New Twilight escrita por Canniseal


Capítulo 28
2ª temporada, Cap 7- Revelações


Notas iniciais do capítulo

Voltei, se todos os meus leitores não me abandonaram por ser uma autora ingrata e ter demorado a postar, eu digo que esse capítulo tem muitas explicações importantes.

Eu gostei desse cap, não esta muito engraçado, mas é importante para a Fic!!!

Nos vemos lá embaixo!



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...

-Olha, eu não sei se ouvi direito, mas, você poderia falar de novo, por favor?- pedi sem acreditar no que acabara de ouvir, a moça... Ou melhor, Elizabeth, sorriu ternamente

 

-Sim minha querida, eu sou exatamente Elizabeth Masen- ela falou sorriu, petrifiquei, com certeza dava para perceber o choque no meu rosto

 

-Mia, qual é o problema com o nome...- Alice começou a falar, mas eu a cortei e disse:

 

 -Então isso quer dizer que você é...

 

-A mãe de Edward- ela respondeu, nessa hora eu pensei que fosse ter que ajudar Alice a catar do chão o queixo dela, porque ele simplesmente despencou

 

-M...ma...mas- eu inutilmente tentava falar coerente, ela continuava sorrindo, e Alice já tinha fechado parte da boca

 

-Venha, vamos conversar em outro lugar...

 

-Elizabeth, talvez não seja uma boa idéia...- o líder do Conselho falou, resisti ao impulso de dar língua para ele

 

-Ora, vamos Ângelo, me deixe pelo menos tomar uma decisão em minha vida, e alem do mais se ela quiser saber eu vou falar, acho que ela merece depois de ter aceitado fazer esse favorzinho para nós- ela disse me olhando, como se pedisse para eu falar algo, eu ainda estava muito chocada para pronunciar algo coerente

 

-A decisão é dela...- Ângelo disse, olhando para mim

 

-Eu quero saber o que esta acontecendo- falei, consegui falar, e sem gaguejar, ponto para mim

 

-Ótimo, vamos para um lugar mais calmo- ela disse e saiu me guiando pelos corredores, com Alice do meu lado

 

Era um corredor grande, com milhares de portas, e surpresa...mais quadros!!! Entramos em uma das portas e era um quarto, lindo, grande, iluminado, a janela dava par o jardim (um dos jardins), a cama, parecia cama de princesa, e tinha um closet enooorme lá, que estava aberto, e dava para ver as minhas roupas, e... calma aí AS MINHAS ROUPAS?!?! O que diabos elas estão fazendo aqui?

 

-Elizabeth, como as minhas roupas vieram parar aqui?- perguntei, ela sorriu, se eu sorrisse tanto quanto essa mulher ia acabar tendo algum problema no meu maxilar

 

-Vamos, sente- se- ela disse- me aproximei daquela cama de princesa

 

-Mia, eu acho que eu vou voltar para casa, minha mãe disse que precisaria voltar rápido, então eu tenho que ir- ela disse e completou mentalmente “ E de uma forma ou de outra, acho que vocês duas tem que resolver isso, sozinhas, bom, boa sorte, e como eu sei que falar do Edward te machuque, sei que vai precisar fazer, isso, então boa sorte” ela sorriu

 

-Certo tchau Alice- falei e completei mentalmente “te amo amiga”, sorri, ela sorriu Elizabeth sorriu

 

-Espero que volte querida- Elizabeth disse a Alice, que sorriu agradecida e depois se retirou, levantei da cama, e andei ate um pouco mais distante dela, eu olhava para tudo que não fosse Elizabeth

 

Começou a me dar uma raiva, como foi que ela abandonou o filho?E não impediu que o marido morresse? E não deixou Edward continuar com a vida humana dele, ter se casado, tido filhos, uma família, tudo bem que eu não iria conhecê-lo, e não saberia o quanto ele é especial, e ficado perdidamente apaixona... quer dizer, ninguém se importa agora, me virei para ela e disse:

 

-Olha, sem querer ofender, mas você não deveria estar morta?- perguntei

 

-Bom, na verdade minha querida, eu deveria, mas não estou- ela disse

 

-Se você esta viva, então você o abandonou...

