Paraíso de Verão escrita por Sorvete de Limão, Risurn


Capítulo 3
Senhorita Não é da Sua Conta.


Notas iniciais do capítulo

~Risurn: E aiiiiii gente? Como vão?
Agradecendo a todo carinho e apoio de vocês, estou super feliz! Esperamos que gostem desse capítulo, porque eu amei escrever!
~Sorvete: Oi oi tortinhas de limão *-----*
Este capítulo é todo da Risurn, só estou postando u.u
Boa leitura!



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Tem uma coisa que você precisa saber sobre a Thalia: ela sempre foi péssima para encontrar qualquer coisa. E quando eu digo qualquer coisa, é qualquer coisa mesmo. Pode estar à frente de seus olhos e ela não acha. Eu sou a prova viva. Nem eu, em meus gloriosos um metro e sessenta e nove não sou facilmente encontrada por ela. Então, devo destacar o quanto fiquei surpresa quando ela encontrou o tal garoto. Parecia que podia farejá-lo, mas sua lógica era infalível. “A festa é dele, vá para onde as pessoas estão aglomeradas.”
O problema é que as pessoas estavam aglomeradas pra todo lado. Literalmente.
Mas, quando Thalia deu dois pulinhos que não eram nada comuns a ela e olhou em direção a um bolinho um pouco menor, tive certeza de que ela o havia encontrado. E eu podia ter certeza de quem era. Apenas um cara naquele bolinho podia fazer o tipo de Thalia, e, com certeza, não era o baixinho de cabelo encaracolado e que tinha cara de elfo.
Admito, era bonito. Alto, aparência meio assustadora e uma linha levemente curvada estampavam o seu rosto. Acho que aquilo era o jeito dele sorrir. Estranho? Mas é claro.
Thalia lentamente se meteu no meio da muvuca me arrastando com ela. Se eu queria estar ali? Adivinhe.
— E então eu tive certeza de que estava ferrado. Mas ai...
O garoto contava algo para quem quer que quisesse ouvi-lo, mas interrompeu sua frase ao nos olhar. Achei que tivesse algo errado conosco, olhei para minhas roupas e parecia tudo certo, então encarei Thalia. Quase engasguei com o ar. Ela estava sorrindo. Sorrindo. A Thalia. Meu Deus. O que está acontecendo aqui? É pegadinha?
— Olha, você veio! – Exclamou ele encarando Thalia.
Não. Imagina cara. Você sonhou tanto com isso que a Thalia se materializou logo ali. Legal né? Nossa cabeça é muito divertida. Rolei os olhos. Que não seja mais um tapado. Que não seja mais um tapado. Que não seja mais um tapado. Por favor.
— Pois é né? Coincidência. Eu nem estava a fim de vir. Mas a Annie insistiu tanto que fui obrigada a vir...
O quê?
— O quê? – perguntei surpresa. Thalia me encarou sorrindo como quem diz: Ou você concorda ou eu vou arrancar seus órgãos enquanto você dorme. E, bom, era a Thalia. Não dá pra duvidar dessas coisas.
— Quem é Annie? – perguntou ele. Pelo amor de Deus. Ele é tapado assim mesmo ou é nervosismo pela Thalia? Que não seja um bêbado.
— Sou eu. – murmurei levantando uma mão, nada animada. Então, um carinha passou com uma bandeja ao meu lado. Tinha vários copos com um conteúdo colorido. Melhor do que ficar de vela. Peguei um e virei em um gole. Certo. Eu não sirvo pra beber.
— Vai com calma loira.
— Annabeth.
— Certo Annie.
— Annabeth. – murmurei outra vez.
Sabe quando você tem a sensação de ser observada? Não? Não é agradável.
— Aliás, eu não sei o seu nome. – O moreno virou para Thalia.
Com certeza aquele garoto estava me encarando. Meu deus. Que olhar é aquele?
— Grace. Thalia Grace. – Pra onde foi aquele papo de “sem nome”? – E como se chama o anfitrião da festa?
Juro que tentei prestar atenção à conversa, mas quando um cara como aquele fica lhe olhando, é realmente difícil.
— Nico. Nico di Ângelo.
Ela sorriu pra ele e então engataram em uma conversa que eu não fazia a menor questão de participar. Aquele garoto estava mesmo me olhando. Os divertidos olhos escondidos atrás de um copo que ele virava com maestria sem desgrudar os olhos de mim.
— Com licença, - falei – onde é o banheiro?
