Susan, a filha de um Vingador escrita por Lia Araujo


Capítulo 69
Novo México


Notas iniciais do capítulo

OI Galera sentiram minha falta? MAS... antes que queiram me matar permita-me explicar o que aconteceu, ok? Ok! Ontem de manhã eu tentei postar, mas meu notebook bugou e parou de responder, tudo simplesmente travou (word, google chrome, até as pastas não queriam abrir) Então eu tirei a bateria e coloquei de tudo voltou a responder, mas... a internet não estava conectando. Resultado... estou tendo que postar agora

Bom espero que gostem! Pois acho que só teremos esse capitulo e o de segunda. O MALDITO BLOQUEIO CRIATIVO VOLTOU (eu chorando como criança)

Boa leitura meus amores!



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Depois que desembarcamos fomos para o hotel onde passaríamos as nossas "ferias", havia dois quartos nos esperando. Um para o Jhon e a mãe e outro para mim, Barbara e tia Sam. Arrumamos nossas coisas e a Tia Sam quis ficar um tempo no jardim do hotel e a Barbara foi junto. Terminei de arrumar minhas coisas e me sentei na cama tentando ler o livro A Maldição do Tigre, mas não conseguia me concentrar, o que o Fury disse ao Tony não saia da minha cabeça "Você não tentou tudo" era o que se repetia constantemente e eu estava curiosa demais para ficar lendo. Cruzei minhas pernas e fechei os olhos, relaxei e deixei minha mente vagar

Eu estava no que sobrou da sala da mansão Stark, Fury e Tony estavam sentados de frente para o mar, devo admitir que é uma vista privilegiada, mas fui direta dos meus pensamentos ao ouvir a voz do Nick Fury

– Essa coisa em seu peito foi baseada em tecnologia inacabada - Fury falou olhando o Tony

– Não, foi acabada - ele afirmou - Nunca teve um efeito especifico, até um miniaturizar e colocar no meu...

– Não, Howard disse que o reator era um passo para uma coisa maior - Fury disse interrompendo o Tony - Para iniciar uma corrida energética que ia praticamente deixar de lado a corrida armamentista. Ele pesquisava uma coisa tão inovadora, tão revolucionaria que ia fazer o reator nuclear parecer uma pilha alcalina.

– Só ele? Ou Anton Vanko também estava nisso? - Tony perguntou se servindo de uma bebida que logo percebi ser whisky

– Anton Vanko é o outro lado dessa moeda. Anton viu isso como um meio de enriquecer, mas quando seu pai descobriu fez com que o deportassem - Fury falou tranquilamente - Quando os russos descobriram que ele não podia dar informações, despacharam ele para a Sibéria, onde ele passou vinte anos destilando ódio e bebendo vodka, não é um ambiente onde se deve criar um filho. O filho que você teve a infelicidade de encontrar em Mônaco

– Você disse que eu não tentei tudo. Como assim eu não tentei tudo? O que eu não tentei? - Tony perguntou, tudo que eu vinha me perguntando até agora

– Bom ele disse que você era a unica pessoa com os meios e o conhecimento pra terminar o que ele começou - Fury falou tomando um gole da bebida

– Ele disse isso? - Tony perguntou sem acreditar e Fury confirmou

– Hurum! Você é esse cara? - Fury falou começando a olha-lo - Você é? Porque se for, então você pode desvendar o enigma do seu coração

– Eu não sei onde está conseguindo as suas informações - Tony falou balançando a cabeça negativamente - Mas, mas ele não era o meu maior fã

– O que lembra sobre o seu pai? - Fury perguntou

– Ele era frio, era calculista, ele nunca disse que me amava, ele nunca sequer disse que gostava de mim, então é difícil pra mim digeri quando me fala que ele disse que o futuro depende mim e que ele tá passando a responsabilidade para mim, eu não entendo, tá? - Tony praticamente despeja cada palavra - O dia mais feliz do meu pai foi quando ele me despachou pro internato

