Susan, a filha de um Vingador escrita por Lia Araujo


Capítulo 72
Clint Barton


Notas iniciais do capítulo

Voltei galera! Quase que não termino esse capitulo, mas graças a Deus, consegui finaliza-lo ontem

Bom... espero que gostem!

Boa leitura!



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Peguei meu notebook e comecei a invadir o sistema de computadores da SHIELD. Não foi fácil, mas consegui acessar sem disparar o sistema de segurança. Afina não tentei acessar arquivos altamente restritos da organização. Consegui abrir o relatório do agente Barton.

" Duas pessoas entraram em um carro no local da cratera no momento em que chegamos. Pedi que eles parassem, mas eles começaram a fugir..."

– Pediu!? Você ordenou - resmungo lendo o relatório do Clint

"... Dois carros foram no encalço do veículo e eu entrei em um terceiro carro, começando a perseguição. Em nenhum momento consegui enxergar quem dirigia o carro, mas seja quem for era uma pessoa extremamente habilidosa. Acredito que a intenção do motorista tenha sido matar a nenhum de nós, pois apesar das batidas, nenhum agente saiu gravemente ferido. Tudo indica que a intenção do piloto era apenas nos impedir de segui-los e infelizmente teve êxito."

– Ele não mencionou a mensagem - comentei pensativa

Esse trecho do relatório do Clint, foi vago. Sem muitos detalhes, sei que ele pode muito bem ver pelo menos o vulto do motorista, ele podia dizer se era um homem ou mulher, a cor do cabelo, mas não fez. Da mesma forma que a... Ele me viu. Ela sabia que era eu ao volante daquele carro, esse relatório esta vago como a desculpa que eles deram para a SHIELD sobre o período que passaram lá em casa. Peguei meu celular e liguei para o agente Barton

POV Clint

Depois da confusão que aquele cara causou ao tentar frustradamente roubar o martelo, fui para o meu dormitório improvisado descansar um pouco. Estava deitado tentando entender o que havia acontecido. O que a Susan estava fazendo aqui? E porque as minhas lembranças estão confusas. É como se tivesse duas lembranças do período que fiquei na casa da Susan. Uma a Natasha e eu, agíamos como crianças, na outra mantínhamos os nossos disfarces. Sei que essa lembrança sobre está lá disfarçado é falsa, foi apenas a versão que dei a SHIELD para preservar a Su, mas porque parece tão real!? Fui tirado dos meus pensamentos ao ouvir meu celular tocar, olhei a tela e vi o número inibido e já sabia quem era

– Você não deveria estar dormindo? - perguntei em tom brincalhão

– Muito engraçado Clint - Susan falou rindo baixo - Está ocupado?

– Meu turno terminou há pouco tempo - comentei olhando o "teto" do meu dormitório - Mas preciso voltar daqui a algumas horas, porque?

– Estou indo aí - ela falou simplesmente

– Você está louca? Pensei que quisesse ficar oculta da SHIELD - digo sem entender o que ela quer

– E quero. Mas preciso falar com você - percebi que ela não ia mudar de ideia - Estou chegando

– Susan espera - falei mais já era tarde, ela havia desligado

Percebi uma sombra do lado de fora e fui ver o que era. Quando sai dei de cara com a garota de olhos azuis e cabelos negros que conheci na minha passagem por Vermont. Olhei em volta e não vi nenhum agente e puxei a Susan para dentro do meu dormitório

– Você é louca? - perguntei olhando-a - Você não deveria está aqui. Eles podem te descobrir

– Nossa! Eu esperava algo tipo... Su, quanto tempo - ela comentou cruzando os braços - Mas se não está feliz com a minha visita, eu vou embora

Ela começou a andar em direção a saída, mas eu segurei pelo braço e a puxei para um rápido abraço

– É bom te ver novamente - digo e desfizemos o abraço - Mas o que veio fazer aqui?

– Me desculpar e agradecer - ela disse me olhando - Pedir desculpas por causar aquele acidente e agradecer por dizer não ter visto o motorista

– Tudo bem! Eu só... Espera, como você sabe que eu disse não ter visto o motorista? - perguntei intrigado

– Li o relatório que você enviou ao diretor Fury - ela respondeu simplesmente - Você está bem?

