Paraíso de Verão escrita por Sorvete de Limão, Risurn


Capítulo 1
As Melhores Férias de Todas.


Notas iniciais do capítulo

~Risurn: Buenaaaaas. Ok. Falar em Espanhol não cola. Eu não sei se isso aqui tá passando antes ou depois da Sorvete. Importa? Não sei também. Talvez escrever notas separadas tenha sido estupidez. Só um pouquinho.Enfim, pra quem não me conhece, eu sou a Risurn (oi! *acena*) e estamos voltando com esse projeto que está sendo delicioso de escrever! Esperamos que goste tanto quanto nós, porque né, é essa a ideia.Paraíso de Verão vai ser incrível e eu estou super animada com a ideia!Ai agora chega a parte que eu não sei se passo a vez pra Sorvete ou não. Bem, acho que ela se vira nas edições. (Ela é tãããão legal, fica aturando a minha preguiça, linda!)Enfim, Boa Leitura!~Sorvete de Limão Oi oi tortinhas de limão *---*Ai estou tão emocionada *---------*. Gente eu espero que vocês gostem realmente da nossa fic, porque ela está linda. A amem incondicionalmente :33. Boa Leitura!!



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— Não comece Brooke! Eu vou e ponto final.

Virei os olhos enquanto ouvia aquela voz novamente. Por que ela não calava logo a boca? Fechei a última mala olhando pela janela. O sol queimava lá fora. Eu queria sair, correr, sentir o vento no meu cabelo. Ir pra longe. Ser livre. Era um pedido muito difícil?

Pisquei quando Brooke estralou os dedos à frente da minha cara, aliás, ela não parecia nada amigável naquele momento, mas pude vê-la respirar fundo e tentar outra vez. Provavelmente percebera que eu não ouvira nem uma única palavra.

— Annabeth entenda que é muito perigoso irem só você e Thalia em uma viagem...

— Brooke! Eu já tenho dezessete anos! Não sou mais criança! Aliás, você não é minha mãe ok? A minha você matou lembra? – Os olhos da minha madrasta se encheram de lágrimas.

— Annabeth, por favor...

— Chega. Eu estou indo. Diga ao meu pai que pode me ligar daqui quatro dias. Nenhum dia antes.

— Annabeth Chase! – gritou ela. Parei e a olhei pelo canto do olho. – Você não vai a lugar nenhum.

Sorri enquanto jogava a super-bolsa nas minhas costas.

— Tente me impedir.

Suspirei enquanto saia. Quem ela esperava enganar com aquele teatrinho? Era assim que eu era com a minha madrasta, não tenho vergonha de admitir: não dava a mínima para ela. No começo quando meus pais se separaram eu não tinha problemas com ela, ela era adorável e se dava relativamente bem com a minha mãe. Sim, dava no passado. Agora não é possível. Minha mãe morreu. Em um acidente de carro. Na véspera do Natal há oito anos. E Brooke era a culpada. Eu consigo me lembrar das palavras daquela cobra até hoje.

— Annabeth! Você está tão linda, me dê um abraço. – Disse Brooke que abriu os braços, me encaixei neles. – Que bom que gostou do vestido. Ficou certinho em você. Chloe também gostou, ela chutou bem forte quando o vi. – Ela respondeu feliz, acariciando a enorme barriga. Mal podia esperar para conhecer a criancinha.

— Chloe não, Brooke. Já disse que vai ser Charlotte. – disse meu pai aparecendo e encaixando um braço na cintura de Brooke.

— Charlotte é nome de velho Frederik, não se iluda. – disse minha mãe.

— Gosto de Heather. – eu disse.

— Heather então. – disse Brooke e sorriu para mim.

O jantar de Brooke estava delicioso. Logo acabou o refrigerante, porque Brooke não podia beber, e minha mãe se ofereceu para ir comprar, porque Brooke precisava do refrigerante. Lembro que ela chegou perto de mim e me deu um beijo na testa.

— Volto logo querida. – disse ela sorrindo.

