Juntos por uma Horcrux - Fred & Hermione escrita por Isabelle Munhoz


Capítulo 2
Capitulo 2 - What do you want?


Notas iniciais do capítulo

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Boa leitura.



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– Você quer o que? – Fred perguntou para ver se tinha entendido certo.

– Preciso que você senhor Weasley e a senhorita Granger partam em uma missão atrás do passado de Tom Riddle. – Dumbledore repetiu.

Ficamos em silencio apenas encarando o diretor.

Meu cérebro tentava raciocinar. Eu já havia ouvido esse nome antes mas não conseguia lembrar da onde. Olhei para Fred que parecia confuso e algo em sua expressão me fez pensar que ele negaria o pedido de Dumbledore.

Fred era uma ótima pessoa, mas eu não conseguia ver ele metido na Ordem e nessa guerra.

– O diário. – falei no momento que lembrei de onde já ouvira esse nome. – O diário que possuiu a Gina no segundo ano era de Tom Riddle.

– Sim senhorita Granger. – o velho assentiu encontrando meus olhos. – Tom Riddle era o dono do diário e alem disso ele foi a pessoa que hoje é conhecida como Lorde Voldemort.

Estremeci.

– E você resolveu que o melhor jeito de ir atrás de Você Sabe Quem é mandando eu e a Hermione? – Fred perguntou.

Ele não estava sorridente. Não parecia a pessoa alegre que alguns minutos atrás estava sentado ao meu lado durante o jantar.

– Vocês não vão atrás dele realmente senhor Weasley. – O diretor respondeu. – Na verdade vocês vão passar por lugares onde Tom Riddle já freqüentou para ver se acham alguma coisa que podem nos ajudar. Entendam, nós precisamos fazer alguma coisa.

– Por que eu? E a Hermione? Ela ainda é de menor. – Fred disse. – Tem tantos aurores que poderiam fazer isso.

Eu estava tão surpresa quanto Fred.

– Para vocês se misturarem vai ser mais fácil. – me remexi na cadeira colocando a mão em cima da mesa. – Além do que o senhor é muito comunicativo pode fazer alguém falar algo que nos ajude sem querer e a senhorita Granger é muito perspicaz, notara na hora uma mentira ou algo esta faltando.

Foi nessa hora que eu soube que a batalha estava ganha. Eu e Fred acabaríamos fazendo tudo que Dumbledore pedisse.

– E o que exatamente teremos que fazer? – perguntei.

Dumbledore sorriu notando que estávamos aceitando e começou a procurar em suas vestes alguma coisa. Logo ele pegou uma caixinha preta e colocou em cima da mesa.

– Tem três lugares que Tom freqüentou em sua vida que não foi Hogwarts: Seu apartamento depois que terminou os estudos, o orfanato em que cresceu e a casa dos Gaunt que é em Little Hangleton.

– E você quer que nós vamos lá? – Fred perguntou. – Fazer o que?

– Da uma olhada, tirando o orfanato, os lugares estão deserto há anos por que ninguém quis ocupar uma casa onde devem ter acontecido tantas maldades. – eu também não gostaria. – Vão lá e descubram o máximo que conseguirem sobre o passado de Voldemort.

Fred nem eu respondemos.

Tentava achar alguma coisa que poderia dar errado, mas eu sabia que talvez algo que descobríssemos mudaria totalmente o rumo dessa guerra. E era fato: eu faria tudo para ajudar Harry.

– Estou dentro.

O ruivo junto com o diretor me olharam.

– Hermione você não é obrigada a nada. – Fred disse.

– Se for para nos ajudar eu irei. – falei convicta. – E você vem comigo Fred?

Ele hesitou e por um segundo pensei que ele negaria.

– Se Dumbledore acha que vai ajudar eu irei.

Sorri.

Eu não estaria sozinha.

