Bem eu não deveria ter esperado que tudo voltasse ao normal. Fred havia enlouquecido assim que soube ontem que seria pai, o problema nisso tudo era que ele não seria realmente pai. Mas mesmo que eu estivesse me odiando por ter mentido sobre algo tão serio aproveitei para notar que cara maravilhoso eu estava namorando. Eu via como Fred estava nervoso, principalmente nas horas que Rony comentava como meu pai iria matar o ruivo quando descobrisse mas mesmo assim meu namorado mantinha a calma e dizia que tudo iria ficar bem. Eu sabia disso, afinal, eu não estava grávida. Tudo ficaria bem para Fred e eu mas não tinha tanta certeza assim para Rony e Lilá. Maldito seja o dia que Ron descobriu o poder de um orgasmo.

Vendo todos se preocupando tanto comigo eu comecei a até passar mal. Gina brincou dizendo que era os sintomas da gravidez mas eu sabia o que era na verdade. Culpa. Então não consegui passar muito mais tempo perto deles com a consciência pesada e disse que como já era noite iria para meu quarto dormir. Depois de prometer a Fred que tomaria o maior cuidado do mundo já que agora eu também estava cuidando da vida do filho dele, fui para meu dormitório e lá quem ficou com o trabalho de olhar para sempre me ajudar foi Gina. Ela estava impossível, se eu levantava a ruiva já mandava eu me deitar e pegava o que eu iria pegar ou fazer. Quando chegou a hora de ir tomar banho foi o estopim.

– Eu não estou doente. – gritei irritada. – Posso fazer as coisas sozinha.

– Mas esta grávida, tem que tomar cuidado.

Depois de termos uma conversa seria sobre gravidez e eu explicar que não tinha nada de errado eu fazer as coisas sozinhas a minha melhor amiga pareceu se acalmar. Com mais uma promessa nessa noite, disse que se tivesse algo errado eu a chamaria correndo e Ginny pareceu se acalmar.

Preciso comentar como a noite eu não consegui nem fechar os olhos? Fiquei imaginando como Fred iria ficar puto da vida comigo quando descobrisse a verdade e quase chegava a me arrepender por ter feito isso. Bem eu quase chegava a me arrepender. Lembrar de Lilá sorrindo e me abraçando ao agradecer fazia com que todo o nervosismo que senti até agora passasse. Eu estava sim fazendo algo bom, Ron merecia descobrir sobre a gravidez de um jeito diferente, tinha que ser só entre eles, se Fred fosse brigar comigo por ser uma boa amiga, ele que estaria errado na situação.

Claro que eu fui a primeira a estar de pé no dia seguinte. Arrumei-me antes mesmo de Gina levantar de sua cama e inventei uma desculpa sobre ter que pegar um livro na biblioteca e que encontrava ela na salão comunal e fui em direção a saída do meu salão comunal. Mas tudo que é bom dura pouco e logo descobri que meu momento de liberdade seria interrompido. Harry apareceu correndo atrás de mim enquanto ainda arrumava a gravata e seu cabelo bagunçado como sempre.

– O que esta fazendo aqui? – perguntei.

– Gina disse que estava saindo e achei melhor te acompanhar. – ele respondeu arrumando seus óculos que acabaram por ficar mais tortos ainda.

– Estão exagerando. – resmunguei e caminhei até ele para ajudá-lo com a gravata.

– Obrigado. – agradeceu quando terminei o nó. – Só estamos preocupados Hermione, eu estou, você nunca foi de esconder as coisas da gente, de mim e agora esta grávida e parece que cada vez esta mais distante.

Sorri.

– Harry... – seus olhos claros brilharam e eu não agüentei. Harry era meu irmão por escolha e uma das pessoas que eu mais confiava no mundo. – Se eu te contar uma coisa, promete segredo?

– O que é?

– Promete? – insisti.

– Sim, claro que sim, você me conhece Hermione. – puxei-o para sairmos pelo quadro assim teria certeza que ninguém nos escutaria enquanto descíamos as escadas. – O que é?

– Eu não estou grávida. – aliviei minha consciência.

Harry parou de andar e se virou para me encarar.

