Alvo Potter e o retorno das trevas escrita por Hermione Potter 112


Capítulo 33
Capítulo XXXII


Notas iniciais do capítulo

Olá! Desta vez não demorei!
Vou tentar postar um capítulo por semana. Se puderem, digam-me nos comentários o dia que preferem, pois para mim pode ser qualquer dia da semana.
Espero que gostem do capítulo!



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                Ainda nessa noite, Harry decidiu contar a Alvo e aos restantes o que tinha ficado decidido no almoço. Se Alvo aceitasse, Harry iria à escola para trazer a capa. Rapidamente, escreveu um bilhete a Alvo com a seguinte mensagem:

“Preciso de falar convosco. Hora habitual, forma habitual”. Tinha a certeza de que todos perceberiam a mensagem e se reuniriam em volta do espelho de duas faces quando todos os seus colegas já se tivessem ido deitar.

No entanto, não foi Alvo que recebeu o bilhete. Quando a coruja se aproximava da escola, alguém a intercetou. Alguém vestido de negro que estava escondido entre as árvores da floresta proibida viu a coruja aproximar-se.

— Esta é a coruja do Potter, vamos ver o que ele quer. É hoje que eu percebo se ele anda ou não a investigar.

Com um feitiço paralisante, a coruja caiu ao chão. A pessoa saiu furtivamente do seu esconderijo e pegou o bilhete. A coruja, que entretanto se tinha libertado do efeito do feitiço, tentou voar, mas era demasiado tarde, o bilhete tinha-lhe sido tirado. O animal voou tristemente de volta a casa, com uma das patas ferida devido à queda que tinha sofrido quando fora atingido pelo feitiço.

Entretanto, a pessoa ia andando descontraidamente para o castelo, tentando não atrair as atenções para si, enquanto abria o bilhete e o lia.

— Esta mensagem em código prova que o Potter está a investigar, e que os filhinhos estão metidos nisso – pensou. – Tenho de estar mais atento aos fedelhos e ver o que eles andam a tramar. Não vou deixar que um grupo de fedelhos e uns adultos pseudofamosos destruam o que eu levei tanto tempo a construir. E, sobretudo, tenho de arranjar maneira de saber o que eles já descobriram.

Entretanto, a noite aproximava-se. Alvo e os amigos acharam estranho que Harry não lhes tivesse enviado um bilhete com as novidades. Todos se sentaram no salão comunal, a fim de discutir o que iriam fazer.

— Que estranho – comentou James. – O pai disse que nos dizia alguma coisa assim que soubesse. Estava à espera que nos mandasse um bilhete ou coisa parecida.

— Se calhar não conseguiram combinar nada para o almoço e vão combinar um jantar – sugeriu Rose.

— Ou então achou arriscado enviar um bilhete e está à espera que falemos com ele pelo espelho – opinou Scorpius.

— É uma boa ideia, realmente – concordou Alvo. – Quando todos se forem deitar, falamos com o pai, não consigo aguentar esperar até amanhã.

Após o jantar, ficaram a fazer as tarefas até que todos se fossem deitar. Finalmente, o último aluno, um rapaz do sétimo ano que tinha ficado até tarde a terminar uma dificílima tarefa de transfiguração, foi para o seu dormitório e todos se sentaram numa roda. James, que tinha o espelho escondido na mochila, tirou-o e chamou Harry.

— Olá, pai, estás aí?

— Olá – cumprimentou Harry, que já estava com o espelho na mão. – Ainda bem que a coruja chegou a tempo, tinha medo que não tivesse tempo de chegar aí.

— Que coruja? – inquiriu Rose, começando a preocupar-se.

— Eu enviei-vos uma coruja com um bilhete a pedir que falassem comigo à hora habitual e da forma habitual, não receberam nada?

— Não, não recebemos – assegurou James. – Talvez ela ainda não tenha chegado aqui.

—Chegou, sim – assegurou Ginny, que tinha entrado na sala há pouco tempo e tinha ouvido o final da conversa. – Ela já chegou aqui a casa e vem ferida, talvez tenha caído.

— Provavelmente, alguém lhe lançou um feitiço para a fazer cair e lhe tirar o bilhete – comentou Fred, bastante preocupado.

— Não disseste nada de mais no bilhete, pois não, pai? – inquiriu Alvo.

— Não, mas se foi parar às mãos erradas, eles perceberam que andávamos a investigar. Por que motivo eu vos mandaria uma mensagem em código se não fosse para que ninguém percebesse?

— Pois, tens razão – concordou James. – E agora?

— Agora não há nada a fazer – disse Victoire sensatamente. – Temos de ficar mais atentos e cada vez mais alerta, não podemos deixar que eles descubram nada.

— Temos de ter cuidado com as pessoas em quem confiamos – acrescentou Dominique. – Nenhuma das informações que temos pode chegar às mãos deles, se não está tudo perdido.

— Será que eles já sabem da profecia? – interrogou-se Fred.

— Talvez saiba, afinal Hogwarts inteira ficou a saber da profecia – comentou James. – Só eu a escrevi, mas não sabemos o que é que outras pessoas que estavam na sala podem ter decorado.

— Talvez não tenhas sido o único a escrevê-la – opinou Fred. – Nós estávamos tão concentrados na professora que nem olhámos uns para os outros.

— Pois, realmente tens razão – concordou James. – A esta hora, sabe-se lá onde andará a profecia.

— Mantenham a calma – pediu Harry. – Deixem-me contar as novidades. Eu falei com toda a gente e tivemos a ideia de que, para o Blaise ficar no Ministério, vocês tinham de nos emprestar a capa de invisibilidade do Alvo. Mas, se aceitarem, nesses dias não podem, de forma nenhuma, andar para aí a investigar.

— Sim, claro que emprestamos – respondeu Alvo prontamente.

— E quanto à outra parte do que vos pedi? Quero uma promessa!

— Eu prometo que não investigo desde que não surja nada muito importante – disse James. – Desculpa, pai, mas não te posso prometer mais que isso.

— James, tu não podes andar por aí a arriscar… - tentou Harry dizer, mas foi rapidamente interrompido por James.

— Vais dizer-me que, quando foi contigo, tu, o tio Ron e a tia Hermione não se arriscaram imenso. Tu, mais que ninguém, compreendes que todas as oportunidades agora têm de ser aproveitadas. Estamos a correr contra o tempo, pai! Estão imensas vidas em jogo! É da segurança do mundo bruxo e, também, da do mundo Muggle (trouxa) que estamos a falar!

— Desde quando é que o nosso filho cresceu tanto? – perguntou Harry para Ginny com um sorriso emocionado. – Tudo bem, mas só se for uma coisa mesmo importante e nunca, ouviram, nunca mesmo, andem sozinhos.

— Tudo bem, isso podemos prometer – disse James.

— Ótimo, agora vão todos descansar. Eu amanhã vou à escola para ir buscar a capa e conversamos melhor.

— Tio, traga o meu pai, já tenho saudades – pediu Rose. – Assim, ele aproveita e vê a minha mãe.

— Tiveste uma ótima ideia, Rosie – disse Harry. – Vou falar com ele e talvez ele também venha.

Após todos se despedirem, foram dormir, ansiosos pelo dia seguinte.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam?



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