Juntos por uma Horcrux - Fred & Hermione escrita por Isabelle Munhoz


Capítulo 33
Capítulo 33 - Bad Time


Notas iniciais do capítulo

Oi amores.
Sim, eu voltei tão rápido! Ahh que animação.
Então queridos, esse capítulo ta meio parado por que ele é meio introdutório para o que vai acontecer em seguir, então tive que fazê-lo assim.
Boa leitura



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O medo começou a aparecer depois disso tudo.

Uma inquietação parecia crescer cada vez mais dentro de meu peito e mesmo eu dizendo para mim mesmo que era apenas paranóia da minha cabeça senti que minha atenção estava sendo dobrada a cada dia que se passava. As coisas começaram a ruir para mim e meus amigos. Os primeiros sinais de que algo estava errado foi Draco Malfoy. No dia seguinte ao meu encontro com Fred e a explicação de que não seriamos realmente pais eu fui a procura de Lilá para pedir que ela enfim contasse a verdade para Rony. Por algum motivo que não sei dizer me falaram que ela estava na enfermaria e fui para conversarmos mas não foi a namorada do meu amigo que encontrei.

Draco estava sentado em uma das macas com Popy logo a sua frente olhando para seu rosto pálido. Não sei por que mais assim que os vi ali parei de andar imediatamente e apenas fiquei olhando-o e escutando “sem querer” a conversa dos dois.

– Senhor Malfoy, acho que já passou da hora de informar seus pais sobre isso. – a enfermeira falou.

– Minha saúde é a última coisa que meu pai pensa em Askaban. – Draco disse daquele jeito arrogante dele. – E minha mãe já tem muitas coisas para se preocupar.

– Mas estou preocupada! Tudo que fiz para melhorar suas dores de cabeça e enjôos não esta adiantando. – Madame Pomfrey reclamou. – Acho melhor você passar em algum medi-bruxo para fazer exames mais detalhados.

Vi Draco revirar os olhos quando a enfermeira se virou para pegar a poção e em seguida lhe dar.

– Estou bem. – afirmou. – Só me de a poção para que eu possa ir para o treino de Quadribol logo.

Olhei para o espelho em frente a Draco e vi seu reflexo assustando-me com o que via. Ele estava muito pálido e sua testa estava vermelha como se tivesse levado um tapa. Um preto assustador estava em baixo de seus olhos como se não dormisse há dias e não estava assim quando nos encontramos ontem.

Pensei em ir falar com ele e arrastar Malfoy para a biblioteca para procurarmos algo que possa ajudá-lo mas algo me fez parar. Em minha cabeça comecei a ver que se fosse um feitiço teria sido feito em sua casa, onde provavelmente teria vários comensais e isso quer dizer que não seria facilmente reversivo. Quando vi que ele se levantava para ir embora me escondi atrás da porta por reflexo e observei-o se distanciar cada vez mais e o aperto no meu coração aumentou. Eu não deveria ter ficado tão relaxada esses últimos meses, estávamos em guerra e tinha um maluco tentando matar todos que eu amava. E eu não podia permitir isso.

O segundo sinal de que tudo estava a ponto de dar errado foi Lilá finalmente contar para Ron a verdade. No mesmo dia em que encontrei Malfoy na enfermaria consegui finalmente achar aquela garota que vive escapando de mim e coloquei os pratos na mesa. Tentei ser dura mas ao olhar seus olhos brilharem pelas lágrimas meu coração amoleceu e falei com cuidado que ela tinha que falar com Ron.

– Eu vou falar com ele. – prometeu na hora. – Eu sei que temos que começar a decidir o que vamos fazer com a nossa vida agora.

E naquela mesma noite enquanto Harry, Ron e eu conversávamos animadamente na hora do jantar a morena chegou e beijou o rosto do namorado pedindo para conversar. O ruivo pareceu bem confuso mas incentivei-o a ir antes que ela desse para trás. Enquanto se afastavam Lilá piscou para mim e sussurrou um obrigada. Sei que quando Gina descobrir que era tudo uma mentira irá me chamar de burra por ter ajudado a garota desse jeito mas só ver o sorriso no rosto de Lilá e saber que mesmo de uma forma pequena eu ajudei ela a agüentar seu fardo ficarei bem feliz.

Naquela mesma noite enquanto Lilá e Rony conversavam contamos a Gina a verdade e claro que ela quis arrancar meus cabelos e até do Harry por ter escondido algo assim. Xingou tanto Rony que imaginei que o cabelo ruivo não era genética, é apenas por falarem tanto mal dele que a orelha não tem como ficar mais vermelha, ai foi para os cabelos. Foi anoitecendo e o meu amigo não voltava. Eu tinha um encontro com Fred mas preferi cancelar e ficar no salão comunal da Grifinória esperando Ron com Harry. Sentamos em frente a lareira esperando nosso melhor amigo voltar. Quase desmaiei de cansaço naquela poltrona, estava prestes a desistir e conversar com ele amanhã quando vi Lilá entrar com a cabeça abaixada. Esperei Ron aparecer logo atrás dela mas a menina estava sozinha.

