Paraíso de Verão escrita por Sorvete de Limão, Risurn


Capítulo 18
As Duas Espiãs Demais.


Notas iniciais do capítulo

~Risurn: OLÁ AMIGUINHOS
Não kkkk amiguinhos não.
Esquece.
Então, capítulo supeeeeeer dedicado a Jordan Nascimento.
AMAMOS SUA RECOMENDAÇÃO, SÉRIO, ME ABRAÇA.
Ai ai, boa leitura amores s2
~Sorvete: Olá tortinhas de limão *---*
Fiz uma descoberta: Thalico é vida cara 2 bjs
"Ah Sorvete então isso quer dizer que neste capítulo tem Thalico? *---*"
Pfff não leitores, não sejam ingênuos até parece que não me conhecem...
Capítulo super dedicado ao Jordan Nascimento pela linda recomendação obrigadaaaaaa
Boa leitura!



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RECADINHO IMPORTANTE DA SORVETE:

É PRA LER AS NOTAS INICIAIS E FINAIS PORQUE EU E A RISURN SEMPRE DIZEMOS COISAS IMPORTANTES LÁ OK? SEMPRE 2 BJS

"AH SORVETE EU NÃO VOU LER PORQUE EU SOU REBELDE!"

NÃO LÊ ENTÃO LEITOR(A) REBELDE, MAS DEPOIS QUE TODO MUNDO NA FIC MORRER NÃO RECLAMA OK? 2 BJS PRA VCS

***

POV Annie

— Eu não acredito! – gritei, batendo com as mãos no volante.

Apesar de Thalia estar com tanta raiva quanto eu, ela me olhava um pouco assustada. Talvez porque eu nunca dirijo, apesar de ser o meu carro. Ou talvez eu pareça uma psicótica, quem sabe?

— Annie. Relaxa. A gente já saiu.

— Eu sei. – respirei fundo, apertando tanto o volante que os nós dos meus dedos ficaram brancos – Só que... Saímos agora. Daqui, sei lá, uma hora ou duas vamos ter que voltar. Já passa da meia noite, não temos para onde ir e tudo o que é nosso está naquela casa.

— Estou começando a achar que talvez morar com eles tenha sido uma má ideia.

Freei o carro no meio da rua e parei para observar a cara dela.

— Você acha? Eu disse isso desde o princípio.

— Olha, se não fosse a doida varrida da Abigail...

— Não. – a interrompi – Não quero nem ouvir esse nome. Nem ver essa garota.

— Ué. Não era você a defensora da estrupício?

— Eu ainda não tenho nada contra ela.

— Então?

Rolei os olhos.

— Eu discuti com ele por causa dela. Então, talvez, eu não esteja tão afim assim de ser amigável agora.

Liguei o carro e continuei vagueando pelas ruas, pude observar a cara de surpresa dela.

— Ela ficou com o Percy? Traiu o Nico, assim, na cara dura?

— O que? Não! – gritei, freando o carro mais uma vez.

— Annabeth, se você for ficar parando o carro a cada dois minutos, eu vou dirigir.

Rolei os olhos pelo que parecia ser a milésima vez naquele dia. Um dia longo demais por sinal. De alguma forma, só consigo pensar na bagunça que a casa ainda vai estar quando eu chegar.

— Olha, morar com eles não foi o único problema. Ficar... Com eles que foi. – encarei Thalia, mas ela levantou as mãos, como se não tivesse culpa.

— Não olhe para mim. Você que ficou se pegando com o Percy.

— Eu?

— Mas é claro!

— E como foi que eu conheci ele, esperteza?

— Os meios não justificam os fins.

— A frase não é bem essa.

— Não me interessa.

Ficamos em silêncio por alguns segundos.

— Eu não sei mais o que fazer. – confessei, por fim.

— Você não está...?

— Estou.

— Droga.

Pisquei. Eu estava apaixonada por Percy. Não é como se eu o amasse. Apenas... Paixão.

— Acho melhor sairmos daquela casa.

— E voltar para Abigail? Nem morta.

