Alvo Potter e o retorno das trevas escrita por Hermione Potter 112


Capítulo 18
Capítulo XVII: Bónus


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Desculpem não ter postado nada estes últimos dias, mas não consegui, mesmo!
O capítulo que vou postar hoje é um bónus, pois em certos comentários vossos percebi o interesse na convivência entre o Draco e o Ron, que estão agora a viver na mesma casa.
É um capítulo pequenino, mas penso que dá para terem uma ideia!
Digam-me o que acharam e se querem mais capítulos como este ou preferem que eu me limite à história original.
O próximo capítulo, posso já adiantar, será sobre os testes de quadribol!
Boa leitura!



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Depois da longa e importante conversa com o filho, Draco voltou para a casa de Ron, mais tranquilo por ver que Scorpius estava bem e muito feliz com os seus novos amigos. Secretamente, tinha medo que o filho não conseguisse adaptar-se devido aos constantes olhares de repulsa que iria receber devido a Draco ser um antigo comensal da morte. Mesmo arrependido e tendo mudado bastante, aqueles olhares perseguiam-no. Se fosse só a ele, não havia problema, o que mais lhe custava era que o seu próprio filho fosse julgado por algo que nem cometeu.

Para Draco e para Ron, era muito difícil morar na mesma casa. Só tinham concordado com isso pois sabiam que, tendo em conta os comensais que ainda andavam à solta, Astoria e Hermione não iriam para Hogwarts se soubessem que eles estavam sozinhos. Se estivessem juntos, mesmo que a sua relação não fosse das melhores, iriam proteger-se um ao outro, o que as tranquilizava bastante. Eles tinham dado uma trégua, mas a sua convivência ainda era bastante complicada.

– Então, doninha, como foi lá em Hogwarts? – perguntou Ron, não querendo perder uma oportunidade de provocar o loiro.

– Foi ótimo – disse Draco, sorrindo falsamente. – Sabes o que eu vi? A Hermione estava lá, abraçada a um professor!

– O quê?! – berrou Ron furioso, com o rosto e as orelhas escarlates, levantando-se imediatamente do sofá onde antes estava tranquilamente sentado, derrubando, no processo, o copo de cerveja amanteigada que estava a beber. – Eu vou lá e acabo com esse professor!

– Eu não estava a falar a sério Weasel, não te preocupes, mas foi muito bom ver a tua reação – comentou Draco, rindo com gosto.

– Cala a boca, comensalZinho idiota – vociferou Ron irritado.

Para Draco, a brincadeira tinha passado dos limites. O loiro ainda sofria muito pelas escolhas que tivera de fazer no passado.

– Não voltas a chamar-me isso, ouviste? – disse Draco raivoso, com a varinha encostada ao peito de Ron. – Se me voltas a chamar isso, aplico-te um feitiço dos meus tempos de comensal!

Por mais que lhe custasse admitir por ser um pouco orgulhoso, Ron sabia que, desta vez, tinha ido demasiado longe e ultrapassara todos os limites. Nada, nem mesmo as provocações de Draco, justificavam o que Ron dissera. O que mais lhe custou oi olhar para os olhos do Malfoy, que estavam um pouco marejados e neles se podia ver claramente refletida a dor de tantos anos de insultos.

– Desculpa – pediu Ron entre dentes, pois, apesar de saber que estava errado, custava-lhe imenso pedir desculpa a Draco.

– Não ouvi – disse Draco. Ele tinha ouvido perfeitamente, mas ainda estava demasiado furioso e só queria dificultar as coisas para Ron.

– Desculpa – disse Ron, desta vez mais alto.

Draco olhou para o ruivo com atenção. Estaria ele a falar a verdade ou aquilo era só mais um truque para o humilhar. Por mais que Draco tentasse fingir que aquilo não o afetava, a verdade era que afetava, e muito.

– Estou a falar a sério – assegurou Ron, entendendo as dúvidas de Draco. – Não gosto de ti, mas sei que te arrependeste.

– Tudo bem – anuiu Draco, sem querer alongar-se mais no assunto. Tudo o que ele queria era ir para o seu quarto e descansar. Sentia falta de Astoria, o seu amor, o seu apoio nas horas difíceis, com quem sempre podia desabafar sobre o que sentia. Antes de ir ver Scorpius, tinha passado pela ala hospitalar para vê-la, mas as saudades já apertavam, pois estava habituado a tê-la consigo em todas as horas. No entanto, sabia que a mulher estava feliz, a seguir o seu sonho e, para ele, isso era o que mais lhe importava.

Para quem pensa que, depois daquele incidente, Ron e Draco começaram a dar-se melhor, não se engane. A convivência entre eles continuou assim, um pouco conturbada, pois, afinal, ódios antigos não são fáceis de esquecer.


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Notas finais do capítulo

Bom, agora queria recomendar-vos uma fic que eu adoro!
O que me chamou mais a atenção nesta fic é que ela é muito diferente de tudo o que já li, é muito boa, mesmo, leiam e, na minha opinião, não se irão arrepender!
Aqui está o link:
http://fanfiction.com.br/historia/558872/Scorly-_Juntos_por_um_caso
Aproveitem