– Estou, foi apenas um susto - respondi, afinal se não fosse o aviso dela todos os agentes teriam morrido na capotagem do carro

– Eu sei, mas me refiro as lembranças - ela disse me olhando

– Confusas, pode me explicar o que está acontecendo? - perguntei, algo me diz que ela sabe mais do que aparenta

– Infelizmente não - ela respondeu triste

– Porque não? - falei calmo

– É complicado, mas preciso que confie em mim - ela pede me olhando - Prometo que um dia explicarei tudo, mas ainda é cedo para isso

– Sei que foi você que mexeu com as minhas lembranças - falei em duvida, mas quando ela desviou o olhar vi que estava certo e me sentando na cama - Só não entendo... Como e nem porquê?

– Algo me disse que não estaria segura se lembrassem de mim - ela respondeu sinceramente e começou a fitar o chão - E sobre o como, não posso explicar, pelo menos não agora

– Acha que iríamos te entregar para a SHIELD? - perguntei tentando entender

– Não. Não era isso, mas... Ainda tenho esse pressentimento - ela suspirou e me olhou - Por favor! Me perdoe, mas tente entender o meu lado também

Eu a olhava e pude ver o medo em seus olhos. Ela realmente temia que algo realmente ruim pudesse acontecer

– Se você pudesse não faria o mesmo para proteger alguém importante para você? - essa pergunta me fez lembrar de apenas uma pessoa

– Faria - respondi me levantando e abracei a Susan - Está tudo bem pequena

– Pequena!? - ela perguntou se afastando

– É! Caso não tenha notado, você é menor que eu - digo e ela riu

– Vou arranjar um apelido para você também.. Passarinho - ela falou divertida

– Não, isso não - digo tentando fazer ela mudar de ideia

– Porque!? Eu gostei - ela diz sorrindo

– Eu não - digo sério

– Prometo não usar com freqüência - ela disse ainda sorrindo

– Você não vai mudar de ideia, não é? - digo e ela negou com a cabeça - Está bem, mas lembre do que prometeu

POV Susan

Vim falar com o Barton, agradecer na verdade, mas durante a conversa acabei revelando que posso manipular memórias, pelo menos agora não preciso carregar esse peso sozinha e de algum modo ele compreendeu os meus motivos de ter alterado suas memórias. Consegui dar um apelido ao Barton, mas como ele não gostou prometi não usar o apelido com freqüência

– Sempre cumpro minhas promessas - eu disse olhando-o - Mas uma vez, agradeço pelo que fez

– Não precisa agradecer - ele falou me olhando

– Como conseguiu entrar aqui sem ser notada? - Clint perguntou me olhando intrigada

– Tenho alguns truques - respondo dando de ombros, não posso explicar sobre a névoa

– Você alterou as câmeras para que elas não as visse? - ele supôs

– Mais ou menos isso - digo e ele ri baixo

– A SHIELD abriria uma vaga para você sem problemas - ele está me oferecendo emprego na SHIELD?

– Não daria certo - afirmo logo em seguida

– Não? - ele perguntou confuso em relação a minha resposta - Porque?

– Não me dou muito bem em seguir ordens - digo tranquilamente e ele ri

– Realmente. Você levaria o diretor Fury a loucura - e eu acabei rindo

– Bom... Está tarde, acho melhor eu ir antes que me vejam - digo e ele assentiu - E quanto a você, sugiro que durma um pouco. Em algumas horas você deverá voltar ao seu posto

Me virei para começa a andar em direção a saída do dormitório dele mas parei ao ouvi-lo

– Su - me virei para olha-lo - Eu não me lembrarei dessa conversa, não é?

– Não - digo olhando-o - Mas essa lembrança retornará quando me reconhecer novamente

– Tchau pequena - ele disse e não evitei um sorriso

– Tchau Clint - digo saindo do dormitório

Me afastei um pouco e usei as sombras para retornar ao meu quarto no hotel. Tirei meu all star, coloquei uma roupa mais confortável e me deitei. Acho que apenas agora percebi que fiz mais um bom amigo, mas sinto que alguma coisa ruim iria acontecer com ele. Isso é o que me deixa preocupada. Com esse pensamentos acabei dormindo e sonhando com o Stark novamente

Sonho ON

As imagens vinham como flashes de memória. O Tony usando a armadura próximo a um pequeno exército de robôs. Depois os robôs começam a ataca-lo e ele sai voando levando os robôs para longe da Expo Stark. Ele elabora um rota de fuga com o intuito de fazer os robôs explodirem no trajeto e ele consegue fazer sem problemas. Alguns dos robôs voltaram para a feira e o Stark voltou para impedir que civis fosse feridos. Em seguida ele começou a lutar com a armadura praticamente descontrolada que o amigo James Rhodes usava.

