Susan, a filha de um Vingador escrita por Lia Araujo


Capítulo 73
Destruidor


Notas iniciais do capítulo

Finalmente chegaremos ao fim da participação da nossa querida Agostini no filme Thor! Quem está ansioso por esse capitulo diga eu (leitores: EU o/o/o/o/)

Bom... brincadeiras a parte, devo dizer que amei escrever esse capitulo. E me animei muito com ele, a ponte de já está terminando o de segunda e com a ideia completa para o de quinta feira que vem

Bom, vou parar de enrolar

Boa leitura! Espero que gostem



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/555832/chapter/73

Estava olhando pela janela e percebi nuvens formando um especie de fortisse no deserto do outro lado da cidade

– Está na hora - digo olhando o fortisse e Jhon que rabiscava em um guarda-napo olhou na mesma direção que eu

– O que é aquilo? - ele sussurrou vendo o fortisse se formar

– Problema - respondo ainda olhando pela janela e vi os asgardianos indo para a rua - E pela reação deles, esse é dos grandes

Fomos para a o meio da rua onde vimos as pessoas começando a fazer tumulto para ver o que estava acontecendo e consegui ouvir um explosão distante de nós, vi que o Thor falava alguma coisa com a Jane

– Susan, tem alguma coisa em mente? - ele disse olhando na direção do fortisse

– Lembra de quando eu te ensinei a fazer ligação direta em carros? - perguntei sem olha-lo

– Claro que eu lembro, fiquei uma semana de castigo por causa disso - ele reclamou me olhando

– Vai precisar disso agora - digo ignorando a reclamação - Faz ligação direta nos carros e passa a direção para alguém, precisamos tirar essa pessoas daqui agora

Ele assentiu começamos a avisar as pessoas nos estabelecimentos para que elas saíssem pela porta dos fundos, notei que Thor, Jane, Erik e a estagiaria faziam as mesma coisas que nós. Comecei a fazer ligação direta e cedia o lugar do motorista para alguém que sabia dirigir, eles começaram a se afastar na direção da cidade vizinha. Havíamos tirado a maioria dos pessoas, mas ainda havia alguns pela cidade. Olhei e vi um robô humanoide, que soltava fogo. Usando o presente que Hefesto havia me dado percebi que nele, não havia circuitos, apenas engrenagens simples que eram movidas a magia

– É do Stark? - Jhon perguntou me olhando

– Não! Isso é movido a magia, responde apenas a vontade de uma pessoa - respondi

Olhei para dentro de um dos estabelecimento procurando mais pessoas e vi uma mulher encolhida abraçada a uma criança de uns dez anos, vi que a menina estava machucada, provavelmente na hora da fuga, sangue escorria do joelho da menina que chorava nos braços da mãe

– Jhon, vamos - disse correndo na direção delas, sendo acompanhada pelo Jhon

Chegamos ao local e empurramos a porta, ouvi um grito de susto vindo da menina

– Calma, viemos ajudar. A senhora está bem? - a mulher assentiu

– A perna da minha filha, está machucada, ela não consegue andar direito - a mulher falou me olhando

– Vamos ver como está o ferimento - digo me abaixando e a menina se encolhe com medo - Calma, não irei te machucar. Qual é o seu nome?

– Isabela - a menina respondeu me olhando

– Que nome lindo - digo sorrindo e digo transmitindo calma - Você sabe que aqui está perigoso, não sabe?

