Conselheiro Amoroso escrita por Ellen Freitas


Capítulo 18
Intervenção || Peeta


Notas iniciais do capítulo

Olá gente linda do meu Brasil! ~autora feliz porque comeu chocolate!~

Queria passar direto para os agradecimentos, que não podiam ser mais especiais:
* PandoraHarpers
* Leeh
Vocês não podiam ser mais lindas, amei cada palavrinha das recomendações!!!
Ah, e obrigada também aos lindos e lindas que mandaram seus números e me deixaram conhecer vocês melhor!!
Agora ao capítulo... Peguem seus lencinhos, preparem os ombros amigos e as facas!!!
Até as notas finais!!! Bjs*



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― Não Finn, eu não vou fazer isso. ― continuei a caminhar em direção à nossa sala de repouso.

― Você é meu melhor amigo, tem que me ajudar.

― Não com isso! Isso é contra nosso código de ética e contra as leis desse hospital. Ela mudou de médico por um motivo.

― Mas... ela é diferente!

― Claro que é, ela é uma paciente desse hospital! Minha paciente agora, e você vai se manter longe dela.

Sentei na mesa e aproveitei meu intervalo para começar a revisar algumas matérias para um teste teórico que teríamos em breve.

Finnick tinha enlouquecido na última semana. Ele estava certo de que estava se apaixonando por uma de suas pacientes. E não era alguém normal que teria alta e iria para casa, ele escolheu justo uma paciente psiquiátrica, e ainda por cima, que Katniss acompanhava.

Cedo ou tarde, eu sabia que meu amigo iria cair de amores por alguém, mas tinha que ser justamente por uma menina bem mais nova que ele, com pais controladores e que tivesse transtorno bipolar?

― Quem eu queria ver! Katniss, você pode por favor dizer pro Peeta devolver minha paciente e me deixar em paz? ― levantei o olhar para vê-la entrando na sala. Meus lábios esboçaram um sorriso quase involuntário. Ela também riu.

― Annie? De jeito nenhum, eu recomendei a transferência! ― a mudança tinha ocorrido essa manhã, e desde então, ele havia surtado.

― Obrigado! ― agradeci ao apoio me levantando da mesa.

― Qual o problema de vocês? ― Finn parecia mais desesperado. ― Eu não posso ficar longe dela!

― Finn, você é uma ótima pessoa, mas não é o certo pra Annie. ― Katniss falou calmamente. ― Não se preocupe, não comentei nada com a Dra. Paylor, apenas pedi que Peeta cuidasse do caso enquanto ela se recupera aqui.

― Ela gosta de mim também!

― Talvez, mas isso é compreensível. Ela descobriu que tinha transtorno bipolar aos 13 anos, e desde então vem tomando medicação e vive na bolha de proteção dos pais e da família, sonhando em um dia encontrar um príncipe que a salvasse. Então de repente aparece esse médico lindo que lhe dá atenção demais, ela não pôde evitar. Você tinha que parar isso, e não incentivar. ― ver Katniss falando profissionalmente me deixava deslumbrado.

― Desculpa cara, tivemos que intervir. ― me coloquei ao lado da morena, agindo como os pais de um adolescente revoltado.

― Intervir, vocês dois? Por favor... ― ele desdenhou já se dirigindo à saída.

― Como assim Finn?

― É isso aí Odair, estou perdendo alguma coisa?

― Vocês me tratam como um irresponsável e Annie como uma criança inútil e retardada que não sabe o que quer da vida. Mas eu não preciso de intervenção, e nem ela! Vocês dois sim!

― Do que você está falando? ― Katniss o questionou.

― Jura que não sabe Kat-Cat? Vocês se comem com os olhos sempre que se veem e ficam adiando uma conversa definitiva com medo de perder não sei o quê. Eu vou dizer o que vocês estão perdendo de verdade: tempo! Mas querem saber? Queria o apoio dos meus amigos, mas se eles não vão me dar, foda-se! ― Finnick bateu a porta com força quando saiu.

― Ele parece chateado com a gente. ― Katniss falou um pouco pesarosa e culpada. ― Quanto tempo em média a raiva dele demora pra passar?