– Mas tenho que pedir mais um favor. – Dumbledore pediu e ficamos em silencio para ouvi-lo. – Não comentem sobre isso com ninguém, nem com o senhor George e muito menos com Ronald e Harry.

A contra gosto assenti.

– Espero que eu esteja realmente errado. – Dumbledore disse olhando para o outro lado perdidamente.

– O que, senhor? – perguntei para ver se eu tinha entendido errado.

O diretor voltou seus olhos para mim e assim que notou que disse em voz alta balançou a cabeça negativamente.

– Nada não. – Fred e eu nos entreolhamos. – Sei que é muito repentino mas já tenho tudo para os senhores, podem partir amanhã.

Amanhã? Já? Não estava muito cedo?

– Dumbledore vai ser perigoso? – Fred perguntou.

Eu sorri.

– Esta com medinho Fred? – zombei. – Não se preocupe, eu te protejo.

O lado dele pareceu aflorar novamente, ele deu um sorriso travesso e se aproximou um pouco de mim.

– Não minha cara Hermione. Só estava pensando se eu terei que salvá-la e o que ganharei como recompensa. – ele se aproximou mais de mim.

Estava sentando na cadeira ao lado de mim então quanto mais se aproximava mais seu rosto estava próximo de mim. Acho que ele viu minha expressão surpresa e perplexa e riu dando um beijo na minha bochecha e virando-se novamente para Dumbledore.

– Quanto tempo irá demorar Dumbledore?

Voltando minha atenção para a conversa respirei fundo.

– Acho que apenas uns dois dias senhor Weasley. – o diretor respondeu. – Não irá demorar e a senhorita Hermione tem que arrumar suas coisas para voltar a Hogwarts.

Em toda essa conversa eu tinha até me esquecido que tenho muitas coisas para fazer antes de voltar para o castelo.

– E mais um conselho. – minha atenção voltou para o homem a minha frente. – Fiquem longe de todos por hoje para não ter risco de deixar escapar alguma coisa.

– Isso é meio difícil Dumbledore. – Fred falou. – Eu durmo na mesma casa que uma copia mal feita minha.

O diretor pareceu pensar por alguns segundos e depois olhou para mim.

– Senhorita Granger esta sozinha no momento certo? – assenti. – Então o senhor Weasley vai passar a noite na sua casa, se não se importar.

Fred Weasley na minha casa? Essa eu quero ver.

– Não me importo. – respondi quase que automaticamente.

– Nossa Hermione Granger querendo me levar pra casa. – Fred brincou. – Tenho que tomar cuidado para não ser violado.

Revirei os olhos.

– Eu que deveria estar dizendo isso!

Fred da um sorriso de canto.

– Nessa caixa vai ter tudo que vocês provavelmente vão precisar. – Dumbledore disse entregando a caixinha que estava em sua mão, a peguei e observei-a. – Tente não fazer magia senhorita Granger sua varinha ainda esta sendo rastreada.

E sem dizer mais nada ele levantou e rumou para fora.

Será que essa missão realmente era uma boa idéia?

– Eu tenho que passar em casa para pegar minhas coisas. – Fred disse. – Você vem comigo?

Assenti

Fred e George acabaram ganhando muito lucro com as Gemialidades Weasley então para não ficar muito trabalhoso ter que sair da toca todo dia de manhã os dois compraram o apartamento que ficava em cima de sua loja.

Minutos depois vi a senhora e o senhor Weasley entrando numa sala com Dumbledore imaginei que deveria falar sobre a missão – contar o máximo que pudesse do por que iríamos sumir pelos próximos dois dias.

– Mano, o que Dumbledore falou? – ouvimos George entrando e nos encarando.

Seu olhar passava de mim para o ruivo ao meu lado esperando uma resposta.

– Temos uma missão. – cutuquei quando Fred terminou a frase. – Ai.

– É segredo seu anencéfalo. – resmunguei.

– Eu não ia contar mais nada. – ele reclamou

– Serio mesmo que vocês não vão me contar? – George perguntou meio indignado.

