Susan, a filha de um Vingador escrita por Lia Araujo
Notas iniciais do capítulo
Galera desculpa a demora, mas fiquei sem internet. (Depender de NET de chip é osso) Mas está aí mais um capítulo, com duas cenas não mostrada no filme Thor
Espero que gostem!
Boa leitura!
Quando começaram se aproximar reconheci um deles, o homem que havia falado no megafone era o agente que estava de babá do Stark, olhei os outros que estavam com ele e um me pareceu familia, mas estava de costas falando com um dos agentes, quando se virou vi que era o Clint
– Barton - sussurrei soltando o cabo do martelo e Jhon me olhou - Vamos embora rapido
– O que houve? - perguntou ao perceber o meu susto
– Eles são da SHIELD - respondi olhando-o - Eles vão querer saber tudo sobre todos que tiveram contato com o martelo e eu não quero que eles saibam mais do que devem sobre mim
– Então vamos logo, antes que eles nos vejam - começamos a nos afastar discretamente e fomos em direção ao carro
Os agentes estavam muito ocupados com algumas pessoas que beberam demais durante as tentativas, então chegar até o carro foi facil. O problema foi depois que entramos no carro, percebi pelo retrovisor que o agente Barton nos viu
– VOCÊS AI! PAREM! - ele gritou e varios agentes que estavam proximos aos carros da agencia olharam para nós
– Droga - liguei o carro e acelerei
– Se você não quiser descoberta, acho melhor você acelerar - Jhon falou olhando para trás
Dois dos carros começaram a nos seguir, um terceiro carro começou a seguir-nos quando o agente Barton entrou. Começamos uma perseguição, um dos carros bateu no fundo do meu e logo perdi a paciência com eles
– Vai deixar isso assim, Susan? - Jhon falou me provocando
– OK! Eles querem brincar? - o carro bateu de novo e senti a bênção de Hades - Ótimo! Minha vez
Acelerei mais ainda, estávamos mais a frente, mas os agente nos alcançaram, eu freiei com tudo fazendo com o trás carros nos ultrapassasse, quando estávamos ao fundo dos trás carros, bati na lateral traseira com carro do meio, fazendo-o bater no carro a direita. A batida foi tão forte que praticamente destruiu a frente dos dois carros. Restou apenas o meu e o carro que estava o agente Barton
Vi quando ele abriu a janela e pos a cabeça para fora, para tentar ver quem dirigia, mas rapidamente coloquei o carro atrás em uma distancia relativamente segura, caso ele freiasse bruscamente. Peguei meu celular e mandei uma mensagem para o agente Barton, já que meu numero não pode ser rastreado
"Sente-se e aperte o cinto, agente Barton... vai precisar" Após enviar essa mensagem sai de trás do carro e fui para o lado direito, lado oposto ao do Clint. Acelerei e freie virando o volante para a esquerda, fazendo com que a frente do meu carro ficasse na frente do carro dos agentes. Quando o carro bateu, capotou trás vezes e parou com as rodas para cima. Olhei pelo retrovesoe e puder ver os agentes saindo do carro capotado. Pisei ainda mais no acelerador voltando para a cidade
– Essa foi por pouco - Jhon falou ao ver que não estávamos sendo mais seguidos
– Só espero que o Barton não tenha me visto - falie fazendo o caminho mais longo para a cidade, deixei o carro na oficina para que fosse feito todos os reparos no carro
Pegamos um taxi e voltamos para o hotel, apesar de quase não ter comido hoje, não sentia fome. Mas assim que chegamos ao meu quarto me joguei na cama e Jhon se jogou no sofá, pegou o telefone e pediu o serviço de quarto. Em minutos uma funcionaria chegou a porta do meu quarto com um carrinho contendo sanduíches, uma garrafa de suco, biscoitos e duas fatias de torta
– Está acordada? - ouvi Jhon perguntar, ele deve ter percebido que eu estava deitada de olhos fechados
– Não - falei sem me dar ao trabalho de olha-lo
– Hilaria você - ele resmunga e ele deve ter se levantado porque comecei a ouvir passos em minha direção e em seguida senti o colchão baixar levemente e abri o olhos - Você precisa comer alguma coisa
– Eu não estou com fome - digo me sentando
– Susan, eu não estou brincando - Jhon falou sério - Come alguma coisa
– Eu não estou com fome - repeti pausadamente para que ele entendesse
– Su, se você não comer eu conto para a Sam sobre você não estar bem de saúde - ele falou sério e não parecia estar blefando
– Você não pode fazer isso - digo olhando-o nos olhos
– Se você se recusar a comer, não vejo outra alternativa - ele falou calmo - Come um pouco, por favor!
