Winter is Coming escrita por Natalhando, Jane Tudor


Capítulo 20
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Okay, a gente demorou MUITO pra postar esse capítulo, mas não vai acontecer de novo, com toda certeza :v



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Eu tentava esvaziar a mente completamente enquanto sentia aquela leve brisa e escutava as pequenas ondas do mar se quebrando. Aquilo realmente me relaxava e me acalmava para conseguir chegar ao meu objetivo.

Eu precisava esvaziar a minha mente. Deixá-la limpa e tranquila. Aquilo não era fácil, mas não era nada forte o bastante para me vencer. Eu precisava aprender a dominar os meus poderes com precisão.

Com o braço estendido e respirando fundo, eu tentei levitar objetos cada vez mais pesados. Era difícil, porque mantê-los em segredo por tanto tempo acabou me custando um precioso tempo, no qual eu poderia ter treinado. Contudo, eu estava melhorando gradativamente.

A poucos metros de mim havia uma rocha consideravelmente grande. Eu me posicionei com um pé na frente do outro e os dois braços levantados em direção a esta. Aos poucos ela foi deixando o solo, a força que estava imprimindo para levantá-la era grande, e fiquei cansada rapidamente.

Por fim, não consegui levantar a rocha completamente. Descansei alguns segundos após minha tentativa frustrada e tentei novamente. Dessa vez me concentrando mais. Porém, ainda assim eu não consegui. Quando estava a ponto de desistir, senti uma mão sobre meu ombro e outra deslizando lentamente pelo meu braço, até chegar a minha mão.

– Concentre-se. Eu sei que consegue – Bucky falou bem perto do meu ouvido.

Respirei fundo mais uma vez e fixei meu olhar para a rocha, Bucky deslocou uma de suas mãos do meu ombro para a minha cintura.

– Assim fica um pouco difícil me concentrar – murmurei.

– Já devia estar acostumada, Sra. Barnes – Bucky sussurrou em meu ouvido, fazendo-me arrepiar.

Fechei os olhos por alguns segundos e respirei fundo. Quando eu os abri, olhei fixamente para a rocha à minha frente. Dessa vez, consegui levantá-la até minha altura e logo deixei-a cair. Virei-me e dei um largo sorriso.

– Eu sabia que conseguiria – ele sorriu para mim.

Eu segurei-o pelos braços e puxei-o para um beijo. Um longo beijo.

Após o episódio da cerimônia de posse de Steve, Bucky esqueceu-se de boa parte do que havia acontecido com ele enquanto estava sob o controle da Hydra. Achei que me sentiria culpada por roubar essas suas memórias, mas não aconteceu. Eu estava completamente feliz. Havia tirado uma grande peso de suas costas, e eu tinha derrubado todas as barreiras que me impediriam de seguir a minha vida, e ele de continuar vivendo.

Decidimos tirar algum tempo de tudo. Precisávamos daquele tempo só para nós.

– Sempre achei que voces ficavam bem juntos – Natasha surgiu na pequena varanda da cabana onde estávamos ficando. Steve estava logo atrás dela.

– Achei que não te veria tão cedo – eu dei um longo abraço em Natasha e logo depois abracei Steve.

Bucky e Steve apertaram as mãos e sorriram, eles eram grandes amigos de novo, parecia que nunca haviam deixado de ser.

– Você e Steve andam muito juntos ultimamente – disse para Natasha, com um sorriso sugestivo no rosto.

– Você não perde esse costume, não é?

– Nem um pouco – dei de ombros. – Eu queria te agradecer.

– Por quê? – Ela questionou.

– Por ter me ajudado com tudo. Na missão, quando Bucky partiu...

– Sem problemas – Natasha sorriu. – E... vocês estão bem?

– Muito bem.

– Quem diria que a agente Georgiana Wayland se apaixonaria pelo Soldado Invernal?

– Se você me contasse isso um tempo atrás, eu a chamaria de louca. Na verdade, eu mal considerava a possibilidade de ajudá-lo, quanto mais ficar com ele.

– É engraçado como as coisas mudam – ela fez uma pausa e olhou para mim com uma expressão estranha. – Mas me conte... Como é quando vocês estão juntos? Quero dizer... Ele tem um braço de metal! Como é?

– Não sei explicar, tem algo exoticamente sexy com aquele braço de metal. E posso garantir, não há nada de estranho nisso – sorri sugestivamente.

Steve e Bucky apareceram atrás de nós. Eu apertei os lábios, constrangida com a possibilidade de os dois estarem ouvindo.

– Estavam escutando nossa conversa? Achei que fosse melhor que isso, Steve – Natasha arqueou a sobrancelha.

