Alvo Potter e o retorno das trevas escrita por Hermione Potter 112


Capítulo 17
Capítulo XVI


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Meu Deus, tenho tanto para vos agradecer! Chegámos aos 46 comentários, 21 acompanhamentos e 8 favoritos!
Muito obrigada, mesmo, vocês deixam-me realmente muito feliz!
Espero que gostem deste capítulo!



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Leiam as notas finais, é muito importante!

Finalmente, domingo chegou, trazendo consigo um sol radiante e um calor incomum para aquela época do ano. Scorpius acordou sorrindo, sabendo que, naquele dia, poderia abraçar o seu pai. Levantou-se rapidamente e acordou Alvo, que também se levantou logo, sabendo como aquele dia seria importante para o amigo e querendo estar ao seu lado desde o começo.

Quando chegaram ao salão comunal, Rose já os aguardava, lendo um livro de lombada bem grossa, sentada numa confortável poltrona.

– Como é que tu consegues ser sempre a primeira, priminha?

– As mulheres, Alvinho, são sempre as primeiras em tudo, já devias saber disso.

– Sim, sim, principalmente no Natal, em que tu e as outras demoram uma eternidade para se vestir – contrapôs Alvo.

– Isso é um caso à parte – rebateu Rose, sorrindo.

Ainda conversando sobre coisas sem sentido mas bastante divertidas, os três amigos dirigiram-se ao salão principal mas, antes de lá chegarem, tiveram uma desagradável surpresa.

– Olha, o famoso trio de ouro versão 2 – disse Crabbe, postando-se em frente aos três amigos. – O Alvo é o Potter, a Rose é a Granger, e para ti, Malfoy, só sobra o pobretão!

– Olha como falas do meu pai – avisou Rose, começando a irritar-se.

– Até já estou a tremer de medo da filhinha de uma sangue ruim e de um traidor do sangue – disse Crabbe com escárnio

Rose só não foi para cima dele porque Alvo e Scorpius conseguiram segurá-la a tempo.

– Tem calma, Rosie, ele não vale a pena – aconselhou Scorpius.

– Anda, Rosie – chamou Crabbe, dizendo o apelido da menina de forma irónica. – Estou ansioso por uma briga trouxa, anda, bate!

– O que se passa aqui? – perguntou o professor Silver, de transfiguração.

– Foram estes três, professor, queriam atacar-me no meio do corredor, três contra um é uma luta injusta! – choramingou Crabbe.

– Não quero brigas no corredor, menos trinta pontos, para todos! – decretou o professor.

– Mas, professor, eu… - tentou defender-se Crabbe.

– Queres perder mais pontos? Se não, sugiro-te que feches essa boca!

Os alunos dispersaram e os três amigos, cabisbaixos, continuaram o seu caminho para o salão principal.

– Perdemos noventa pontos! – exclamou Rose. – Os outros vão-nos odiar por isso!

– Não tivemos culpa, nem sequer começámos uma briga, estávamos só a discutir!- defendeu Scorpius. – O Crabbe é que devia ter sido punido, não nós, mas o professor não nos deixou falar!

– Ele parece que tem um ódio mortal por todos os alunos – comentou Rose. – Pensem comigo, Crabbe é filho de um dos maiores defensores de Voldemort, um comensal devotado. Se o Silver fosse um comensal, deveria defender o Crabbe, não lhe tirava pontos!

– Pois, e ainda por cima, o Silver é diretor dos Slytherin, é estranho tirar-lhes assim tantos pontos – acrescentou Scorpius.

– Ele pode estar só a tentar disfarçar – sugeriu Alvo. – Ele pode querer que ninguém desconfie da ligação dele com os comensais, e se não tirasse pontos ao Crabbe podíamos desconfiar disso.

– Ou então pode fazer parte de um novo grupo de apoiantes das trevas de que nós nunca ouvimos falar, que não tenha ligação com os comensais – propôs Rose.

A conversa teve de ficar por ali, pois aproximavam-se do salão principal e não queriam ser ouvidos por ninguém, muito menos por algum dos professores.

Quando lá chegaram, comeram rapidamente, pois o encontro com Crabbe já era do conhecimento geral e grande parte dos Gryffindor olhava para eles com olhares raivosos.

– Bom dia – cumprimentaram James e Fred alegremente, chegando ao salão principal apenas nessa altura e desconhecendo tudo o que tinha acontecido.

– Bom dia só se for para vocês, porque para nós o dia já começou mal – disse Rose irritada.

– O que se passou? – quis saber James curioso, pois a prima raramente falava de modo tão arrogante.

Scorpius narrou rapidamente tudo o que tinha acontecido desde que tinham encontrado Crabbe até terem chegado ao salão principal.

– E agora todos nos olham de lado – concluiu tristemente.

– Não fiquem assim – disse James, sabendo como o irmão e os amigos estavam tristes. – Vocês não fizeram nada, o Silver é que é um idiota!

– Agora, nós estamos atrás na competição entre as casas – queixou-se Rose. – E tudo por nossa culpa, ou melhor, por minha culpa, porque se não fossem eles eu tinha feito bem pior!

