Pov. Edward

 

Depois de tudo que aconteceu ontem eu dormi no quarto com ela, no dia seguinte fomos para aula, e o assunto do que aconteceu ontem não havia terminado, a aula terminou.

 

Levei a Bella pra casa e ela queria saber o que aconteceu, mas é melhor não falar. Bom, pelo menos agora!

 

- Edward, me conte agora o que aconteceu, pra todo mundo falar daquele jeito comigo!

 

- Bella, não aconteceu nada!

 

- Não minta! – eu odeio mentir e rapidamente mudei de assunto.

 

- Eu te amo! Você é tudo na minha vida... – e ela me interrompeu

 

- Edward, não muda de assunto!

 

- Bella... Eu acho que... Não é preciso você saber agora...

 

- É assim Edward? – ela me perguntou indignada, pois ela sabia que eu não ia falar!

 

- É! É pro seu bem! – ela com raiva abriu a porta do carro ainda em velocidade e ela falou.

 

- Para o carro agora! – meu Deus como essa garota é doida!

 

- Bella! – Parei o carro imediatamente e ela desceu e foi andando em direção a sua casa. – Bella! Onde você vai?

 

- Eu vou embora pra casa! – ela dizia sem me olhar nos olhos e a parei quando ela me olha com uma olhar daquela Bella assassina! Ai, não! Será?

 

- Some daqui! Seu demônio, sangue suga! – De novo não! – SHUAHSAHUSHUHASUH – e depois começa a ri!

 

- Ãh? – não entendi nada!

 

- Eu sei o que aconteceu... Eu acabei falando uma frase que pareceu um feitiço e fez que eu tivesse várias de mim, com várias personalidades!

 

- Como você sabe?

 

- Ah Alice (Feiticeira), me falou!

 

Nós entramos no carro e a levei para casa!

 

- Tchau! – eu dei um beijo na sua testa

 

- Não vai entrar?

 

- Não!

 

- Poxa! Justo hoje que eu estou tão animada! O Charlie não está em casa e eu vou ficar sozinha! Mas, tudo bem, né? Beijo! – eu a olhei assustado!

 

Pov. Bella

 

Eu sabia que ela iria pro meu quarto!

 

Cheguei comi algo e subi, mas antes de tomar banho, fechei as janelas e as cortinas, só pra provocar o Edward! E depois fui tomar banho e coloquei a “camisola preta”! E para ele ficar mais nervoso dei um grito, a toa!

 

- Ahh! – e ouvi a janela tremendo. Era ele tentando abri! Abri a cortina e ele me olhou de cima pra baixo e parou nos meus olhos, acenei freneticamente e fechei a cortina. Ele ficou maluco! Tentava abrir as outras janelas e de repente ele abriu a minha porta do quarto!

 

- Edward, como você entrou aqui? – eu fiquei espantada!

 

- Você não precisa saber! E um conselho... Não me provoca!

 

- Ah não? Nem um pouquinho?

 

- Nem um pouquinho!

 

- Nadinha?

 

- Nada!

 

- Poxa! Você sempre acaba com minha alegria! – e me enfiei debaixo da coberta

 

- Mas eu posso abrir exceção!

 

Eu dei um sorriso enorme, cheguei perto dele e fique o alisando e falei:

 

- Ah – bocejei! – Esta um tédio aqui, né?

 

- Eu posso fazer esse tédio acabar! – ele foi me levando pra cama pela minha cintura e beijando o meu pescoço

 

- Posso? – disse levantando mais o meu cabelo, ou seja, ele queria o meu sangue!

 

- Pode! – E me dava sono...

 

- É melhor eu parar antes que você durma! – ele sussurrou e eu sorri e o abracei.

 

- Eu te amo! – eu o beijei e ele olhou nos meus olhos e disse

 

- Eu também!- eu sinceramente não estava nem um pouco afim de dormir, mas o sono me venceu e eu acabei adormecendo.

