu bebê. – mamãe apertou as bochechas dele.

Voltamos para a cachoeira, não queria entrar na água, acabei por sentar em uma pedra e mamãe me acompanhou. Falávamos sobre coisas variadas; o assunto preferido dela era a família e o grande jardim. Ah não sei se falei, mas aqui também tem um jardim gigantesco, com as mais diversas flores.

- O que as mulheres mais importantes da minha vida estão fofocando? – Edward chegou e apoiou os cotovelos nas minhas pernas.

- Fofocando não! Comentando, filho, comentando. – Esme falou risonha.

- Até parece que somos fofoqueiras. – falei fingindo indignação.

- Vou deixar vocês sozinhos um pouco, pretendo falar com Carlisle. – me deu um beijo na bochecha e bagunçou o cabelo molhado de seu filho.

- E então estavam falando sobre? – repousou a cabeça e meu colo.

- Flores. – comecei a mexer nos cabelos dele.

- Ah isso é um ótimo assunto se tratando de Dona Esme. – falou rindo.

- né! – falei rindo um pouco.

( Música: http://www.youtube.com/watch?v=O5OAunLHw9A / Wrapped in your arms - Fireflight )

- Nunca pensei que isso fosse tão bom. – falou

- Hã? – realmente não tinha entendido.

- Eu sempre via meus pais desse jeito que estamos agora – olhei para o outro lado da cachoeira e os dois estavam do mesmo jeito que estávamos. Carl apoiado com a cabeça no colo de Esme e ela mexendo em seus cabelos – e isso é bom.

- Agora eu entendi o que você quis dizer. – abaixei e beijei sua testa.

- Eles sempre foram unidos de tal forma que causava inveja em todos na rua, o amor emanava quando estavam próximos. Sabe Bella eu sempre quis um amor como o deles.

- E já encontrou alguém que te complete? – tinha medo da resposta.

- Claro que sim bobinha! – levantou sua cabeça e me encarou – você, lógico. Minha menina a emoção do nosso amor não dá pra ser contida, a força desse amor, não dá pra ser medida. Amar como eu te amo; só uma vez na vida. E essa é a vez.

Sorri com a resposta dele, sem esperar minha resposta me puxou para um beijo cheio de amor, aprofundando cada vez mais, fazendo com que eu provasse do néctar dos deuses. Provar daqueles lábios me transportava para outra dimensão, transcendia a minha alma fazendo com que eu voasse ao infinito.

- Será que os pombinhos podem sair da água para que possamos voltar até o casarão? – Jazz falava brincalhão.

- Caramba vocês adoram atrapalhar nossos momentos né?! – Edward ficou emburrado fazendo todos rirem.

Novamente ele me colocou sobre a cela, voltamos para o casarão, só que dessa vez o apressadinho correu com o cavalo, fiquei atordoada ao ver as arvores passarem como um borrão ao nosso lado. Tudo bem que eu já sou meio atordoada, mas fiquei ainda mais com todo aquele barulho do vento rasgando e ao olhar para a paisagem.

- Desculpe esqueci que não está acostumada a correr tanto. – falou enquanto me colocava no chão.

- Só agora que você se lembra? – falei fazendo uma careta.

- Vem, vamos tomar um remédio pra passar essa tontura e depois tomar um banho, porque já esta esfriando. Não quero te ver doente por conta desse cabelo molhado. – era tão bonitinho o ver sendo tão cuidadoso.

Entramos no casarão direto para a cozinha, lá ele me fez engolir um comprimido rosa com um suco de laranja para acompanhar, segundo ele ajudaria para que eu não ficasse gripada ou algo do gênero. Depois de tomar um big copo de suco ele me levou até o quarto, ninguém ainda tinha chego, separou um roupão e toalhas para que eu tomasse banho, logo após disse que escolheria uma roupa bem quente para que eu pudesse vestir.

Eu como sou mega obediente fui fazer o que ele mandou, a água que caia no meu corpo era bem quente assim proporcionando uma sensação maravilhosa, já que eu estava congelando com aquele shorts jeans e a batinha. Terminei de me secar e utilizei o roupão para ir até o quarto. Assim que abri a porta um ser analisava duas blusas de frio, encostei - me ao batente da porta para ver qual ele escolheria; continuou olhando até que mexeu um pouco mais na minha mala e retirou um vestido de manga comprida, analisou mais um pouco e resolveu olhar as blusas novamente.

- E então já decidiu? – perguntou me aproximando.

- Ainda não. – continuou olhando fixamente para as peças – ou melhor já escolhi sim! Vai ser essa blusa com essa calça. Vai colocar aquela bota e pronto, aquecida e linda como sempre. – me abraçou.