— Você sabe que ela nem fica lá, não sabe? Que nós a alugamos?

Thalia rolou os olhos.

— Isso não tem importância. Olha, faz assim. Passa na lanchonete da Mina.

— Mas são... – procurei meu celular. – Cinco da manhã.

— Ótimo. Hora do café.

***

Digamos que eu e Thalia temos concepções diferentes de café da manhã. E que eu não sou muito boa em gravar coordenadas para chegar aos lugares. E que a Lanchonete vive aberta. Sério.

Quando finalmente encontramos o lugar, o sol já havia aparecido há algum tempo, mas ela estava lá. Aberta.

Incrível, não?

Thalia se sentou à minha frente e checou o cardápio, ávida.

— Vai ser ótimo finalmente ter algo bom para comer.

Olhei para ela, me sentindo ofendida.

— Qual é Annie? Já expliquei...

— Tá, tá. – A impedi de prosseguir. – Apenas doces, não salgados. Já. Entendi.

— Ótimo. – ela sorriu feliz. – Como está seu pai?

— Ele está, hm... É... – parei para pensar. Eu havia falado com ele quatro dias atrás.

— Esqueceu de ligar, não foi?

— Pois é.

— Que feio.

— Olha quem fala. E Jason? Zeus? Falou com algum?

— Olha só... – o olhar dela se perdeu em algum lugar além da minha cabeça. – Minha Nossa Senhora das Encalhadas, olha aquilo ali. Jesus. É hoje que eu deixo de ser solteira.

Olhei discretamente – ou não – na direção que ela encarava e dei uma risadinha. Ele se aproximava da nossa mesa.

— E tem mãos fortes. – murmurei rindo.

Ela fez a maior expressão de surpresa, misturada com malícia que já vi.

— Como você sabe? Você ficou com um menino e nem me contou?

— O que? Não! – ri, mais uma vez – Aquele é o namorado da Mina.

— Ah. – a expressão dela murchou. – Ele é tipo o Minardo, então.

— Minardo?

— É. Você sabe. Propriedade da Mina e meio Ricardo.

— Ricardo?

— Annabeth, não honre sua loirisse. Ricardão.

Minha boca se abriu em um “ah” de compreensão e ele chegou até nós, para anotar os pedidos.

— Quero um suco de laranja e dois cupcakes de chocolate, por favor.

— Vou querer o mesmo que ela. – murmurou Thalia. Quando o rapaz já estava longe, ela mudou de ideia. – Ei! Minardo!

— Como é? – perguntou ele, sorrindo. Era realmente sedutor. Bem malhado. Enorme, na verdade.

— Eu vou querer um café puro ao invés de suco, ok?

Ele apenas sorriu e saiu.

Ri, olhando para ela.

— Thalia Grace, você não existe.

— Eu sei.

Ela riu, piscando para mim, e olhou para fora, ainda sorrindo. Aquele seria um bom dia.

***

POV Thalia

Depois de terminarmos o café da manhã, conversado com a Mina e com o Minardo/Ricardão/não sei o nome dele resolvemos passar na praia e adiar o máximo possível o encontro com Percy e Nico.

— Acho que posso falar com meu pai e pedir dinheiro para pagarmos um hotel. – eu disse enquanto saíamos do carro.

— Não precisa. Quer dizer precisa, mas não precisamos dar trabalho para seu pai e nem ficar pegando dinheiro dele.

— Ah como se Zeus desse falta de alguns míseros dólares.

— Míseros? Do jeito que você é aposto que não ia conseguir ficar em um hotel qualquer. Vai querer ir para esses resorts aí.

— Talvez já esteja na hora de ir embora sabe? Arranjamos confusão com todo mundo desta cidade menos com a Mina e com o Minardo, por enquanto. Podemos aproveitar o resto das férias em casa mesmo. Assistindo filme e saindo.

— Saindo pra onde? E não é como se nós fossemos abdicar das nossas férias planejadas por causa do povo estranho daqui. E também não é de todo ruim ainda temos a Mina e o Minardo.

