Winter is Coming escrita por Natalhando, Jane Tudor


Capítulo 12
O Capitão América


Notas iniciais do capítulo

Estamos postando esse capítulo com antecedência por causa do natal. O próximo será postado somente no ano que vem, então feliz natal e boas festas *-*
Fizemos um trailer para essa fanfic:
http://youtu.be/2SI7i6s4aaU



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Nós voltamos para o galpão com uma sensação maravilhosa por nosso plano estar dando certo, além de termos nos vingado de Antares, não sujamos as mãos nem um pouco e o melhor era que Collins não desconfiava de nada.

– Um já foi, agora precisamos pensar em algum jeito de acabarmos com Edward – falei assim que chegamos, tirando a jaqueta e jogando-a em cima da cadeira.

– Ele é mais esperto, achávamos que Lorde Antares seria difícil de lidar, mas ele acabou se mostrando um homem fraco.

– Eles realmente têm medo do Collins e o pior é que eu nunca desconfiei para quem estava trabalhando. Como pude ser tão cega? – Soltei um leve suspiro. Bucky se aproximou e segurou minhas mãos.

– Você não tinha como saber, não se preocupe com isso – ele sorriu e eu retribuí.

– É bom saber que ainda tem sentimentos.

– Apesar de não me lembrar muito bem das coisas, algo me fez ter tais sentimentos – ele me lançou um olhar sugestivo.

Eu sorri corada, e Bucky começou a aproximar o rosto do meu, mas fomos interrompidos pelo meu celular, que tocava.

– Desculpa... – atendi rapidamente, sem nem olhar o número. – Alô?

– Georgiana?

– Sim sou eu, quem é? – perguntei confusa.

– Não reconhece minha voz? – foi então que me lembrei quem era.

– Steve – afirmei. Bucky me olhou imediatamente, parecia nervoso, não sabia se era por ser o cara que dizia ser seu amigo ou por outra coisa.

– Como está?

– Bem e você? Há quanto tempo.

– Estou bem, eu gostaria de conversar com você, pessoalmente, tudo bem?

Pensei por alguns instantes e lembrei-me da minha conversa com Tony, ele deve ter falado algo sobre Bucky.

– Acho que já sei sobre o que é – fiz uma pausa e respirei fundo. – Tudo bem. Quando?

– Amanhã pela tarde, na mesma cafeteria da última vez que nos encontramos.

– Certo, então até amanhã.

– Até. – Desliguei o telefone e encarei Bucky – Steve pediu para que o encontre amanhã.

– Por quê? – ele parecia calmo.

– Se minhas teorias estiverem certas, para falar sobre você. Você não se lembrou de mais nada sobre ele?

– Não, não me lembrei, mas sei que eu o conheço – ele hesitou um pouco. – Não é arriscado ir a esse encontro?

– Eu sei me cuidar.

– Esqueço com quem estou falando.

Eu dei alguns passos, olhando para o chão. Queria mudar de assunto, mas não sabia o que dizer. Eu olhei em volta rapidamente e depois de alguns segundos voltei a fita-lo.

– Achei que fosse estragar tudo hoje, mas você me surpreendeu, Bucky. Nada mal.

– Você está sendo simpática comigo?

– Eu posso ser simpática quando quero.

– Está certo – ele ergueu uma sobrancelha. – Então me diga algo simpático.

– Bom... – parei por uns instantes. – Você é irritante, mas é bonito.

– Oh, sério? Acho que não ouvi bem – ele perguntou com ironia.

– Não vou repetir – dei um sorrisinho, ele retribuiu.

Ficamos alguns segundos em silêncio, Bucky me olhava as vezes, como se estivesse avaliando alguma coisa.

– Georgiana, gostaria que fosse a um encontro comigo.

Pensei que não tivesse ouvido bem. Olhei-o surpresa com o convite e também intimidada.

– Um encontro?

– As pessoas deste século não convidam para encontros? Então o que os rapazes fazem quando querem impressionar uma garota?

Eu fiquei o encarando por alguns instantes, sem saber o que dizer.

– Se você não percebeu, não podemos ser vistos em público – falei calmamente, tentando raciocinar diante do pedido.

– Depois eu que sou irritante. Você aceita ou não? – ele perguntou mais uma vez, revirando os olhos.

– Mal posso esperar.

Dormimos rapidamente aquela noite, o dia tinha sido exaustivo e algo me dizia que o próximo seria igual. Acordamos tarde e Bucky parecia realmente incomodado com algo, mas decidi não perguntar o porquê.

– Eu já estou indo – gritei enquanto colocava o casaco e os óculos escuros. – Por favor, não faça nenhuma besteira.

– Eu digo o mesmo.

O local não era longe dali, assim que cheguei, avistei Steve sentado.

– Confesso que estou decepcionada, achei que fosse me encontrar a caráter, Capitão.

Sentei-me à sua frente na mesa.

– Não perde o costume de caçoar dos meus trajes, não é? – Ele perguntou sorrindo.

– Nem um pouco – sorri também. – Sobre o que queria falar comigo?

– Você pegou o caso do Bucky então.

– Sim, e seu amigo é difícil de lidar, admito – falei olhando para o lado e fazendo uma careta.

– Verdade? Porque vocês dois estão aparecendo na TV, como fugitivos da W.H.I.S.C. Onde está o Bucky, Georgiana?

– Eu perdi o caso do Soldado Invernal, Steve. Não sei do seu amigo – cortei.

– Mas me diga se ele está se lembrando de alguma coisa. Ele ainda mata pessoas?

– Ele até está recuperando a memória, mas ele não é mais o Bucky que você conheceu.

– O que quer dizer com isso? – ele se deixou cair para trás, na cadeira, parecia desconfiado. – Por que você perdeu o caso? De verdade.

– Porque eu não consegui capturá-lo dentro do prazo.

– O que a TV diz é verdade?

– Como? – Agora estava ficando realmente nervosa. – Eu vou fingir que você não me fez essa pergunta. O que te faz pensar que eu fiz as coisas que falam que fiz?

– Eu penso que você sabe onde Bucky está, ele era um assassino porque estava sendo controlado pela Hydra e agora você está o transformando em um assassino de verdade.

Eu não precisava ficar ali ouvindo aquelas acusações. Levantei-me e sai dali, andando rapidamente, ele me seguiu e me puxou de volta.

– Qual é o seu problema? Me chamou aqui pra fazer acusações? Eu não sei do seu amigo.

– Eu acho que está mentindo.

Respirei fundo e olhei bem pra ele.

– Se quer achar seu amigo, ache-o por conta própria. Se não consegue, o problema não é meu.

Livrei-me dele e virei-me para ir embora. Ele não me seguiu. Não ia e nem queria lidar com Rogers agora.

Estava a algumas ruas de chegar ao galpão quando senti que havia alguém me seguindo. Continuei agindo normalmente e fui para a direção oposta, para despistar. Dei mais alguns passos e olhei discretamente para trás, havia dois homens um pouco adiante, entrei num beco e saquei a arma imediatamente, esperando algum movimento. Os dois homens apareceram armados, mas antes que fizesse qualquer coisa, alguém me apunhalou pelas costas, fazendo com que caísse inconsciente.


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Notas finais do capítulo

Só queria avisar que é bom vocês prepararem o coração para os próximos capítulos