– Isso não é verdade - Fury negou sério

– Ah! Então conhece meu pai melhor do que eu, né? - Tony perguntou enquanto dois agentes traziam uma caixa para perto deles

– Se quer saber eu conheço sim, ele foi um dos fundadores da SHIELD - Fury disse se levantando

– O que? - Tony perguntou surpreso

– Eu tenho um compromisso as 14h - Fury falou ignorando a pergunta dele

– Perai, peraí! Que quê isso? - perguntou apontando a caixa

– Tá, você tá pronto - Fury falou de pé de frente para o Tony

– Não. Não, não - Tony tentou argumentar, mas o diretor da SHIELD ignorou

– Você entendeu, não é? Você entendeu - Fury falou dando um passo para tras começando a se afastar

– Eu entendi o que? - Tony perguntou olhando - Eu nem sei o que tem para entender

– Natasha vai continuar como empregada das industrias Stark, com o disfarce dela intacto - ele falou ignorando as palavras do Tony - E você se lembra do Agente Coulson, não lembra?

– Lembro - Tony afirmou sem entusiasmo

– Ah é, Tony? - Fury falou para se olha-lo - Não esquece. Eu tô de olho em você

– Cortamos as comunicações, não há contato com o mundo externo, boa sorte - Natasha falou normalmente e se retirou em seguida

Abri os olhos novamente, minha cabeça latejou um pouco devido ao esforço, senti um moleza familiar de quando uso muito a magia. Agora entendo que essa ligação é obra dos deuses, mas a pergunta que fica em minha mente é: Porque?

Horas Depois

A tia Sam estava realmente entusiasmada com o fato de estar no Novo México, ela chamou a todos para jantarmos em um restaurante recomendado por um funcionário do hotel. Ela chamou a todos nós, mas estava sem animo para sair do hotel. Jhon ficou comigo apesar de insistir que ele fosse, mas ele achou que eu poderia passar mal novamente. Jhon sentou no sofá e começou a desenhar, eu me sentei em uma poltrona giratória do quarto do hotel e fiquei girando devagar murmurando a mesma palavra

– Tédio... tédio... tédio... tédio... tédio - parei ao ouvi o som do lápis quebrando ao meio e olhei na direção do Jhon

– Você quer parar de repetir isso - ele falou controlando a irritação

– Desculpe, mas não sei o que fazer - digo olhando-o - Alguma ideia?

– Sei lá... invade algum sistema - ele fala dando de ombros

– É vai ser melhor do que estar sem fazer nada - digo me levantando para pegar meu notebook

Peguei e o coloquei na mesinha de centro e me sentei no chão.

– Vamos ver o que tem de interessante no Novo México - digo começando a usar o Google

– Para que você quer saber disso? - Jhon pergunta olhando a tela do notebook ainda sentado no sofá

– Simples, para saber o que vai ser interessante de invadir - digo fazendo uma rápida pesquisa e vejo uma matéria interessante - Astrofísica Jane Foster está no Novo México, vamos ver no que ela está trabalhando.

Não precisei sequer de dois minutos para invadir o sistema dela sem ser percebida e logo na tela apareceu as pastas dos arquivos do computador dela

– Como faz isso tão rápido? - Jhon perguntou ainda olhando a tela

– O software dele é uma merda - comento abrindo algumas pastas e vejo a ultima pesquisa - Ela está pesquisando anomalias climáticas. Como as ultimas auroras que ocorreram no mesmo lugar e hora por dezessete vezes no deserto do Novo México

Olhei mais um pouco as pesquisar e vi a localização exata do local das auroras. E admito, fiquei curiosa para ver as auroras

– Jhon - falei sem desviar o olhar da tela

– O que? - ele disse olhando as pesquisar da Foster

– Gostaria de ver as auroras que ela tanto pesquisa? - perguntei olhando-o

– Como? - ele perguntou curioso

– Invadir o sistema da NASA e assumir o controle de um dos satélites e transmitir as imagens Ao Vivo da região que a Jane Foster estiver fazendo as pesquisas - respondo simplesmente - Vai querer assistir?