 

Acordei com a luz da manhã entrando na minha janela, Edward estava sentado na cadeira do computador lendo meus livros de feitiço, com outra roupa

 

-Oi- eu disse, ele tirou os olhos do livro e sorriu para mim

 

-Olá- ele falou- acho melhor você se vestir, nós temos aula

 

-Ok- eu disse, e sai do quarto, tomei meu banho, e voltei para o quarto, Edward não estava lá, coloquei uma roupa, e fui para a cozinha, Edward estava sentado no sofá, ele me olhou de cima a baixo, e veio se aproximando

 

-Bom dia, você esta linda- ele disse, e me deu um beijo, quando nós paramos ele estava sorrindo

 

-O que foi?- perguntei

 

-Nada, só que o Charlie esta desconfiando que tem alguém lá no seu quarto- ele falou, gelei

 

-O que?- perguntei entrando em desespero

 

-É que ele acha que quando você vai para  o quarto, você esta animadinha demais- ele disse

 

-Eu acho que agente vai ter que contar ao Charlie- eu disse

 

-Você quer que eu traga meus pais aqui?- ele disse, eu ri

 

-Edward, eu só vou avisar ao meu pai que você é meu namorado, você não precisa pedir minha mão em casamento- eu disse

 

-Ok, acho melhor você ir comer alguma coisa- ele disse, botei alguma coisa na mesa e fui comer, quando terminei fomos para a escola, estávamos no carro quando Edward disse:

 

-Você já matou alguém?- me diz que ele não esta me perguntando

 

-Como assim alguém?- perguntei

 

-Alguém, alguma pessoa- ele disse

 

-Eu não me orgulho disso, mas já- eu falei

 

-Porque?

 

-Porque eles tentaram me matar, e eu matei primeiro

 

-Já matou um vampiro?

 

-Já, vários, muitos- eu falei

 

-Não consigo imaginar você acabando com alguém- ele disse

 

-Eu também não conseguia, mas esse pensamento foi abolido quando eu fiz dez anos

 

-O que?! Você matou alguém com dez anos?- ele perguntou surpreso

 

-É, mais precisamente um vampiro, ele tentou me matar, e eu acabei com ele- eu falei- ele quase me matou- essa parte saiu quase com um sussurro

 

-Eu sinto muito- ele disse, chegamos a escola, descemos do carro,  e fomos nos encaminhando para a sala de aula, Alice V entrou na nossa frente

 

-Oi Bellinha- ele disse me abraçando

 

-Oi Alice, tudo bem?- eu disse, ela nem olhou para o Edward

 

-Tudo ótimo, oi Edward- ela disse

 

-Oi- ele disse, o sinal tocou

 

-Vamos- eu disse, e nós fomos para aula

 

Depois de todas as aulas, Edward me levou para casa, quando chegamos, eu resolvi fazer o almoço, ele estava me olhando e sorrindo

 

-Que foi Edward?- eu perguntei

 

-Nada, só estava pensando que talvez eu devesse conhecer a sua mãe também- ele disse, quando ele conhecer a minha mãe ele desisti da idéia, não que a minha mãe seja uma pessoa ruim, mas ela não é normal

 

-Eu acho que talvez não seja uma boa...

 

Bummm!

 

Ouvimos um barulho lá de cima

 

 

-Edward o que foi isso?- perguntei

 

-Eu não sei, tem alguém aqui- ele disse, e de repente minha mãe desce a escada segurando varias sacolas, e meia desarrumada, a roupa estava legal, mas parecia que tinha saído da boca de um cachorro, acho que foi a queda, minha mãe não era muito boa em aterrissar, ela me viu e começou a me abraçar, e me beijar

 

-Ah minha filha, que saudade de você, ah meu bebe quanta falta você faz, ah coijinha linduxinha de mamy, você ta moreninha bebe- ela falava me abraçando forte, Edward tentava não rir, ela nem tinha notado a presença dele

 

-Mãe, mãe, mãezinha- eu disse e me separei dela

 

-O que foi meu bebe?- ela disse, me matando de vergonha

 

-Mãe, esse aqui é o Edward- ela me olhou como quem diz “E?”- e ele é meu namorado- o sorriso dela acabou