 

-Não querida, não entenda errado eu não abandonei Edward, apenas não pude fazer nada

 

-Você faz parte do Conselho, como não pode fazer nada?!- perguntei com a voz um pouco mais alta

 

-É uma história complicada, eu queria, mas não pude fazer nada..

 

-Ele é seu filho, você tinha que ter feito alguma coisa, tinha que tê-lo salvado- falei, chorando,isso me trazia lembranças ruins

 

-Não me culpe pelo que aconteceu com você- ela disse, choque, dor, tristeza, eram as emoções que me definiam

 

-C-c-como você sabe disso?- perguntei chorando, ela se levantou

 

-Nós temos algo em comum Mia, nós duas perdemos nossos filhos- ela falou

 

-Não foi ASSIM!!!- gritei em prantos

 

-Sim, eu sei que não, você era nova demais...

 

-Não foi minha culpa!!!- falei

 

-Eu sei que não, mas ainda sim você o perdeu- ela disse, eu coloquei as mãos nos ouvidos, total ato de desespero

 

-Pare, pare com isso, por favor- eu praticamente implorava

 

-Você não pode apagar o seu passado, você não pode apagar o fato de que você perdeu o seu bebe- ela disse

 

-Não foi minha culpa!!! Não foi!!!- eu falei, era um mantra que repetia sempre

 

-Eu sei que não, você era muito jovem, Robert também, e os demônios sempre atrapalham a nossa vida- ela disse, eu não conseguia mais segurar o meu corpo, ele simplesmente desabou no chão, senti Elizabeth andar ate mim, ela se sentou ao chão e me segurou, como se estivesse me ninando, eu não sei o que me deu, mas eu desatei a chorar no colo dela

 

-Calma minha querida, esta tudo bem, não foi sua culpa, esta tudo certo- ela murmurava e afagava meus cabelos, quando eu consegui cessar um pouco as lagrimas, eu perguntei:

 

-Como você soube?

 

-Eu tive uma visão, o estranho é que eu costumo ter visões com pessoas que eu conheço, e do nada surgiu você em minha mente- ela respondeu, em me desgrudei dela e comecei a falar:

 

-Sabe, eu nunca tive nada, as coisas para mim sempre foram mais difíceis do que para as outras pessoas, o fato de ser feiticeira sempre “atrapalhou” a minha vida, eu sempre tive que me policiar e minha mãe não me deixava falar com outras crianças com medo de eu revelar meus poderes. Depois ela se separou do meu pai, e foi mais uma coisa que eu perdi, eu pensei que a culpa era minha, pois eu não podia ficar muito tempo com Charlie, minha mãe não deixava, pois ele era humano aí eu me mudei, quando  conheci a Alice no jardim de infância de uma escolinha humana foi muito interessante, nós viramos amigas mas eu ainda tinha que me controlar, ate que descobri que Alice era feiticeira, e nós fomos estudar na Escola de Feitiço, e aí eu conheci o Robert, ele era um amigo perfeito, sempre me protegendo e protegendo a Alice, foi assim que encontramos nossos outros amigos. Quando fiquei um pouco mais velha descobri sobre Aro ser meu tio, e sobre eu ser uma das feiticeiras mais poderosas que existem, foi aí que os ataques começaram- eu reparei que já estava chorando

 

-Esta tudo bem, você não precisa me contar- ela disse, neguei com a cabeça

 

