O tempo passa; o amor não acaba escrita por Nena Machado


Capítulo 16
Casamentos.


Notas iniciais do capítulo

Bem gente, vim posta antes do previsto. advinhem? Meu not parou de vez, tive que manda pro tecnico e ele formato, agora ele esta bom, mas perdi tudo. pera não se desesperem, ela fic já estava no cd de historias completas. a pena é que minha fic nova eu perdi :'( mas vou tirar esse mes para reescrever ainda melhor.
Vim posta mesmo só por que ontem tivemos o leitor numero 100 UOOOOOOOOU!!!!
Esse é um capitulo especial, espero que gostem eu gostei muito de escreve-lo.



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Passei o dia todo pensando na proposta de Dumbledore, ele disse que James e Sirius participam assim como Remus e, antes de ser preso, Pedro. Alice e Frank, Marlene que era quatro anos mais nova que eu. Fiquei tanto tempo divagando que só vi que já tinha anoitecido quando James entrou com um Harry completamente coberto de lama.

– O que aconteceu com você? – perguntei quando ele me deu um beijo na rosto. – Já pro banho, vai, agora!

Harry riu e correu escada acima, deixando um rastro por onde passava. Olhei para James com minha melhor cara de ‘você que vai limpar isso’, e ele deu de ombros me beijando em seguida.

– Harry me ensinou a jogar um negocio chamado futebol. – respondeu enquanto limpava a escada com um aceno de varinha, uma pena adoraria fazê-lo limpar no modo trouxa pra ele aprender o que significa aquela torneira lá fora. – e como choveu hoje...

– Hoje choveu? – perguntei completamente perdida.

– Você não viu? Andou em que mundo hoje, ruiva?

– Te conto depois do jantar, - respondi. – você ai ficar pra jantar, né?

– Na verdade eu planejava ficar ate amanha. – ele respondeu sorrindo de lado, um sorriso extremamente malicioso.

E me beijou, aquele beijo extremamente delicioso que me fazia esquecer o mundo e querer dá a Harry um irmãozinho.

O jantar foi calma, pois May e Agnes saíram com Sirius em comemoração a ele ter finalmente conseguido fazer sua moto trouxa voar e para eles se sentirem como uma família.

James leu uma historia para Harry enquanto eu arrumava a cozinha, e eu acho que ele estava mais interessado do que o próprio Harry para saber o que ia acontecer com João, do pé de feijão, quando o gigante aparecesse.

Quando entrei no quarto James já estava jogado na minha cama só de cueca, uma visão privilegiada que me tirava à atenção de tudo.

– Por que você nunca falou nada sobre a Ordem da Fênix?

– Como você soube sobre a ordem? – James deu um pulo da cama.

Depois de ri de seu susto, contei sobre a visita inusitada de Dumbledore, sobre minha conversa com Tomas e sobre a proposta de participar da ordem.

– Meu amor, eu não podia te contar... – James começou em tom de desculpas.

– Eu sei. – o interrompi, e ele me olhou espantado, no tempo de nosso namoro em Hogwarts eu não era muito compreensível. – tem coisas sobre o meu trabalho que você nunca sonhara em saber.

Ele se deitou e eu me deitei ao seu lado, com a cabeça em seu peito.

– Tipo o que?

– Tipo coisas que você não saberá.

– Posso tentar te convencer? – sem esperar resposta ele girou, ficando sobre mim, seu nariz encostando ao meu, os lábios rosando um no outro.

– Fique a vontade.

Ser acordada por gritos foi perturbador, me levantei em um pulo pegando minha varinha e correndo para o quarto de May, que era de onde vinha os gritos. Vi James me seguindo com a varinha em punho, ambos paralisamos na porta.

Sirius estava sentado no chão, só de cueca e embora ele fosse muito gostoso meus olhos não focaram em seu abdome e sim em uma May que tava gritos histéricos e pulava como se tivesse tomado energético.

– O que houve aqui? – perguntei, Sirius deu o maior sorriso que eu já vi em seu rosto e May pareceu notar nossa presença só naquele momento.

– LILY! LILY! – a loira louca pulou em cima de mim me fazendo pular junto com ela contra minha vontade. – ESTOU NOIVA! NOIVA!

E para comprovar o que disse, balançou a mão na minha cara, me fazendo quase fica vesga para focar no anel de diamante em seu anelar. Demos juntas outro grito, o que vez James fazer careta e tampa o ouvido esquerdo, e começamos a pular como retardadas.