― Sinceramente, não sei, ele nunca ficou assim!

― Nunca?

― Finnick sempre foi do tipo cabeça fria e que está pouco ligando pra problema. Essa reação me faz pensar se ele não está mesmo...

― Não, nada de entrar na loucura junto! Ele não é bom pra Annie e você sabe.

― Eu sei, é só... Ele também tinha razão em um ponto: estamos adiando.

― Eu... Eu não sei o que responder a isso Peeta.

Eu compreendia totalmente o sentimento de não saber. Sim, Finn tinha razão ao dizer que tínhamos medo. Pelo menos eu tinha. Medo de entrar em um relacionamento que a machucasse. Meu coração já estava bem calejado de sofrer perdas e danos, mas eu não queria aquilo pra ela. Eu queria que ao lado de Katniss tivesse alguém que a amasse e nunca fosse decepcioná-la. Alguém que não fosse assombrado por fantasmas do passado que nunca poderiam vir à tona, e que se entregasse a ela por completo.

E eu, definitivamente, não era esse alguém.

Mas a questão é que assim como Finnick declarou sobre Annie, eu também não poderia ficar longe de Katniss. Não sei quando aconteceu, mas eu não conseguiria. Não mais. Seus olhos cobravam uma resposta dos meus, mas eu não tinha uma para dar.

― Achei você! ― Dan entrou animado na sala, porque para esse cara não tinha segunda feira, não tinha cansaço, não tinha dia chuvoso. Ele era feliz o tempo todo. E eu nunca acreditei bem nisso em pessoas felizes o tempo todo.

― Oi Danny. ― Katniss desprendeu o olhar do meu e foi até ele. Voltei para meu lugar na mesa. ― Você tá mais feliz que o normal hoje.

― Claro, tenho uma excelente notícia pra gente. ― até tentei não prestar atenção na conversa, mas eu não podia evitar. Confesso que estava até um pouco apreensivo com o que poderia ser. ― Sabe a Gabriela, aquela menininha da UTI Pediátrica?

― A que nasceu com problema respiratório e mora em hospitais desde sempre porque depende de uma máquina?

― Essa mesma. Ela vai ter alta hoje, finalmente conseguimos com a fisioterapia respiratória tirá-la da respiração mecânica!

― Sério?

― Seríssimo!

― Que notícia maravilhosa! ― eles se abraçaram e fechei os olhos com força para não ver aquilo.

― Vai ser bem agora, fizemos até uma festinha de despedida. Você tem um tempinho?

― Se não tivesse, dava um jeito! A Gabi é um amor.

― Perfeito. ― Dan segurou a mão dela. ― Peeta, se você quiser vir também, Madge mandou te chamar. ― Ah, então eu não estava invisível e ele estava me evitando de propósito?

― Vai ser um prazer. ― encenei uma cara de felicidade.

― Eu só vou passar na cantina e buscar o bolo. Vem comigo Katniss?

― Vou sim.

― Também vou com vocês. Vai que você precisa de mãos extras. ― ele estreitou os olhos para mim, uma pontada de irritação surgindo, então ele riu.

― Claro, obrigado.

Quando chegamos na cantina, Dan foi até o balcão buscar o pedido, enquanto eu esperava na entrada com Katniss.

― Esse cara não sabe que a gente se beijou, não é?

― Ah claro, porque a primeira coisa que pensei em falar foi “Ei Dan, sabe o Peeta, aquele médico do hospital que foi com a gente pro jogo? Beijei ele depois que você saiu naquele mesmo dia e depois demos uns amassos no estacionamento da escola da filha dele. Eu sei que a gente tá saindo, e você está tendo uma santa paciência para esperar minha decisão, mas isso meio que rolou e estamos enrolando para decidir o que queremos de verdade.” ― não pude evitar gargalhar da tagarelice dela. ― Não ria, isso não é legal com ele.

― Deve ser um sinal que esse Dan pode não ser o escolhido e você tem que esperar mais um pouco.

― Se você não vai falar algo construtivo, cala a boca. ― ouch!

― Prontinho. Vamos?