Dei de ombros.

– Desculpa George. – pedi. – Dumbledore que pediu.

– Sim Mano. – Fred disse. – E alias vou dormir na casa da Hermione hoje.

George que estava com a cabeça levantou rapidamente com os olhos arregalados.

– Isso é injusto. Por que você deu uma chance para ele e não para mim?

Ahn ?

– Uma chance pra que?

– Pra te conquistar, bobinha. – George respondeu.

Ele ainda estava pensando nisso?

– Eu não estou dando nada! – respondi. – É apenas por que saímos amanhã de manhã para a missão.

Fred pegou meu braço me empurrando para atrás do seu corpo.

– Ela só esta querendo poupar seus sentimentos gêmeo mais feio que eu. – o ruivo disse. – Ela realmente prefere o garanhão aqui.

Revirei os olhos.

– Vamos logo, Fred.

– Calma gatinha. – Fred disse.

Ele assentiu sorrindo ainda com seu gêmeo.

– Vamos lá fora para aparatarmos. Nos vemos em dois dias gêmeo.

– Diga para os meninos que prometo que volto quando terminar o que tenho que fazer. – falei lembrando que tinha prometido ficar e conversar com os dois.

Fred me puxou e fomos para fora. Assim que chegamos ao quintal ele estendeu a mão e eu a peguei sentindo logo em seguida aquela sensação horrível que era aparatar.

Assim que senti meu corpo me materializar de novo vi que estávamos em frente a loja do ruivo. Ele deu um sorriso e pegou sua varinha abrindo a porta para que pudéssemos entrar na loja escura.

– A porta só abre com a minha varinha e a de George.

– Brilhante. – respondi sorrindo.

Ele se curvou e estendeu o braço fazendo sinal para eu entrar primeiro. Entrei e tentei não esbarrar em nada já que estava tudo escuro demais.

– Cuidado ao esbarras as coisas. – Fred pediu. – Tem coisas aqui que só pelo toque pode fazer seu corpo paralisar.

Eu ri. Bem até notar que ele não estava brincando.

– Ta falando serio?

Mas o ruivo não me respondeu só riu e foi indo para mais o fundo da loja. Passamos por uma porta depois do caixa e havia uma escada que logo subimos também dando no final uma porta. Fred colocou novamente sua varinha como fez para entrar na loja e a porta se abriu.

– Seja bem vinda senhorita a minha humilde residência.

Sorri e entrei.

Nem em um milhão de anos eu imaginaria que estaria entrando ali sem Ron e Harry do lado. Era um apartamento pequeno mas servia apenas para os dois. A sala era separada da cozinha apenas um balcão.

– Achei que o sofá era maior prioridade do que uma televisão. – falei.

Na sala tinha uma televisão enorme mas nenhum sofá em frente a ela. Apenas almofadas jogadas por todo o chão que deveria ficar para quando eles iam assistir.

– Não diga isso! – Fred brincou. – A TV pode ficar magoada.

Ri.

– Fique a vontade vou pegar umas coisas e já voltou

Assenti vendo-o sair entrando em uma das portas.

Fui até a estante que segurava a televisão e abri a portinha ao notar que tinha filmes ali sentei no chão para ver quais eles provavelmente já tinha assistido. Eram realmente muitos filmes para se assistir numa sala sem sofá.

Jogos mortais.

O poderoso chefão.

Sherock Holmes

A maioria dos filmes eram nesse gênero então quando eu vi o ultimo me surpreendi e comecei a rir.

– O que foi? – Fred apareceu na sala com uma mochila em suas mão foi andando até a cozinha encheu um copo de água e bebeu.

– Um amor para recordar? – falei levantando o filme. – Serio mesmo? George e Fred Weasley assistiram um filme tão de menininha assim?

Ele arregalou os olhos ao ver o filme na minha mão e deixou o copo na pia vindo em minha direção. Jogou o filme dentro da estante e fechou a portinha.