– Como assim não esta grávida? – ele perguntou. – Se eu me lembro bem ontem tinha um teste de gravidez, se não é seu, é de quem?

– Lilá. – respondi num sussurro.

– Lilá? – Harry gritou e pulei nele para tampar sua boca.

– Fique quieto. – olhei ao redor para saber se alguém havia ouvido algo, e graças a Merlin estávamos sozinhos. – Não queremos que o castelo todo saiba disso.

– Como assim Lilá esta grávida?

– Estando ué. – eu disse gesticulando com os braços. – Foi assim, Ron colocou uma sementinha na barriga de Lilá que esta crescendo...

– Hermione!

– Tudo bem, eu falou como é realmente isso. – tentei brincar para ver se aliviava o clima tenso que ficou. – Ron com o pênis dele...

– Entendi. – fechou os olhos e estremeceu. – Merda Hermione, agora isso vai ficar na minha cabeça.

– Só estava querendo contar a verdade.

– Você esta passando tempo demais com Fred. – Harry reclamou. – A Hermione de antigamente nunca brincaria com algo assim.

Sorri.

– Melhor rir do que chorar, certo? – perguntei.

– Por que diabos você mentiu sobre isso Hermione? Todos acham que quem esta grávida é você.

Puxei-o para voltarmos a andar.

– Lilá parecia desesperada, Harry. – falei. – E não achei que Rony merecia saber algo assim daquele jeito, Ron é um bom amigo e temi por ser uma noticia muito...

– Ele vai saber disso de qualquer jeito! – Interrompeu-me.

– Eu sei! Mas agora vai ser em particular e com mais calma, não vai ser tudo jogado na cara dele.

Harry ficou em silencio mas logo assentiu.

– Ele esta tão ferrado.

– E agora não tem nada que possamos fazer para ajudar. – finalizei seu pensamento.

– Você já ajudou bastante, eu acho... – o moreno fez careta e continuou em seguida: - Fred sabe que é mentira?

Neguei com a cabeça.

– Hermione, assim você passou dos limites! O cara ta achando que vai ser pai.

– Eu sei. – minha voz ficou mais aguda pelo desespero. – Fred vai me matar, não vai?

– Você tem que falar com ele, e logo. – aconselhou-me.

Depois disso fiz com que o meu melhor amigo prometesse guardar segredo até da namorada e fomos para o salão comunal. Mesmo sendo mais cedo do que o normal já tinha vários alunos na mesa de suas casas e pouco tempo depois Ron e Gina apareceram e começamos a conversar sobre coisas banais e eu tentava ao máximo deixar longe do assunto a minha suposta gravidez e Harry me ajudava com isso. Claro eles ainda mandavam eu parar de andar tanto, me sentar mais e não pegar nada pesado pelo resto do dia mas agüentei em silencio. Logo Lilá contaria para Ron e toda essa merda acabaria. Eu só tinha que agüentar até lá.

Tentei com todo meu esforço prestar toda a minha atenção as aulas e por incrível que pareça eu estava conseguindo. Na aula de Snape quase morri de irritação pelas caras feias que ele fazia quando eu levantava a mão ou apenas olhava na direção dos Grifinórios, mas pensei que a cara dele já é feia, não deve ter esforço para isso. Quando estava quase para terminar a ultima aula do dia recebi um bilhete de um aluno do primeiro aluno e quando li vi que era de Fred pedindo para que eu fosse para seu quarto quando terminasse minhas aulas.

E assim eu fiz quando a aula de transfiguração finalmente acabou. Pedi para que Gina fosse na frente e me despedi dos meus amigos falando onde ia. Antes que eu sumisse pelos corredores vi a expressão no rosto de Harry e logo soube o que ele estava pedindo. Tinha que contar a verdade para Fred. E estava com isso na cabeça mesmo enquanto andava pelos corredores indo para o salão comunal do meu namorado mas logo tudo saiu de minha cabeça quando vi um garoto loiro sentado no escuro com o rosto abaixado. Eu não precisava ver o rosto para saber quem era. E pelo jeito que estava encolhido parecia estar sentindo muita dor.

