Paraíso de Verão escrita por Sorvete de Limão, Risurn


Capítulo 28
Aja Discretamente.


Notas iniciais do capítulo

~Risurn: Oi gente! Como estão? Bem, eu estou oficialmente de férias! Acabou curso, acabou ensino médio e estou vivendo meu próprio Paraíso de Verão! Aliás, enquanto eu estava aqui tirei umas fotos lindas, e, recebi um presente ótimo! A linda da Carol Marques recomendou nossa humilde história, sinta-se bem vinda para participar dela, viu? E, sobre não ser melosa nem clichê, acho que te devemos essa *Ri*
Aproveitem e curtam nossa contagem regressiva!
~Sorvete de Limão: Hello it's me
Hahaha ai o que a Adele fez comigo gente? Só ouvir "Hello" e essa música vem.
Capítulo está lindooo acho que vocês vão adorar.
Obrigada Carol Marques pela belíssima recomendação, capítulo pra você 💕
Nos vemos lá embaixo ;)



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POV Annabeth

— Percy a gente não pode ficar cinco minutos sozinhos em um quarto sem você querer me jogar em algum lugar?

Tentei me levantar da cama, queria parecer séria, mas só conseguia rir.

— Não negue que você gosta.

— Eu preciso fazer a torta que vocês querem.

— Eu não preciso mais dessa torta não.

Rolei os olhos e tentei sair; novamente sem sucesso.

— Ei, é sério. Fica aqui.

Eu estava deitada na cama, com ele deitado sobre mim, apoiando seu peso em um dos braços.

— Você é tão linda. – recebi um beijo. – Linda. – mais um. – Eu podia ficar olhando você pra sempre.

— Você? Dizendo que sou bonita? Tá bom Percy, tá bom, vou fingir que acredito.

Empurrei ele e me levantei.

— Tá, tá. Esquece então.

— Agora sim.

— Você é difícil sabia?

— Sabia.

Pisquei rindo e desci as escadas, entrando em um dos banheiros e parei de rir na hora. Prendi meu cabelo num rabo de cavalo, ficando séria. Por quanto tempo eu conseguiria aguentar aquilo?

Joguei uma água no rosto e saí dalí indo até a sala.

— Thalia, preciso de ajuda.

Ela tirou os olhos devagar da TV e me encarou.

— Pra que?

— Cozinha. Na torta.

— Mas você nunca...

— Thalia. – A interrompi. – Cozinha, agora. Me ajuda.

— Tudo bem! Depois me diz como o filme termina, porque eu não vou perder horas pra ver tudo de novo. Volto depois Nico.

Ele só assentiu e continuou vendo TV enquanto Thalia me seguia.

— Certo. – Ela começou depois de fechar a porta. – O que está acontecendo?

— Oi? Acontecendo? Com quem?

Desempacotei os ingredientes para começar. Manteiga, morango, creme de leite, chocolate e bolachas recheadas.

— Com você. Com a gente, sei lá. – ela se apoiou na bancada. – Você sabe que eu nem sei cozinhar.

— Só quebra todas as barras e coloca numa tigela, pode ser?

— Claro.

Comecei a quebrar as bolachas e jogar dentro do liquidificar.

— Annie? – olhei para ela e esperei que falasse mais. – O que aconteceu?

— Aconteceu com o que?

Ela suspirou enquanto quebrava mais chocolate.

— Com você. Com a gente. Francamente, o que estamos fazendo nessa casa? O que estamos fazendo com tudo isso? A gente não sai. A gente não conversa. Só corre atrás deles. É sério. Sinto sua falta. E eu já quebrei todos os chocolates, posso ir?

Rolei os olhos.

— Vai picar os morangos então. Eu... Bom. Não sei bem. Não esperava que nós fossemos pisar aqui de novo, pra ser honesta, eu esperava nem ver mais eles.

— Apesar de querer.

— Apesar de querer, mas isso é detalhe. – despejei o conteúdo em forma de farinha das bolachas trituradas em uma vasilha e fui derreter manteiga. – Não sei nem o que está acontecendo com a gente. Tá tudo indo tão rápido. Em uma semana a gente estava indo pra festas... E ai, bum, eles voltaram.