– Cadê Ron? – perguntei.

Lilá levantou o rosto e olhou para mim começando a chorar em seguida. Paralisei, o que eu deveria fazer? Dar um abraço? Por que ela estava chorando? Ronald Weasley, espero que tenha sido compreensivo com sua namorada! Mas quando dei um passo em sua direção ela balançou a cabeça negativamente e correu para as escadas sumindo em seguida. Harry e eu nos entreolhamos totalmente estáticos. E esperamos, quase meia hora depois Ron apareceu também com a cabeça abaixada e seus ombros pareciam que seguravam o céu.

Assim que passou pelo quadro da mulher gorda e levantou o rosto vendo que mesmo sendo duas da manhã seus melhores amigos ainda estavam acordados apenas esperando ele, vi a máscara de Rony meio que ruir. E pela primeira vez em muito tempo meu amigo começou a chorar ao mesmo tempo que seus joelhos já não agüentaram mais seu peso e cederam fazendo-o cair no chão. Harry e eu nem esperamos um sinal e corremos ao seu encontra abraçando-o e ajudando para que Ron sentasse na cadeira perto dele.

– Eu não sei o que eu vou fazer. – o ruivo sussurrou entre as lágrimas. – Não consigo nem cuidar de mim mesmo, como vou cuidar de uma família?

– Daremos um jeito. – consolei.

– Você não esta sozinho. – Harry completou.

Naquela noite eu só dormi no máximo umas duas horas. Passamos tanto tempo tentando acalmar Rony que quando vimos já passava das quatro da manhã e nem tínhamos ido dormir. Meu amigo parecia mais calmo mas no fundo eu sabia que ele tinha uma grande caminhada a seguir. No dia seguinte Rony não quis sair do quarto,disse que estava passando mal e não quisemos pressioná-lo. Minha cabeça como adora se preocupar com tudo e todos me fez procurar Lilá que parecia um zumbi de uma aula para a outra.

– Você esta bem? – perguntei preocupada.

– É claro que estou. – respondeu tentando sorrir mas não foi nada convincente.

– Me conta o que aconteceu? – pedi na hora do almoço enquanto Lilá comia feito um trasgo na minha frente.

Seus olhos brilharam tristemente.

– Eu contei para Rony. – de inicio falou apenas isso e pensei que ela não queria conversar. Mas depois de comer muito Lilá criou coragem e continuou: - Ele foi um idiota comigo! Quem aquele bastardo pensa que é? Da pra acreditar que ele perguntou sobre o aborto?

Merlin, aquele idiota não pode ter falado isso.

– E-ele? E o que você disse?

– Que ele é um retardado se acha que eu vou considerar mesmo essa opção. – Lilá falou e isso me acalmou um pouco. – Claro que acho que somos novos demais para sermos pais! Mas matar uma criança? Mesmo que não tenha nascido ainda, mesmo que seja apenas um pedaço de ervilha ainda é o meu filho. E quem ousar tentar tirá-lo de mim, seja o pai ou Voldemort eu irei caçar com unhas e dentes.

Naquele momento eu senti orgulho da morena a minha frente. E comecei a entender o que minha mãe sempre dizia sobre o poder materno. O carinho que aparece magicamente na mulher assim que descobre que vai ter um bebê. Sempre que eu dizia para minha mãe que não conseguiria agüentar uma criança ela falava que isso é um poder especial, o amor, carinho e a proteção, medo do futuro seria automaticamente colocado em seu corpo assim que a ficha que seria mãe caísse. Nunca pensei se era realmente verdade, mas vendo Lilá agora, eu posso apostar que sim.

– Rony foi um idiota. – concordei e amaldiçoei por ter ficado tão preocupada com aquele platelminto. – Mas vocês tem que conversar e verem juntos o que vão fazer agora..

Ela negou com a cabeça.

– Não quero ver aquele...Argh, não quero vê-lo nem pintado de ouro.

Fiquei preocupada, principalmente com a criança. Não poderia nascer com os pais nessa guerra que estavam. Então fui atrás de Harry e mesmo me matando por dentro faltei a última aula para podermos ir atrás de Rony e conversarmos. Encontramos ele em seu quarto enrolado em sua coberta olhando para o teto como se fosse a coisa mais importante. Mesmo me sentindo culpada por estar dentro do dormitório masculino pisei firme e com os braços cruzados sobre o peito parei na frente da cama do ruivo e comecei a falar a lista de palavrões que aprendi com Fred nos últimos meses.