— Sei. Tem razão. Ainda temos, isso até fazermos confusão com eles também. E, viu? O nome do namorado da Mina é mesmo Minardo até você disse isso.

— Eu?

— Não se finja de desentendida. – ela fez uma careta. – Vou ligar para o meu pai e explicar, sem muitos detalhes, as nossas férias fracassadas. – Annabeth estendeu uma toalha que eu não sei de onde ela tirou e se deitou lá. Como eu não trouxe bolsa só resta os bolsos da calça para procurar o celular. E ambos os bolsos estão vazios. – Ah droga.

— O que foi?

— Meu celular não está comigo.

— Ah relaxa eu trouxe o meu. – ela me estendeu o aparelho, desbloqueei e fui digitar o número de meu pai quando lembrei que eu não sei o número do meu pai.

— Ah droga.

— Estou sem créditos?

— Não. É porque eu não sei o número do meu pai de cor.

— Ah não esquenta eu tenho o número do seu pai salvo no meu celular.

— Como você tem o número do meu pai no seu celular?

— Justamente por causa destas situações. – procurei o nome de Zeus na lista de contatos imensa de Annabeth. Como ela conhecia tanta gente? Comecei a fazer a ligação antes de ouvir um bipe e a voz robótica de uma mulher dizendo que, realmente, os créditos de Annie tinham acabado.

— Ah droga.

— O que foi? – Annie murmurou mal humorada.

— Você não tem créditos.

— Eu não acredito nisso. Liga a cobrar.

— Não dá! O celular dele não recebe chamadas a cobrar.

— Mas que frescura é essa? Será que aqui tem um telefone público?

— Nunca vi nenhum.

— Mas que tipo de cidade não tem um telefone público?

— Em terra de WhatsApp quem ainda usa telefone público?

— Manda uma mensagem pra ele!

— Você não tem crédito e meu pai não tem WhatsApp.

— Oh Deus! – Annabeth escondeu seu rosto nas mãos.

— Já sei! A Mina e o Minardo! Eles devem ter um celular para nos emprestar.

— Isso! – Annabeth se levantou e pegou a toalha que ela estendeu, corremos até o carro e fomos até a Lanchonete da Mina que está fechada.

— Mas o quê? Essa lanchonete nunca fecha! – Annabeth exclamou.

— Eu não acredito nisso. Que tipo de lanchonete fica aberta às 5:30 da manhã, mas fecha às... – conferi o horário no painel do carro – 6:30 da manhã?

— Eu não vou voltar pra casa do Nico! Não vou não vou!

— É o único jeito. Além do mais teríamos que voltar uma hora ou outra já que nossas coisas estão lá.

— Mas eles vão nos ver e fazer perguntas e sei lá.

— Até parece. Meninos são lerdos e podemos entrar e sair de lá sem que nos vejam.

***

Em algum momento da manhã depois de termos ficado umas duas horas de vigília em frente à casa de Nico, eles resolveram sair.

Abaixamos no carro enquanto Nico dava partida e saía da rua com Percy.

— É agora. – eu disse. Saímos do carro quando nos certificamos de que o carro de Nico já tinha virado na esquina. Subimos as pequenas escadas que davam para a varanda. – Ok. Assim que eu abrir esta porta você fica abaixada atrás dessa planta. – indiquei uma planta de plástico, já que ninguém aqui deve ter a habilidade necessária para cuidar de uma planta real, mas suficientemente grande e realista. Dava para Annabeth se esconder ali. – Se você ver o carro de Nico chegar você me avisa. – abaixei e levantei o tapete mostrando a chave da porta.

— Como eu te aviso?

— Ah não sei. Corre até mim e saímos pela porta dos fundos.

— Ok. – abri a porta e fui rapidamente para o quarto de Annabeth que é o mais perto. Ela tinha desfeito as malas e colocado todas as roupas na cômoda. O que daria mais trabalho. Grunhi e comecei a procurar a mala.