― Vamos sim. ― Katniss enlaçou o braço no dele e seguimos em direção à UTI.

Lá, uma verdadeira festa estava armada. Além dos desenhos que já adornavam o local, muitos balões estavam distribuídos por todo lado, e várias famílias dos pacientes tinham sido convidadas. Ao contrário do que se pensa de uma UTI, essa estava bem animada, já que a maioria dos pacientes eram crianças que estavam acordadas e felizes. Katniss logo acompanhou Dan para junto de uma menininha loira, de uns dois anos de idade e que estava cercada de gente.

― Você veio! ― Madge chegou animada e soprou na minha cara uma língua de sogra colorida que fazia um barulho irritante. ― E como sempre, a animação em pessoa! ― ela ironizou colocando um chapéu de festa em minha cabeça e puxando o elástico com força de propósito para machucar a pele do meu pescoço.

― Katniss está iludida. ― comentei de braços cruzados encostado no balcão da UTI. Madge rolou olhos. ― O que foi Madge? Se tem alguma coisa pra falar, diz logo!

― Tá vendo aquele cara lindo ali? Os pais da Gabi trouxeram ela para esse hospital porque a criança pedia pelo tio Danny quando ele se transferiu! Ele é bem-humorado, legal, e não somente suporta, mas gosta de todas as loucuras da Kat e sempre está lá por ela, sem críticas. Esse é o cara que sabe que quer namorar a Katniss, enquanto você fica aí de braços cruzados bancando o bundão. ― descruzei os braços em reflexo.

― Qual é, esse cara não pode ser tão perfeitinho! Tem que ter alguma coisa!

― Isso mesmo, fica aí procurando defeitos no outro enquanto Katniss só vê as qualidades. Se só amor platônico estiver bom pra você...

― Não que seja da sua conta, mas só pra você saber, eu e Katniss não somos platônicos. Mais ou menos...

― Como assim?

― Bom, sabe encontro hipotético? Depois dele...

Atenção Dr. Mellark, compareça à clínica cirúrgica. Dr. Mellark, compareça à clínica cirúrgica.

― Eu tenho que ir. ― tirei o chapéu ridículo.

― Ah, mas não vai mesmo! Se você começou a contar o babado do século, tem que terminar!

― Correndo o risco de alimentar a sua fofoqueira interior, eu vou te contar tudo. Posso precisar de um conselho de uma amiga.

― Aleluia, ele vai falar!

― Passo na sua casa hoje à noite, pode ser?

~

― Aí nós voltamos para dentro pra buscar a Prim, e fomos pra casa sem comentar mais o assunto.

― Caramba Peeta, a situação tá pior do que eu imaginava. Vocês estão em negação.

― Não é verdade.

― Claro que é. Vou buscar mais suco. Só dou conselhos irrigados.

Quando Madge ainda estava na cozinha, senti meu celular vibrar no meu bolso. Uma mensagem de Katniss.

“Estou na sua porta, e você?”

“Apt da Mad. Desce aqui.”

“Okay.”

― E esse sorrisinho? ― tratei de fechar a cara ao notar olhar malicioso da minha amiga.

― Nada. Katniss está vindo pra cá.

― Explicado.

― Explicado nada! Já cansei dessas suas indiretas.

― Tão adoravelmente burro. ― Mad bagunçou meus cabelos. ― Apenas falo o que todo mundo pensa Peet.

Me endireitei no sofá quando Katniss entrou. Ela parecia angustiada com alguma coisa quando sentou-se na outra borda do estofado que eu estava.

― Tudo bem com você Katniss?

― Precisamos conversar. ― assenti, então a campainha tocou. Quando Madge correu pra abrir a porta, eu e Katniss nos surpreendemos ao ver Gale.

― Então, separou o filme e... Wow! O que eles... O que está acontecendo aqui Mad?

― O que você está fazendo aqui Gale? ― Katniss o questionou.

― Você não contou eles sobre a gente? Você disse que lidaria com isso! ― o moreno sussurrou pra Madge que ria descarada.

