O tempo passa; o amor não acaba escrita por Nena Machado


Capítulo 13
Bônus, Mayara Smith.


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu tenho que falar: estou triste com vocês. Poxa, a fic ta em reta final, o capitulo anterior foi o fim da missão, eu pedi comentarios por ser quase o fim, e o que eu ganhei? Um comentario, um só comentario. Joy Potter, é unicamente por você que eu vim por esse novo capitulo. eu não consigo entender se a fic ficou ruim, ou se eu decepcionei com o enredo, vocês poderiam só vim e explicar isso. estou sentindo falta de leitoras que comentavam sempre, por favor, deem um sinal de vida.
Mas honestamente, enquanto eu não tiver 10 comentarios (e eu sei que pode pois já tive isso com 40 leitores e agora tenho mais de 80) eu não venho por o outro.



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Diferente do que todos pensavam eu não estava dormindo. Na verdade eu estava bem acordada, só não tinha força o suficiente para abrir os olhos. No inicio eu não lembrava quem era, nem onde estava, nem por que estava ali. Mas depois de horas ou dias, eu nunca saberei disser ao certo, as memórias vieram como um flash.

Eu não me lembro de ter chegado naquele lugar, nem do que aconteceu comigo lá, só o que consigo lembrar e de ver o tal Peter na minha frente, em seguida Sirius na minha frente com um frasco de poção na mão. Bem não era exatamente Sirius, mas eu o reconheci mesmo sob efeito da poção.

De inicio ele me levava comida, poção e noticias de Agnes e como Lily e Harry estavam. Falava de como estava cumprindo a promessa que me vez e que Agnes era uma excelente menina. Pagava por uma noite inteira e ficava comigo por um bom tempo, evitando que eu tivesse que ir para outros quartos.

Mas com o passar do tempo acabamos nos aproximando e um belo dia em me vi nua na ‘minha cama’ com Sirius, também nu, ao meu lado. Bem depois disso as coisas seguiram naturalmente e nos engatamos numa espécie de relacionamento não identificado e estranho.

Tinha vezes em que eu não conseguia fugi e tinha que satisfazer algum homem, e essa era a parte que eu menos gostava. Alem de que tinha torturas, socos, chutes, e os gritos, os infernais gritos que vinham do porão. Eu preferia nem tentar imaginar o que estavam fazendo com as pobres mulheres lá, muito menos imaginar que meus gritos já foram ouvidos.

Logo aprendi que eles dopavam tanto as meninas que não se importavam com o que falavam na sua frente, isso tornou as coisas tão fácies.

Não sei o que deu errado daquela fez, minutos antes de Sirius chega eu estava sentada no colo de um velho, fazendo o possível para parecer drogado. Eles falavam algo, que demorei a entender por causa da musica alta.

– Então hoje o chefe ta vindo – riu o velho. – temos que mostra como estamos indo bem.

Precisei de muita concentração para reprimir o sorriso que ameaçou tomar meu rosto. E quando Sirius chegou não foi difícil contar a grande novidade. O problema só começou quando ele saiu do quarto.

De alguma forma fomos descobertos e assim que sair para o salão Peter agarrou meus cabelos e me puxou em direção ao porão. Senti um misto de medo, pânico e raiva. Só o que eu pedia é que ele ainda quisesse informações e fosse me torturar, não me matar.

Eu podia viver com a lembrança de uma tortura, mas não podia deixa Agnes sem mãe.

A primeira coisa que eu senti foi o soco no olho esquerdo.

– Quem você é? – perguntou. – Vamos, faz dias que eu venho lhe observando, sei que esta tão lúcida quanto eu. Diga: quem você é e porque esta aqui?

– Se você notou que estou bem, sabe o porquê de eu estar aqui. – respondi de impulso.

Eu devia ter ficado calada, e ter fingido que ainda estava drogada, quem sabe ele acreditaria. Mas minha raiva de ter sido descoberta estava maior. Os olhos dele brilharam e ele abriu um sorriso assustado. Em uma mesa ele pegou uma faca, e nesse momento eu temi pela minha vida.

– Se você não falar eu terei que te obrigar. – ele ameaçou e como resposta eu empinei o nariz e fechei a boca.

Senti a faca cortar minha coxa, um grito, minha barriga, outro grito, braços, pescoço, rosto, gritos, gritos e mais gritos...

Em um determinado momento ele desistiu da faca e agarrou meus cabelos, me forçando a levantar e olhá-lo nos olhos.

– Vamos belezinha, não me faça estragar esse lindo rostinho. – ele passou o nó dos dedos pela minha bochecha que sangrava. – agora diga, quando eles vem, e em quantos eles vem?

– Eu não sei. – menti. – não sei só passo o que eu escuto.

Ele bateu minha cabeça na parede com força, fazendo minha visão ficar nublada com pontos escuros nas beiradas.

– Talvez outro tipo de tortura funcione. – ele falou.

