Juntos por uma Horcrux - Fred & Hermione escrita por Isabelle Munhoz


Capítulo 11
Capitulo 11 - What are you doing here?


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas.
Como estão? Eu ia postar segunda mas acabou que estava lendo a serie Estilhaça-me e só consegui escrever o cap. hoje quando terminei Incendeia-me, Aaron Warner



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– Ronald, pode comer mais devagar? – resmunguei no café da manhã. – Assim vai passar mal.

O ruivo apenas levantou o rosto e me olhou desinteressado. Revirei os olhos e voltei minha atenção para o suco de abobora que estava tomando.

– Ele é um animal assim mesmo, Mione. – Gina resmunga.

Ron iria resmungar mas Harry apenas colocou a mão em seu braço pedindo para ele não falar nada. Logo em seguida ouvi o pio de uma coruja e com isso levantei o rosto vendo varias corujas entrando no salão comunal.

Era uma confusão enorme ver aquelas corujas sobrevoar nossas mesas mas quando elas finalmente foram embora olhei para Harry e Gina que haviam recebidos cartas. A ruiva apenas colocou seu envelope de lado e continuou comendo. Olhei para Harry que abria o seu e lia rapidamente.

– Mione. – o moreno chamou fechando se papel. – O que acha de Fred ser professor daqui?

Olhei-o surpresa.

– Estranho. – respondi indecisa. – Por que?

Harry sorriu e deu de ombros.

– Dumbledore pediu para perguntar.

– Como?

– Na carta.

Estendi minha mão e pedi para ele me entregasse. Passei os dedos pela textura do papel e logo abri lendo-o:

Caro Harry.

Só vim lembrá-lo que hoje a noite teremos nossa aula.

Por favor não se atrase, temos assunto sérios a tratar.

Alvo Dumbledore.

Ps. Pergunte a senhorita Granger o que ela acha de nosso novo professor de vôo.

Eu já estava começando achar mesmo que Dumbledore era um pouco... louco!

Gina começou a rir ao meu lado.

– Eu amo esse cara.

Olhei-a feio.

– O que será que Dumbledore quis insinuar? – Ron perguntou meio avoado.

Sua irmã olhou-o como se ele fosse um completo retardado e eu pensei que ele deveria ser sim. Já que até Harry entendia o que o diretor tinha insinuado como Ron não percebera.

– Seu irmão ser professor daqui não tem nada haver comigo. – resmunguei.

– Ahn? – Ron não entendeu.

– Você diz que não, Mione. – Gina interveio. – Mas uma coisa temos que concordar é que Fred ficou muito mais responsável depois que vocês começaram essa amizade maluca.

– Maluca? – perguntei. – Por que maluca?

Ela deu um sorriso malicioso.

– Ah, Mione, é obvio que um sente um tesão enorme pelo outro não sei como não pararam na sala precisa ainda.

Senti meu rosto ficar vermelho.

– Ginevra. – briguei.

Ron riu.

– A Mione sente um tesão pelo meu irmão? – ele brincou. – Não sei se quero você como cunhada.

Revirei os olhos irritada.

– Ron, sua namorada está te esperando. – falei apontando para Lilá. – Vá para ela, vai.

Ele me mandou um olhar gelado.

– Não estamos namorando.

Mas mesmo assim Ron se levantou e foi até Lilá que pareceu feliz em vê-lo e o beijo carinhosamente.

– Como isso não é um namoro? – resmunguei.

– Ron só esta com medo. – Harry disse olhando para onde o amigo estava. – Logo ele aceita esse lance com a Brown.

Gina bateu na mesa chamando nossa atenção.

– Mas sem brincadeiras agora. – a ruiva fala. – Vocês concordam comigo ou estou enlouquecendo em achar que Fred esta mais responsável? Quero dizer ele não perde uma aula e até ta descontando pontos de alunos bagunceiros.

Olhei para a mesa dos professores e meus olhos castanhos procuraram um ruivo ali. Logo o encontrei e estava mexendo distraidamente em sua comida ao lado da professora de adivinhação e Hagrid.

– Sim, ele esta mesmo. – Harry respondeu.

Eu concordava mesmo com isso.

– De quem é a carta, Gina? – perguntei tentando mudar de assunto.

Isso pareceu trazer a Gina de volta para cá. Ela sorriu e pegou sua carta abrindo-a rapidamente e leu com o sorriso aumentando cada vez mais em seu rosto.