-Mas eu quero- falei e continuei- foi assim que aquele inferno começou, eu matei meu primeiro vampiro com 10 anos, os demônios sabiam quem eu era e tentavam me matar, e a ferir todos que estavam do meu lado, ficar perto de mim era como ficar perto de uma bomba, todos se machucavam e eu perdia todo mundo, tinha poucos amigos verdadeiro, e o Robert sempre deu tudo de si para me proteger, nós temos uma história, assim minha mãe decidiu voltar para o mundo humano, o Robert e a Alice foram comigo, a gente estudava na escola de magia, na escola de humanos, e éramos muito unidos, e eu estava perdidamente apaixonada por ele, e ele por mim, com todo o jeito, Robert sempre foi o primeiro na minha vida, o primeiro beijo, o primeiro namorado, a primeira festa, o primeiro porre, e a primeira vez. Nós éramos namorados, amigos, companheiros, parceiros, brigávamos muito mas sempre nos entendíamos de novo, porem uma das vezes que eu dormi com ele, eu fiquei grávida, eu sei, eu tinha só 16 anos, mas eu estava feliz, era a primeira coisa que eu ganhava, algo como se fosse uma recompensa, eu estava radiante, mas apenas eu, e a Alice sabíamos, e eu tinha que contar a o Rob, eu pensei que ele fosse ficar bravo, armar um escândalo, mas não, ele estava tão feliz quanto eu e a Ali, eu acho que foi um dos melhores presentes.

 

Eu estava chorando, ela me olhava com pena e carinho

 

-Eu entendo- Elizabeth disse

 

-Mas eu não podia contar a ninguém, então o “segredo” ficou entre nós três, eu fiquei grávida durante 6 meses, usando roupas largas e ficando o mais longe possível da minha mãe, ate que houve um ataque de demônios e eu perdi o bebê, eu Alice e Robert ficamos arrasados, porem eu sempre acho que a culpa era minha, eu não protegi o meu bebe, eu não fui capaz de fazer isso, eu não pude fazer com que a minha vida maluca não interferisse com o meu filho, eu não consegui, e eu me culpo por isso, ate hoje, porem eu sempre tento esconder, e esquecer- falei

 

-Não foi sua culpa querida, é o nosso destino doido- ela disse, eu limpei as lagrimas e dei um pequeno sorriso, ela afagou meus cabelos, levantei e ela também, Elizabeth se sentou na cama, mas eu continuei em pé

 

-Ok, mas não estamos aqui para falar de mim, e sim para falar de... dele- respondi

 

-Sim, como eu disse é uma história complicada, não pense que não tentei, mas a minha breve vida como humana foi bem difícil e...

 

-Bom, então você deveria ter se esforçado mais- falei grossa, ela suspirou

 

-Não pense que eu não tentei ter uma vida humana, com meu marido e meu filho, mas certas coisas são mais fortes- ela disse

 

-Ah ok, isso a 100 anos atrás, porque você não procurou ele depois disso?- acusei-a

 

-Porque não posso, o conselho não permite- ela bufou

 

-Mas ele é SEU FILHO!!!- falei

 

-Sim eu sei, e eu o amo, assim como você, e assim como você amava o se filho- ela disse

 

-Eu não quero mais falar sobre isso, e eu não o amo- respondi automaticamente

 

-Ah, é mesmo? E o seu coração bate toda vez que alguém fala “Edward” porque?- ela perguntou, boa pergunta

 

-Porque...ah....porque...porque eu tenho raiva dele, é isso, meu coração se enche de raiva, olha me desculpa por ser seu filho, mas ele é um cretino, ah... e não tente me fazer mudar de assunto

 

-Se você diz...- ela deu de ombros

 

-Elizabeth, ele é seu filho, é impossível que o Conselho não te deixe falar isso a ele- disse

 

-Não, não deixam, e os anjos do destino também não deixam- ela falou, eu congelei, os anjos do destino, são seres muito poderosos, que sabem de todo o futuro, controlam o tempo, e tem poderes assustadores, mas o que me impressionou foi que eles não podem intervir assim tão abertamente

 

