Like Father, Like Son escrita por themuggleriddle


Capítulo 13
O primeiro sangue-ruim da Sonserina




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 Capítulo 12: O primeiro sangue-ruim da Sonserina

 

 

 

                Quando as aulas recomeçaram, todos os alunos pareciam estar mais dispostos... Tom não era exceção. O garoto estava quase tão animado quanto quando começara o ano em Hogwarts.

 

 

                - Você está tão alegre ultimamente.

 

 

                - Tenho meus motivos, Emily – o menino sorriu, sem levantar os olhos do livro que tinha em cima da mesa da sala de Transfiguração.

 

 

                - Hum, e quais são? – a bruxa riu.

 

 

                - Meus avós agora sabem que eu sou um bruxo...

 

 

                A menina arqueou uma sobrancelha e o encarou por um tempo. Tom sentiu o rosto corar um  pouco... Ele odiava quando ela o olhava assim.

 

 

                - Seus avós não sabiam que você era um bruxo? – o garoto sacudiu a cabeça – Como é que você conseguiu esconder? Quero dizer, o que disse para eles quando veio para Hogwarts?

 

 

                - Meu pai falou que eu iria estudar em um colégio particular que ficava longe de Little Hangleton – ele deu de ombros – Eles acreditaram, até o feriado...

 

 

                - Como eles descobriram?

 

 

                - Eu deixei escapar – Tom sorriu sem graça – Meu avô começou a fazer perguntas sobre o colégio e eu tive que inventar algumas coisas, mas acabei me empolgando e falando sobre os N.O.Ms e N.I.E.Ms.

 

 

                Emily não precisou falar nada, pois o garoto parecia já ter adivinhado a pergunta que ela iria fazer.

 

 

                - Meu avô ficou irado... Ele gosta dessa imagem de família perfeita e normal que os Riddle têm, e ser um bruxo não é muito normal – a menina levou uma mão até a boca, como se estivesse assustada com o que o amigo lhe contava – Ficou alguns dias sem falar comigo e com o meu pai, mas depois de um tempo acabou parando de nos ignorar.

 

 

                - Deve ter sido horrível...

 

 

                - Acho que foi o pior fim de ano que eu já tive – ele falou – Mas agora está tudo bem... Aquele livro que você me deu, meu avô está lendo. Ele achou interessante.

 

 

                - Quem bom que o meu presente serviu para alguma coisa – a bruxa riu – E a sua avó?

 

 

                - Ela aceitou rápido...

 

 

                Os dois pararam de falar ao verem o prof. Dumbledore entrar na sala e começar a explicar a matéria.

 

 

 

                *****

 

 

 

                - Odeio Defesas...

 

 

                - Como? É a melhor matéria que nós temos!

 

 

                - Não, é chato! Não sei como é a aula de Defesas de vocês, mas a nossa é uma chatice, Tom.

 

 

                - Não deve ser tão ruim – o menino falou, enquanto ele e a amiga tentavam passar por um grupo de alunos de quinto ano que acabava de sair de uma aula – É a mesma coisa que nós temos, mas...

 

 

                - Não é a mesma coisa, nós só temos teoria – Emily resmungou.

 

 

                - Por que você não muda pra aula prática?

 

 

                - Eu seria a única garota da turma! – ela pareceu horrorizada ao imaginar-se em uma turma só de garotos – Seria horrível...

 

 

                - Você que sabe – Tom deu de ombros – Vou voltar para o salão da Sonserina, nos vemos no jantar.

 

 

                A menina acenou para o amigo enquanto ele se afastava. Quando o jovem bruxo chegou à sala comunal da Sonseria, se deparou com quase todos os seus colegas sentados nos confortáveis sofás e poltronas da sala, conversando.

 

 

                - Olhe só quem apareceu – Canopus Lestrange riu, levantando-se da poltrona onde estava sentado – Tom Riddle, o primeiro sangue-ruim da Sonserina.

 

 

                “Ótimo, tudo o que eu precisava para terminar bem o meu dia”

 

 

                - O que você quer, Lestrange? – o tom de voz do menino era totalmente diferente daquele tom que ele usava normalmente com Emily ou com os parentes em casa... Era quase como se existisse veneno na voz do pequeno.

 

 

                - Fez a tarefa de História da Magia?

 

 

                - Sim – Tom resmungou, indo em direção ao dormitório do primeiro ano, mas antes que pudesse chegar nas escadas, Canopus o segurou pelo ombro – O que foi agora?

 

 

                - Que tal me deixar dar uma olhada?

 

 

                - Não.

 

 

                Livrando-se da mão do outro, o garoto voltou a andar em direção aos quartos.

 

 

                - Não ouse me ignorar, sangue-ruim – Riddle foi puxado novamente pelo outro bruxo, dessa vez pelo capuz de sua capa.

 

 

                - Me largue – “Mantenha a calma”.

 

 

                - Será que você pode me emprestar a sua tarefa de História da Magia? – o mais alto riu.

 

 

                - Lestrange, eu já disse para você me soltar – Tom tentou se afastar novamente, mas o outro não soltou o tecido de seu uniforme – Me solte!

 

 

                Os olhos de Canopus se arregalaram ao ouvirem o som baixo que saiu da boca do menino... Parecia que o jovem sonserino estava sussurrando em alguma língua desconhecida, pois aquilo definitivamente não era inglês.

 

 

                Ao perceber que o aperto em sua capa havia afrouxado, Riddle enfiou a mão dentro do bolso da capa e retirou a varinha de lá, apontando-a para o colega e murmurando um feitiço. Lestrange nem teve tempo de fazer alguma coisa antes de ser lançado para longe do garoto mais baixo.

 

 

                Todo o salão comunal estava com os olhos fixos em Tom Riddle quando o menino quase saiu correndo para o seu quarto.

 

 


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Notas finais do capítulo

N/A: Mais um capítulo pra vocês, ele é meio curtinho ):
Eu não lembro quem foi que me deu a idéia de fazer o Tom vencendo em alguém em um duelo e tals, acho que foi a Ju_vassallo... pelo Twitter... então, eu adaptei a idéia

Boom, o Tom finalmente mostrou pra alguém de Hogwarts que ele pode falar parseltongue, mesmo que tenha sido sem querer...

Do mesmo jeito que eu fiz em Riddle's, as aulas de Defesas são divididas em Práticas e Teóricas...Eu me inspirei em outra fic que eu estou lendo [Ultima Ratio, da Winterblume], onde as meninas não precisam participar das aulas de Defesas que envolvem duelos... dai eu arrumei a idéia pra ficar do jeito que achei que seria [se lembrem que a história está se passando lá por 1937/38, por aí, então as coisas são meio diferentes ]... e também fiquei pensando nisso depois de uma aula de história que eu tive, mas eu falo disso daqui alguns capítulos

Ignorem o título tosco do cap.



Acho que é isso.. Espero que tenham gostado

Beijos ;*
Ari.