– O que fala? – Harry perguntou curioso.

Ginny levanta seus olhos e me encara.

– É da minha mãe.

– E o que ela disse? – perguntei.

Gina deu um sorriso e se acomodou melhor no banco para ficar totalmente virada para mim.

– Querida Gina, como esta meu amor? – a ruiva tenta imitar a voz da mãe. – Eu soube faz um tempo que Fred esta dando aula ai em Hogwarts e pensei se era uma boa idéia falar com ele ou não. Mas lembrei-me de você e sei irá me responder essa duvida. Fred e Hermione estão namorando? – quando Gina perguntou em voz alta eu fiquei vermelha e vi alguns olhares das pessoas ao nosso redor. – Não faz sentido algum ele ter ido dar aula ai já que nunca gostou de regras. Por isso imagino que tem algo ai que ele precise e depois de tanto tempo que eles passaram juntos nessas férias...

– Fica quieta Gina. – briguei. – Duvido que sua mãe tenha mesmo dito isso.

Gina levantou a sobrancelha.

– Duvida? – ela me jogou a carta. – Olhe ai.

Passei os olhos e vi que a senhora Weasley havia mesmo escrito isso na carta o que me deixou com muita vergonha. Devolvi-a para uma Gina sorrindo sacana.

– Céus. – resmunguei me levantando. – Vocês podem parar de imaginar que Fred e eu temos algo?

E sem esperar uma resposta levantei-me irritada e rumei para fora do salão comunal.

***

Merlin só poderia estar de brincadeira com a minha cara. Parece que boa parte dos alunos haviam ouvido Gina ler a carta de sua mãe já que todos – eu disso todos – pareciam me olhar diferente quando eu passava e ainda teve vários que vinham até mim perguntar se estávamos juntos!

Era momentos inacreditáveis.

Até o anel que conseguimos na missão entrou no meio disso tudo. Já que Fred e eu revezávamos o uso para não nos sentirmos sobrecarregados em relação a sensação que nos dava. E pelo jeito nossas mãos já estavam sendo observadas que um dia logo depois pegar o anel com Fred para usar uma garota chegou até mim.

– Então é verdade. – a garota me olhava surpresa.

– O que é verdade? – perguntei.

Ela olhou da minha mão para meu rosto.

– Sobre você e o professor Weasley. Eu juro que vi esse anel na mão dele semana passada.

Eu não sabia o que dizer quando essas coisas aconteciam. Por que afinal não poderia contar a verdade né? Então fingia que a garota estava doida e que eu sempre usei aquele anel.

– Pensei que já tínhamos passado da fase de você me evitar, Mi. – Fred apareceu do nada no meio das prateleiras de livros.

Eu estava no lugar onde eu mais me sentia segura. A biblioteca. Era o único lugar no castelo todos que as pessoas que entravam aprecia ter um pouco de inteligência em não vir me perguntar coisas idiotas como se eu estou pegando Fred.

– Fique longe. – avisei.

Fred sorriu.

– Mi, você pode tentar parar de me evitar?

Neguei com a cabeça.

– Você já ouviu os boatos que estão pelo castelo? – perguntei tentando não falar alto. – Já inventaram uma história de amor para nós. Tudo por causa de uma carta da sua mãe. Já ouvi até que estamos noivos! Isso não faz sentido nenhum.

Fred riu.

– Eles estão com inveja, Mi. – o ruivo disse encostando na prateleira que estava na minha frente. – Eles queriam estar noivos de mim.

Revirei os olhos e o empurrei para longe.

– Não estamos noivos.

Ele fez uma cara confusa.

– Não foi para você que eu pedi em casamento semana passada? – ele coçou a cabeça parecendo confuso. – Merda Mi, pedi alguém em casamento por engano.

Acabei sorrindo.

– Fred, como você pede alguém em casamento por engano?

– Não sei.

Nos olhamos e rimos em seguida.

– Mas serio agora Mi. – Fred disse se aproximando e pegando minhas mãos. Tive que olhar para cima para encontrar seus olhos. – Somos amigos não somos? Não importa o que os outros pensam se sabemos a verdade.

Assenti.

Fred se aproximou um pouco e me puxou para seus braços me apertando forte. Senti aquele cheiro de fraco vindo de sua loção pós barba e senti meu estomago encher de borboletas prontas para voar.

Amigos... Éramos apenas amigos.

***

– Senhorita Granger, que bom que veio. – no dia seguinte Dumbledore havia me chamado para ir a sua sala.