-Os Anjos do Futuro?- perguntei

 

-História complicada- ela respondeu

 

-Ainda assim, eu falei a Edward sobre mim, e nada aconteceu comigo- afirmei, ela riu

 

-Sim, mas você é Mia, e alem do mais os Anjos do Destino falaram que não queriam que Edward soubesse, não me pergunte o porque- ela disse

 

-Você tinha que ter feito algo, tenho certeza que ele sente a sua falta, você é mãe dele caramba!- falei

 

-Eu sei que sente, você não tem noção de quantas vezes eu senti que ele precisava de mim, e quantas vezes eu quis niná-lo como se ele ainda fosse o meu bebe, mas ele não é, e eu sinto muito por não poder fazer nada a respeito. Por muitas vezes eu olhei e vigiei ele, mas não é a mesma coisa...

 

-Elizabeth, Edward não é um brinquedo cujo qual você pode dar atenção de vez em quando, olhar, brincar quando você quiser, Edward é uma pessoa, uma pessoa, sozinha, triste, que se crucifica todos os dias por se achar um monstro, uma pessoa que tem carinho, mas não se acha bom o suficiente para nada daquilo, apenas para ter uma eternidade de escuridão, é uma pessoa, uma pessoa que precisa de uma mãe- eu disse, é verdade eu tentei, eu tentei com todas as minhas forças, mas eu não pude evitar algumas lagrimas que rolavam involuntariamente pela minha face

 

-Bom, parece que você conhece mais o meu filho do que eu- ela disse com a voz triste

 

-Não é bem assim, eu só...

 

-Venha, sente-se vou lhe contar o que aconteceu- ela disse, eu me sentei na cama e ela começou a falar

 

-Mais ou menos há um século atrás eu já fazia parte do Conselho, e uma vez em uma das missões no mundo dos humanos, eu estava em uma luta contra alguns demônios, e eu havia matado todos eles havia sobrado apenas um, um demônio lindo um pouco mais alto do que Edward cabelos claros e olhos de um azul escuro muito profundo, músculos na medida certa, rosto milimetricamente perfeito, e o único defeito... era um demônio, ele parou antes de conseguir me matar, eu estava apaixonada por ele e o sentimento era recíproco, foi assim que conheci o pai de Edward

 

-Se o pai de Edward era um demônio e você uma feiticeira do Conselho, isso quer dizer que ele tem poderes- eu falei, não podia acreditar nisso, ela pareceu não me escutar e continuou

 

-Eu e o pai de Edward, que também se chamava Edward, começamos a nos encontrar secretamente, claro o bem e o mal não podem andar juntos, e então eu fiquei grávida, mesmo sem eu saber, o Conselho descobriu, os Anjos, o Conselho dos Anciões, o Chefe lá de baixo, foi uma confusão danada,meu marido decidiu que iria matar O Conselho, porem eu disse a ele que  eu ainda fazia parte do Conselho, mesmo sem meus poderes eu ainda era um membro, e você sabe que quando se mata um membro, acabam-se com todos, quando, portanto eles decidiram tirar os meus poderes e o de meu marido, e nós ficamos vivendo uma vida humana e feliz, mas quando Edward nasceu ele era uma criança poderosa, e tinha a parte má do pai, por isso optei por aprisionar seus poderes, assim vivemos nós três durante um bom tempo, todos com humanos

 

-Você aprisionou os poderes dele, e nunca pensou em libertar? Tudo bem que agora não da mais tempo, pois já se passaram muitos anos e a única forma de repassar os poderes dele, seria tendo um filho, mas...

