A Lenda de Korra: Último Livro escrita por McCullers


Capítulo 1
Capítulo I - Recomeço


Notas iniciais do capítulo

É minha primeira fic sobre Lok e o mundo avatar. Espero que todos gostem e se gostarem não esqueçam de comentar para que eu possa continuar. Beijinhos e até mais Korranation. ♥



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Durante dois longos anos o avatar Korra liderou seus aliados numa guerra contra o Império construído por Kuvira no Reino da Terra. Vidas foram perdidas, famílias destruídas e lugares perdidos. Quando o avatar, com a ajuda do Comandante Bumi, penetrou o anel superior de Ba Sing Se e ficou frente a frente com Kuvira, cada vida perdida naquela guerra foi vingada. A luta entre elas foi banhada com sangue e barulho de ossos quebrados e a mesma só teve fim quando uma nuvem de poeira baixou sobre a sala do trono e Korra usou sua dobra de metal para fazer uma espada que foi cravada até o fim no peito da dominadora tirana.

Com Kuvira morta, a guerra acabou e seu império caiu. Aqueles que não fugiram foram jogados em uma prisão e suas dobras retiradas

Foram tempos difíceis e agitados, mas como em todo fim de tempestade vem à calmaria para fazer todos seguirem em frente. Há um mês nasceu na tribo da água do sul o segundo filho do Chefe Tonraq e sua esposa Senna. O lindo garotinho de olhos grandes e azuis, como os da irmã, recebeu o nome em homenagem ao corajoso e engraçado Chefe Sokka. Katara em sua sabedoria sente que o pequeno não será um dominador, mas que será um ótimo chefe como seu irmão foi.

Korra que ainda não conhece o irmão por causa da viagem de férias que está fazendo com Asami, sempre é alvo das brincadeiras implicante da morena que diz que o avatar evita o polo sul por ter medo de ter perdido o lugar de queridinha do papai. As duas melhores amigas estão rodando o mundo que esta em paz e a duas semanas elas se instalaram em uma pequena cidade no litoral da Nação do Fogo.

Apesar de Toph ter retirado todo o metal venenoso que restava no corpo do avatar, para Korra dormir era o verdadeiro pesadelo. Sempre que fechava os olhos e entrava em sono profundo as lembranças da luta contra Amon, Zaheer e Kuvira vinham em sua mente em forma de pesadelos. Varias vezes ela ouvia a voz de Vaatu na escuridão de seus pesadelos. Asami perdeu as contras de quantas vezes acordou com Korra em seu estado de avatar enquanto gritava e chorava dormindo. Era difícil fazer a garota acordar e ainda mais convencê-la que seu corpo estava a salvo. Da última vez que Korra entrou em seu estado avatar enquanto dormia atacou Asami e deixou uma pequena cicatriz na bochecha direita da moça. Uma marca que é quase impossível de se ver, mas esta lá e sempre é escondida por maquiagem. A moça não contou para a amiga sobre o ataque.

Aquela noite Korra estava tendo um sono agitado, mas antes que sua mente entrasse em alerta, Asami entrou no quarto e lentamente se sentou na beira da cama. Afagou carinhosamente os cabelos curtos do avatar e a acordou. Sonolenta, Korra fitou os olhos da morena e não entendeu suas expressões tristes. Os olhos marejados e a voz trêmula impediam Asami de falar com clareza e a única coisa que o avatar entendeu foi “Seu pai... no telefone...”. Korra pulou da cama com um impulso e correu para a sala de estar do apartamento que elas haviam alugado. O aparelho estava fora do gancho e pousado sobre a madeira nobre da mesa. A garota sentiu uma onda de medo tomar seu corpo e quase paralisá-la, mas sua preocupação era maior.

– Pai!? – falou num fio de voz. Sentia seu peito se apertar e um nó se formar em sua garganta.

– Oi querida. – a voz doce de Tonraq tinha com a filha fez o coração de Korra acelerar. – Asami esta ai com você? – Korra olhou para o corredor para verificar, mas a moça preferiu ficar no quarto.

– Ela ficou no quarto. – respondeu ainda mais nervosa e preocupada. – Aconteceu alguma coisa? Você está bem? A mamãe está bem? O Sokka tá legal? - disparou as perguntas deixando sua estampada a sua preocupação. – O que houve, papai?

– Estamos bem, meu amor. – Tonraq fez uma pausa e suspirou do outro lado como se tomasse coragem para falar.

– O que houve?

– É a Katara... – não foi precisa mais nenhuma palavra. Imediatamente os olhos de Korra se encheram de lágrimas e ela sentiu os braços de Asami em volta de sua cintura num abraço por trás.

– Tenzin e Kya já sabem? – perguntou sentindo o enorme nó se formar em sua garganta.

– Já estão vindo.

– Asami e eu estamos indo. – falou.

– Mako e Bolin também estão vindo. - falou o chefe.

O Reino da Terra foi devolvido ao rei por direito e Wu prometeu servir ao povo e não a si mesmo. De inicio ninguém acreditou em suas palavras, mas ao cumpri-las deixou todos surpresos. A divisão social entre os anéis de Ba Sing Se foram desfeitas para formar um único anel e a fome a pobreza deixou de existir em todo o reino graças aos impostos baixíssimos que eram mais cobrados de seus habitantes. A guerra havia mudado Wu. Ele havia deixado de ser aquele rapaz fútil e se transformou em um homem que se preocupava com o bem estar de seu povo. Com Wu em seu lugar por direito, Mako foi nomeado com honras como o chefe da polícia de Ba Sing Se.

Depois do forte ataque que destruiu praticamente toda a cidade, Zhao Fu foi restaurada e agora é mais que uma cidade feita de metal. Suyin com a ajuda de Kya e alguns cientistas e médicos transformou o lugar em um centro de pesquisas medicas. Opal e Bolin recentemente se mudaram para a cidade e o motivo surpreendeu a todos e quase fez Su matar o rapaz. Opal está grávida de gêmeos.


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