– Não acredito que meu melhor amigo era tão covarde assim. – conclui e olhei para Harry que estava encolhido como se ele também levasse a bronca. – Nem parece que é Grifinório.

– O que você espera que eu faça, Hermione? – Ron gritou. – Eu só tenho dezesseis anos, não estou pronto para ser pai.

– E Lilá chega a ser mais nova que você, também não esta pronta para ser mãe. – gritei de volta. – Mas sobe o que ela tem? Coragem de agüentar as conseqüências de seus atos. E sabe o que mais ela tem? Humanidade e amor pelo filho de vocês!

Eu continuei gritando com Ron. Ron continuou gritando de volta. Harry foi o esperto e ficou quietinho no canto dele.Não sei quanto tempo ficamos ali discutindo sobre isso mas valeu a pena porque no final Rony bagunçou a cabeça e concordou que foi um idiota e que tinha que falar o mais rápido possível com Lilá para pedir desculpas.

– Boa sorte. – desejei enquanto ele se preparava para ir atrás dela. – Não acho que ela queira ver sua cara pelo próximo século.

Mesmo com a possibilidade de Lilá jogar um Crucio nele, Ron foi atrás dela e mesmo hesitante a morena concordou que tinham que conversar. Não sei detalhes daquela conversa mas quando retornaram os dois pareciam mais calmos e convictos que conseguiriam cuidar daquela criança, agora precisavam contar para os país sobre o problema. Não sabia quando iriam fazer isso mas sabia que Molly Weasley iria enfartar com a noticia. Fred adorava me lembrar disso.

E os dias seguintes se passaram assim. Nossa maior preocupação era com o bem estar de Lilá ou ver se o Rony ainda não tinha pirado de vez. Mas para nossa surpresa o casal estavam cada vez mais envolvidos com a paternidade e mesmo sendo cedo já começaram a ver nomes caso seja menino ou menina, e Rony chamou Harry e eu para sermos os padrinhos seja qual for o sexo do bebe. Eu estava feliz por Rony estar aceitando tudo tão bem agora mas o medo sobre o que estaria por vim as vezes me dominava e eu dava surtos de desespero.

– Esta tudo errado. – eu falava enquanto andava de um lado para o outro no quarto de Fred. – Como Ron e Lilá vão cuidar de uma criança nessa bagunça que o mundo esta? Depois de Harry, eu e Ron estamos na lista de mais procurados entre os comensais e o bebe vai estar seguro com o pai sendo procurado?

– Hermione, você não tem que se preocupar com isso, não agora. – Fred dizia sempre.

Mas eu me preocupava.

Gina as vezes presenciava também meus ataques mas com ela eu tentava me controlar por que se eu pirasse ela iria junto e no final acabaríamos as duas abraçadas chorando, experiência própria, acredite.

Depois que minha preocupação com Ron diminuiu a minha com Harry aumentou. Ele estava sempre ocupado com os treinos que o ultimo jogo contra a outra escola estava se aproximando e as aulas que estava tendo com Dumbledore estavam cada vez mais freqüentes. Gina estava preocupada já que o namorado mal estava dormindo. Quase um mês depois de Ron descobrir a verdade eu fui até o campo atrás de Harry que tínhamos uma aula marcada de Oclumência mais ele não havia aparecido.

– Eu o vi saindo com o japa. – Blás me informou.

Agradeci e não falei com ninguém mais do time. Corri de volta para o castelo a procura de Harry. Quando cheguei no salão comunal vi Kevin sentado na mesa de sua casa e rapidamente andei em sua direção.

– Kevin. – chamei e ele se virou olhando para mim sorrindo.

– Olá sumida, lembrou que tem um japa como amigo?

Sorri.

– A vida esta tão corrida, desculpa mal ter falado com você desde o natal. – desculpei-me.

– Eu soube sobre o problema de Ronald. – Kevin comentou. – Fred me contou.

Assenti.

– Esta sendo complicado.

– Eu imagino. – ele disse olhando ao redor. – Tia Molly vai ficar uma fera.

Molly Weasley era um tema proibido por enquanto. Eu conseguia falar sobre ela apenas com Fred enquanto Rony ignorava sempre que eu investia nessa conversa. Ele me prometera que assim que acabasse o ano letivo iria conversar seriamente com a mãe, que agora ela só iria fazê-lo sair da escola e talvez perderia o ano por bobeira mas eu sabia que ele só estava querendo uma desculpa para ter mais tempo pra se preparar.

– Enfim, viu Harry? – perguntei com pressa.

– Ele disse que você estava esperando por ele, então tinha que ir.