- Nem sei como te agradecer por todas as mudanças nessa minha vida. – falei olhando para ele.

- Cada sorriso seu já é uma grande recompensa para mim. – me deu um beijinho de esquimó – agora vai se trocar, está frio aqui. Enquanto isso vou tomar banho.

Deu-me mais um beijo e foi para o banho, olhei as peças que ele tinha separado e realmente o menino tem bom gosto. Vesti-me rapidamente, separei uma roupa para ele também; blusa de linho azul marinho, uma calça jeans e tênis, voltei para a cama e deitei esperando por ele.

- Vejo que também escolheu a minha roupa. – falou um ser monumental de roupão preto.

- Não custa nada retribuir o mimo. – sorriu e foi se trocar.

Eu corria pelos canais enquanto meu amor se arrumava, assim que saiu do closet, abriu a porta do quarto e perguntou se alguém já estava pronto, mamãe disse que ainda não. Então ele veio ao meu encontro, deitando-se ao meu lado e me protegendo com seus braços, ficamos namorando e vendo filme até Esme nos chamar para fazer sei lá o que.

- Onde nós vamos? – perguntei a Edward.

- Você já vai ver. – levantou – ah me deixe pegar uma coisa. – foi ao closet – prontinho. Vamos? – me estendeu a mão.

- Vamos, apesar de eu não saber para onde. – entrelacei meus dedos aos dele – para que uma manta? – falei confusa.

- Na hora certa você vai saber. – saímos do quarto.

Encontrei quase todos descendo as escadas, assim como nós, na sala meus pais já estavam esperando com uma manta na mão. Huuum então é alguma mania da família Cullen, pois todos os homens da casa estavam com um cobertorzinho. Ah que droga agora eu fiquei ainda mais curiosa.

- Bellinha esse ano vai ser o primeiro que vai estar conosco na...

- XIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII EMMETT! – gritaram todos.

- A deixe descobrir sozinha, assim como nós descobrimos. – Edward falou sério.

- Tá bom! – ergueu as mãos para o ar em forma de rendimento.
Se eu já estava curiosa àquela hora, agora então nem se compara. Saímos da casa e nos dirigimos até a parte de trás do jardim, lá havia uma fogueira montada, o fogo já traçava formas sem padrões.

- O que é tudo isso? – perguntei olhando Edward.

( Música: http://www.youtube.com/watch?v=JS_ZJj79-9M / I want to know what love is - Mariah Carey )

- É a fogueira dos sentimentos como diz mamãe. – sorriu com o nome.

Cada casal se sentou em uma espécie de banco que estava prestimosamente coberto por almofadas. Ed me abraçou de lado e nos cobriu com a mantinha. Aaaah então era pra não nos deixar congelar, que fofo.

- Meninos e meninas do coração de mamãe, vocês sabem o que significa essa fogueira então eu vou explicar para a Bella e depois poderemos começar. – sorriu mostrando as covinhas – filhota a fogueira é para expressarmos todos os nossos sentimentos, não importa qual seja. Podemos desabafar e em troca receber o amor de nossos amados, oks?! – assenti – Perfeito – deu um pulinho estilo Alice – quem quer começar? Ótimo você começa você meu amor.

- Mãe! Eu levantei a mão primeiro isso não é justo – Alice fez bico.

- Eu sou o patriarca dessa família portanto eu começo filha, até parece que não se acostumou com isso. – todos riram – é sempre assim Bella, toda vez ela fica emburrada porque quem começa a falar sou eu. – eu ri mais ainda.

- Você pode ser o pai, mas que isso é injusto; ah isso é! – falou rindo um pouco.

- Não importa agora me deixe falar. – estralou o pescoço – vocês não sabem o quão feliz estou por ter minha família toda reunida, meus filhos juntos novamente e uma nova integrante na família que considero como uma filha. – sorriu lindamente para mim – Bella eu quero te agradecer por ter feito com que meu filho voltasse a ser aquele menino de antes; carinhoso, prestativo e de caráter; não sei se você sabe, mas na ultima vez que teve essa fogueira ele não estava presente, fazendo com que todos ficassem muito tristes. – olhei para Edward que abaixou a cabeça.

- Meu amor por que você não estava aqui? – ele me olhou e após respirar fundo respondeu.

- Eu estava ocupado demais pensando no meu próprio mundinho de mulheres e bebidas que acabei não dando importância a minha família. – fez uma careta de desgosto – na noite que era para eu estar aqui fui a uma boate em Seattle com alguns amigos, não pensei duas vezes antes de ir, e acabei por machucar toda a minha família. – sua voz era triste.