— E nós não nos importamos, deixamos eles entrarem e fazer essa bagunça.

— Foi. Olha. Eu não me arrependo, você sabe. Aliás, esquenta esses cremes de leite pra mim? Mas... As vezes me pergunto se foi uma boa opção.

Peguei a manteiga derretida e comecei a misturar com a bolacha, criando uma massinha e espalhando pela forma e coloquei no freezer logo em seguida.

— Eu sei. Me pergunto a mesma coisa. Sabe, o Nico é... Inovador. Não me arrisco a dizer que ele é diferente, mas é inovador, eu acho. Ele me entende. É meio bipolar as vezes, mas eu também sou... Aqui, pega o creme de leite.

Joguei o creme de leite por cima do chocolate e esperei começarem a derreter para poder misturar e criar o creme.

— Eu sei bem como é. Porque bom, o Percy... É o Percy. Você sabe. Ele ainda tem aquele espirito de pegador galinha. Sei disso. Nós estamos, sei lá, ficando. Não sou esposa dele. Sei bem disso. Mas apesar dessas coisas... Eu gosto dele. Porque ele parece estar se esforçando pra dar certo.

— Você acha? Vou terminar de picar os morangos.

— Eu acho. – levantei a colher pra checar a consistência do creme de chocolate. – Você acha que já tá bom?

Ela olhou de relance pra mim e voltou a picar morangos.

— Você sabe que eu não entendo disso.

— É. Eu esqueci. – fui até o freezer tirar a forma. – Mas... Você sabe. Eu não seu se isso é uma boa porque nós sabemos como vai acabar e...

Me interrompi quando a porta foi aberta derrepente e um Percy entrou na cozinha.

— Opa! Chocolate. – Só tive tempo de vê-lo enfiar o dedo dentro do creme para provar. – E está gostoso. Ai! Ei! Para de me bater. Eu só vou tomar um banho. Se você conhece um caminho para o banheiro que não passe pela cozinha, me avise.

— Você podia ter saído pela porta da frente, entrado pela porta lateral que você ia sair na lavanderia e dalí podia ir pro banheiro. – sugeriu Thalia.

— Mas assim é bem mais emocionante. Depois eu volto pra provar isso aqui.

Ele me deu um beijo rápido que me deixou um pouco surpresa e foi em direção à outra porta.

Thalia terminou de picar os morangos enquanto eu jogava o creme sobre a mistura com bolachas. Ela levantou e jogou o morango por cima daquilo tudo e foi em direção à porta enquanto eu levava tudo para a geladeira.

— Só uma coisa Annie. Você tem certeza que sabe mesmo como isso vai acabar?

E então voltou para o filme dela, na sala.

— Não Thalia. Eu não sei como isso vai acabar.

POV Thalia

Eu pensei que quando fossemos comer a torta, o clima estaria tão tenso que nem as comidas divinas de Annabeth resolveriam, mas a comida tem o poder de unir as pessoas e os doces da Annie tem esse poder triplicado.

Nós quatro sentados na mesa, comendo torta e conversando.

Eu me sentia em uma propaganda da Coca Cola.

A torta era razoavelmente grande, e se fosse somente eu e a Annie ela iria durar mais uns quatro dias, mas ela terminou em menos de uma hora.

Parecia que estávamos morando aqui de novo e hoje seria o dia dos garotos lavarem a louça, foi algo quase automático.

— Percy e Nico hoje é o dia de vocês lavarem a louça. - eles reclamaram como sempre e eu e Annie subindo até o quarto dela.

Era como se fosse só mais um dia do tempo que morávamos com eles, só percebi depois que chegamos no quarto de Annabeth.

— Menos de 20 dias e eu não to sabendo lidar com isso. - ela disse, se encaminhando para a varanda e se sentando em uma das espreguiçadeiras. Me sentei na do lado.

— Eu acho que a gente quase voltou a morar aqui. - eu falo com um sorriso.

— E você acha que isso é bom?! - ela fala e eu desfaço o sorriso.

—Annabeth, é uma coisa quase inevitável.