– Draco?

Ele levantou o rosto e deu um sorriso arrogante.

– O que faz pela parte inabitada do castelo, Granger?

– Estava indo encontrar Fred. – respondi e vi um sorriso malicioso aparecer e tentei ignorar. – O que você esta fazendo aqui? Parece estar sentindo dor.

Ele levantou a capa e vi as marcas avermelhadas de mãos no braço do loiro.

– O que aconteceu?

– Cochilei durante a aula de poções. – ele me respondeu e joguei-lhe um olhar como se dissesse que aquilo não era certo. – Qual é? É muito chato. Mas enfim, sonhei que...

– Que...

– Que você sabe quem estava parado na minha frente. Ele me dizia umas coisas e quando pegou meus braços e estava me puxando para mais perto eu acordei. – terminou de me contar.

– E o que ele disse?

– Que eu sou dele. – Os olhos cinzentos perderam o foco por apenas um segundo depois voltou o brilho e o sorriso nos lábios. – Claro que eu sei que sou gostoso, mas não esta nos meus planos ter um relacionamento sexual com você sabe quem.

Revirei os olhos.

– Eu sempre achei que vocês dariam um casal tão lindo. – sussurrei e levantei dando-lhe minha mão para ganhar impulso e levantar também.

E Malfoy o fez.

– Que pena já que isso nunca vai acontecer. – respondeu-me. – Mas enfim, pode ir encontrar seu príncipe encantando, estou bem.

– Mas Malfoy...

– Estou bem, serio. – disse com convicção. – E também estou precisando ter uma boa transa, vou ver se acho alguma garota que esta afim de brincar comigo.

– Eca. – estremeci de nojo. – Vá procurar alguma desesperada, vai.

Ele riu e sem se despedir foi embora.

Céus, minha cabeça iria explodir se continuasse aparecendo tanto problema para eu resolver em tão pouco tempo. Primeiro conversar com Fred, depois vemos o que tem de errado com Malfoy.

***

Quando bati pela terceira vez na porta meu ruivo abriu com um sorriso enorme no rosto. Meu coração se acelerou e eu até esqueci que tinha que lhe contar algo. Enquanto ele se aproximava de mim e se inclinava para juntar nossos lábios só senti minhas mãos suarem e pensei como um dia fui tonta em negar que eu estava apaixonada pela cenoura ambulante a minha frente. Ainda enquanto nos beijamos ele me puxou para dentro e com a perna fechou a porta. Assim que nos separamos vi que o sorriso ainda estava em seus lábios.

– Estava com saudades. – ele sussurrou.

– Nos vimos ontem. – lembrei-o e fui sentar em sua cama. – Esta tão bonzinho, o esta errado?

Fred riu.

– Do jeito que fala até parece que não sou sempre bonzinho.

– Bonzinho não. – brinquei. – As vezes suas piadas não tem graça.

Ele revirou os olhos e se jogou na cama. Engatinhei até deitar ao seu lado.

– Como foi seu dia? – perguntou enquanto olhava para o teto.

– Normal. – respondi tentando não falar sobre a preocupação exagerada de todos. – Estou preocupada com Malfoy. – comentei.

Fred virou o rosto e olhou para mim.

– Malfoy? – e fez careta.

– Você sabe que ele é meu amigo. – resmunguei e comecei a me afastar mas Fred não deixou me puxando para perto dele novamente.

– Tudo bem, se quer falar sobre a doninha, fale sobre a doninha.

Sorri e me aconcheguei em seu braço.

– Tem algo errado com ele. – sussurrei. – Você acha possível ter marcas em seu corpo que ganhou em um sonho?

Vi meu namorado franzir o cenho.

– Não pode. Talvez ele seja sonâmbulo e bateu em algum lugar enquanto andava durante a noite.

Fechei os olhos.

– Algo me diz que não é isso. – confidenciei-lhe. – Tem algo errado aqui e eu tenho que descobrir antes que seja tarde demais.

Ele virou o rosto e senti sua respiração em meu pescoço.

– Você se preocupa demais, aposto que não é nada.