– Não sou eu o profissional em espionagem aqui.

– Como se sente Bucky? – Ela mudou o rumo da conversa.

– Eu estou muito bem, obrigado.

– É uma pena que você não tenha conseguido participar avidamente da invasão à Hydra.

A história que havíamos contado a Bucky para justificar o fato de que ele não conseguia se lembrar o que havia acontecido a partir da invasão era um pouco verdade. Contamos o que realmente aconteceu até que ele fosse capturado, mas alteramos um pouco a partir daí. Contei-lhe a história que ele me contou, de que eles haviam injetado um novo soro em Bucky, para apagar sua memória, mas este havia sido falho e deixou-o inconsciente.

No dia da posse de Steve, ele acordou do suposto coma, mas tudo ainda estava nebuloso, e por isso ele não se lembrava de como havia chegado ao museu do Capitão América.

Havia se passado algum tempo desde então, e nós estávamos casados. Muita coisa mudou. Eu me tornei Georgiana Barnes, e o museu do Capitão foi expandido. O Soldado Invernal foi reconhecido como um heroi nacional, tanto no século XX como no XXI, e ele ganhou uma ala exclusiva no museu. E eles colocaram um painel sobre mim nessa ala, contando sobre meu papel na derrubada da Hydra.

Natasha e Steve estavan juntos. Não era nada oficial, e eles mesmos não admitiam, mas era perceptível que eles estavam sendo românticos um com o outro.

– Eu tenho outra oferta para vocês – Steve anunciou.

Nós estávamos sentados em uma mesa em frente à nossa casa de praia, comendo churrasco e relembrando os velhos – mas não tão velhos – tempos.

Quando Steve tocou nesse assunto, eu bebi um gole de vinho, já me preparando para o que estava por vir.

– Estamos ouvindo – afirmei.

– Vocês se lembram do Edward, não lembram?

Segurei minha taça com um pouco mais de força e senti os olhos de Bucky se virarem para mim.

– Lembro – murmurei, com desgosto.

– Nós o localizamos – Natasha disse.

– Parece que ele desconfiou que nós estávamos tramando algo contra a Hydra e fugiu a tempo. Nós procuramos muito por ele, e enfim o encontramos.

– Onde? – Bucky perguntou, ligeiramente interessado.

– Paris.

Steve nos entregou algumas fotos de Edward caminhando pelas ruas da França.

– Nós precisamos dele, vivo ou morto – Natasha acrescentou. – E pensamos que talvez vocês queiram fazer isso.

Steve olhou para nós dois antes de finalizar.

– Essa é a sua missão, se decidirem aceitar.

Eu olhei para Bucky e nossos olhares se encontraram. Ele balançou a cabeça e virou o rosto para Steve.

– Aceitamos – ele afirmou.

– Temo que Edward não sairá vivo dessa missão – falei, e levei a taça de vinho aos meus lábios.


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Notas finais do capítulo

Para o fim dessa história o que temos a dizer é que essa foi uma experiência incrível, e que cada minuto escrevendo foi delicioso.
Vocês não têm noção das palhaçadas que a gente dizia quando estava escrevendo, coisas como:
"Georgiana - Eu preciso procurar o Bucky .
Steve - Você está muito machucada, não pode fazer muito esforço.
Georgiana - Também não posso deixar o Bucky desaparecido sem fazer nada.
Steve - Mas, queridinha, você tá achando que é quem? O Wolverine? Você pode ter poderes, mas se regenerar não e um deles. Então relaxa na bica e fica aí."
Uma vez eu (Natalhando) ia dizer "Bucky no beco" e disse "Beco no Bucky" *risos*
Ah, eu tenho um bonequinho do soldado invernal, e tirei uma foto dele ao lado de uma garrafa de cerveja, e fiz uma montagem e coloquei "hoje eu acordei e me veio a falta de você, saudade de você, saudade de você" da música de Pablo em cima ahsuahsahahahs
No capítulo 3 da fanfic, estávamos pensando em um comentário pra Geo fazer no museu do Capitão América, em frente ao painel do Bucky, que o faria pressioná-la contra a parede, e ficou "lutou tanto a Hydra, e acabou se tornando um brinquedinho dela", mas de início eu sugeri "esse aí eu pegava de jeito" AHSUAHSUAHSYAHS, okay, não me orgulho muito disso.
Então, só gostaríamos de compartilhar isso com vocês. Obrigada por lerem e acompanharem, vocês são demais.
P.s. Se criarmos coragem, vamos adaptar essa história e transformá-la em uma original. Aí vamos registrar na biblioteca nacional e quem sabe publicar ahsahsu (sonhando muito alto, eu sei)