― E eu lidei não contando nada a eles. E isso não é estranho! Entra amor, Katniss e Peeta vão conversar. ― Katniss apontou o indicador ameaçadoramente para Gale, prometendo uma conversa depois, e ele se encolheu um pouco. ― Kat, você estava dizendo...

― Vamos pro meu apartamento Katniss. ― convidei me levantando e ela assentiu.

― Nada disso. ― Madge ficou no caminho. ― Vocês dois tem um problema. Concordo com o Finn, vocês precisam de intervenção.

― Quando falou com o Finnick?

― O que importa é... Vocês não conseguem conversar sobre si mesmos porque simplesmente não enxergam o que todo mundo vê. Eu e Gale como os melhores amigos podemos ajudar.

― Vocês? O casal encrenca secreto? Sem chance.

― Peeta, eles podem ter razão.

― Katniss, você não vai entrar nessa terapia fajuta com a Madge, vai?

― Fajutas são suas justificativas Peeta Mellark. Eu só preciso que vocês entendam uma coisa aqui, então senta e escuta! ― Mad exigiu com autoridade.

― O que vocês querem dizer afinal? ― sentei-me ao lado de Katniss e os dois sentaram-se em outro sofá à nossa frente.

― Vocês estão apaixonados e precisam ter consciência disso.

― O quê? Isso não é verdade.

― Não, de jeito nenhum. Você está viajando Madge!

― Exatamente. Ela é minha aluna. Ex-aluna.

― E ele é meu irmão! Ou quase.

Eu e Katniss passamos os minutos seguintes despejando uma série de explicações sobre a nossa “não-paixão” enquanto Madge e Gale apenas observavam pacientes, trocando vez ou outra um olhar cúmplice. Quando finalizamos nossa argumentação, Gale se pronunciou.

― Terminaram?

― Sim. ― Katniss respondeu e eu apenas balancei a cabeça concordando.

― Peeta... Você se apaixonou quando Mike Willis ameaçou Katniss pela primeira vez. Desde que te conheci, você se importava muito com seus pacientes, mas sempre tentava manter a distância de qualquer vínculo mais forte. A necessidade de proteção que você sentiu com Katniss naquela vez foi você se apaixonando. ― abri a boca pra responder, quando Gale começou sua fala.

― Já você Katniss, começou a se apaixonar por Peeta quando ele ficou doente, na época do réveillon. A admiração que sentiu ao vê-lo salvar aquele homem mudou para outra coisa quando você, que sempre foi cuidada, teve que cuidar de alguém. Mas você nem chegou perto de notar isso porque tinha medo de perder a companhia do seu “professor”.

― E você tinha medo de deixar-se sentir algo. ― Mad se direcionou pra mim.

Evitei o olhar de Katniss enquanto pensava no que havia sido dito ali. Tudo bem que Madge era minha melhor amiga, trabalhávamos juntos e erámos vizinhos de prédio há quase um ano, e que Gale conhecia a morena desde a adolescência, mas eu não seria burro ao ponto de não ver algo que se passava comigo. Ou seria?

“Tão adoravelmente burro.” Foi o Madge usou para se referir a mim mais cedo.

― E aí? Acabaram as desculpas? ― respirei fundo.

― Katniss, você quer subir pro meu apartamento? ― ela balançou a cabeça afirmativamente.

― Usem camisinha!

Ignorei a piada sem graça e saímos, caminhando em silêncio durante todo o percurso. Abri a porta e dei passagem à Katniss, que sentou-se no sofá-cama, comigo ao seu lado.

― Você acha que eles estão certos Peeta?

― Eu não sei.

― Essa vai ser sempre sua resposta? Não sei? ― reprimi minha língua de mandar um outro “não sei” logo em seguida. ― Sabe porque eu precisava falar com você hoje? ― como não respondi, ela continuou. ― Danny me pediu em namoro. ― senti um soco no estômago.

― O que você respondeu? ― perguntei em um sussurro.

― Vou dar uma dica: o que você responde sempre. Então ele disse que eu tinha que resolver as coisas com você, e que aguardaria ansioso por minha decisão.

― Você não pode aceitar. De acordo com a teoria de Gale...

