O tempo passa; o amor não acaba escrita por Nena Machado


Capítulo 15
Nova missão?


Notas iniciais do capítulo

Oiiii, amores, bem dessa vez eu recebi nove comentarios, mas do que o anterior, mas menos do que eu pedi... ainda assim to feliz com o aumento, espero que continue nos proximos dois ultimos capitulos.
já que o anterior foi curto esse veio como um dos mais longos que já escrevi.



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Acordei com alguém puxando meus cabelos, de primeiro o que veio em minha mente foi porque diabo James está fazendo isso? Mas logo notei que não poderia ser ele, já que estava com as mãos em minha cintura.

Não levei realmente um susto ao ver a coruja branca de Tomas me olhando, o susto veio quando enxerguei o ‘IS’ no selo.

Dei um pulo da cama, sem me preocupar de explicar o que estava acontecendo para James que acabara de acordar, e corri rumo ao quarto de May, ao mesmo tempo em que vestia a blusa de James.

Por sorte a camisa ia ate o meio de minhas coxas, pois quando entrei no quarto me surpreendi com Sirius dormindo com May. Ambos levaram um belo susto, e eu dei graças pelos dois estarem vestidos.

– O que foi? – perguntou May, se sentando na cama. – O que ta acontecendo?

Não precisei falar nada, só mostrei o envelope ainda lacrado.

– Ah não.

Depois de consegui, a muito custo, expulsar os homens para sua casa, eu e May sentamos-nos à mesa da cozinha, encarando a carta ainda lacrada como se ela fosse uma bomba que fosse explodir a qualquer momento.

– Tinha que ser agora? – se manifestou May. – Justo agora que Agnes tem seu pai, que eu to namorando e que estou tão feliz. Não pensei nisso quando me envolvi tanto com Sirius.

– Acho que minha situação esta pior. – falei, mostrando o anel. – e tem Harry, como posso tirá-lo do pai para ir pra um lugar desconhecido comigo?

A boca de May se abriu em um perfeito o e ela pegou minha mão para olhar o anel mais de perto.

– Vamos nos mudar? – perguntou Harry entrando na cozinha, ainda de pijama, ele encarava a carta em cima da mesa. – Mas e meu papai? Eu quero ficar perto dele!

Não preciso mencionar que a carinha que ele fez me deixou com o coração apertado, não é?

– Eu não sei querido, eu não sei.

May, usando toda sua sabedoria, sugeriu que podíamos pensar nisso depois.

Disser que James não aceitou bem a novidade era eufemismo. Ele ficou nervoso e começou a andar de um lado por outro, falando tudo muito rápido:

– Mais e eu? Como eu fico? E Harry? Já passei muito tempo longe de Harry, de vocês! Não quero me afastar de novo!

– Eu sei! – falei tentando acalmá-lo. – você também é muito importante para mim. Mas meu trabalho se resumiu nisso, em viajar.

– Eu posso ir com vocês. – ele sugeriu, já ficando cabisbaixo.

Puxei James para se sentar comigo na cama e ele me abrasou forte, como se achasse que assim não me iria deixa ir para longe levando seu filho junto.

– No seu trabalho tem que ficar em um só lugar, você tem que fazer uma reputação que só agora esta adquirindo, eu não, é só olharem em meu currículo e viram o quanto sou boa. – eu falei de forma baixa e meiga, o deixando encostar o rosto no meu peito, enquanto eu afagava seus cabelos negros. – eu sei que é difícil ver agora, mas nós podemos achar uma solução.

– Tipo qual? – perguntou sua voz abafada.

– Sabe, Tomas costuma falar que um investigador só se aposenta quando casa e cria família.

Lembrei de Tomas contando que se aposentou quando casou, e só voltou à ativa quando seu filho já tinha May e sua esposa faleceu.

James se afastou e olhou em meus olhos, a ansiedade que ele sentia era visível quando ele perguntou:

– Você faria isso por mim?

Fiz uma cara de quem estava pensando, pus ate um dedo no queixo:

– Acho que Harry ficaria triste se não te visse mais.

James fez um bico adorável, em seguida riu e me beijou, me empurrando contra a cama.

No dia seguinte deixei Harry e Agnes na escola e James com ordem de pega-los e passar o resto do dia com eles. Junto de May desaparatamos perto da casa de Tomas.