— Lá. – Nico apontou uma porta logo à frente. – Espero que esteja tudo certo por lá.
— Eu também.
Eu não queria ir ao banheiro. Queria apenas sair do campo de visão do garoto que me encarava. Algumas pessoas não tem desconfiômetro? Caminhei em direção a lugar nenhum, aparentemente. Mas não resisti, precisava espiar.
Ai. Meu. Deus. É um Deus Grego dez metros à esquerda. Pra quem ele está sorrindo afinal? Alguém me socorre.
Continuei andando. Tenho certeza de que ele me viu o encarando. Droga. E agora? Será que ainda dá tempo de fugir? Pra que lado é a saída mesmo? Eu devia ter colocado uma burca. É. Devia mesmo.
Onde Thalia está mesmo? Preciso avisar que quero ir embora. Realmente, não estou me sentindo bem. Nada bem. Cadê aquele garoto? Meu deus. Certo. Respire Annabeth. Como você pode saber se era pra você mesmo que ele estava olhando? Não pode ser. Aliás, ele nem está mais ali. Já deve ter achado alguém e agora estão ocupando o banheiro. É. Isso.
— Procurando alguém? – perguntou alguém extremamente próximo ao meu ouvido.
Droga. Minha primeira reação? Que droga de arrepio foi esse? E que voz é essa?
A segunda reação?
— Sai de perto de mim! – gritei em direção ao estranho.
— Ei, o que foi? – perguntou ele encostando a mão no meu braço. – Está tudo bem minha linda?
— Não te interessa o que foi! – respondi batendo em sua mão. – E não sou sua linda.
— Porque me bateu?
— Foi um tapinha inocente nos seus dedos metidos! Você não pode ser tão fresco!
Por que eu estou gritando com esse cara? Por que ele está gritando comigo? Aliás, o que ele quer aqui?
— Eu só quis ajudar! Maluca.
Lentamente me dei conta: aquele era o cara que me encarava. Droga. Como se respira perto de um cara daqueles mesmo?
— Ajudar com o quê? Não pedi ajuda. Muito menos a sua. Não tenho o menor interesse de nada que venha de você.
Seu rosto assumiu a mesma expressão que continha quando o vi sentando, perto do Di Ângelo. O olhar irônico e de quem tem certeza de que está no time vencedor. E ele realmente parecia ser o tipo de cara que sempre estava no time vencedor. E eu não digo isso como um elogio.
— Não parecia quando ficou me olhando.
— Fica meio difícil não olhar quando você estava me despindo com os olhos.
— Ninguém tinha falado em despir, mas se você quiser... – arregalei os olhos vermelha.
— Idiota! Por que não vai dar uma circulada? Tá vendo aquela ali? – apontei pra uma loira que encarava o garoto como se quisesse devorá-lo – Ela deve estar doida pra cair do seu papinho e ser despida por você!
Virei à direção que eu julgava ser onde Thalia estava, mas o garoto segurou meu braço antes.
— Qual o seu nome?
— Não é da sua conta!
— Muito prazer, senhorita Não É Da Sua Conta. Percy Jackson.
Observando aquele sorriso arrogante puxei meu braço e caminhei em direção à traíra da minha amiga. Não era bem assim que eu esperava começar o meu paraíso de verão.


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Notas finais do capítulo

~Risurn: Fofos né? Também achei. Umas gracinhas. Tão amáveis. Enfim, favoritem, comentem, falem comigo, MP's. Sei lá. COMPARTILHEM DA MINHA EMPOLGAÇÃO!
Obrigada viu? Beijos ^^
~Sorvete: Lindo né? Também achei *---*. Recadinho importante: A Risurn e eu fizemos um acordo: ela vai ser a gênia-mãe de Percabeth e eu serei a gênia-mãe de Thalico (pra quem não entendeu o significado desse neologismo da Risurn: escritoras kkkkkkk. É. Não me pergunte.) bem irônico porque eu sou Thaluke forever. É. Mas eu não estou shippando Thalico viu?? RUM!
Comentem, favoritem e recomendem!
Beijos e cócegas,
Sorvete de Limão.
~Risurn outra vez: Então, eu surgi LIKE A NINJA nas notas, porque já foi postado a algumas horas, só pra falar um negócio: EU VOU FAZER ELA VIRAR THALICO MINHA GENTE. Vou sim u.u Ela já tá shippando, mas não quer admitir. Não falem mal do meu esquema de genia-mãe porque foi bem inteligente u.u *Ri* Aproveitem!