Alvo Potter e o retorno das trevas escrita por Hermione Potter 112


Capítulo 2
Capítulo II


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Antes de mais, muito obrigada a todos os que leram a minha fic, especialmente a Rosa Potter Weasley Malfoy por ter favoritado e deixado um fantástico review e a Bhoss por ter favoritado.
Sem mais demoras, vamos ao capítulo! Espero que gostem, boa leitura!



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Alvo devorou o seu pequeno-almoço o mais rapidamente que foi capaz, tanta era a pressa de ir comprar o seu novo material escolar.

— Come devagar, Alvo! – advertiu Ginny, um tanto preocupada. No início, Alvo obedeceu à mãe, mas logo voltou a comer rapidamente.

— Bom dia! – cumprimentou James, aproximando-se da mesa o mais devagar que podia. James conhecia Alvo como ninguém. Sabendo da ansiedade do irmão, tentava fazer tudo na maior das calmas. Alvo, sabendo perfeitamente que a intensão do irmão era irritá-lo, tentou com todas as suas forças ignorar as atitudes de James.

— Bom dia! – responderam os pais em coro.

— Então, Alvinho, preparado para o primeiro ano em Hogwarts como um verdadeiro e legítimo Slytherin? – perguntou James, sabendo perfeitamente que ir para os Slytherin (Sonserina) era o maior medo do irmão.

— Eu não vou para os Slytherin! – exclamou Alvo, sem conseguir conter-se.

— Eu acho que vais, eu conheço as casas de Hogwarts, sabes, e a Slytherin é a mais adequada para ti!

— Eu vou para os Gryffindor (grifinória), como tu, a mãe e o pai!

— Chega! – berrou Ginny, pondo um ponto final na discussão dos irmãos. Quando a mãe falava assim, ambos sabiam que era melhor não abrir mais a boca. Ginny tinha herdado grande parte da personalidade da sua mãe, Molly Weasley, que, apesar da sua personalidade forte, era incondicionalmente amada por toda a sua família.

James, vendo o brilho nos olhos do irmão, finalmente decidiu apressar-se um pouco. Conhecia perfeitamente aquela sensação de ansiedade, com ele não tinha sido diferente. Apesar de gostar imenso de provocar o irmão, amava-o muito, tentando, em segredo, fazer o que pudesse para o agradar, embora nem sob tortura admitisse tal facto.

Quando todos estavam prontos, a família Potter foi levar Lilly a casa dos avós para que se pudessem dedicar mais aos dois filhos mais velhos. Lilly não se importou, pois não queria estragar a magia do seu momento, quando este chegasse. É claro que já tinha ido ao beco, mas nunca no dia de compras dos seus irmãos. Queria que o seu momento fosse mágico, não querendo, portanto, acompanhar os seus irmãos e saber de antemão o que se iria passar nesse dia.

Alvo, pelo contrário, bombardeava James com perguntas, como “O que compraste primeiro?” ou “Como compraste a tua varinha?”. James recusava-se a responder a todas as perguntas, para não estragar a magia do momento do seu irmão mais novo.

Quando todos finalmente estavam prontos, Alvo segurou a mão do pai e James a da mãe, aparatando para o Caldeirão Furado, um bar bruxo onde ficava a entrada do beco Diagonal. Nesse dia, o bar estava cheio, embora pouca gente estivesse efetivamente a consumir algo. A maioria dos bruxos que lá se encontrava pretendia apenas entrar no beco, quase todos para fazer as compras escolares dos seus filhos.

Como sempre, a família Potter, muito especialmente Harry, foi o centro das atenções. Apesar de já se terem passado 19 anos, ainda ninguém esquecera o importantíssimo papel de Harry na batalha contra Voldemort e as forças do mal. Todos queriam autógrafos do menino que sobreviveu, como ainda era chamado, e da sua família. James adorava toda aquela atenção, dando os autógrafos prontamente e com um enorme sorriso no rosto. Alvo, por outro lado, era bem mais tímido, corando cada vez que alguém se aproximava dele pedindo um autógrafo ou uma fotografia. No entanto, apesar dessa vergonha, nunca se negava, sabendo o quão importante aquilo era para as pessoas.

Alvo não se achava merecedor de tal atenção. Sabia que o seu pai tinha realizado grandes feitos, mas ele, Alvo, nunca fizera nada de especial. O seu maior sonho era viver uma aventura como a dos seus pais e tios, gostaria de poder fazer algo que realmente o destacasse. Alvo não queria ficar apenas conhecido como o filho de Harry Potter, queria ser Alvo Potter, o menino que salvou o mundo bruxo. Ninguém sabia dessa sua ambição, a não ser a sua prima e melhor amiga Rose, filha de Ron e Hermione Weasley, que partilhava com Alvo esse grande sonho.