Abri meus olhos e logo encontrei o dele. Fred abaixou o rosto e sua respiração tão perto fez todo meu corpo se acendeu como uma fogueira. Aproximei meu rosto e senti seus lábios macios no meu. Não demorou muito para o ruivo levantar um pouco seu corpo e ficar por cima de mim. Passei meus braços por seu ombro tentando trazê-lo para mais perto e passei minhas pernas por sua cintura.

Parecia que uma corrente elétrica estava passando por todo meu corpo sempre que eu estava assim com Fred, no inicio parecia que iria melhorar no decorrer do tempo mas cada vez essa sensação aumentava. Escorreguei meus braços por seu peito indo até o botão da calça de Fred e em seguida o abri. Meu namorado com um impulso repentino nos virou e agora eu estava por cima sentada em seu colo enquanto seus lábios desciam por meu pescoço e eu aproveitava o prazer de seu toque. Senti suas mãos na minha bunda me puxando para mais perto só que nem tinha mais espaço para eu conseguir ultrapassar, as mãos subiram para minha cintura e em seguida pegou minha blusa puxando para cima e se distanciou um pouco para que ela passasse por minha cabeça.

Aproveitando o espaço que tínhamos aproveitei e ajudei-o a tirar também sua blusa e desci um pouco a cabeça para voltar a ter minha boca na sua. Fogo parecia andar por minha corrente sanguínea e eu só conseguia pensar em ter Fred dentro de mim, para finalmente não ter nada que nos separasse. Se eu contasse para a Hermione de dois anos atrás que um dia ela estaria louca para transar com Fred sempre que o visse, ela apenas diria que estou louca ou mentindo.

Meu namorado logo tirou minha calça e a dele voltando a ficar por cima de mim e sua boca estava trilhando entre meu pescoço até o inicio de meus seios. Senti suas mãos em minhas coxas e apertando-as e subindo até minha calcinha, comecei a gemer seu nome quase implorando para que ele continuasse logo com o serviço. Antes de todo meu relacionamento com Fred começar nunca pensei que ele sabia fazer o trabalho tão bem como faz. Meu sutiã não sei onde foi parar e na verdade eu nem me importava, se eu tivesse Fred ali me beijando, mordendo, tudo parecia que iria ficar bem. Sua boca deslizou pela barriga e com os dentes ele começou a tirar a minha calcinha. Estava agradecida a Dumbledore pelos professores terem um salão comunal para cada um, seria constrangedor se alguém ouvisse tanto que eu chamava o nome de Fred. Quando o ruivo estava finalmente pronta para iniciar o processo que eu tanto estava querendo senti seus ombros enrijecerem e ele se afastou.

Abri os olhos confusa.

– O que foi? – perguntei.

– Eu não acho certo. – ele sussurrou e se afastou ainda mais de mim tentando se controlar e não voltar para cama. Olhei fixamente para Fred e vi que ele queria tanto quanto eu continuar nossa brincadeira.

– Por que não?

– Será que não vai machucar o bebê?

Foi ai que eu entendi. Eu não sabia se ria da preocupação boba dele ou se chorava que por um motivo inexistente não estávamos mais os dois na cama continuando o que ele começou. Suspirei sabendo que não podia prolongar mais esse assunto, era melhor contar logo tudo de uma vez. Procurei minhas roupas intimas e coloquei por ficar incomodada de ficar pelada sem motivo.

– Fred, sexo não machuca bebês. – esclareci. – Mas isso não tem nada haver com a gente. Tenho que te contar uma coisa e quero que me prometa que não vai brigar comigo? Nem gritar e muito menos ficar zangado.

– Por que eu ficaria bravo? – perguntou.

– Não responda com uma pergunta. – reclamei. – Só me prometa.

Fred sorriu e revirou os olhos.

– Tudo bem, prometo, o que você tem pra me contar?

Mordi o lábio e por um minuto fiquei quieta enquanto arranjava coragem para dizer:

– Eu não estou grávida.

– O que?

– Eu menti, me desculpe. – e abaixei o rosto envergonhada.

Fred arfou.

– Hermione, por que diabos você foi mentir sobre algo assim? – me perguntou. – Você sabe o quão preocupado fiquei em achar que seu pai iria me matar?