 

Ela olhou Edward de cima a baixo, com uma cara péssima, os pensamentos deviam estar horríveis, Edward sorria constrangido

 

-Ola Senhora Renné, meu nome é Edward Cullen- ele disse, minha mãe o fuzilou com os olhos

 

-Querido, me chame apenas de Renné, eu sei que tenho idade para ser sua mãe, mas a imortalidade me cai bem demais para me chamarem de “senhora”- minha mãe disse, eu queria abrir um buraco e entrar

 

-Me desculpe, Renné- Edward disse educadíssimo

 

-É claro- ela disse, curta e grossa, estava cansada disso, levantei minhas mãos e Edward congelou, me virei para minha mãe

 

-Mãe, para com isso, ele é importante para mim- eu disse

 

-Que isso minha filha, ele é só mais um namorado, e é um vampiro daqui

 

-Ele não é só mais um namorado, ele é tudo, e eu não admito que você o trate assim, ele esta se esforçando para ser simpático, mas você não esta contribuindo, eu o amo e você vai ter que aprender a conviver com isso, se não nós só vamos nos ver quando ele não estiver por perto e acredite, eu passo muito tempo com Edward- eu disse, minha mãe me olhava chocada, ela me abraçou e chorou, ok eu acho que foi um pouquinho demais

 

-Minha fifilha mme ddescculppe, eeuu siinntto mmmuuiitoo- ela disse chorando, me separei dela

 

-Ok, mãe tudo bem, só tente ser legal- eu disse, e me sentei na cozinha, ela se sentou na cadeira ao meu lado

 

-E então?- minha mãe perguntou

 

-E então o que?- falei

 

-Como vão as coisas? O Charlie? Esse seu romance com o Edward?- ela perguntou, de um jeitinho super adolescente

 

-As coisas vão bem, o Charlie também, e o Edward é perfeito- eu disse, ela riu

 

-Então é serio?

 

-É claro que é serio, eu amo ele mais que tudo, mais do que qualquer um- eu disse

 

-Ele também te ama- ela disse

 

-Como você sabe?

 

-É que ele te olha como se a qualquer momento fosse dar a vida por você, como se ele precisasse de você para viver- ela disse

 

-Serio?- perguntei

 

-Sério, ele parece ser um ótimo rapaz- ela disse e sorriu maliciosa, e la vem bomba-E o pai dele é uma gracinha- ela completou

 

-Você conhece o Carlisle?- perguntei

 

-Conheci ele uma vez, em Volterra, como vampira- ela falou, ela provavelmente tinha tomado uma poção e Carlisle viu ela como vampira

 

-Caramba- falei

 

-Caramba mesmo, o cara é perfeito- ela disse

 

-É Edward também é assim- calma ai eu não estou me esquecendo de nada, olhei para minha mãe e me lembrei

 

-Edward!- dissemos juntas e voltamos correndo para a sala

 

-Volta para a sua posição ao lado dele- minha mãe disse, fiquei na minha antiga posição, e minha mãe na dela, descongelei Edward, e minha mãe conversou animadamente com ele, quando ela foi embora, Charlie estava chegando, Edward sorriu para mim

 

-Vamos encarar?- ele perguntou

 

-Só na semana que vem- eu disse e ele saiu, Charlie chegou nós jantamos, e de noite fui para o quarto, tomei banho e me virei para dormir

 

Depois de algum tempo senti algo gelado ao meu lado, era Edward, ele ficou brincando com meus cabelos

 

-Boa noite, meu amor- eu disse

 

-Boa noite, coijinha linduxinha de mamãe- ele disse, fiquei “P”

 

-Edward, eu só não vou quebrar a sua cara porque eu estou com muito sono- eu disse, ele me virou de frente para ele, eu encostei em seu peito e bocejei

 

-Boa noite, meu anjo, sonha comigo e eu te amo- ele disse e começou a cantarolar uma canção que parecia ser de ninar

 

Logo depois de algum tempo adormeci feliz da vida.