– Ate que fim heim, Almofadinhas. – falou James sorrindo. – não aguentava mais ver você encarando esse anel em casa!

Sirius sorriu um pouco vermelho por ser derrubado. Eu e May demos outro grito.

No aniversario de sete anos de Harry chegou rápido. Fizemos um bolo, pipoca, brigadeiro e outros doces, bem na verdade Sirius e James fizeram, e deixaram a cozinha uma completa bagunça já que eles decidiram começar uma guerra de farinha. Por sorte, eu e May estávamos na sala pendurando os balões, então escapamos ilesas dessa. E ainda os obrigamos a arrumar toda a bagunça.

Ter por volta de 25 pirralhinhos correndo pela casa é no mínimo perturbador e eu agradeço internamente que isso é só no aniversario, ou seja, duas miseras vezes ao ano. Sendo assim fiquei aliviada quando a ultima criança saiu de casa, deixando só May, Sirius, Tomas, James e eu.

Nos primeiros minutos de conversa as crianças dormiram no sofá e a levamos para seus quartos, quando voltamos, Tomas guiou a conversa para onde ele mais queria chegar.

– Então é isso? Minhas meninas e melhores investigadoras estão se aposentando aos 25 anos?

– É. – respondemos eu e May juntas e sorrindo.

– E como eu faço se precisar de vocês? – perguntou Tomas fazendo drama.

– Se for em Londres ou se tiver como voltarmos no fim do dia, estamos disponível. – respondi me aconchegando no peito de James, que me abraçou e fez carinho em minhas costas. – se não...

Tomas suspirou, fazendo sua melhor carinha de cão abandonado e falou:

– É né? Eu sei que o amor de vocês esta predestinado desde Hogwarts. – ele sorriu. – afinal como eu ia esquecer May falando do ‘idiota metido a rebelde conquistador’?

Rimos de sua imitação de May aos 16 anos.

– Eu não falava assim!

– De qualquer forma. – continuou Tomas, se inclinando para frente com o interesse brilhando em seus olhos. – pra quando será o casório?

O casamento de May e Sirius foi tradicional como manda o figurino Black e sangue-puro, embora com algumas modificações pela óbvia falta de ‘pureza’ da noiva e pela descrença dos dois na superioridade do sangue. Fui sua madrinha ao lado de James, e acompanhei admirada a cerimônia bruxa tradicional, e Remus foi o padrinho de Sirius ao lado de Marlene, embora infelizmente ele não tenham nenhum relacionamento, poxa ta na hora do lobinho desencalhar.

Quando May entrou atrás de Harry e Agnes o ambiente pareceu brilhar mais, o vestido rosa clarinho ia rodado ate ao pé, e suas mão tremulas eram cobertas pelo buque de rosas.

Quando os noivos deram aos mãos uma laço azul brilhou envolvendo-as, então, nos, os padrinhos, os cobrimos com um manto bordado a ouro. O pastor falou algumas palavras sobre a lar e o segundo laço, dessa vez vermelho, brilhou. Ele falou sobre a fidelidade quando o laço verde brilhou, e sobre o amor quando foi a vez do amarelo. No fim de suas palavras passou a palavra para Sirius que fez seus fotos com a voz tremula.

– May, - ele respirou fundo e pareceu deixa um discurso pronto de lado. – eu nunca imaginei que um dia iria casar enfrentar responsabilidades com as de cuida de uma menina linda e a de tomar cuidado por que tem gente me esperando voltar para casa de noite. Você mudou minha vida e agora é pra valer, eu te amo, muito mais do que já achei possível amar alguém.

May engoliu em seco, quando falou sua voz estava embaçada e rouca:

– Quando te encontrei eu achei que minha família já estava formada e se resumia em três pessoas – ela falou e sem precisar citar todos identificaram Agnes, Harry e eu. – mas você me mostrou que tem coisas boas que podem ficar ainda melhor, você é o homem que eu esperei por toda a minha vida. Eu te amo muito, e amo nossa nova família.

“Eu vos declaro, marido e mulher” enquanto falava essa frase o pasto erguei a varinha assim como os convidados e uma chuva de faíscas nas cores dos laços caíram sobre os dois. Os laços se dividiram e a luzes se acumularam nos anelares, solidificando ate se tornarem alianças de ouro.