Atena Chase não voltara para casa aquela noite. Nem em noite alguma. Algum bêbado idiota tirou sua vida, ignorando o sinal vermelho e colidindo de frente com o carro de minha mãe. Quando cheguei ao local do acidente, ainda não tinha caído a ficha; só quando vi as sirenes, os repórteres, o carro destroçado de minha mãe e seu corpo coberto com um lençol, aí sim eu chorei. Gritei. Esperneei. Balancei o corpo de minha mãe e implorava para ela voltar. Seus lábios estavam azuis, seu corpo gelado e pálido, seus olhos fechados. Eu vi que me filmaram, tinha muitos curiosos que viravam a cabeça, oravam, choravam. Filmaram Brooke e meu pai chorando e tentando me arrastar, filmaram os bombeiros me acalmando e me dizendo que ela não sofreu. Morreu com o impacto, foi rápido e indolor. Disseram-me que foi parada cardíaca instantânea, quando o coração não encontra sangue o suficiente para bombear. Ouvi só uma parte. Só sei que depois daquilo um sentimento de ódio se instalou em mim. A culpa foi de Brooke. Ela não precisava do refrigerante.

Balancei a cabeça para afastar aquilo tudo. Era dia de animação. O que poderia dar errado? Entrei no carro e rumei para a casa de Thalia. Ela já devia estar me esperando, o discurso de Brooke me atrasou mais do que o esperado.

Dito e feito.

— Está atrasada! – ela disse com um sorriso, que não era tão amigável assim para quem observasse.

— Brooke. – eu disse simplesmente.

— Ah. – ela disse baixinho, com o sorriso desaparecendo e voltando logo depois. Thalia era a única que sabia o que havia acontecido naquela véspera de Natal. – Ok então, esqueça esses pensamentos ruins e vamos para a praia! – ela disse abrindo o porta-malas e jogando suas coisas lá, joguei as minhas também e entramos no carro. Não me preocupara com isso quando sai de casa.

— Por favor, Thalia, diga-me que essa roupa no seu corpo é a única preta que eu verei a viagem toda. Diga que você está com o arco-íris ai dentro. Diga que não vai dar uma de punk louca a viagem toda.

— Sinto muito princesinha, mas hoje não é o seu dia de sorte. – ela murmurou sorrindo.

Espera. Ela sorriu?

— Que bom humor é esse dona Thalia?

— Nada. – Ergui as sobrancelhas. – Só a expectativa de chegar logo e sentir a maresia.

— Pensei que não gostasse do mar.

— Que bobagem Annie, eu não estaria indo para a praia se tivesse medo do mar.

— Eu nunca disse isso.

— Mas queria dizer.

— Não, eu não queria.

— Ok. – ela disse ligando o carro. O quê? Só porque o carro é meu, eu preciso dirigir?

— Só pensei que você ainda se lembrasse do siri, caranguejo, ou sei lá que animal era aquele.

— Annabeth! Esquece esse bicho.

— A gente não sabe Thalia! Vai que ele agarra o seu pé de novo. – Ela revirou os olhos, quando comecei a gargalhar.

— Eu vou te deixar aqui, praga. – Ela disse séria, mas logo abrindo um sorriso de canto enquanto colocava o CD e aumentava o volume. Sorri. Pude sentir o vento vindo com toda a força em nossa direção. O verão estava apenas começando e então seriamos apenas eu, Thalia, curtição, sem dores de cabeça ou os fantasmas do passado. Apenas o doce sabor do verão.

— Preparada para as melhores férias de todas? – perguntou ela mais alto que a música.

— Não mesmo!

— Nem eu!

Ri ao ouvir uma música que gostava; deixei a melodia entrar na minha cabeça e me levar para onde quisesse.


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Notas finais do capítulo

~Risurn: AwwwwwwwwnNão é a coisa mais fofa desse mundo? Não foi? Não foi? Todo esse amor familiar não dá vontade de chorar? c:E, pra quem já acompanhava minhas histórias e acha que quem fez o drama fui eu... HÁ! Foi a Sorvete u.u Acham ela engraçada agora? Ok. Ela ainda é engraçada, mas fez o drama, então HÁ!Ok. Passou. E agora. Isso aqui é antes ou depois da Sorvete? Só ela sabe. Ai, ai. Galera, se gostaram deixem um comentário, acompanhem a história e favoritem! Obrigada!~Sorvete de Limão Ai ai ficou lindo né? Eu sei que ficou *----*, comentem, favoritem e nos amem.Beijos e cócegas,Sorvete de Limão.