– Sei - ouvimos uma explosão não muito longe

– Nós vamos ajuda-las a sair daqui, mas preciso que confie em nós para leva-las a um lugar seguro, está bem? - a menina assentiu e olhei o ferimento da perna dela

Um corte profundo no começo da coxa que ia até o joelho, havia um pouco de sujeira sobre o ferimento

– Jhon, eu preciso de um pouco de água - disse e ele me trouxe um garrafa de água gelada - Vou precisar que seja forte, isso pode arder

Despejei a água e a menina soltou um alto gemido de dor, Jhon me entregou um pano limpo e sequei a perna da Isabela. Ouvi outra explosão muito mais próxima de nós

– Jhon, agora é com você - digo dando espaço para ele

Jhon se aproximou e tocou a perna da menina e o machucado se curou sem deixar cicatriz

– Como você fez isso? - a mulher perguntou olhando o Jhon

– Longa história e pouco tempo - Jhon falou olhando-a - Vamos embora

Ele disse e começamos a sair do estabelecimento pela porta dos fundos e vimos o robô humanoide se aproximar após ter arremessado o asgardiano que o Jhon chamou de Hagar em direção a um carro, o humanoide iria disparar na direção do asgardiano se a mulher asgardiana não tivesse detido, por um momento achei que tudo havia terminado e notei que o robô estava mudando de posição para atacar um novo alvo, a mulher que estava em suas costas.

Ela se jogou no chão para não se atingida, se levantou rapidamente e correu na direção dos companheiros asgardianos, o robô humanoide disparou no chão e fez uma trilha para acertar a mulher e acabou sendo arremessada com a pressão do disparo, nós corremos para perto de um carro branco, para não sermos atingidos pelos destroços e permanecemos abaixados, fiz um campo de força para que não fossemos feridos.

Os companheiros tentaram se aproximar, dela mas o robô fez outro disparo. Como tudo ficou calmo por alguns segundo, desfiz o campo de força, olhamos em volta e nos deparamos com o robô para a pouco mais de um metro de nós, a mulher abraçou a filha, Jhon não moveu um músculo olhando o robô, mas ele não parecia que iria atacar, parecia estar me olhando como se me reconhecesse, senti uma áurea magica familiar no robô e rapidamente ele olhou da direção do que parecia ser uma pequena confeitaria e disparou, nos encolhemos para não sermos atingidos por destroços. O robô se afastou voltando a atacar os asgardianos

– Vamos sair daqui - Jhon disse e corremos na direção oposta do robô

O humanoide continuou a atacar os asgardianos, entramos em um local parcialmente destruído mas que parecia seguro por está longe do robô. Olhei pela janela e vi o Thor se aproximar sem armas, ou sequer alguma proteção contra o robô e ele falou

– Irmão que quer que eu... tenha feito para ofende-lo, o que quer que eu tenha feito para leva-lo a fazer isto, eu realmente sinto muito - Thor falou se aproximando do robô - Mas essas pessoas são inocentes, tirar a vida delas, não lhe traria beneficio, então tire a minha e acabe logo com isso

Irmão!? Quem controlava esse robô era irmão do Thor? Quem poderia ter tamanho conhecimento de magia para... Loki! Agora eu entendo porque a magia emanada do robô me pareceu familiar, foi a mesma magia que senti em Loki noite passada. Mas porque ele iria querer a morte do irmão? Porque? Se ele era o herdeiro do trono, não havia necessidade de fazer tudo isso. A não ser... que ele não fosse o primeiro na linha de sucessão ao trono, Thor poderia se o primeiro. E para se certificar de que seria rei decidiu matar o irmão. Continuei olhando o robô que parecia pronto para atacar, mas desistiu. Deu um passo para trás como se fosse recuar, mas de ultima hora ele se virou dando um forte tapa no Thor e pude ouvir seu pescoço quebrando. Ele foi arremessado a vários metros de distancia. O robô começou a se afastar em direção ao onde o fortisse se abriu e eu fui em direção a saída. Cheguei na calçada e senti o vento mudar, um cheiro de magia tão forte que me deixou levemente enjoada. Olhei o robô que caminhava normalmente como se nada tivesse acontecido, dei um passo em direção ao robô

– Porque fez isso? - perguntei e o robô continuou a anda, mas em minha direção - Ele já estava banido, sem poderes, não era uma ameaça

Perguntei tudo confusa, eu agora, só queria entender o porque disto tudo. O robô continuou a vim em minha direção, mas não recuei

– Susan? - Jhon me chamou e eu senti a magia ficar mais forte, olhei para trás e vim o martelo de Thor vindo.