A armadura do Rhodes desligou e reiniciou devolvendo o controle para ele. Ele se levantou e em pouco tempo vários robôs se pousaram próximos a eles. E logo começaram a lutar. Tony mandou que o Rhodes abaixasse e assim ele o fez. Tony ativou um dispositivo de laser vermelho partindo todas os robôs ao meio. Eles se levantaram e uma armadura ainda maior que a deles pousou. A armadura abriu o capacete e revelou Ivan Vanko. Vanko atacou o Stark e o Rhodes, usando a nova atualização dos chicotes elétricos.

Vanko conseguiu prender os chicotes nas armaduras fazendo uma corrente elétrica percorrer no dois. Stark levantou a mão e o Rhodes fez o mesmo. Ambos dispararam criando uma bola de energia fazendo com que destruíssem a armadura inimiga. Logo a peça do reator de cada robô começou a piscar vermelha indicando que iriam explodir em pouco tempo. Tony saiu voando acompanhado do amigo. Mas Tony foi para outra direção, ele se aproximou da Pepper e a segurou levantando vôo, segundos antes dos robôs explodirem

Sonho OFF

Acordei no meio da noite ainda ofegante devido a mais um sonho envolvendo o Stark, me sentei tentando me acalmar. Minha respiração acelerada, mas ao mesmo tempo sentia alivio em saber que ele estava bem, saber que ele não estava mais correndo risco de vida pela intoxicação. Respirei fundo e me deitei novamente tentando dormir, mas não consegui. Me levantei e fui lava o meu rosto, pensei em quando eu ficaria livre de todos esses pesadelos envolvendo o Stark. Mas o que me interessa é saber a razão pela qual eu sempre sonho com ele.

No Dia Seguinte

Fomos tomar café em uma pequena lanchonete da cidade, tia Sam estava com a Barbara no balcão fazendo os pedidos, a tia Marta foi a biblioteca na outra rua e Jhon e eu estávamos sentados a um mesa próxima a janela, eu olhava fixamente um ponto qualquer da mesa, pedida em pensamentos, era muita a coisa acontecendo. A doença da tia Sam, alienígenas, deuses gregos, pesadelos inexplicáveis, minha saúde que não estava boa, cuidar do Buffet, quando foi que minha vida ficou tão complicada. Fui tirada dos meus pensamentos pela voz do Jhon

– Tem alguma feira renascentista por aqui? - ele perguntou me olhando

– Não que eu saiba, porque? - perguntei e ele apontou para janela

– Xena, Jackie Chan, Robin Hood e Hagar, o terrível - ele falou rindo e eu olhei bem a tempo de ver quatro pessoas usando trajes que mais pareciam armaduras

– Asgardianos - falei quando eles passaram por perto da lanchonete - Seis asgardianos em três dias

– Seis!? - Jhon perguntou confuso

– Ontem a noite, enquanto vocês foram buscar o celular na hospital, conheci um asgardiano - digo pondo os braços cruzando sobre a mesa e abaixei a cabeça - E eu sugeri essa viagem para ficar bem longe de confusão

– Que história é essa que você conheceu um alienígena? - Jhon pergunta direto

– Um irmão do Thor, veio visita-lo - respondo como se não fosse nada

– E como você não me contou isso? - ele perguntou - Isso não é algo que a pessoa esquece com facilidade

– Como acha que sua mãe reagiria se eu falasse na frente dela "enquanto vocês estavam fora conversei com um alienígena, isso não é legal? - ao para de falar senti um mau pressentimento e acrescentei séria - Precisamos tirar a tia Sam e a Barbara daqui

– O que? - ele perguntou sem me entender - O que aconteceu?