Agradeci a meu amigo e corri para a sala Precisa atrás de Harry. Quando eu cheguei e o encontrei reclamei da demora e de como tive que ir atrás dele e o coitado logo se desculpou. Começamos a praticar a arte da Oclumência e me orgulhei tanto quanto professora como aluna, já que com Fred me ensinando aprendi muito bem e consegui ensinar Harry mais do que Snape no dobro do tempo.

– Tem algo errado? – perguntei assim que terminamos de treinar.

– Não, só daqui a pouco tenho que encontrar Slughorn. – falou desanimado.

– Ainda te ignorando? – lembrei-me do que Harry contou para Rony e eu uns dias atrás.

Com as aulas que meu melhor amigo estava tendo com Dumbledore logo conseguiram chegar a conclusão que Slughorn estava metido em alguma coisa que não deveria. O cara tinha apagado a própria memória! Se isso não era a assinatura que tinha algo errado não sei o que mais seria. Harry tentou confrontá-lo para que ele desse a verdadeira mas isso só o afastou e por incrível que pareça, o professor de poções agora nem olhava na cara do meu amigo.

– Sim, sempre que me vê ele da meia volta e vai embora. – contou. – Pensei em ir hoje atrás dele novamente mas não acho que vou ter muito mais sorte.

Olhei para seu rosto com algo me incomodando dentro de mim. Harry realmente precisa de algo a mais que sorte. E como um raio de luz num dia ensolarado a resposta veio para a minha mente. Sorte!

– Harry! – quase gritei. – Você precisa de sorte!

– Não, imagina, eu nem tinha pensado nisso. – ironizou.

Revirei os olhos.

– Seu energúmeno, não me faça pensar que o tempo que passa com Rony esta te afetando. – falei e cheguei mais perto. – Você precisa de sorte, precisa da Fêlix!

Amei como pelas próximos trinta minutos ele me agradeceu dizendo diversas vezes como eu tinha salvado sua vida e juntos fomos até seu dormitório contar o plano para Rony e procurar o resto da poção que tinha guardado. Não vou entrar em detalhes sobre como foi o desfecho já que todos estão cansados de saber mas acreditem depois daquele dia, se eu achava que o clima estava ruim tudo piorou umas cem vezes.

Harry estava sempre triste em pensar em sua mãe e eu fiquei triste também. Isso tudo estava afetando a todos. Gina se preocupava com a possível depressão do namorado e Fred sempre tentava me confortar, bem quando ele me encontrava fora da biblioteca. Mas eu não conseguia me animar, Harry estava triste e quando eu tentava ignorar isso e ajudar meu outro amigo, Draco Malfoy, eu não achava nada que pudesse dizer o que diabos estava acontecendo. Teve até uma noite que peguei a capa do moreno emprestada e fui a sessão reservada atrás de feitiços ou rituais de magia negra. Depois de quase entrar em colapso de nojo por ver algumas coisas que pessoas tinham coragem de fazer, entendi que o que for que acontecesse com o loiro não estaria em nenhum livro na escola. E para piorar tudo agora sempre que eu tentava me aproximar dele, Malfoy se esquivava das perguntas e dizia que estava tudo bem mas só olhar pra’quela cara pálida que via que era mentira.

A única coisa que não estava deixando todos totalmente deprimida era a aproximação do ultimo jogo da partida de Quadribol entre as escolas de magia do Reino Unido. O último jogo seria contra Beauxbatons em menos de duas semanas e nos últimos dias Fred não saia do campo com meus amigos e treinavam duro como se a vida deles dependessem disso, o que na verdade, eu realmente acho que depende. Nunca vi alguém tão competitivo, bem Fred discorda, falando que eu sou bem mais, só que eu que to narrando aqui então eu conto o que eu acho!

– Você vai matá-los se continuar assim, Fred. – reclamei faltando dois dias para irmos até a França. – O time precisa descansar.

– Nós precisamos ganhar. – ele resmungou e deitou em sua cama.

– Se eles desmaiarem no campo não vão conseguir ganhar. - eu disse mas resolvi mudar de assunto. – Mas Fred, eu estava pensando aqui, o que acha de nas férias visitarmos novamente a London Eye? – perguntei mas não ouvi uma resposta. – Fred?

Quando virei para procurar uma resposta vi que meu namorado já estava dormindo. Havia desmaiado na própria cama sem ao menos ter colocado um pijama. Sorri vendo a cena dele esparramado sobre o colchão, a mão agarrada ao seu travesseiro e sua franja ruiva caída sobre a testa tampando até os olhos. Fui até seu guarda roupa e peguei um cobertor e logo o cobri.

Enquanto saia do quarto e ia para a torre da Grifinória comecei a esperar ansiosamente pelo jogo em Beauxbatons e pensei que isso iria alegrar a todos pelo menos um pouco. Se eu soubesse o que aconteceria, com certeza teria feito de tudo para impedir que saíssemos de Hogwarts dois dias depois.


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Notas finais do capítulo

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