Like Father, Like Son escrita por themuggleriddle


Capítulo 7
A carta ao Sr.Riddle




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.Capítulo 6.

.A carta ao Sr.Riddle.

                - Pai!

                O homem nem teve tempo de deixar a mala no chão assim que entrou em casa, pois o filho já havia corrido até ele e o abraçado com força. Riddle riu alto e bagunçou os cabelos do garoto.

                O laço entre pai e filho havia se fortalecido muito desde o aniversário de sete anos de Tom. Depois daquele dia, Tom Sr. começou a passar mais tempo com o garoto, conhecendo-o melhor... Aos poucos, ambos foram descobrindo que tinham mais em comum do que simplesmente a aparência. Não era difícil ver os dois passando dias juntos, apenas conversando, jogando xadrez ou lendo... O pai descobriu que o garoto preferia muito mais passar o tempo com ele ou com os avós ou com as crianças de sua idade.

                Quase cinco anos depois de terem se encontrado pela primeira vez, Tom Riddle Jr. e Sr. pareciam se conhecer por uma vida inteira.

                - Como foi lá em Londres?

                - Ótimo, Tom – o mais velho respondeu e subiu para o seu quarto, seguido pelo menino – Ellen mandou dizer que ela está com saudades.

                - Quando eles virão para cá de novo?

                - Não sei, filho, ainda mais agora que eles tem uma criança em casa...

                O casal Campbell conseguira adotar uma garotinha fazia pouco tempo. Tom Jr. não sabia muita coisa sobre ela, apenas que era mais nova do que ele e viera do mesmo orfanato onde ele morava antes de seu pai o levar para casa.

                - O que você ficou fazendo nesses dias que eu fiquei longe?

                - Consegui ganhar do vovô no xadrez! – o menino falou, um sorriso se abrira em seu rosto – E fiquei lendo... Aqui é meio chato quando não tem aula e você está fora.

                O homem sorriu e foi se sentar ao lado do filho na cama.

                - Eu estou aqui agora, não estou? Vamos, seu avô deve estar querendo falar comigo.

                ***

                Ficar sentado no jardim e olhar o céu era uma das coisas que Tom gostava de fazer quando não tinha nada mais para fazer. O dia estava bonito, havia poucas nuvens e o Sol estava quente... Estava bom para se deitar na grama e dormir ali mesmo.

                - Sr. Riddle? Seu pai o está chamando! – o menino ouviu a moça que trabalhava na casa gritar da porta da frente – Ele o está esperando na sala de visitas.

                O garoto se levantou do chão e foi até a casa. Indo direto até a sala aonde a mulher havia dito que seu pai o estaria esperando, Tom se deparou com um homem que ele nunca vira na vida.

                - Tom, entre.

                O menino entrou no cômodo e encarou o sujeito desconhecido. Ele tinha cabelos longos e ruivos, da mesma cor de sua barba, usava um óculos de meia-lua apoiado no nariz torto e estava vestindo roupas esquisitas... Quem andava com aquelas roupas roxas e com uma capa da mesma cor?

                - Você deve ser Tom Riddle – a voz do homem era gentil – É um prazer conhecê-lo, eu sou Albus Dumbledore.

                O mais novo olhou para o pai, tentando entender o que estava acontecendo.

                - O Sr. Dumbledore é professor – o Sr. Riddle explicou.

                - Sim, sou professor... Ah, obrigado! – Dumbledore falou, sentando-se na poltrona que o outro homem havia apontado – Mas antes de falar do meu trabalho, eu preciso lhe entregar isto aqui, Tom.

                O professor estendeu-lhe uma carta. O menino pegou o envelope, receoso, e o abriu, tirando de dentro dele um pergaminho com alguma coisa escrita em tinta verde.

ESCOLA DE MAGIA E BRUXARIA DE HOGWARTS

Diretor: Armando Dippet

Prezado Sr. Riddle

Temos o prazer de informar que V.Sa. tem uma vaga na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Estamos anexando uma lista de livros e equipamentos necessários.

O ano letivo começa em 1° de setembro. Aguardamos sua coruja até 31 de julho, no mais tardar.

Atenciosamente,

Albus Dumbledore

Diretor Substituto

Escola de Magia? Aguardamos a sua coruja? O que era tudo aquilo? Alguma brincadeira de mal gosto por parte do pai?