Assenti e fui até a cadeira em frente a sua mesa.

– Sei que deve estar muito ocupada com seus estudos mas precisava que viesse até aqui. – ele disse olhando para mim calmamente. – Acho que arrumei um feitiço para usar no anel então achei melhor devolve-lo devido aos boatos que esse anel acabou gerando entre os alunos.

Corei.

Dumbledore já sabia que achavam que esse anel era um anel de noivado? Eu estava completamente envergonhada mesmo sabendo que não deveria estar já que não fora eu que comecei aquela história mas mesmo assim era vergonhoso.

Levantei minha mão e tirei o anel de meu dedo colocando em cima da mesa do professor.

– O que vai fazer com ele senhor? – perguntei.

Dumbledore passou seu olhar de mim para o anel.

– Quero que o coloque num cofre que tenho na sala. – ele pediu voltando a olhar para mim. – Eu tenho uma idéia de qual feitiço foi usado... Se eu estiver certo imagino que posso fazer algo.

Assenti.

– Venha comigo senhorita.

O diretor levantou de sua mesa e foi para mais fundo em sua sala. Com sua varinha bateu em uma parede que logo se abriu aparecendo um cofre trouxa. Ele começou a digitar e mesmo não querendo consegui ver qual era o código: 31-10. A portinha se abriu.

– Coloque-o ai por favor.

Com o anel na palma de minha mão estendi e coloquei onde o professor pediu.

– Obrigada senhorita Granger. – ele pediu depois que fechou seu cofre. – E só lhe peço para cuidar de Harry, sim?

Eu concordei com ele e senti um pavor me dominar.

***

Eu estava sentada debaixo de uma arvore no jardim do castelo. Com um livro em mãos eu conseguia esquecer tudo que estava acontecendo então resolvi que era o momento bom para ler.

Estava com um clássico trouxa em minhas mãos: Drácula. Já li esse livro uma centena de vezes e nunca consegui realmente entender que amor obsessivo era aquele que Drácula mantinha por Minna.

– Mi. – ouço alguém me chamar.

Levantei o rosto e vi Fred se aproximar de mim.

– Que foi? – perguntei.

Ele parecia agitado.

– Vem comigo. – o ruivo só diz isso e pega-me pelo pulso obrigando-me a levantar e segui-lo.

Eu andava aos trôpegos atrás dele.

– Mas devagar. – resmunguei. – Onde estamos indo?

Fred só sorriu e me puxou para as escadarias. Eu não prestei muita atenção para onde exatamente estávamos indo mas sim para as pessoas que olhavam para ele me puxando e isso realmente me incomodava. Eu sabia que tinha tentar ignorar mas era realmente incomodo essa situação.

Quando notei que já não tinha mais alunos olhei ao redor e vi que estávamos em uma parte do castelo que eu não freqüentava já que era destinada aos professores.

– Fred... Você pode me trazer aqui? – perguntei.

Logo diminuímos o passo e paramos em frente ao quadro de um homem velho que parecia cansado. Fred sussurrou quadribol e o quadro se abriu deixando- nos passar.

– Onde estamos?

– Na minha sala comunal. – ele diz sorrindo. – Da pra acreditar que eu tenho minha própria sala comunal?

Assenti olhando em volta.

Era um pouco menor do que a da Grifinória mas a da minha casa tinha que dividir com muitas pessoas enquanto isso era apenas pra Fred. Olhei encantada para os detalhes das paredes, cortinas, quadros e o vermelho e dourado por todo o lugar.

– Isso é muito lindo. – falei.

– Vamos. – ele disse indo em direção a uns quatro degraus. – Quero te mostrar meu quarto.

Hesitei um pouco.

Só estávamos nós dois ali, certo? Tipo os outros professores tinham seus próprios salões para eles e Fred estava me chamando para ir ao seu quarto... Pare de pensar besteira Granger.

– Mi... Não vem? – o ruivo perguntou mais a frente.

Assenti e o segui.

Caminhamos por uns dois minutos até pararmos em uma grande porta de madeira. Olhei para um Fred sorridente que abriu a porta e me deu espaço para entrar.

– Isso é uma bagunça. – falei vendo ao redor.

Ele riu.

– Os elfos só vem duas vezes por semana. – ele disse.

Revirei os olhos.

– Devo me preocupar com você me trazendo até aqui? – brinquei.