Vi que o martelo fez a trajetória até o corpo do Thor, segundos antes que o martelo alcançasse seu verdadeiro dono, a mão do robô me empurrou e eu cai no chão atrás de um carro, quando um forte vento que trazia vários estilhaços de vidro começou. Vi Jhon entrar novamente para fugir dos estilhaços e eu me abaixei cobrindo a cabeça. Percebi o robô virar na direção do Thor e se preparar para ataca-lo com fogo novamente, mas antes que conseguisse o Mjonir foi lançado em sua direção fazendo-o acertar o chão. O Robo se virou novamente na direção do Thor, mas o martelo retornou batendo com força na cabeça do robô humanoide fazendo-o cair. Aproveitei e corri de volta para o abrigo que havíamos encontrado, o robô se levantou e fez um disparo na direção do Thor quando ele levantou voo. O vento ficou mais forte e fiz um campo de força para impedir que fossemos feridos. Vimos quando o robo foi erguido no ar pela força do vento. Vi uma especie de fortisse de vendo se formar, o vento seria capaz de destruir a cidade inteira.

– Se protejam - gritei devido ao forte barulho

– O que você vai fazer? - Jhon perguntou gritando

– Conter o vento, a cidade pode ser destruída se nada for feito - digo olhando-o sobre o ombro

– É muito para você conter Su - ele falou me olhando como se eu fosse louca

– Preciso tentar - gritei de volta - Se protejam

Ele puxou o pano de uma mesa e cobriu a eles, me concentrei e mudei a direção do campo sem desfaze-lo, com muito esforço consegui fazer uma campo de força em torno no fortisse de vento, mas mesmo assim não conseguir conter 100% do vento. E tudo piorava quando o robô atacava o Thor. Usei todas a minha determinação para não ceder e notei uma explosão e deduzir ser o robô, mas esperei um pouco. Desfiz o campo de força e todas a fumaça se desfez e os pedaços do robô caiu no chão. Thor caminhou em direção aos amigos e eu desabei de joelhos exausta com o esforço. E Jhon se aproximou de mim

– Eu disse que seria muito para você conter - ele falou me ajudando a levantar

– Pelo menos consegui - um sussurro foi tudo que eu consegui, vi pela rua um carro preto se aproximar do Thor e reconheci o agente Coulson indo falar com ele - Precisamos sair daqui rápido

– Vamos, mas e quanto a elas? - Jhon perguntou baixo

– A nevoa - respondo me sentindo fraca e ele me olha - É fácil, você dá conta

– Eu nunca fiz isso antes - ele disse me ajudando a sentar

– Sempre tem um primeira vez - sussurro e ele assentiu

Jhon se concentrou e manipulou a nevoa para elas, seus rostos ficaram sem expressão e logo a mulher olhou para a filha

– Vamos Isa, já acabou - a menina segurou a mão da mãe e saíram andando

– O que fez elas pensarem? - perguntei ao vê-las na rua

– Só fiz apagar a parte que a menina se machucou e fiz ela reviver tudo, mas sem a gente - ele disse me trazendo uma garrafa de água que tinha um uma geladeira - Acho que deu certo

– Eu disse que você dava conta - peguei a garrafa e tomei um gole e senti como se não bebesse nada há dias - Vamos embora, antes que os agentes da SHIELD nos vejam

Tentei me levantar, mas estava muito fraca, Jhon pegou meu braço e passou sobre o pescoço dele para me ajudar a caminhar. Entramos na oficina onde havíamos deixado o carro que alugamos para os reparos, deixei o cheque e um bilhete informando que pegamos o carro durante o ataque do robô sobre o balcão e Jhon entrou no carro dirigindo de volta para o hotel. Como o meu corpo praticamente esgotado de energia adormeci no banco de trás do carro e dormir, um sono sereno, sem pesadelos, como havia tempos que eu não dormia dessa forma.