— Eu não to sabendo lidar com isso.

— Annabeth para de drama.

— Drama? Drama? Eu quero ver depois que a gente voltar pra NY e você ficar chorando com saudade, eu vou fingir que nem te conheço. - suspiro, no final das contas ela tem razão.

— O que a gente pode fazer?

— A essa altura? Nada.

***

Ia ter um festival de música na cidade e Annabeth me chamou e eu chamei o Nico. E o Percy vem de bônus junto com a Annie. Então, na noite seguinte estávamos nós quatro no carro de Nico em direção ao festival que vai acontecer na praia.

Os garotos pareciam levemente frustrados, mas eu e Annabeth achamos legal sair todos juntos.

Não achei novidade nenhuma ver que a Lanchonete da Mina estava patrocinando o festival.

— Alguém viu quais são os cantores que vão se apresentar hoje? - Percy perguntou.

— Não, mas parece ser bem legal. - Annabeth disse. Eu não confiava muito nessas coisas que a Annie planejava, ela não pesquisava muito e nem sempre era aquilo que parecia. Então eu nem fiquei surpresa quantos vimos umas pessoas pulando alucidas ao som de uma batida repetitiva.

Mas a Annabeth, sim.

— Minha nossa! Estamos no lugar certo? - ela diz checando o endereço novamente.

— Sim, ué.

— Mas aqui diz que... Ah.

— O que? - Percy pergunta.

— É um festival de eletrônica.

— Ah. - eu falo. Ficamos em silêncio. - Eletrônica é legal né? David Guetta e tudo mais.

— Sim!

— Talvez.

— Não mesmo.

Percy, Nico e Annabeth falaram ao mesmo tempo. Annie bufou.

— Eu acho melhor a gente voltar e achar um lugar para comer. - ela fala já dando meia volta.

— Annabeth, acredite ou não, há outras maneiras de se divertir sem ser sair para comer.

— Ah é? E qual é a sua sugestão? Um festival de eletronica? Só tem gente pulando alucinada alí. Olha aquilo lá, aquele cara vai engolir a cabeça da menina. Aí.

— Para de ser preconceituosa e vamos logo, qualquer coisa a gente vai embora. - peguei no seu braço e os meninos nos seguiram.

Fomos recebidos por fumaça.

Annabeth começou a tossir descontroladamente.

— Vamos embora. - ela respirava fundo e tossia mais. - Agora.

— Para de drama Annabeth. É só gelo seco. - dei umas batidas nas costas dela e a levantei.

— Eu não... - tosse - Consigo... - tosse - Respirar.

— Larga de ser fraca, vem.

— Thalia você tem certeza que ela tá bem? - Percy pergunta, ele parecia preocupado.

— Tenho, a Annabeth não tem nada é só drama. - ela se levanta e faz uma careta pra mim. - Anda!

Continuamos andando, hora ou outra parando pra esperar alguém cambalear para fora do nosso caminho – já que o festival tinha um caminho que levava até o palco e era ladeado por placas grandes com o nome dos patrocinadores .

Quando chegamos em frente ao palco, Annabeth estava pálida e com os olhos arregalados. Ela se virou para Percy.

— Me tira daqui! - interrompo Percy antes que ele possa falar alguma coisa.

— Annabeth, não! Vamos, vai ser legal. - ela fica emburrada, cruza os braços e faz um bico. Dou espaço a Percy que fica do lado dela, e eu fico do lado de Nico.

O festival é exatamente do jeito que eu havia imaginado. Com muitas pessoas usando coisas estranhas e fumaça, depois que você acostuma fica até legal. Quando me dei conta já estava pulando também.

Um cara loiro bonito sobe e começa a tocar – ou sabe-se lá o que um DJ faz – e logo depois tá todo mundo gritando e falando um monte de coisa bem nada a ver. Annabeth parecia que tinha conseguido ignorar a galera da vibe dos tóxicos do lado e começou a desfazer a pose de emburrada e até se mexer um pouco no ritmo da música. Até que um garoto com cara de ter uns 19 anos, para do lado dela. Ele estava coberto de suor por ficar pulando e gritando, e também não parecia muito dentro na nossa realidade, a pupila dilatada entregou um pouco.