 

-Deixe-me continuar, por meados de 1918, a gripe espanhola começou a aparecer, como éramos humanos infelizmente contraímos os vírus, foi assim que soube de Carlisle, ele começou a nos ajudar no hospital, e eu consegui reconhecer que ele era um vampiro, meu marido foi o primeiro a falecer, eu já estava quase partindo e sabia que aquela poderia ser a única opção de Edward, pedi a Carlisle para que ele desse uma chance a meu filho, mas ele parecia muito inseguro com o que tinha que fazer, depois disso eu “morri’, porem eu acordei no necrotério, com Ângelo e um Anjo do Destino, e eu estava sem a doença e podia sentir meus poderes, eu quis procurar Edward, mas eles disseram que eu não podia, que esse não era o destino, e que eu podia escolher, ou eu morria, junto com Edward, ou eu vivia e deixava Carlisle transformá-lo em um vampiro,  entenda Bella, não poderia deixar meu filho morrer, não o meu filho, meu menino, eu não podia, simplesmente não podia, não pod...

 

Ela repetiu essa frase varias vezes, chorando, por impulso eu a abracei e ela continuou chorando e eu tentando reconfortá-la

 

-Fique tranqüila Elizabeth, você fez a coisa certa, eu faria o mesmo- ela me olhou sorrindo

 

-Bom, Esme cuida dele muito bem, e os Cullen são pessoas fantásticas- ela disse, ainda doía me lembrar deles

 

-É são- eu falei, ela secou as lagrimas e sorriu

 

-Eu sinto que muita coisa de bom ainda vai acontecer com você, sei também que você passou por muito coisa ruim e ainda vai passar por mais, porem você ainda vai ter o seu final feliz, isso eu  posso garantir- ela disse, eu sorri

 

-Obrigada, você pode não saber, mas isso significa muito para mim- falei, ela me abraçou

 

-Eu sei que sim minha filha, e eu lhe peço que você de uma chance a Edward, ele ainda ama você, mais do que a ele mesmo, e você foi a melhor coisa que aconteceu na vida dele, meu filho já perdeu o “amor de mãe”, não o deixe perder o amor que é sem sombra de duvidas o mais importante para ele, não o deixe perder você querida- ela disse, essa mulher tem uma  habilidade incrível de me fazer chorar

 

-Eu não sei se estou preparada para fazer nada disso agora- falei

 

- Eu sei que não e é por isso que eu vou sair para você relaxar, pense em quem você vai convidar para ser seu “marido” e “pai do se filho”, e ligue para o Charlie também, você pode ficar aqui o tempo que quiser, tem toalhas limpas no banheiro, e vou pedir para uma das criadas te trazer algo para comer, relaxe, você precisa disso- ela disse, me deu um beijo na testa e quando ela ia sair eu falei:

 

-Mas eu não sei como encontrar ele

 

-Mas você vai, mais cedo ate do que você pensa- ela disse e saiu, o que ela quis dizer com ”Mais cedo do que você pensa”? Quer saber, que se dane.

 

Resolvi ir tomar banho fiquei um ,longo tempo naquela banheira, debatendo com Charlie, por fim conseguimos resolver que eu aproveitaria esse “tempo livre” para ver a minha mãe, e que eu ligaria para a escola para inventar uma desculpa, papai sabia que meu boletim era impecável; quando já estava quase virando um peixe, saí da banheira e fui para o closet

 

 

Coloquei uma calça jeans, blusa de manga roxa, com uns desenhos, e vi o banquete que tinha para eu comer, foi só nessa hora que percebi o quão faminta eu estava, me encaminhei ate a janela e percebi que já estava de noite, me sentei na cama e comi, comi ate pensar que eu fosse explodir, depois ouço umas batidinhas na porta, era Alice

 

-E aí? Como esta?- ela pergunto se sentando na cama

 

-Eu sinceramente me sinto exausta- falei

 

-E então como foi a conversa?

 

-Reveladora- falei,e abri minha mente, Alice via tudo ficando boquiaberta, quando terminou ela disse

 

-Uau!!!