– Pode ser - ele dá de ombros - Não temos nada para fazer mesmo

– Está bem - digo começando a mexer no notebook e invadir o sistema operacional da NASA

Já estou tão acostumada que faço tudo praticamente sem dificuldades, afinal, não é a primeira vez que faço isso. Já fazia isso com onze anos, quanto mais agora com dezesseis.

– Vai com calma, Su! Cuidado para não deixar rastro - Jhon me alerta ao ver que faço tudo muito rápido

– Relaxa! Vou consegui terminar isso antes que você diga pneumoultramicroscopicovulcanocoliotico - falo decifrando os algoritmos para ter acesso total

– Pneumo... o que? - ele perguntou sem entender

– Prontinho - digo ao terminar e a tela mudar me dando acesso total ao sistema

– Você é boa - Jhon fala surpreso

– Me diz algo que eu não saiba - sussurro controlando um dos satélites e as imagens começam a ser transmitidas para a tela no meu notebook

A imagem nos dava uma vista de cima e mostrava uma van no meio do que parecer ser um deserto. Passou alguns minuto a van continuou imoveu e nada aconteceu

– O que ela está tentando provar? - Jhon perguntou curioso

– Que existe uma ligação entre as perturbações atmosféricas e a pesquisa dela - respondi sem desviar o olhar da tela

– E será que tem mesmo? - ele perguntou incerto

– Pelo que percebi há uma sutil ligação, mas não acredito que seja pelos motivos que ela pense - digo e Jhon entendeu o que eu quis dizer

– Ela está pesquisando achando que são coisas naturais, mas que podem ser apenas mais uma obra dos deuses - ele falou

– Exatamente isso - digo olhando-o - Vou ativar os sensores de calor, vai ficar mais fácil de perceber as alterações climáticas

Comecei a digitar algumas coisas rapidamente e logo as imagens mudaram, passaram a ter coloração alaranjada e vermelha nos lugares com maiores fontes de calor, na van via-se três fontes de calor que tinham um formato humano. Alguns minutos se passaram e deu o horário exato que a aurora deveria aparecer, mas nada aconteceu

– Parece que os deuses estão zombando da coitada - Jhon falou quando nada aconteceu e ia se levantando quando vi algo mudar

– Espera - digo e ele olhou para a tela - Preste atenção aqui

Indiquei um canto da tela onde parecia haver uma grande fonte de vapor saindo do céus, coloquei as imagens normais e vimos as auroras, mas também parecia outra coisa... como se um buraco estivesse se formando no céu. As auroras começaram a ficar maiores

– Você não disse que seriam auroras sutis? - Jhon comentou e fiquei intrigada com as imagens

Alterei para o modo de visualização de calor e no instante seguinte vimos uma especie de fortísse se abrir. O evento durou 15 segudos e simplesmente sumiu. Deixando uma fonte de calor no chão, parecia um ser humano, logo três fontes de calor saíram correndo da van e auxilio da quarta. A que estava caida começou a se mover e parecia uma barata tonta e depois caiu, as outras fonte se aproximaram e levaram para a van saindo em seguida.

– O que foi aquilo? - Jhon sussurrou olhando a tela

– Eu não sei, mas... - parei de falar no momento que vi pela tela uma nova fonte de calor passando rapidamente e caindo no chão - Você viu?