– Você tem que se preocupar, Mi. – ele disse sorrindo maquiavelicamente e fechando a porta.

Meu coração começou acelerar.

– Por que me trouxe aqui? – perguntei.

Fred se jogou distraidamente em sua cama.

– Você reparou que esta chegando o Halloween né?

Levantei a sobrancelha mostrando que eu não era retardada para notar que já estávamos em Outubro.

– O que que isso tem haver?

– Tive uma idéia. – ele disse levantando da cama e indo até seu guarda roupa.

Seu guarda roupa era tão bagunçado como seu enorme quarto. Vi uma caixa jogada mais ao fundo e Fred a puxou fazendo força para pegar e colocar em sua cama. Ela parecia um pouco pesada pela careta que o ruivo fazia.

– Não estou entendo. – falei.

– Já vai entender. – ele disse.

Ele abriu a caixa e puxou um monte de mascara e coisas de decoração e vários frascos que me lembrara os que eu vi em sua casa em cima da loja há muito tempo atrás.

– Esses são produtos da loja que ainda esta em período de teste. – Fred disse enquanto eu me aproximava para olhar melhor. – Prometi para George que enquanto estivesse por aqui estaria testando.

Uma lembrança antiga veio para minha mente.

– Frederich. – gritei. – Não me diga que esta novamente usando alunos do primeiro ano como suas cobaias?

Ele olhou-me e riu.

– Não dessa vez, Mi. – ele balançou a cabeça. – Dessa vez quem é a cobaia é Lino.

Minha boca se abriu.

Ele não é tão indefeso assim para não saber no que estava se metendo.

– E se algo acontecer com Lino? – perguntei.

Fred deu de ombros.

– Ele esta vivo até hoje, não?

Sua total despreocupação me espantava.

– O que isso tem haver com o Halloween? – perguntei.

Um brilho passou pelos olhos de Fred e ele pareceu voltar ao foco de ter me arrastado até aqui.

– Esses são produtos que George que começar a vender para festas a fantasia e Halloween então pensei que tenho que testar logo.

Uma idéia me passou pela cabeça.

– Me recuso a ser sua cobaia. – falei rapidamente.

Ele riu.

– Não estava pensando nisso, Mi. Mas se um dia precisar sei que ira adorar me ajudar.

Revirei os olhos.

– Pare de suspense logo e fale o que você quer. – pedi.

Eu estava muito curiosa.

– Olhe isso. – ele disse pegando uma pequena garrafa que parecia contar um gás dentro. – Isso deveria fabricar fumaça. – olhei para dentro e notei algo.

– Tem gelo seco ai? – perguntei.

Fred assentiu.

– Alguns produtos que usamos são trouxas. – ele falou e balançou a cabeça. – Mas não viemos falar disso, na verdade é que estava pensando em fazer uma festa de Halloween.

Tudo isso para chegar nesse ponto?

– Poderia ter chegado mais rápido no assunto. – resmunguei. – Mas festas são proibidas.

Ele me olhou como se eu fosse retardada.

– E desde quando isso nos impediu de fazer algo?

Cruzei os braços sob meu peito.

– Não vou participar de nada que vá contras as regras Fred. – falei convicta.

– Mas Mi... Slughorn vai fazer uma festa para alguns alunos. – Fred fala. – Por que eu também não posso?

– É apenas uma reunião para alguns alunos. – aviso.

Ele me olha desconfiado.

– Você foi convidada?

Assenti.

– Harry e Gina também.

Fred fecha a caixa com os produtos.

– Vamos Mi, por que eu também não posso fazer? – ele pisca os olhos e faz uma expressão muito fofa. – Vai ser na minha sala.

Enruguei minha testa.

– Você tem uma sala?

– Todos professores tem, Hermione. – ele diz debilmente.

Eu nunca havia pensado nisso. Fred tinha uma sala de aula também mas como sua matéria precisava de espaço sempre estava no campo de quadribol.

– Vamos Hermione, uma festa não vai matar ninguém.

Eu não entendia o motivo dele estar querendo minha aprovação tanto assim. Era só fazer não precisava que eu aprovasse mas se ele queria tanto assim só assenti.

– Mas... – falei. – Se der merda a culpa não é minha.

Fred sorriu.

***

Já era noite e eu estava pelos corredores monitorando os alunos que ficavam para fora da cama. Era tranqüilizador ouvir apenas o barulho do vento batendo nas portas enquanto andava pelo castelo.