Me levantei e fui até a sala acompanhada do Jhon, peguei um sanduíche e um copo de suco, sentei começando a comer, assim que terminei o sanduiche Jhon me entregou outro eu ia recusar mais percebi que ele não iria ceder então aceitei. Comi e logo me sentir meu corpo pesado, me levantei e fui ao banheiro tomar um banho para aliviar um pouco do cansaço, ao terminar me vesti e sai do banheiro. A ideia era amenizar o cansaço, mas só fiz piora-lo, meu corpo pesava a ponto de ter que me apoiar nos moveis para chegar a minha cama. Percebi que Jhon já havia saido do meu quarto, provavelmente voltou para o dele, praticamente me arrastei até a cama apaguei da maneira que cai.
Horas Depois
Acordei ouvindo um som irritante de um aparelho que mede os batimentos cardiacos, abri os olhos mas fui praticamente cegada ao ver a luz refletida na paredes brancas, pisquei algumas vezes e vi que estava em um quarto de hospital, uma agulha conectada a mangueirinha de soro estava no meu braço. Me sentei devagar tentando entender tudo o que aconteceu, só me lembro de ter despencado sobre a cama e dormir. Fui tirada dos meus pensamentos ao ver a porta se abrir
– Oi Su! Como se sente? - tia Marta perguntou se aproximando
– Confusa. O que estou fazendo aqui? - perguntei olhando-a
– Você desmaiou essa tarde - ela explica se sentando na ponta cama que eu estava
– O que? - perguntei querendo ter certeza do que havia ouvido
– Jhon e eu a encontramos inconsciente no quarto - ela disse me desviando o olhar - Achamos que estava dormindo, mas quando mexemos em você... não reagiu e achamos melhor traze-la ao hospital
– E a tia Sam? - perguntei olhando-a - Ela sabe onde estou?
– Não, ela não estava no hotel quando saimos - ela respondeu e acrescentou - Jhon me falou sobre não querer que a Sam saiba sobre a sua saúde, por isso deixamos um bilhete dizendo que fomos dar um passeio pela cidade
– Ótimo! Obrigada - vi que o soro já havia terminado, fechei a mangueirinha e tirei a agulha
– Susan, você não pode fazer isso - tia Marta me repreendeu, mas já havia tirado a agulha
– Relaxa, porque eu sei o estou fazendo - digo desligando o aparelhos de batimentos cardíacos e puxo a tomada e começo a tirar os fios ligados a mim - Não aguentava mais o barulho desse maldito aparelho
– Susan!? - me repreendeu religando o aparelho, na energia
– O que!? - perguntei me fazendo de desentendida
– Você não tem jeito mesmo - ela falou e eu ri - Vamos, já recebeu alta, era só esperar alguns minutos e o medico viria avalia-la, mas percebi que já está bem
– Eu disse, que sei o que estou fazendo tia - falei inocentemente - Só quero voltar para o hotel
– Tudo bem - ela disse eu me levantei - Qualquer coisa, quem tirou desconectou o aparelho e retirou a agulha, fui eu
– Como quiser - respondi acompanhando-a até a saída do quarto
Chegamos a entrada do hospital e teve um súbita mudança de tempo, o ceu começou a ficar nubledo, pudemos ouvir o som distante de alguns trovões
– Zeus? - Jhon sussurrou olhando o céu
– Não - neguei e ele me olhou - Thor
– Acho melhor andarmos logo, vi um ponto de táxi a alguns metros - tia Marta falou ao se aproximar de nós
– Vamos - começamos a andar a passo rápidos em direção ao ponto de táxi mais próximo
Ja estavamos a quase quatro quadras do hospital quando a tia Marta parou de andar
– Droga - ela falou olhando na direção do hospital
– Algum problema? - perguntei olhando-a
– Esqueci meu celular no hospital - ela falou me olhando - Eu vou busca, fiquem aqui
– Mãe, já está tarde, não conhecemos ninguém aqui, pode ser perigo para a senhora sair por ai sozinha - Jhon falou e eu assenti
– Ele está certo - concordei olhando-a - Será melhor o Jhon eu com você tia
– E quanto a você? - ela perguntou preocupada
– Sei me virar - falei sorrindo - Acho melhor correrem antes que comece a chover
– Está bem, vamos? - ela disse olhando o Jhon
– Vamos - Jhon confirmou e me olhou - Vê se não se mete em confusão
– Prometo tentar - digo normalmente
– Já é um começo - ele disse se afastando acompanhando a mãe
Jhon começou a se afastar acompanhando a mãe, segui meu caminho em direção ao ponto de táxi quando começou a chover forte
– Droga - falei e corri em direção a uma área coberta para evitar a chuva
POV Loki
Essa chuva... É um indício de que o Energúmeno do Thor está se aproximando de Mjonir, ele não pode pegar aquele martelo, isso iria acabar com todo o meu plano, isso iria... Tive meus pensamentos interrompidos ao sentir o impacto de algo acertando-me. Olhei e vi uma jovem midgardina, ela deu um passo para trás
– Me desculpe, não havia visto o senhor - ela disse passando a mão pela jaqueta pra tirar o excesso da água
Fiquei olhando aquela midgardiana por mais um tempo, notei seus olhos azuis, seu cabelo mais preto que noite, a pela clara... Ela é bonita para uma midgardiana desprezível... Espera, ela pode me ver!? Devo ter ficado com um semblante surpreso porque a midgardiana me olhou confusa
– O senhor está bem? - ela perguntou me olhando
– Estou bem - respondi seco voltando a olhar a chuva
– Acho que eu já pedi desculpas ter esbarrado no senhor - ela repete cruzando os braços
– E eu já disse que está tudo bem - falo ainda sem olha-la
– Para uma pessoa em trages tão elegantes o senhor é muito grosso - ela falou em tom debochado e eu a fuzilei com o olhar, mas esse ser apenas sorriu em completo deboche
– Como ousa se referir a mim dessa forma? - disse tentando controlar minha raiva
– Da mesma forma com a frieza com a qual eu fui tratada - ela responde firme - O sentimento que causa é tão acolhedor não acha?
