Alvo Potter e o retorno das trevas escrita por Hermione Potter 112


Capítulo 29
Capítulo XXVIII


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Está aqui um novo capítulo da fic, espero mesmo que gostem! Agradeço muito às pessoas que, mesmo apesar da minha demora, continuam a acompanhar a fic.
Sem mais demora, boa leitura!



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Aquele fim de semana demorou séculos a passar. Todos olhavam para o relógio, mas as horas arrastavam-se e parecia que os ponteiros não se moviam. Os dias pareciam durar eternamente, como se não tivessem fim.

Finalmente, a tão esperada segunda-feira chegou. Harry estava tão ou mais ansioso que as crianças para saber para onde o professor Silver tinha ido. Pelo que os seus filhos e sobrinhos lhe tinham contado, ele poderia ser um importante suspeito, que os podia levar a alguma conclusão útil.

Nesse dia, Harry levantou-se mais cedo do que o habitual a fim de chegar ao Ministério antes da maioria das pessoas. Apesar de conhecer Zabini apenas superficialmente, sabia que ele chegava sempre bem cedo ao ministério, o que poderia tornar mais fácil o surgimento de uma oportunidade para poder falar com ele a sós.

– Já estás levantado? – perguntou Ginny, quando acordou e viu que Harry estava praticamente vestido.

– Sim, quero ir mais cedo para tratar daquele assunto que tu sabes – explicou Harry, que, obviamente, tinha contado a Ginny a conversa que tinha tido com as crianças através do espelho.

– Depois diz-me qualquer coisa – pediu Ginny.

– É melhor não, não quero que nenhuma carta sobre isso seja intercetada – contrapôs Harry. – Não te preocupes, assim que eu chegar a casa vou contar-te tudo o que descobri, com todos os pormenores.

Assim que Harry terminou de se preparar e de tomar o pequeno almoço, que consistiu apenas numa torrada comida à pressa, aparatou até à entrada do Ministério e dirigiu-se ao departamento de controlo de aparatação. Tal como ele esperava, Blaise estava sozinho.

– Bom dia, Zabini – cumprimentou Harry.

– Bom dia, Potter – cumprimentou Zabini de volta, embora o tenha feito num tom um pouco frio.

– Eu precisava de falar contigo, é um assunto sério!

– Agora não posso, estou muito ocupado.

– Mas é bastante importante, acredita em mim!

– Não posso, Potter, o mais que posso fazer é ir conversar contigo à hora do almoço, depois vou ter ao teu departamento e combinamos. Agora vai embora, que eu tenho de trabalhar – finalizou Blaise, em tom bastante frio.

Harry ficou bastante desconfiado com a atitude de Zabini. Na sua opinião, este comportamento só poderia ter duas explicações: ou Blaise não era, de facto, de confiança ou não queria ter aquela conversa ali no Ministério pois suspeitava que alguém os podia ouvir. Esperando, com todo o seu coração, que fosse a segunda hipótese, Harry dirigiu-se para o seu departamento, aproveitando aquela manhã calma para terminar alguns relatórios que tinha em atraso devido ao facto de os ataques estarem a aumentar cada vez mais e ser necessário cada vez mais deslocações ao terreno, o que dificultava o facto de conseguir arranjar algum tempo para tratar da parte da burocracia.

Num breve intervalo, Harry contou a Ron que se iria encontrar com Zabini para almoçar, pedindo-lhe que não fizesse quaisquer comentários que pudessem chamar a atenção para ele. É óbvio que Ron pediu algumas explicações, mas Harry disse que não poderia dar-lhas naquele momento, pedindo-lhe para que ele e Draco fossem jantar a casa dele. Enviou, também, uma coruja a Ginny, dizendo apenas que tinha convidado Harry e Draco para jantar, para que ela tivesse tempo de preparar tudo com calma, como ela gostava de fazer.

Finalmente, chegou a hora do almoço e Blaise foi ter com ele para almoçar. Saíram separados a fim de não levantar suspeitas e encontraram-se apenas à entrada do Ministério, aparatando, depois, para a casa de Blaise.

– Entra, aqui podemos conversar á vontade – disse Blaise, num tom de voz bem mais caloroso do que aquele que tinha usado de manhã.