 

-É Uau!!!- falei e ri

 

-Você contou a ela sobre o que aconteceu... há algum tempo atrás com você e com o Robert?- ela perguntou meio chocada, ela sabia que esse assunto me deixava mal e que eu raramente falava

 

-É, eu falei, bem ela meio que já sabia, então eu não falei muito- eu disse

 

-Bom, eu pesquisei sobre uns vampiros disponíveis para serem seu marido- ela disse

 

-E aí?

 

-Os resultados não são bons- ela disse

 

-Certo. Henry?- perguntei

 

-Viagem para descobrir o passado

 

-Chris?

 

-Problemas com lobisomens

 

-Aaron?

 

-Recente bebum

 

-Richard?

 

-Ele foi morto

 

-O que?!?!- perguntei

 

-É, eu sinto muito- Ali responde

 

-Não, tudo bem. Os Volturis?- falei, ela revirou os olhos

 

-Populares demais

 

-Andrew?- perguntei meio receosa

 

-Você esta de sacanagem comigo, se você quer o sêmen do marido da sua amiga- ela disse

 

-Alice, então não sobrou ninguém- falei meio desesperada

 

-Olha, na verdade sobrou, mas você precisa descansar, então amanha a gente fala sobre isso...

 

-Não Alice, em quem você pensou?- perguntei, ela coçou a cabeça em sinal de nervosismo

 

-Err...Ele?- ela disse, a verdade me atingiu

 

-Sem chance!!!- falei, ou melhor, berrei

 

-Mas amiga, talvez essa seja nossa ultima opção- ela disse me fazendo bufar

 

-Essa não é uma opção valida Alice

 

-Mia, você tem que fazer isso

 

-Não Alice, não consigo

 

-Você consegue sim, mas você não quer, isso é bem típico de você, fugir da dor- ela acusou

 

-Esta dizendo que faço de propósito?

 

-Estou dizendo que você não quer tentar, porque ele te machucou e agora você vai sacrificar o mundo por causa da sua dor, depois de tudo o que você já passou, ou melhor, o que nós já passamos, você vai ser egoísta, se deixar abater por causa disso, se for assim, então eu não reconheço mais você- ela disse, o que é isso? Dia de fazer a Bella chorar?

 

-Não Alice, eu não sei se posso, ainda é recente demais- eu falei

 

-Eu sei, mas eu também sei que você vai conseguir, eu confio em você

 

-Você não deveria- falei, abaixando os olhos

 

-Mas confio, e Robert também, e varias pessoas que amam você, nós confiamos em você, porque você pode, eu tenho certeza disso, mudo meu nome para  Chiquita Baiana se você não conseguir- ela falou, eu ri

 

-É, então é bom que eu consiga, pois esse nome não combina com você- falei

 

-É bom mesmo, se não eu mato você- Alice é uma gracinha

 

-Certo, mas eu não sei como achar ele- falei, ela fechou a cara, há ponto para mim

 

-Bom, a gente dá um jeito amanhã- ela falou, levantou da cama- Agora, descanse, pois temos muito o que fazer amanhã

 

Deitei na cama, ela foi para a porta e desligou a luz

 

-Boa noite Mia, tenha uma boa noite- ela disse

 

-Boa noite Ali, é bom mesmo eu ter uma boa noite, pois amanhã eu tenho que dar um jeito de fazer o meu ex-namorado vampiro, ser o futuro pai do meu filho- falei, ela riu e se foi

 

Pouco tempo depois mergulhei na escuridão, o único lugar onde os problemas não eram tão ruins, e Edward não conseguia me alcançar, bom, ate agora. 


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Notas finais do capítulo

E aí, quem quer me matar???

Não façam isso, eu sei ninguem esperava pela maioria de coisas que estão nesse cap, porem mais para frente ele vai ser útil.

Gente, muito obrigada pelos reviews de vocês, eu sei que não respondi a todos mas eu prometo responder a todos.

Se puderem me deixem reviews, recomendaçoes, pontinhos de popularidade( eu sei sou abusada) hehehe!!

Até o proximo cap =]



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