– Não sei a razão de estar perdendo meu tempo com você - diga dando as costas aquele ser irritante
– Porque devo ser a única pessoa no Novo México que pode vê-lo e ouvi-lo - a resposta dela me deixou intrigado
– Como disse? - perguntei me virando na direção dela
– Senti uma áurea mágica emanar de você e quando vi que ficou surpreso quando falei com você, deduzir que consegui enxergar através da sua ilusão - ela falou tranquilamente enquanto olhava a chuva
– Nunca havia conhecido alguém que enxegasse através de minhas ilusões, como consegue? - perguntei verdadeiramente curioso
– Nasci com isso. Poder enxergar através dos véus mágicos - ela dá de ombros - Você não é daqui, não é?
– Não. Não sou - respondo olhando a chuva e ela se encosta na parede
– O que o trás ao Novo México? - ela perguntou me olhando
– Visitar um parente - digo com certa frieza
– Veio buscar Thor e leva-lo para Asgard? - essa pergunta me pegou de surpresa
– Como sabe sobre o Thor? - perguntei olhando-a
– Apenas sou mais curiosa que a maioria das pessoas - ela respondeu olhando a chuva ficar cada vez mais fraca
– Quem é você? - perguntei intrigado e ela RI baixo
– Sou apenas uma garota, que descobre e vive algo novo a cada dia - ela respondeu e não percebi deboche, ironia ou sarcasmo em seu tom de voz - E você, quem é?
– Filho de Odin, herdeiro do reino de Asgard - respondi olhando-a
– Posso saber o nome do futuro rei de Asgard? - ela perguntou me olhando
– Loki - respondi mais antes que eu perguntasse quem ela era, vi duas pessoas se aproximando e me teletransportei até a localização do Thor
Tenho assuntos ainda não finalizados com o meu irmão. Mas tenho que dar um jeito de saber quem ela é. Pode se tornar uma grande aliada futuramente
POV Susan
– Loki - respondeu e começamos a ouvir passos
Olhei para trás e vi a tia Marta e o Jhon se aproximando, senti a magia diminuir e olhei na direção do Loki, mas ele já não estava mais lá. Olhei em volta procurando por ele, mas ele havia sumido, a chuva já havia passado e vi a tia Marta e o Jhon pararem ao meu lado
– Está tudo bem? - tia Marta perguntou
– Está sim, só... Pensei ter visto algo - falei e eles também olharam em volta
– Devemos ficar preocupados? - Jhon perguntou e eu neguei
– Vamos embora, quero voltar para o hotel e descansar um pouco - digo e eles as sentiram
Andamos mais duas quadras, chegamos ao ponto do táxi e voltamos para o hotel. Cheguei a tia Sam já estava dormindo, me sentei e esperei a Barbara desocupar o banheiro. Quando ela saiu eu a cumprimentei e fui tomar um banho relaxante para aliviar todo o meu estresse. Ainda não sabia se o Barton havia ne visto ou não. Mas veria isso depois, hoje não foi um dos meus melhores dias. Me vesti ainda no banheiro e praticamente me joguei na cama, decidida a descobrir o estava no relatório do agente Barton em relação ao acidente de carro.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E ai galera!? O que acharam? Espero que tenham gostado do capitulo
Acompanhem, comentem, favoritem e recomendem
Nos vemos nos reviews!