– A senhorita é muito curiosa. – ele disse me ajudando a levantar. – E em minha defesa foi Angelina que passara uns dias na casa de uma amiga nascida trouxa dela trouxe e cismou que eu e o George tínhamos que assistir.

– E como vai seu namoro com a Angelina? – perguntei distraidamente.

– Terminamos. – ele falou casualmente.

Voltei meu olhar para ele procurando algum sinal de tristeza e não encontrei nada.

– Sinto muito. – falei.

– Tudo bem, não era pra ser. – ele disse sorrindo. – E hoje ela esta com George, pelo menos tenho a amizade dela.

Franzi a testa.

Ela estava com quem?

– George? Tipo o seu irmão?

Fred assentiu.

– Essa garota é obcecada por Weasley’s é isso? – perguntei espantada. – Ginny que se cuida, ela pode ser a próxima.

Fred riu.

– Não se preocupe Mione. Ninguém vai tirar a Gina de você.

Assenti.

– Espera um pouco. – falei depois de processar o que ele disse. – A Ginny não é minha!

Fred riu mais ainda e resolvemos ir para minha casa.

***

– Eu trouxe tudo? – perguntei depois que entreguei para Fred o travesseiro.

Olhei para o quarto de hospedes da minha casa e vi que estava tudo organizado para Fred passar uma noite confortável.

– Não se preocupe Hermione, relaxe. – ele disse sentando na cama. – Se faltar alguma coisa te acordo de madrugada.

Levantei o dedo.

– Nem ouse.

Sentei ao seu lado e ficamos em silencio. Eu havia pedido pizza para o jantar e comemos na sala enquanto assistíamos TV, realmente para um bruxo Fred era uma pessoa bem viciada no eletrodoméstico trouxa.

– Alguma coisa errada? – Fred perguntou incomodado com o silencio.

– Reparou que eu só tenho dezesseis anos?

Ele riu.

– Não Hermione, você tem cara de trinta. – Fred disse e arregalei os olhos. – Calma! Isso foi ironia. Você não tem cara de trinta.

Sorri.

– Mas o que que tem você ter dezesseis anos?

– Sou nova demais para estar pra entrar numa guerra. – falei sem pensar e me arrependi logo em seguida.

Como eu poderia estar reclamando se Harry estava em uma condição bem pior que eu?

– Ainda não entramos em guerra, Mione.

– Mas vamos entrar. – respondi. – Rony e eu estaremos entre os mais procurados apenas por que somos amigos do Harry. Quero dizer como alguém pode ser tão cruel a ponto de perseguir o meu melhor amigo há tanto tempo? Voldemort não tem mais o que fazer não?

Fred pegou a minha mão que descansava em minha coxa e apertou.

– Não se preocupe. – ele disse de uma forma tranqüilizadora. – Nada de ruim vai acontecer.

– Você sabe que não é verdade. – resmunguei. – É bem provável que estejamos mortos no final disso.

Vi alguma coisa mudar no rosto de Fred.

– Você é muito negativa sabia? – ele disse. – Quando essa guerra acabar a senhorita vai ser obrigada a me pagar um sorvete em alguma sorveteria trouxa.

Sorri.

– Se no final eu estiver viva será um prazer fazer isso.

Ficamos novamente em silencio enquanto ele ainda segurava minha mão.

– E todos ainda dizem que você é muito introspectiva. – Fred disse sorrindo. – Não parou de falar desde que viemos para o quarto.

Parei para pensar nisso.

Eu realmente nunca havia falado sobre isso com ninguém. Por Harry eu tinha que ser forte mas não dava o tempo todo. E Fred... tinha algo que parecia me tranqüilizar para poder contar tudo que eu sentia.

– Acho melhor eu ir dormir. – falei levantando e soltando minha mão da dele.

– Não venha me abusar durante a noite. – Fred disse sorrindo.