O garoto ergueu os olhos da carta e viu que Tom Sr. tinha a mesma expressão surpresa no rosto. O prof.Dumbledore olhava para os dois com um sorriso bondoso nos lábios e os olhos azuis brilhando com divertimento.

- Que brincadeira é essa?

- Não é brincadeira, Sr.Riddle. O seu filho, Tom, tem uma vaga em nossa escola...

- Nunca ouvi falar desta escola.

- É claro que não, pessoas não-bruxas não conhecem Hogwarts, Sr.Riddle.

- Bruxos? – dessa vez foi o mais novo que perguntou.

- Sim, bruxos. Hogwarts é um colégio que visa ensinar para jovens bruxos e bruxas como controlar e aperfeiçoar a sua magia – o professor explicou – Me diga, Tom, você já fez alguma coisa acontecer? Alguma coisa que você não pôde explicar?

O menino ficou pálido. Era claro que ele já havia feito coisas acontecerem... As vezes fora sem querer, outras ele queria que acontecesse, mas ele evitava falar sobre isso em casa... O único que sabia disso era o seu pai.

- Sim.

- E você nunca se perguntou por que você conseguia fazer tais coisas? – o garoto concordou com a cabeça – É porque você é um bruxo, um bruxo muito poderoso, pelo o que eu posso sentir... E Hogwarts apenas o ajudara a aperfeiçoar esta magia.

- Como é possível que feiticeiros existam e nunca ninguém percebeu?

                Tom Sr. riu baixinho da pergunta do filho. Era difícil alguém conseguir convencer o garoto de alguma coisa.

                - Temos meios para nos esconder – Dumbledore deu uma piscadela para ele – Você se assustaria ao descobrir a quantidade de bruxos que existem vivendo na sociedade não-bruxa.

                - Esse colégio... – o Riddle mais velho começou a falar – É seguro?

                - Hogwarts é um dos lugares mais seguros da Europa, Sr. Riddle.

                - Certo, Tom? Você pode nos deixar a sós um pouco?

                - Mas...

                - Por favor, Tom.

                O menino fez uma careta quase imperceptível, mas saiu da sala, deixando os dois homens a sós. O Sr. Riddle passou uma mão pelos cabelos escuros e suspirou.

                - O senhor não parece muito surpreso com a notícia, Sr. Riddle.

                - Eu sabia que ele era... diferente – Tom falou – Desde o primeiro ano em que ele veio morar aqui... Ele me falou que podia fazer coisas acontecerem.

                - Crianças bruxas começam a demonstrar traços de magia bem cedo, geralmente em eventos pequenos, como fazer coisas se mexerem, luzes se apagarem e coisas desse tipo.

                - Ele consegue falar com cobras.

                Dessa vez o professor ficou quieto, surpreso com o que o trouxa o havia informado.

                - O que foi, Sr. Dumbledore?

                - Nada, é só que... Ofidioglossia, a habilidade de falar com cobras, é rara entre os bruxos, eu só conheço uma família que é capaz de fazer tal coisa – o bruxo respondeu – Um garoto com parentes não-mágicos não poderia...

                - A mãe dele era bruxa.

                - Me desculpe?

                - A mãe dele morava em um casebre que fica do outro lado do morro, morava lá com o pai e irmão... Era uma família estranha, sabe? Até hoje eu não sei como me casei com ela...

                - Alguns bruxos, Sr. Riddle, usam a magia de um jeito errado – o prof.Dumbledore murmurou – Mas nem todos são assim, então, não fique preocupado com o fato de seu filho ser um de nós... Ele tem um grande potencial, eu pude sentir isso.

                - Ele sempre quer fazer o melhor, sabe? Não aceita ser apenas “bom”, ele precisa ser “excelente”...

                - Hogwarts pode dar à ele a chance de ser um excelente bruxo, acredite em mim, Sr. Riddle.


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Notas finais do capítulo

N/A: Aí está mais um cap. para vocês :D Tom recebendo a carta de Hogwarts ^^

Eu lembrei muito de Pedra Filosofal, quando o Harry recebe a carta, enquanto escrevia esse cap.... Muito amor.

Acho que o Tom Sr. não ficaria tão "OH! ELE É UM BRUXO!", afinal, ele já sabia que o Tom era um bruxo e tals tals...

Não tem muito o que comentar... Acho... [ah, os Campbell adotaram uma menininha! que amor! ♥]



Espero que tenham gostado ^^



Beijos ;***
Ari.