— Que coisa Annabeth onde você colocou essa mala? – Acabei achando a bendita debaixo da cama. A coloquei em cima da cama e comecei a abrir todas as gavetas e colocar todas as peças de roupa na mala. Só jogando e pouco me preocupando se iam ou não ficar amassadas. Os sapatos estavam alinhados ao lado da cômoda e joguei todos eles lá também. Fechei a mala e corri para o meu quarto deixando a mala de Annabeth em frente a escada.

Peguei a pequena mala que estava jogada ao lado da cômoda todas as roupas estão lá. Abri as gavetas da cômoda pegando algumas peças de roupa e os sapatos que estavam guardados na última gaveta. Desci as escadas depois de quase ter morrido umas três vezes tentando carregar as malas.

— Annabeth! – chamei e ela se virou. – Me ajuda aqui. – ela balançou a cabeça. Pegou sua mala e estávamos quase chegando quando vimos um carro preto no início da rua. Annabeth arregalou os olhos.

— E agora?

— Ok. Leva as malas para fora. Vai pela lavanderia que lá tem uma porta que dá para fora da casa. Aproveita e pega algumas roupas nossas que devem estar por lá.

— Ok e você?

— Vou te encontrar na lavanderia também. Tenho que deixar essa chave no lugar de antes. – ela assentiu e correu com as malas quase caindo algumas vezes. – fechei a porte e a tranquei rapidamente, deixo a chave debaixo do tapete e dou a volta na casa até a porta da lavanderia. Que está trancada. – Ai que droga. – sacudo a maçaneta algumas vezes.

— Acho que a chave está aqui.

— Ok. Vou entrar pela varanda. – pulo a pequena cerca que circundava a varanda sem tempo para abrir a pequena porta. Abro a porta de vidro e corro até a cozinha que é o único modo de chegar até a lavanderia. Encosto a porta da cozinha ao mesmo tempo em que ouço a porta da frente sendo destrancada. Corro até a lavanderia e vejo Annabeth pegando algumas roupas nossas que estavam para lavar e outras que estavam secando.

— Não consigo achar a chave. Mas tenho certeza de que algum dos meninos mencionou que a chave dessa porta fica aqui. – acenei.

— Acho que não precisamos ir muito rápido aqui, não é como se eles viessem para a lavandeira depois de chegar em casa. – ela acenou. Ouvimos vozes na cozinha e Percy disse: “Acho que vou ter que pôr para lavar.” Annabeth olhou para mim e eu olhei para ela.

— Ah meu Deus. – Annabeth sussurrou.

Logo depois ouvimos a voz de Nico: “Ah que nada só colocar para secar.” Annabeth e eu suspiramos aliviadas quando lembrei que o lugar de colocar roupas para secar também é aqui. Annabeth também percebeu isso porque pegou as roupas restantes rapidamente e colocou dentro da mala dela. Achei a chave debaixo de uma embalagem de sabão em pó – tipo sério mesmo? – consegui abrir a porta ao mesmo tempo em que Percy abriu a porta da lavanderia. Parei e encarei ele que ficou olhando estático para nós duas.

— Hã? – virei os olhos e corri com Annabeth para fora de casa. Peguei minha mala e fomos até o carro. Abri o porta malas e jogamos as malas ali. Percy estava parado na porta, nos olhando tentando entender o que estava acontecendo, quando vi Nico aparecer na porta também, ignoramos os olhares deles e dei partida no carro.


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Notas finais do capítulo

~Risurn: NADA A DECLARAR SOBRE ISSO.
Expressem seus sentimentos, lá nos reviews. Obrigada. Dois beijos. Amamos vocês.
~Sorvete: EU FIZ ISSO MESMO E NEM ME ABALO U.U
Então thalico shippers eu fiz uma one shot Thalico há um tempo e sim, isso aqui é propaganda pura tô nem aí, então se alguém quiser ver essa coisa lá. Passe aqui: https://fanfiction.com.br/historia/627580/Transbordada/
Ok ok.
Beijos e cócegas,
Sorvete de Limão.
PS.: Não sei porque eu mando cócegas acho que ninguém gosta de cócegas '-'



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