– Tentarei. – prometi. – Mas você já se viu no espelho, Fred? Completamente abusavel.

– Eu sei. – ele disse. – Tenho que tomar cuidado.

Sai do quarto rindo.

***

Sirius estava morto.

Voldemort possuiu Harry.

Tentei gritar mas nada saiu da minha voz enquanto o comensal vinha até mim.

***

Levantei com a claridade entrando pelas janelas que eu havia esquecido de fechar. Passei a mão pela testa e vi que estava suando.

Novamente aquele sonho.

Desde o Ministério eu tinha o sonho recorrente que estava a ponto de ser pega por um comensal depois da morte de Sirius. Eu via Harry sendo torturado e queria ajudá-lo mas não dava já que o comensal me encurralara.

Como aquele sonho não passava eu só tentava ignorar. Sabia que enquanto estivesse tudo uma bagunça meu psicológico não iria melhorar então fingia que os sonhos não existiam, pelo menos por enquanto.

Tomei um banho rápido e coloquei uma roupa trouxa fácil para se locomover junto com tênis. Arrumei uma mochila com tudo que eu poderia imaginar que ajudaria: livros, a caixinha que Dumbledore tinha nos dado e que não havíamos aberto ainda.

Vendo que já era dez horas fui fazer o café da manhã que logo daria para almoço. Fritei ovos e bacon e tentei ouvir para ver se tinha algum barulho vindo do quarto de hospedes. Fui até a porta e bati mas ninguém respondeu.

Abri a porta com cuidado para ele ter oportunidade de resmungar mas tudo continuou em silencio. Entrei e vi Fred ainda jogado na cama parecendo que estava morto. Realmente era incrível como ele se parecia com Rony dormindo.

Fui até a cama e o cutuquei.

– Fred, acorde.

Continuei dando leves empurrões nele mas o cara nem se mexia.

Santo Deus! Será que ele estava morto?

Abaixei para ver se respirava e coloquei meu rosto em cima do seu para sentir se o ar saia. Ao notar que sim suspirei aliviada e quando iria subir novamente meu corpo comecei a notar uma coisas no rosto dele.

Logo abaixo da orelha tinha uma pinta pequena que eu nunca havia reparado em George e ele parecia um anjo dormindo bem diferente de quando estava acordado.

– Eu disse Hermione para tentar se controlar e não me abusar. – Fred disse me assustando.

Joguei meu corpo rapidamente para cima e pulei para fora da cama.

– Eu só tava tentando ver se você estava respirando. – justifiquei-me.

Ele deu uma risada fraca e fechou os olhos novamente virando para o lado como se fosse voltar a dormir.

– Sei, Mione, sei. – ele disse descrente.

– Fred, temos que ir. – falei. – Já esta tarde.

– Mais alguns séculos, Hermione. – ele disse a voz foi diminuindo como se estivesse caindo no sono novamente. –Só mais alguns séculos.

– Fred... Vamos. – e o chamei mais uma duas vezes mas o homem não respondeu. – Não me obrigue a fazer isso. – ele nem se mexeu. Realmente a capacidade de praticamente não respirar enquanto dorme estava me assustando.Peguei sua varinha que estava ao lado da cama e apontei para ele – Aguamenti.

Um jato de água foi com tudo contra ele. Como sua varinha não estava acostumada comigo manuseando acabou saindo água até mais do que o normal. Mas meu objetivo estava cumprido já que ele levantou com um pulo tossindo como se tivesse se afogado.

Comecei a rir e coloquei a varinha no lugar.

– Você não pode fazer magia fora de Hogwarts. – ele resmungou.

– Eu não fiz. – falei e apontei para a varinha dele. – Você que fez.

Ele estreitou os olhos.

– Isso foi muito malvado vindo de você Hermione. – ele resmungou indo até o banheiro. – Muito malvado.