– Ainda nada - digo olhando os asgardianos - Mas não acredito que seja coisa boa

– Irão trazer a nossa comida daqui a pouco - tia Sam falou se sentando ao meu lado, ouvi a porta se abrir e olhei a tempo de ver a tia Marta entrando

– Jhon, um sie hier zu strippen müssen Sie (Jhon, você precisa tira-las daqui) - falei em alemão olhando-o séria

– Wie das? Du willst nicht? (Como assim? Você não vai?) - ele perguntou me olhando

– Ich bin nicht sicher, was passieren wird, aber ich kann helfen (Não sei ao certo o que vai acontecer, mas posso ajudar) - digo olhando na direção que os asgardianos foram - Oder zumindest verhindern, dass viele get hurt (Ou pelo menos evitar que muitos se machuquem)

– Ich bleibe, ich helfen kann der Geschädigte (Eu vou ficar, posso ajudar os feridos) - Jhon falou decidido

– Verletzt? Wie das? Was redest du da? (Feridos? Como assim? Do que vocês estão falando?) - tia Marta perguntou revesando o olhar entre nós

– Ich habe das Gefühl, dass etwas Schlimmes passieren wird, müssen Sie jetzt hier raus (Tenho a impressão de que algo ruim vai acontecer, vocês precisam sair daqui agora) - digo olhando-a

– Wenn Sie gehen, um zu bekommen, und viele können sich verletzen, werde ich auch sein (Se vocês vão ficar e muitos podem se ferir, eu vou ficar também) - ela falou me olhando - Ich kann für die Verwundeten zu helfen Pflege (Posso ajudar a cuidar dos feridos)

– Auf keinen Fall (Nem pensar) - Jhon e eu falamos em uni som

– Ich bin Arzt, es ist meine Pflicht, zu helfen, (Sou medica, é minha obrigação ajudar) - ela disse firme

– Es wird nicht viel helfen, wenn Sie zu verletzen oder sogar getötet (Não vai ajudar em muita coisa se também estiver ferida ou até morta) - falei séria

– Sie können auf diese Risiko ausgesetzt sein, und ich nicht? (Vocês podem se expor a esse risco e eu não?) - ela tentou argumentar

– Wir verwenden Magie, um uns zu schützen, haben Sie nicht wissen, wie es zu tun (Sabemos usar a magia para nos proteger, a senhora não sabe fazer isso) - digo olhando-a firme - Wenn alles ruhig die Dame zurück, um die Verletzten (Quando tudo se acalmar a senhora volta para ajudar os feridos)

– Alles klar! (Está bem!) - ela suspirou derrotada - Versprechen Sie darauf achten, (Prometam tomar cuidado)

– Wir werden gut (Ficaremos bem) - Jhon assegurou olhando-a

– Algum problema? - Barbara perguntou ao perceber o clima que havia se formado entre nós três

– Só... estou com dor de cabeça - tia Marta falou olhando-as - Acho melhor voltarmos para o hotel

– Vamos comer... - manipulei a nevoa e a tia Sam cedeu - No hotel, pedimos para embalarem a comida para a viagem

– Eu o Jhon ficaremos, precisamos visitar um lugar - digo normalmente e tia Sam assentiu

– Vou pedir para embalarem a nossa comida para a viagem - Barbara disse olhando a tia Sam e a tia Marta, que simplesmente assentiram e ela se levantou

Depois de alguns minutos uma garçonete deixou uma bandeja com a nossa comida, e uma bolsa. A Barbara pegou a bolsa e elas saíram, começamos a comer e as vimos entrar em um táxi e irei de volta para o hotel. Ficamos em silencio, esperando que o pior pudesse acontecer


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Notas finais do capítulo

E ai, galera! O que acharam do capitulo? Gostaram? Odiaram? Amaram? Algo precisa ser melhorado? Alterado? Trocado? Comentem alguma coisa, em nome de Odin

É oficial, vai ter o video (palmas) Mas as perguntas deverão ser mandadas pelo facebook da Susan

https://www.facebook.com/susan.agostini.12

Vou fazer uma postagem falando de um pouco de um dos personagens originais, nos comentarios vocês colocam as perguntas, ok? Quando as perguntas para todos os personagens estiverem prontas eu faço o video.

Bom... acho que isso é tudo!

Nos vemos nos reviews!