Ambos se sentaram no sofá e Blaise entregou uma cerveja amanteigada a Harry, trazendo, também, uma para si.

– Debbie! – chamou Blaise.

Imediatamente, uma jovem elfa apareceu, pronta para servir Blaise em tudo o que ele precisasse.

– Sim, meu Senhor! Debbie está às suas ordens, senhor, faz tudo o que o senhor mandar!

– Eu PEÇO-TE que faças o almoço para mim e para o Potter, Debbie, e põe a mesa na cozinha, se faz favor, vamos ser apenas nós os dois – pediu Zabini, dando mais ênfase à palavra peço-te, pois Debbie insistia em obedecer cegamente ás ordens de Blaise, que já a tinha tornado uma elfa livre assim que ela tinha vindo trabalhar para sua casa. – E Debbie, se não aceitares o pagamento deste mês, ponho-te a trabalhar em casa do Crabbe – acrescentou, pois Debbie tinha trabalhado algum tempo em casa de Crabbe, onde era constantemente mal tratada.

– Isso não, Senhor, Debbie aceita o pagamento, senhor – apressou-se a dizer Debbie, com uma reverência, saindo da sala.

– Quando ela perceber que a minha ameaça não é verdadeira, tenho de arranjar outro meio de fazê-la aceitar o pagamento – disse Blaise rindo, sendo acompanhado por Harry. – Mas diz-me, o que tinhas assim de tão importante para falar comigo?

Harry contou rapidamente a Blaise o que se tinha passado e para que precisava da sua ajuda.

– Eu já sabia que vocês andavam a investigar, o Draco falou comigo – disse Zabini. – Quando vieste ter comigo ao meu departamento hoje de manhã, eu já suspeitava do que tu querias. Não quis que dissesses lá porque suspeito que alguém está infiltrado no Ministério.

– Porque achas isso? – perguntou Blaise.

– Porque alguns registos de aparatação estão a desaparecer- explicou Blaise. – Na maior parte das vezes, a pessoa apaga permanentemente os registos, mas houve uma vez em que o registo foi mal apagado, e foi assim que eu descobri. Infelizmente, não consegui recuperar o registo, por isso, não consegui saber de quem era nem para onde é que a pessoa aparatou. O mais interessante disto tudo é que esse registo dizia respeito a uma sexta-feira, perto da meia-noite, tal como tu me disseste que aconteceu com esse tal Silver.

– Então estás a dizer-me que não há maneira de descobrir? – perguntou Harry, bastante desiludido.

– Calma, eu não disse isso, temos é que ser cuidadosos – explicou Blaise. – Eu tenho que tentar arranjar uma maneira de ficar no ministério numa sexta-feira à noite, para poder verificar os registos sem que eles sejam apagados. Tenho de fazer isso sem levantar suspeitas de ninguém, ou então o nosso plano vai por água abaixo.

– E nós temos de arranjar maneira de nos tornarmos mais próximos, ou então podem suspeitar das nossas conversas – acrescentou Harry.

Bem, isso é fácil! O Draco é o meu melhor amigo e ele agora está mais próximo de ti e da tua família, pode acontecer o mesmo connosco!

– Está bem, então vem jantar lá a casa logo à noite e leva a tua mulher – convidou Harry.

– Não sei se é muito boa ideia! Sabes que a Pansy é estilista, tal como a Ginny, e elas nunca se deram lá muito bem, principalmente desde que se desentenderam naquela coleção em que tinham roupas muito parecidas e se acusaram de uma andar a copiar a outra.

– O Ron e o Draco vivem juntos e ainda não houve mortes, por isso, tudo é possível – disse Harry, sorrindo.

– Tudo bem, então deseja-me sorte para convencer a Pansy – pediu Blaise.

Após o almoço, que, por sinal, estava delicioso, dirigiram-se de novo para o ministério. Harry avisou Ginny que viriam mais dois convidados para o jantar, não dizendo quem eram para que ela não ficasse nervosa antes do tempo. Iria ser um jantar bastante interessante!


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Se puderem, comentem para eu poder saber a vossa opinião!



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