Tivemos que andar um bom caminho para chega ate lá, graças aos feitiços de proteção, e quando finalmente chegamos Tomas nos recebeu com um sorriso no rosto e garrafas de cerveja na mão.

– Minhas meninas. – cumprimentou dando um abraso em casa uma de nós.

– Precisamos conversar – respondemos juntas.

Explicamos para ele o que estava acontecendo, como se ele não soubesse nem vigiasse nossas vidas de perto, e quando finalmente falamos o que queríamos, ele se surpreendeu.

– Aposentadoria? Nessa idade?

– Eu estou noiva, Tomas. – respondi sorrindo abertamente e balançando os dedos em ênfase. – não posso nem vou deixá-lo, e ele não pode me acompanhar. Harry nunca me perdoaria por fazê-lo deixa o pai novamente.

Tomas olhou para May, pedindo para ela falar o seu motivo, por um tempo ela tentou fingir que admirava as fotos na parede, mas quando Tomas tossiu descaradamente de mentira, ela decidiu falar logo.

– Eu estou apaixonada, vô. – admitiu corando um pouco. – acho que finalmente acertei o cara, e Agnes gosta tanto dele, e ele dela. Não posso deixa essa chance de ser feliz passar.

Tomas balançou a cabeça repetidas vezes, tentando clarear os pensamentos, por fim suspirou e resolveu:

– Essa é uma decisão muito importante. Pensem direito, é o futuro de vocês. Ate o aniversario de Harry, lá nos conversamos isso direito.

– Então daqui a uma semana nos falamos. – respondeu May. – Mas acho que a resposta ainda será a mesma.

Quando voltamos para casa tudo o que eu consegui pensar era no que eu iria fazer, no que iria trabalhar. Está bem que eu tinha um bom dinheiro guardado no banco, mas eu realmente não consigo me imaginar parada cuidando exclusivamente de Harry e James e da casa, antes ate consegui, mas agora que sou acostumada com a vida de trabalhar fora simplesmente não me parece satisfatório.

May e eu teríamos, pela primeira fez em muito tempo, a tarde livre para ficarmos juntas como nas férias de quando estávamos em Hogwarts, sem namorados, sem missões, sem filhos, só com a preocupação de ter ou não tirado uma nota boa em transfiguração.

Escolhemos um filme juntas depois de muito discutir e enquanto eu arrumava o colchão na sala, May foi fazer pipoca.

Nesse momento a campainha tocou. Imediatamente imaginei que era James ou Sirius pedindo socorre por algum motivo, e corri para atender, assim May não queimaria a pipoca. Levei um grande susto quando o vi: um senhor de uns 100 anos, era a mesma barba branca quase cobrindo o sorriso gentil, eram os mesmo óculos de meia-lua, e ate era a mesma veste azul celeste que eu lembrava. Tudo exatamente como sete anos atrás.

– Diretor Dumbledore? – exclamei abismada, afinal o que ele estaria fazer na porta da minha casa, alias como ele sabia que eu tinha voltado, cruzes esse homem sabe de tudo.

– Querida Lily, - ele sorriu amigavelmente. – eu gostaria de conversar com você e com a senhorita Mayara.

Dei espaço para ele entrar e, mandando ele se sentar, corri na cozinha, onde May terminava de por sal na pipoca, a arrastando para a sala.

– Pode falar diretor. – pedi.

– Antes de tudo, Alvo já esta bom, Dumbledore se fizer você se sentir melhor. – ele sorriu. – não sou mais seu diretor há muito tempo, Lily.

Sorri encabulado, mas aceitei, e sentei com May no sofá.

– Eu gostaria de convidá-las a participar de uma organização liderada por mim. – começou calmamente. – estamos lutando contra Voldemort, e seria de grande importância ter vocês ao nosso lado.

Olhei para May, a deixando falar por nos duas.

– O senhor poderia falar mais?

– A Ordem da Fênix...


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Notas finais do capítulo

Bem gente, tenho duas coisas pra disser.
1. já to escrevendo uma fic nova em breve ela ta ai.
2. o proximo capitulo é o ultimo, entçao espero que nesse vocês caprichem comentei bastante, favoritem a fic, e quem saaaaaaabem alguem queira fazer a segunda recomendação da fic.



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