Levantei o rosto e sorri.

– Você parecia bem feliz em saber que seria pai. – Acusei-o.

– É claro! Você estava grávida, não tinha como desfazer isso então era melhor aceitar do que ficar sofrendo pelos cantos.

Fechei a cara e levantei da cama.

– Então você não queria ter um filho comigo? – perguntei irritada.

– Droga, Hermione, não foi isso que eu quis dizer. – Fred disse se aproximando de mim e eu dei um passo para trás. – Só eu sou muito novo, você é muito nova, caramba, imagina a gente tendo que ter que cuidar de um bebê quando eu mal sei cuidar de mim mesmo ainda?

Ri.

– Sim, você não sabe cuidar de si mesmo. – confirmei.

– O que eu quero dizer Hermione, que eu quero sim ter uma família com você. – ignorou meu comentário. – Mas não agora, não enquanto não fizermos tudo que queremos fazer.

– Não enquanto Voldemort ainda esta por ai matando pessoas. – completei sabendo que era isso que ele pensava.

– Hey, vem cá. – me chamou e dessa vez eu fui parar em seus braços. – Isso é apenas um contra tempo, logo esse louco some e podemos continuar com nossos planos de uma casa, dois filhos e um cachorro.

Sorri.

– Ele vai se chamar BigToy. – pedi.

Os olhos do meu namorado iluminaram.

– É um péssimo nome para um cachorro. – respondeu e sua expressão voltou a ficar seria. – Mas agora me diga por que diabos você inventou uma gravidez, Hermione?

Mordi o lábio novamente.

– Eu não inventei uma gravidez. – fui sincera e vendo que ele iria retrucar continuei: - só menti sobre quem esta grávida.

Tudo bem eu já tinha dado praticamente a resposta.

– Não me diga que a Gina esta grávida? – Fred perguntou ficando pálido. – Eu vou matar Harry Potter.

Okay, meu namorado não tinha o QI muito alto não. Estava prestes a sair pela porta quase pelado quando eu corri e me joguei na frente.

– Não, não, Gina não esta, acalme-se Fred. – pedi.

– Se você esta querendo salvar seu amiguinho...

– Não. – eu disse. – É Lilá okay? Se for ficar bravo fique com seu irmão que não sabe nem transar sem fazer a namorada engravidar.

Fred parou meio que chocado e olhou para mim.

– Mas... O que? Pensei que não gostasse de Lilá, por que a encobertou?

– Não é que eu não goste dela. – tentei me justificar e vendo que aquela não era a questão ali mudei para o que era realmente importante. – Rony não merecia saber desse jeito, ela também não merecia ter que contar para o namorado na frente de todo mundo.

– Mas eu merecia? – perguntou-me.

– Eu não pensei na hora ontem, desculpa.

O ruivo passou as mãos em seus cabelos e se sentou novamente na cama.

– Mamãe vai matar Ronald.

Sim, eu sei.

– Acho que ela teve a conversa sobre sexo com o casal errado. – brinquei.

Fred sorriu e logo me sentei ao seu lado.

– Lembrarei de comentar isso com ela quando descobrir. – prometeu. – Ele já sabe?

Neguei.

– Vou mandar Lilá contar logo e assim podemos desmentir minha gravidez. – falei. – Esta sendo horrível de qualquer lugar que eu vou ter que alguém ir atrás para ver se estou bem.

– Isso é o castigo do universo para brincar com algo tão serio assim. – Ele respondeu e abaixou a cabeça. – Estou preocupada com mamãe, acho que ela vai ter um ataque do coração quando descobrir.

Encostei minha cabeça em seu ombro e beijei seu pescoço.

– Tudo vai ficar bem. – eu disse sem acreditar realmente nisso.

Fred virou o rosto e sua boca ficou a centímetros da minha. Olhei dentro de seus olhos e logo vi o sorriso sair deles e ir para seus lábios.

– O que foi? – perguntei.

– Agora não tem um bebê para atrapalhar. – e assim me puxou para subir em seu colo.

Bem, e continuamos com o que estávamos fazendo antes dessa conversa.