Quando a multidão finalmente dispersou, os Potter puderam entrar no beco Diagonal. Alvo olhou ansiosamente em volta, pensando qual daquelas magníficas lojas seria a sua primeira paragem.

Ginny começou a afastar-se com James, deixando Alvo e Harry sozinhos. James poderia ter ficado com ciúmes, mas não ficou, uma vez que, no seu primeiro ano, as suas compras tinham sido feitas apenas com o seu pai e no seu segundo ano quer Harry quer Ginny tinham feito as compras com ele. Sabia que este era um ano especial para o irmão e compreendia isso perfeitamente.

Alvo e Harry ainda se encontravam perto da entrada do beco.

— O que vamos comprar primeiro, pai? – inquiriu Alvo ansiosamente.

— E que tal começarmos pelos livros? – sugeriu Harry. – A livraria é uma das lojas que mais enche e quanto mais cedo formos, melhor!

Alvo concordou prontamente. Não era um leitor compulsivo, como a sua prima Rose, mas também gostava bastante de ler. Já tinha lido alguns livros que os seus pais tinham em casa, mas nada seria como ler os seus próprios livros.

Quando chegaram à livraria, esta ainda não estava muito cheia, pelo que puderam aproximar-se tranquilamente do vendedor e entregar-lhe a lista. O vendedor apressou-se a ir buscar os livros de Alvo, entregando-lhe um grande saco, que o menino pegou rapidamente.

— Pai posso ir ver os livros? – pediu Alvo. – Gostava de ver mais alguns!

— Claro, dá-me o saco e vai lá! – acedeu Harry prontamente. – Eu vou comprar alguns materiais para ti e encontramo-nos perto da loja de vestes.

Alvo concordou, pois sabia perfeitamente ir sozinho até à loja de vestes. Entregou o seu saco de livros ao pai, que o encolheu com um aceno de varinha. Harry entregou alguns galeões a Alvo, que se dirigiu rapidamente às estantes.

Depois de muito procurar, comprou o livro “Hogwarts: uma história”, que Rose tantas vezes lhe aconselhara, e o livro “1000 feitiços simples e úteis para o dia-a-dia”, um livro que tinha saído recentemente e que duvidava que Rose já tivesse lido. Quando ia pegar este livro, uma mão pálida aproximou-se do mesmo, tentando pegá-lo.

— Eu vi primeiro! – gritou Alvo, tirando o livro da mão do menino loiro que o tinha pegado primeiro. Sabia que estava a ser infantil, mas queria mesmo muito mostrar o livro a Rose, sabia que a sua prima iria adorá-lo e iriam divertir-se imenso a lê-lo juntos.

— Calma, podes ficar com ele. O meu nome é Scorpius Malfoy – disse o menino, com um sorriso simpático.

Alvo imediatamente se sentiu arrependido e envergonhado pela sua atitude.

— Não, desculpa, toma o livro, tu é que pegaste nele primeiro – disse Alvo, estendendo o livro a Scorpius. – Chamo-me Alvo Potter.

— Posso fazer uma sugestão? – perguntou um homem atrás de Scorpius. O homem era loiro e tinha olhos azuis acinzentados, sendo muito parecido com o seu filho.

— Diz, pai! Alvo, este é o meu pai, Draco Malfoy.

Alvo olhou impressionado para Draco. Em todas as histórias que os seus pais contavam, ele era um dos maus da fita. Então, por que é que quer ele quer o filho estavam a ser tão simpáticos? Este facto tinha uma simples explicação. Draco tinha mudado muito desde o fim da guerra. Com a prisão dos seus pais, Lucius e Narcisa, Draco tinha ficado sozinho no mundo. Desde o seu casamento e do nascimento de Scorpius, Draco encontrou a verdadeira felicidade, querendo mudar e redimir-se de tudo o que fizera.

— Eu sugiro que vocês comprem o livro a meias e o leiam juntos – sugeriu Draco, surpreendendo Alvo. Scorpius, contudo, não ficou surpreendido, pois o seu pai já lhe tinha contado as aventuras que vivera em Hogwarts, tendo-lhe dito que sempre admirara Harry, embora este não soubesse.

— Aceito – disse prontamente Scorpius.

— Pode ser, mas a minha prima também ia gostar de o ler, por isso, posso pagar duas partes? – pediu Alvo.

— Não é preciso, podemos pagar a meias e emprestar o livro à tua prima – afirmou Scorpius.

Ambos se dirigiram para a caixa e pagaram o livro. Scorpius ficou com ele, prometendo não o abrir até estarem os três juntos no expresso de Hogwarts. Alvo foi com Scorpius e o seu pai até à loja de vestes, onde tinha combinado encontrar-se com Harry.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Deixem um review a dizer o que acharam. Digam em que posso melhorar, para que assim a fic vos agrade cada vez mais, todas as sugestões serão bem vindas!