Na festa passei a maior parte do tempo dançando com meu filho e meu futuro marido, e na hora de jogarem o buque, eu não me senti tentada a ir participar por que eu já tinha meu casamento marcado. Assim assistir quando May o atirou para o alto e ele caiu nas mãos de Tonks, a priminha de 12 anos de Sirius, que ficou com os cabelos completamente vermelhos e sorriu entre o sem graça e o feliz por ‘ser a próxima a casar’.

Uma vez, quando Harry tinha seis meses de vida, eu fui ao medico sozinha, mesmo com Tomas mando eu esperá-lo por que uns dos antigos casos tinham fugido, não imaginei que eles iriam me atacar por que era caso de Tomas e eu nem era da família. Mas eu fui atacada por mais de 10 homens, e tive que lutar sozinha por 15 minutos, protegendo a mim e a Harry. Depois disso Tomas, Jhonatas, May, o pai e a mãe de May, e ate duas tias e um tio aparataram no lugar e acabaram os eles. Quando eu perguntei o motivo de tanta gente Tomas respondeu: Se você mexe com alguém da família mexe com todos. Foi a primeira fez que eu me senti parte de uma família que não fosse a Evans.

E agora eu estou preste a ingressar em outra. Ok estou sufocando. Espera, eu não estou é respirando. Vamos lá Lily Evans, daqui a algumas horas Potter, você lembra como se respira? Puxei o ar com força. Ótimo eu lembro.

Não tinha segredo, eu iria entrar, o padre ia falar e eu devia ficar lá de mãos dadas a James ate a hora de meus votos. Nada de difícil.

Você pode tropeçar no tapete e quebra a cara falou a vozinha do mal na minha cabeça ou pode surtar e correr para longe na igreja.

Sirius corre bem mais rápido que eu respondi aposto que ele não me deixa ir muito longe!

Ótimo agora estou conversando com um diabinho sentado no meu ombro esquerdo, cadê o anjinho do ombro direito quando preciso dele? Invés de anjinho quem apareceu foi May, minha madrinha, com Agnes, minha daminha logo atrás, avisando que tava na hora.

Quando eu pus o pé no tapete vermelho todos olharam para mim e, diferente do que eu imaginei, o nervosismo passou e eu só consegui focar no homem de traje de gala no fim do corredor de pessoas. Sentir o mundo girar e mandei a mim mesma parar de frescura que isso não era hora de desmaiar.

Eu não ouvi uma palavra do que o padre falou, só olhava James e Harry que estava sentado na primeira fileira ao nado de Agnes. Só voltei a realidade quando James começou a fazer seus votos.

– Lilian Evans Potter, eu espero por esse momento desde quando nós tínhamos 14 anos e vivíamos brigando aos berros em Hogwarts, naquela época eu ainda não sabia, mas já te amava, talvez fosse um sentimento muito complexo para um menino. - falou ele com um sorriso de orelha a orelha. - Meu amor por você cresceu junto com esse menino, ficando cada dia maior, e mais poderoso. Eu te amo mais do que é possível calcular.

– James, você se lembra de quando aceitei sair com você? Sirius me disse ‘ele é seu maroto de cabelos rebelde, então o agarre antes que ele decida agarrar outra’. De uma forma grosseira e nada sutil ele me convenceu e, bem, ele tem ração. Você ainda é, e sempre será, meu maroto de cabelos rebeldes. – ele sorriu mais ainda, se é que isso é possível e eu completei: - E com um belo sorriso. Eu te amo, amor da minha vida.

Depois da chuva de faíscas e de eu assistir as alianças de formarem lentamente, o padre terminou a cerimônia:

– Pode beija a noiva.

– Me da um beijinho. – pediu James no mesmo tom e com o mesmo sorriso de quando dava as péssimas cantadas em Hogwarts.

E claro, dessa vez, eu obedeci.


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Notas finais do capítulo

Omg que emoção, mais uma completa. opa pera ai ainda não tire isso da sua pasta de acompanhamentos, pois ainda tem um epilogo!
Geeeeente, é agora que eu vou implorar, é o ultimo capitulo, eu queria muito muito muito que os que nunca comentaram aparecessem só pra disse o que achou da fic, assim só um alo, eu tenho 100 leitores que 20 comentar eu vou ta muito feliz.
Aproposito minha fic nova já foi postada o primeiro capitulo, é outra Jaly (por que esse casal é perfeito) inspirada na musica Eduardo e Monica do Legião Urbana, passem lá pra da uma olhada.