- Não fica triste não. – afaguei seu rosto – o importante é que você está aqui agora e todos estão felizes com isso. – sorriu fraco e eu o abracei.

- Continuando. Obrigado de coração filha – sorri em resposta – Esme, minha amada, olha nós aqui mais um ano com todos alegres e felizes. E saber que tudo foi construído com muito amor e carinho; é como dizem se temos uma base sólida o caminho para a felicidade já está semi-traçado, e eu lhe digo meu amor, minha base é você que sempre me apóia e me ajuda. Pode se passar anos, mas o amor que sinto por ti continuara o mesmo. – beijou o topo da cabeça de sua esposa – Alice. – a pequena deu um saltinho no banco – filhota que esqueceu de crescer, não só no tamanho como nas atitudes do dia-a-dia, muitas vezes age como a mulher que é e às vezes brinca como se fosse uma menina. Emmett, meu menino que nunca vai crescer, não importa o quanto tentarmos vai continuar a assistir Barney e pregar peças nos outros. Jazz e Rose, vocês apareceram em casa em uma situação não muito boa, precisando de colo, e eu digo que a melhor coisa que me aconteceu foi tomar vocês dois como filhos. Bem acho que é só, amo todos vocês. – acabou com seu breve discurso – quem é o próximo?

- EU! É SÉRIO POVO SÓ QUERO DIZER UMA COISINHA RÁPIDA. – Carlisle assentiu e ele continuou – Só quero dizer que amo todos e que MÃE EU TO NA XUXA! – o encaramos sem entender nada – a qual é povo eu sempre quis dizer isso, não cortem o meu barato.

- Ta bom querido. – mamãe resolveu cortar o assunto – próximo?

- Eu! – a baixinha levantou a mão – queria agradecer por esse momento lindo, por vocês me amarem tanto e dizer que eu também amo você. Fim.

- Deixa eu já aproveitar e dizer que fico muito feliz por nos considerar da família Carlisle e por todo esse carinho que temos em seu lar. Também amo vocês. – Jazz falou rapidinho.

- Faço das palavras de meu irmão as minhas. Obrigada por tudo. Amo muito todos. – Rose sorriu radiante.

- Já que todos os meus irmãos falaram, creio que seja a minha vez. – Edward falou – Quero pedir desculpas por ter magoado vocês com o meu antigo habito de sair sem nem se quer pensar nos outros, agradecer por não desistirem de mim e agradecer principalmente a você meu amor – me encarou – por ter me mostrado o quão besta eu fui e por me colocar novamente no caminho certo. – me abraçou fortemente – eu amo vocês. Principalmente você – sussurrou em meu ouvido e eu dei uma risadinha baixa.

- Agora é a vez da Bellinha! – Alice estava em êxtase.

- Bom... obrigada a todos por me ajudarem a superar traumas do passado, a me mostrar o que é o amor e principalmente por me amarem como sou. Obrigada também por terem se arriscado para me salvar das mãos daquele crápula. Amo vocês intensamente e quero que esse amor dure até os últimos dias da minha vida. – falei de coração.

- Perfeito agora só falta eu. – mamãe sorria – fico feliz por estarem feliz e por saber que nossa família a partir de agora só vai crescer. Amo muito cada um de vocês, meus filhotes e você meu tão amado marido. – seu sorriso era a coisa mais linda de se ver.

- ABRAÇO GRUPAL! – quem gritou isso?

Continuamos a conversas sobre coisas banais depois do momento sentimentalismo, Edward pegava as comidas que tinham ali perto e me dava pedacinhos por pedacinhos, isso que é namorado, eu não preciso nem fazer o esforço de pegar a comida e levar até a boca, ele fazia isso por mim.

Cantamos umas musiquinhas do arco da velha, tudo para agradar o irmão urso, já estava ficando tarde então resolvemos por ir dormir. Edward já tinha arrumado a cama enquanto eu trocava de roupa, assim que me deitei ele me recebeu de braços abertos e mais uma noite dormimos abraçados, prontos para enfrentar os espinhos dos dias que virão.


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Notas finais do capítulo

Amore...

Desculpa demorar tanto para postar, mas hoje eu passei o dia com dor de cabeça, não melhorou até agora. =/

Se esse capítulo está postado é graças a Paloma, uma fofissima que corrigiu com a maior boa vontade. Obrigada mais uma vez minha linda. :]

Então é isso, espero que tenham gostado. Amanhã tem mais.

Beijos Deevas! ;*

P.s: Quem quiser me adicionar no Orkut: Leny Anne