Annabeth percebe e se vira e como Annabeth Chase é a Annabeth Chase ela dá um grito.

Eu não tenho nenhuma experiência com drogados, mas eu sei que irritar esses caras não é legal.

O garoto arregala os olhos.

— Que isso broto? Eu só quero conversar.

Broto? Estamos nos anos 70, por acaso?

E era para ser só um pensamento da minha cabeça, mas eu acabei falando em voz alta e o cara não ficou feliz, mas ele deu um sorrisinho e saiu de perto.

— Vamos sair daqui, vamos sair daqui. - Annabeth fala em um sussurro urgente.

— Calma aí Annie não é como se ele fosse voltar com a turminha da pesada. - Percy fala e eu e Nico rimos. Annabeth arregala ainda mais os olhos.

— Ah não? E o que é aquilo ali? - Eu e Nico nos viramos e realmente, precisamos sair daqui. O garoto está voltando com mais seis pessoas, todas que não parecem estar “sóbrios” e com raiva. Muita raiva.

— Vamos sair daqui. - eu falo. Nos misturamos na multidão e fomos cortando caminho pelas placas gigantes.

Aceleramos o passo, então ouço um barulho atrás de mim e quando me viro, um dos amigos do garoto rasga uma das placas com um canivete. Todos nós paramos e ele vê Annabeth e grita.

— Ela está aqui! A loira aguada está aqui! E a punk louca também. Annabeth fica vermelha. Punk louca?

— Loira aguada é... - mas ela não termina a frase porque Percy põe a mão na sua boca e começa a arrastar ela. Outros canivetes começam a cortar as placas e começamos a correr mais rápido.

Quando chegamos no carro, a turma do nosso novo amigo está na entrada/ saída do festival.

— Vamos! Vamos! - Annabeth grita e saímos dali. Eles veem o carro e começam a gritar e a correr, mas já estamos longe.

Respiramos fundo, tomando fôlego enquanto Nico corre pelas ruas.

— Até que foi divertido. - Percy fala.

— Não mesmo, nunca mais vou em um festival de música na minha vida. - Annabeth fala e logo o carro de preenche com nossas risadas.

***

Acabamos dormindo na casa de Nico em nossos respectivos quartos. Parecia tão natural para nós quatro e ninguém reclamou quando Nico ultrapassou o nosso hotel e fomos direto a casa dele.

Nem precisávamos mais passar lá para pegar quase nada. Nem entendia porque ainda pagávamos a diária. Ia fazer o check-out no outro dia, claro, assim que conversasse com todo mundo.

No outro dia, acordo cedo. Todo mundo ainda está dormindo, o sol está morno e hoje parece que vai ser um belo dia.

Um belo dia para fazer o check-out no hotel. E também um belo dia para fazer um agrado e tentar cozinhar.

Claro que, das últimas vezes que eu fiz isso não deu certo, mas eu acredito que se eu seguir a receita à risco, eu consigo. Então busco no celular alguma coisa para comer no café da manhã, algo que fosse diferente, mas simples de fazer. Achei a receita de ovos benedict, não podem ser tããão difíceis de fazer.

Olho o modo de prepara e descubro que sim, é difícil sim.

Resolvo então fazer minha própria receita de ovos benedict, quebro o ovo e coloco na frigideira. Obviamente, faz muito barulho e começa a espirrar umas coisas e eu fiquei com medo. Respiro fundo, eu consigo fritar ovos. Pelo amor de Deus, nem deve ser tão difícil assim.

Vou criando coragem e chegando perto do fogão, pego uma espátula de plástico e vou mexendo no ovo só pra sentir que estou fazendo alguma coisa.

Eles ficam prontos, ou pelo menos eu acho que eles estão prontos. Levando em consideração a cor e tal. Pego um pão de forma e corto em quadradinhos, faço oito quadrados e pego queijo e peito de peru na geladeira. Coloco os ovos em cima do pão, e depois o peito de peru e o queijo.