Senti meu corpo ser balançado levemente e resmunguei sonolenta em protesto

– Susan, acorda! Chegamos ao hotel, você vai poder dormir na sua cama - ele falou ainda me balançando

– Está bem, já acordei - reclamo e ele parou de me sacudir e saiu do carro

Me espreguicei e esfreguei os olhos para tentar afastar o sono, abri a porta do carro, mas ainda me sentia fraca para sair e Jhon percebeu

– Algum problema? - ele perguntou se aproximando

– Meu corpo, está esgotado - respondo olhando-o - Vou precisar de ajuda

Ele estendeu a mão e eu a segurei, senti quando ele começou a usar os poderes para acelerar a recuperação do meu corpo

– Como se sente? - ele perguntou

– Melhor, mas meu corpo ainda implora para que eu me deite - respondo e ele assentiu

Entramos no hotel, pegamos o elevador que nos levou de volta para o nosso andar, fui direto para o meu quarto que estava vazio, olhei pela janela e vi a tia Sam conversando com a Barbara no jardim do hotel. Peguei uma roupa confortável, tomei um banho demorado, sentindo a água quente relaxar cada músculo do meu corpo. Quando terminei, me vesti, sequei o cabelo e praticamente despenquei na cama. Será possível que não haverá um lugar onde eu não me meta em confusão?

Uma semana e meia depois

Acabamos de desembarcar no aeroporto de Vermont, pegamos um táxi e voltamos para nossas casas. Depois que os asgardianos foram embora, a cidade do Novo México ficou mais tranquila. Visitamos todos os pontos turísticos, minha tia voltou ao passatempo dela, filmar cada passo que eu dava.

Flash Back On

Eu tinha oito anos e estava no meu quarto, ouvindo a musica Remember The Time de Michael Jackson, tentando refazer a coreografia do clipe. Estava indo tudo bem até que errei o passo, soltei um gritinho de frustração e passei a mão pelos cabelos, mais minha raiva se esvaiu quando ouvi um breve risada. Me virei e vi a tia Sam com a câmera filmadora na mão.

– O que está fazendo tia? - perguntei cruzando os braços

– Te filmando - ela respondeu como se fosse obvio

– Isso eu já notei, quero saber o porque - falou olhando-a

– É que você estava tão linda dançando que não resisti - ela disse desligando a câmera

– Quantas vezes você já fez isso? - perguntei curiosa

– Faço isso desde que você começou a dar os primeiros passos - ela disse sorrindo - Tenho vários videos, você aprendendo a anda, primeira apresentação na escola, primeira feirinha de ciências, tudo está registrado

– Quero ver esse videos - digo desligando o som

– Agora? - ela perguntou surpresa

– Sim - respondi como se fosse obvio

Fomos até o quarto dela e pegamos todos os videos e começamos a assistir na sala, ela realmente filmava tudo, primeiros passos, eu aprendendo a andar de bicicleta, meus aniversários, minhas apresentações escolares, absolutamente tudo.

Flash Back Off

Estávamos em casa, tomei um rápido banho e disse a Barbara que iria sair. Entrei no Audi e dirigir em direção ao laboratório, preciso pegar o resultado dos exames. E comemorar o novo emprego da tia Marta, que se formou em oncologia e passará a trabalhar como auxiliar da doutora Ileana Farquard.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Para quem não sabe, oncologista é o especialista que cuida de pessoas com tumores e cânceres, ok?

Quem além de mim, notou o que o robô fez com a Susan? Porque será heim? Coisa estranhas acontecem nessa fic, eu heim! (disse a autora se fingindo de inocente)

Mas... e ai? Quem gostou do capitulo? Quem está ansioso pelo capitulo de segunda? Quem irá querer arrancar minha cabeça se eu não postar o capitulo de segunda? Brincadeira, irei postar sim

Acompanhem, favoritem (se gostam da fic), recomendem (se acharem que a fic merece) e principalmente comentem, ok?

Nos vemos reviews!