Eu estava distraída pensando na festa que Fred queria dar. Ele estava tão animado que logo foi falar com Ginny que achou uma ótima idéia mas deixou claro que só alunos da Girifnória poderiam ir já que seria muito clandestino e não poderíamos deixar que alguém nos deletasse.

Vi um vulto mais a frente que eu e me assustei. Quando meu cérebro começou a raciocinar que deveria ter um aluno fora da cama andei em direção aonde tinha visto o vulto.

– Quem esta ai? – perguntei.

Vi novamente um vulto e me aproximei mais vendo em seguida Draco Malfoy em na minha frente.

– Malfoy? Não deveria estar patrulhando a outra parte do castelo? – falei irritada.

Ele me olhou nervoso.

– Já terminei minha patrulha. – ele resmungou. – Só estava procurando Blás.

– Ele não deveria estar na cama?

Malfoy me olhou como se falasse: esse é o ponto.

Então Zabini deveria estar na cama e como Draco estava o procurando então o moreno deveria estar em algum canto do castelo.

– Volte para sua casa, se eu o ver mando-o de volta. – falei.

Eu não queria mesmo a presença dele.

– Não vou voltar sem meu amigo. – o loiro retrucou. – Acredite Granger, não quero estar aqui tanto como você não me quer aqui. Mas tenho medo que Blás esteja fazendo alguma besteira então eu vou...

Mas Malfoy não terminou sua sentença já que ouvimos risadas vindo do final do corredor. Sem pensar direito segui Draco em direção ao barulho que vinha e nos surpreendemos com quem encontramos.

– Luna? – chamei ao mesmo tempo que Malfoy chamava:

– Blás?

Eu estava enlouquecendo ou ali estava Luna e Zabini sentandos sorrindo. Ao nos verem os dois levantaram com cara de culpados mas Luna ainda sorria.

– O que vocês dois estão fazendo aqui? – Malfoy e eu perguntamos ao mesmo tempo.

Nos olhamos e reviramos os olhos.

– Só conversávamos. – Luna respondeu.

– Depois do horário? – perguntei.

A loira deu de ombros.

– Vá para a Corvinal Luna. – falei e olhei para o Sonserino. – E você detenção por estar fora do horário...

Draco se colocou na frente do amigo.

– Por que vai dar detenção para ele e não para sua amiguinha?

– Porque é obvio que ele a obrigou a vir até aqui. – falei.

– Mione... – Luna tentou falar mas Draco a interrompeu.

– Ela que deve ter obrigado a ele vir.

Olhei indignada.

– Como uma garota tão pequena pode obrigar um cara enorme assim a vir até aqui? – perguntei apontando para eles.

– Imperius. – Malfoy respondeu.

– Ela não é você para fazer uma maldição imperdoável. – gritei irritadíssima.

– Mione... – Luna chamou.

– Draco... – Blásio o chamou.

– De detenção para Blás e eu dou para a Lovegood.

Minha mão coçava para pegar a varinha e estupora-lo ali mesmo.

– Ninguém da detenção para ninguém. – Zabini disse se colocando entre nós. – Agora vamos para Sonserina antes que vocês se matem.

Draco e eu trocamos ameaças pelo olhar mas ele aceitou ser arrastado pelo amigo. Assim que não os via mais olhei para Luna com uma interrogação na cara.

– Que foi? – ela perguntou confusa.

As vezes Luna podia ser bem lerda.

– O que estava fazendo aqui com um Sonserino? – perguntei. – Pior ainda, o Zabini, o melhor amigo do Malfoy?

Luna sorriu.

– Ah, esses dias eu peguei ele quase transando com...

– Eu sei. – falei não querendo ter a imagem novamente do Zabini semi nu. – O que isso tem haver?

– Depois daquele dia começamos a conversar e até que ele é mais legal do que eu imaginava.

Olhei-a como se ela estivesse dizendo que iria se casar com uma abobora. Tinha algo com o cérebro dela para achar um Sonserino legal.

– Melhor eu ir. – ela falou sorrindo. – Obrigada Mione.

– Da próxima vez vou te dar detenção por estar fora da cama. – ameacei-a. – Sabe que não ligo de ser minha amiga.

Luna sorriu assentindo e foi embora.

Só me restava terminar logo minha ronda para poder dormir. Virei-me para continuar a andar pelos corredores desertos.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Review?
Recomendação?
Novamente obrigada linda Bella Mikaelson pela recomendação.