Decidi tentar fazer café, mas acho que nem pó de café tem aqui. Pego leite na geladeira e esquento, quer dizer, eu deixei no fogo até que começasse a fazer bolinhas.

E tá bom demais.

Fiquei esperando todos eles acordarem um por um.

— Hã? Eu estou vendo direito ou é efeito do sono? Thalia Grace em uma cozinha?

– Hahaha. Isso mesmo, pensei em fazer um agrado já que eu fui a primeira a levantar.

– Agrado? Sei. – Nico disse e se sentou à mesa, sendo seguido por Annabeth. Arrumei a mesa e me sentei também.

– Percy. – ele me olhou. – Você não vai sentar não?

– Sei não Thalia, você nunca cozinhou. Quem garante que isso aí tá bom?

– Eu nunca cozinhei? É claro que eu já cozinhei.

– É, mas nunca deu certo. – Annabeth completa baixo, mas todo mundo ouviu. Percy se senta um pouco cauteloso, espero ele se sentar e começamos a nos servir. Nico põe o leite na xícara, bebe um pouco e faz uma careta.

– Isso tá frio.

– Hã?

– Tá naquela temperatura horrível, nem quente e nem fria.

– Ai, me dá isso aqui. – Pego o leite de Nico e pego a panela que eu usei para esquentar e ponho no fogo de novo.

Ouço os meninos tossirem um pouco e até consigo ouvir as feições deles se contraindo em uma careta.

– Thalia. – Annabeth diz. – Você percebeu que esse queijo tá azedo? O peito de peru estragado? E os ovos crus?

– O quê? – me viro com os olhos arregalados. Percy se levanta.

– Para de tentar, aceita que dói menos e supera. – ele põe a mão no meu ombro. – Vem, vamos comer em outro lugar.

***

Percy e Nico nos levaram a uma cafeteria que, segundo eles, vinham quase sempre. Eu tinha que falar logo com a Annie sobre a nossa saída do hotel, nem fazia sentido continuar lá sendo que nem íamos mais para o nosso quarto.

Nos sentamos na segunda mesa contando da porta, eu e Nico de frente para a janela e Percy e Annabeth de costas. Fizemos nossos pedidos e ficamos conversando até eu olhar para a janela e ver duas pessoas vindo em direção a cafeteria.

E eu conhecia as duas.

Abigail e Hannah - aquela doidinha que foi em um encontro com Percy.

Eu nem sabia como essas duas se conheciam.

Cutuco Nico e aponto com a cabeça para fora do estabelecimento, discretamente. Ele suspira.

– A estropício. – ele fala baixo. Olha, não foi que o apelido que eu dei para a doida pegou mesmo?

– Quem? – Annabeth pergunta.

– A doida da Abigail. – Eu aponto com a cabeça de novo. – Aja discretamente. – ela concorda e se vira de uma vez. – Annabeth! Que parte do “aja discretamente” você não entendeu? – ela se vira de novo.

– E agora o que a gente faz?

– Nada ué. Deixa a menina. – nós três olhamos para Percy e ignoramos.

– Sair pelos fundos? – Annabeth diz.

– E eu vou lá sair pelos fundos? Se for sair, eu saio pela frente. – me levanto e puxo Nico comigo, Annabeth faz o mesmo e puxa Percy. Vou até a moça atrás do balcão e digo que estamos de saída e que era para cancelar nosso pedido. Quando eu me viro, Abigail entra e eu vi seus olhos faiscando quando encontra minha mão e a de Nico entrelaçadas. Ai, nem me abalo. Empino o nariz e saio do estabelecimento com Nico atrás de mim. Annabeth faz a mesma coisa, acho que ela finalmente aprendeu tadinha.

– Bom, quem topa a Lanchonete da Mina?


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Notas finais do capítulo

~Risurn: Sinto cheiro de problemas. Ou talvez sejam só os ovos da Thalia, quem sabe?
Gente, entrem no grupo, últimas chances viu? Aproveitem o inicio do fim!
~Sorvete: Ou talvez sejam os dois hahaha
Esse capítulo superou o da Conga? Sim? Não? Deixem suas opiniões.
Beijos,
Sorvete de Limão.



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