– Vais ver que eles se vão esquecer num instante, eu estou farto de perder pontos para os Gryffindor e ninguém deixou de falar comigo por isso. Para além disso, vocês os três, principalmente a Rose, já ganharam imensos pontos, têm direito a perder alguns de vez em quando.

Com as palavras animadoras de James, o trio ficou mais calmo. Após terminarem de comer, dirigiram-se para o hall de entrada, local de encontro dos alunos com as suas famílias. Quando lá chegaram, Draco já esperava Scorpius.

– Vai lá, nós ficamos aqui à tua espera – disse Rose, com um sorriso encorajador para o amigo.

Scorpius não esperou duas vezes e, sem se importar com os olhares das pessoas, correu para o pai e deu-lhe um abraço apertado, prontamente retribuído por Draco.

– Estou tão orgulhoso de ti! – foi a primeira coisa que Draco disse, o que deixou o filho com um grande sorriso no rosto.

– Estás mesmo, pai? – perguntou Scorpius.

– Claro que estou, já vi que fizeste grandes amigos e estás numa casa ótima. Todas as casas de Hogwarts são muito boas, Scorpius, cada uma com as suas qualidades. Mas mudando de assunto, já vi que começaste a meter-te em confusões logo na primeira semana.

– Eu não tive culpa – defendeu-se Scorpius, contando, em seguida, tudo o que tinha acontecido.

– Vê lá se manténs a calma – aconselhou Draco. – Eu sei que o Crabbe é insuportável, mas não vale a pena meteres-te em confusões por causa dele.

– Mas estás zangado comigo?

– Claro que não – disse Draco rapidamente, tranquilizando o filho. – Se tu soubesses as vezes que eu me meti em confusão quando tinha a tua idade! A maior parte foi com os pais dos teus amigos, eu depois conto-te melhor essas histórias.

– Está bem, mas e o avô, pai, voltou a tentar fazer-te alguma coisa?

– Não, Scorpius, não te preocupes, eu sei defender-me – disse Draco

– Mas tu agora estás sozinho naquela casa! – exclamou Scorpius.

– Não estou não – contrapôs Draco com ar infeliz. – Se te contar com quem estou a morar, tu não acreditas!

– Conta! – pediu Scorpius, já a fervilhar de curiosidade.

– Com o pai da tua amiga Rose! – explicou Draco, com um ar bastante contrariado.

– Com o pai da Rose, o Ron, mas como é que isso é possível?

– Olha, agradece à tua mãezinha e à tua professora de Poções, elas é que nos obrigaram a morar juntos. Se não morássemos na mesma casa, elas não vinham para Hogwarts. Nós sabíamos que este era o sonho delas, por isso, aceitámos.

– Ainda não destruíram a casa? – perguntou Scorpius, sem conseguir conter uma gargalhada.

– Tu achas que tem piada, não é? Queria ver se fosse contigo! Se tivesses que aturar o Weasley na mesma casa ias ver que não tinha piada nenhuma!

– Pronto, pai, tem calma, não deve ser assim tão mau!

– Mau? Não é mau, é péssimo, é insuportável! Aquele ser irritante não perde uma oportunidade para me provocar!

– E tu não provocas nada, não é, pai?

– Eu limito-me a defender-me! Querias o quê, que eu ficasse calado enquanto aquela coisa me provocava? Mas afinal, de que lado é que tu estás?

– Eu só estou contente por tu não estares sozinho – disse Scorpius, voltando a ficar sério.

Compreendendo a preocupação do filho, Draco abraçou-o, tratando de o tranquilizar.

– Não te preocupes, filho, eu fico bem. O Weasley pode ser insuportável, mas é um ótimo Auror, e eu também sei defender-me. Não me vai acontecer nada, não te preocupes!

– Vens cá mais vezes? – perguntou Scorpius esperançado.

– Sempre que quiseres, até posso vir cá todos os fins-de-semana! – exclamou Draco, sabendo como o filho estava preocupado com ele e como precisava de algum consolo.

– Não é preciso todos, mas vem alguns!

– Claro que venho, não te preocupes, e eu vou dando notícias, fica descansado.

Draco e Scorpius conversaram mais um pouco. Passado algum tempo, Draco teve de ir embora e Scorpius dirigiu-se para junto dos seus amigos, que ainda o esperavam. Quando Scorpius contou a Alvo e a Rose que Draco e Ron estavam a morar juntos, todos riram bastante, imaginando as mil e uma calamidades que poderiam acontecer naquela casa com aqueles dois juntos. Os três amigos aproveitaram o melhor que podiam aquele domingo, divertindo-se bastante e preparando-se para mais uma cansativa semana de aulas.


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Notas finais do capítulo

Bem, eu quero recomendar-vos uma fic que eu adoro de todo o coração: http://fanfiction.com.br/historia/521329/Alvo_Severo_Potter_e_o_novo_ofidioglota/
Esta fic é, também, sobre o Alvo, está muito bem escrita, a história está muito interessante e a autora é fantástica! Recomendo mesmo a leitura, acho que vão adorar!