Não entendi do que ele estava falando ate sentir o tecido que cobria meus seios rasga. Fui jogada no chão com tanta força que fiquei desnorteada. Não tive tempo para nada, só o ouvi branda Crucius.

Senti como se mil facas perfurasse minha pele, como se eu queimasse em brasas, como se fosse socada e chutada por mil homem super fortes, tudo junto em conjunto com as visões de minha cabeça. Agnes morrendo de forma lenta e dolorosa, Lily ensanguentada, Harry caído com os braços e pernas em ângulos estranhos, Sirius cheio de cortes pelo corpo morrendo engasgado com o próprio sangue. James, Tomas, mamãe, papai. Todos que me importam.

Então é isso a maldição cruciatus lembro de pensar tortura física e psicológicas, tudo junto acabando com você de todas as formas.

Antes de apagar completamente, lembro de Sirius arrombando a porta e lançando um feitiço. Peter voltou sua atenção para ele, criando uma proteção para impedi o feitiço.

Por muito tempo fiquei sem saber se aquilo tinha acontecido ou se tinha sido só uma imaginação causada pela maldição.

Os dias que eu ‘dormir’ foram estranhos. Eu ouvia as conversas, mas raramente conseguia me concentrar em uma. Ouvi Lily, Harry e James, ate mesmo Sirius. Mas a única voz que conseguia prender minha atenção era a de Agnes.

– Você acha que ela vai acorda? – perguntou ela naquele dia.

– Eu espero que sim. – respondeu Sirius.

– Isso não é uma afirmação – acusou ela. Sirius riu, mas não falou nada. – Por que você não podia ser meu papai?

A pergunta pareceu pega Sirius de surpresa, pois quando ele tenta responder ele gagueja, então desiste de explicar e faz outra pergunta.

– Por que isso agora? Você já tem um pai.

– Não, tenho não, - respondeu birrenta. – nunca o vi, e ele nem sabe meu nome, então eu não tenho pai. James é o pai de Harry, por que você não pode ser o meu?

Ouvi Sirius suspirar.

– Olhe eu te amo como se fosse minha filha, e sei que você gosta de mim como se eu fosse seu pai, e se você quiser mesmo eu posso ser seu pai. Mas essa não é uma decisão só nossa. May também tem que dá a opinião dela, então vamos deixa ara falar disso quando ela acorda ok?

A seriedade com que Sirius falou isso me fez ter vontade de chorar de emoção, mas nem para isso eu tinha forças, então tive que esperar um pouco mais.

Quando eu acordei de verdade foi Lily que estava sentada ao meu lado com um livro na mão. Por um momento a claridade que me cegou levou junto às lembranças, mas assim como meus olhos se acostumaram com a luz, às lembranças vieram.

Abracei Lily com força enquanto contava a ela o que tinha acontecido. Chorei como nunca fiz em minha vida, deixando finalmente o pânico me corroer por dentro. Agnes apareceu naquela tarde e eu chorei mais um pouco ao lembrar da terrível cena que a maldição me causou.

Harry apareceu com James depois, e fizeram eu me sentir melhor depois de tantas piadas.

Mas a grande visita só veio à noite. Sirius. Quando eu terminei de tomar minhas poções ele apareceu na porta, com sua posse de ‘eu sou o gostosão daqui’ e um sorriso radiante, olhos brilhando. E tudo isso para mim.

Depois de convencer a enfermeira que ele cuidaria bem de mim, se deitou ao meu lado e me puxou para um abraso. Ficamos assim por um longo tempo. Ele acariciando meus cabelos, e eu sentindo o cheiro dele.

– Você me assustou tanto – ele reclamou. – por um momento pensei que iria te perder.

– Não vai se livrar de mim tão fácil assim. – brinquei com a voz rouca pela falta de uso.

Sirius riu fazendo meu corpo balançar. Em seguida me deu um beijo no topo de minha cabeça, puxando com forma o ar, sentindo o cheiro de meus cabelos.

– Namora comigo? – pediu em um sussurro.

Eu sorri, mas mesmo assim, mesmo tendo ouvido sua conversa, tive que alertá-lo.

– Eu tenho uma filha, Sirius, não posso largá-la para viver um romance.

– Eu sei, e eu adoraria que você trouxesse ela no pacote, eu adoro Agnes, - ele respondeu com tamanha certeza que me surpreendeu. – adoraria fazer parte da vida dela de uma forma mais permanente.

– Sabe você poderia ser o pai dela, se você ainda quiser. – ele me afastou para olhar em meus olhos.

– Você estava ouvindo! – não foi uma pergunta, e sim uma acusação.

Como resposta eu sorri culpada.

– Eu iria adorar.

– Então eu iria adorar namorar com você.

Quem sabe eu consiga arrumar uma vida normal depois de toda essa loucura.


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Notas finais do capítulo

Então, eu ia descrever exatamente o que aconteceu com ela no bordel, mas ai eu teria que aumentar a censura e como eu não queria fazer isso maneirei.
Espero que gostem e que comentem, por favor, isso faz muita diferença.



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