― Não tem nada a ver com o que Gale ou Madge disseram. Quero saber de você.

― Por quê? Se eu disser não agora você vai correr pra um cara que você não gosta?

― A questão é que eu preciso disso Peeta. Preciso de alguém que diga que me ama, que me coloque em primeiro lugar, que não me esconda coisas e que entre comigo nas minhas loucuras. Dan faz isso.

E eu queria fazer isso. Admiti para mim mesmo.

Não podia negar as verdades nas palavras da minha amiga e nas de Katniss. Imaginar um mundo em que eu poderia falar tudo pra ela, beijá-la sem culpa ou pressa, ganhar um abraço apertado depois de um plantão exaustivo, acordar ao lado do seu rosto amassado de sono ou dormir enquanto ela digitava no celular cantando alguma música com letra errada, era o que imaginava que seria felicidade.

Eu só precisava da coragem para tentar.

― Katniss, eu... ― meu celular começou a tocar. Pensei seriamente em desliga-lo, até ver o código do local de onde a chamada era originada. ― Preciso atender isso.

A ligação não durou mais que cinco minutos. Falei pouco e tive que confirmar no final, mesmo relutando em fazer isso. Depois de oito anos, o passado resolveu voltar pra me atormentar. Mas o bom disso tudo, era que em relação à Katniss, eu finalmente tinha uma decisão.

― Você tá pálido Peeta! Aconteceu alguma coisa? ― ela comentou quando voltei para o sofá.

― Katniss, como eu ia dizer... ― segurei sua mão. ― Eu não tenho nem como medir a importância que você tem na minha vida. Eu sempre, sempre vou ter um carinho enorme por você. Sempre vou estar a sua disposição, te protegeria com minha vida.

― Porque isso me parece que não vai pra um rumo bom? ― ela falou quase que para si mesma.

― Mas... Você não merece alguém como eu. Acho que deve aceitar o pedido do Dan. ― eu até me importaria com o aperto no peito que senti ao falar isso, mas ao ver as grossas lágrimas que se formaram em seus olhos cinzentos, o que eu sentia não era mais importante. Ela era tudo que importava. ― Por que você está chorando?

― Eu não sei. ― a abracei e ela escondeu o rosto no meu peito.

― Me desculpa. ― sussurrei com o rosto em seus cabelos.

― Só promete que ainda podemos ser amigos. Eu não posso perder você.

― Você não vai. Eu sempre vou estar aqui para você e vice-versa. Prometo.

Katniss assentiu e pegou a bolsa para sair. Ao ver os olhos dela ainda marejados, não pude evitar sentir os meus pinicarem.

― Boa noite Peeta. ― durante o demorado beijo no rosto que ela me deu, ainda pude sentir uma lágrima molhar minha face. Ao abrir a porta, encontramos Madge e Gale.

― E aí? ― Mad perguntou animada e maliciosa, mas ao ver nossos semblantes, seu sorriso morreu.

― Katniss, você tá bem? ― Gale perguntou, e a morena apenas negou com a cabeça, passou as costas da mão em seu nariz vermelho e continuou andando. ― Eu vou com ela, te ligo depois, ok?! ― ele deu um selinho na namorada/ficante (não sei o que eles eram) e correu atrás de Katniss.

― O que você fez? ― ela deu um tapa nada fraco em meu ombro.

― Agora não importa mais.

― Você é tão burro! Burro e idiota. E estúpido. E com problemas mentais.

― Eu sei disso Mad, mas mesmo assim preciso de sua ajuda.

― Pra consertar isso?

― Não, para cobrir meus plantões no hospital.

― Por quê?

― Porque... Eu vou ter que voltar para Louisville.


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Notas finais do capítulo

Ai ai Peeta Mellark, mas você hein, vou te contar...

Já comecei a escrever o próximo. E o próximo depois desse... Vocês não perdem por esperar!!! E eu se fosse vocês, ainda não desistiria de Peetniss. Só avisando...

E quem ainda quiser entrar no grupo “Writer’s Heart”, mandem o número por MP. E não esqueçam de colocar seus nomes!!! Até os reviews... Bjs*