Continuei rindo e Fred entrou no banheiro fechando a porta mas não o suficiente deixando uma fresta aberta. Depois que eu me recuperei de rir virei-me para sair mas meus olhos passaram pelo pedaço da porta aberta e vi lá dentro. Fred estava sem camisa com uma toalha na cabeça secando o cabelo.

Eu nunca parei para pensar em como ficaria Fred sem camisa e agora tinha certeza que nunca tiraria essa imagem da minha cabeça. Ele era com certeza um deus grego esculpido. Realmente se George fosse pelo menos um terço de Fred, Angelina com certeza é uma sortuda por já ter tido os dois.

– Hermione pode parar de me secar por favor? – Fred perguntou me tirando de meus pensamentos.

Foi nisso que notei ele tinha saído do banheiro e agora estava entrando no quarto com o cabelo todo bagunçado.

– Eu não estava te secando. – falei mesmo que fosse obvio do contrario. – Alias o café esta pronto, não demore.

E sem dizer mais nada praticamente corri até o andar debaixo e fiquei na mesa esperando ele para tomarmos o café juntos.

***

– Você pode comer como alguém normal? – pedi.

Fred não mastigava a comida, ele engolia direto pelo que parecia. Levantou o rosto e deu um sorriso meio torto já que sua boca ainda estava cheia de comida.

– Hermione, Hermione, George não vai gostar nem um pouco de toda atenção que você esta dando para mim. – ele disse depois de engolir tudo de uma vez.

Corei.

– Não estou dando atenção. – falei. – Só quero falar com você para abrirmos a caixinha que Dumbledore nos deu e começarmos logo a merda de missão, okay?

Fred deu um sorriso.

Realmente Merlin, me explique como alguém pode com um simples sorriso ser a pessoa mais prepotente e sexy do planeta? Então Fred é essa pessoa.

Depois que o ruivo finalmente havia terminado de comer que nem um porco fomos para sala onde estava nossas mochilas e peguei dentro da minha a caixa que estava. Senti meu estomago revirar e entreguei para Fred que sentou no sofá.

– Abre.

Ele assentiu e puxou o feixe para cima abrindo-a.

Não aconteceu nada. Não sei o que eu esperava mas isso me deixou bem aliviada.

– O que tem ai dentro? – perguntei.

– Um chaveiro. – ele disse me jogando o chaveiro que tinha o nome do prédio e um numero rabiscado. – Um papel de publicidade. – peguei o papel que falava sobre um internato e as coisas começaram a se ligar em minha cabeça. – Uma reportagem.

Fred começou a ler a noticia que falava sobre a morte dos últimos descendentes de Salazar Sonserina. Então aquela deveria ser a casa da família verdadeira de Tom Riddle. Peguei o jornal e vi que a cidade era a mesma que Dumbledore havia falado que teríamos que ir.

– Mas alguma coisa? – perguntei.

Fred pegou dois frasquinhos.

– Acho que isso é ditammo. – ele me entregou o primeiro pote e observou o segundo. – E esse uma poção polissuco.

– Nossa conseguiu descobrir que poção era apenas com o olhar. – falei surpresa.

Fred e George eram conhecidos por irem muito mau nas matérias, principalmente poções já que nunca gostaram de Snape. Mas eu não os culpava, quem gostaria de Snape?

– Não sou tão idiota como imagina.

– Eu não falei nada.

– Mas pensou. – Fred disse sorrindo e guardando tudo de volta na caixinha. – E alias, eu preciso saber algumas coisas pra quando formos fabricar algo novo pra loja.

Sorri.

– Bem onde vamos primeiro? – Fred perguntou.

– Não é obvio? – perguntei. – No apartamento de Tom Riddle, é o lugar mais perto.

Ele assentiu e guardamos tudo para nossa pequena viagem.

– Pronta? – ele perguntou estendendo a mão.

A peguei e logo aparatamos.

Pelo jeito passaria os próximos dois dias na presença de Fred Weasley.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?