– Vi. O que era? - ele perguntou se sentando ao meu lado no chão

– Eu não sei, mais vou tentar descobrir - disse começando a mexer no notebook

Alterei as configurações de imagem, olhei os arquivos captados pelo satélite e congelei a imagem no momento que a "estrela cadente" cortou os céus. Comecei a aproximar a imagem, sempre alterando para que ela não ficasse desfocada ou desproporcional devido o zoom

– Seria um satélite menor? - Jhon perguntou enquanto eu finalizava as configurações

– Na verdade... parece um martelo!? - comentei franzindo o cenho ao ver a imagem na tela

– O que foi isso tudo? - Jhon perguntou me olhando

– Eu não sei... mas não parece obra dos deuses - digo fazendo um download das imagens assistidas

– Su, por favor me diz que você não vai tentar descobrir o que foi aquilo - Jhon pediu

– Só quero reanalisar as imagens, nada demais - digo dando de ombros - E mesmo que eu descobrisse algo, não publicaria nenhuma pesquisa. Meu negocio é robótica e não astrofísica

– Tudo bem - ele falou aliviado

– Estou ficando com fome - comento salvando as imagens - Liga para recepção e pede para nos servirem alguma coisa

– Ótimo, porque já estou com fome - ele pegou o telefone e ligou para a recepção.

Alguns minutos se passaram e um funcionário do hotel, nos levou uma pizza grande meia quatro queijos e meia calabresa, um refrigerante de dois litros e duas fatias de torta de morango para sobremesa. Comemos no quarto conversando sobre assuntos sem importância, fazendo companhia um ao outro até a tia Sam, tia Marta e a Barbara voltasse. Quando elas chegaram, Jhon se despediu e foi para o quarto dele com a mãe, deitei para na cama e me enrolei para dormir, mas não conseguia e como não tinha nada para fazer, comecei a reanalisar minuciosamente as imagens do evento. Congelava as imagens e percebi um assinatura de calor diferente do fortisse, aproximei as imagens e percebi que essa fonte de calor diferente parecia humana

– Então foi assim que surgiu a quarta fonte de calor - sussurrei para mim mesma - Não era um fenômeno climático, era um portal.

Comecei a fazer pesquisas sobre as teorias do portais interdimensionais, rapidamente entendi todo o conceito da teoria e comecei refazer a analise das imagens. Quando ia mudar de imagem via uma movimentação na direção da tia Sam, quando eu olhei ela se debatia na cama. Fechei o notebook e corri na direção dela, segurei sua cabeça para que não batesse na cabeceira ou no criado mudo

– BARBARA? BARBARA, ACORDE! - grito acordando a mulher do outro lado do quarto

– Convulsão - Barbara falou ao ver a tia Sam e correu para segura-la - Vá chamar ajuda, enquanto tento segurar a Sam

Sai correndo do quarto e bati na porta em frente, Marta abriu a porta usando um roupão para cobrir a roupa de dormir

– A tia Sam, está tendo convulsões - digo rápido e ela arregala os olhos

– Jhon? Jhon acorde - Marta se aproximou da cama do filho, que abriu os olhos ainda sonolento e gemeu em protesto - A Sam precisa de sua ajuda

– O que aconteceu? - ele perguntou se sentando na cama

– Convulsões - respondo e ele notou minha presença, meus olhos ardiam e eu estava quase chorando - Por favor!

Ao ver me desespero ele se levanta e fomos correndo para o meu quarto, onde encontramos a Barbara tentando segurar a tia Sam que se debatia de forma ainda mais violenta que antes. Corremos para ajudar a segura-la e Jhon usou os poderes fazendo a tia Sam parar de se debater aos poucos. Quando parou ela estava inconsciente

– Vamos leva-la ao hospital - tia Marta falou e nós assentimos

Ajudei a Barbara a trocar as roupas da tia Sam, em seguida nos trocamos, chamamos alguns funcionários do hotel, enquanto esperávamos peguei a bolsa do notebook e o coloquei dentro, junto com os documentos. Depois de alguns minutos os funcionários chegaram e eles nos ajudaram a levar a tia Sam para o carro. A Barbara e a tia Marta foram atrás para segurar a tia Sam, Jhon estava sentando no banco do carona e eu dirigia rapidamente até o hospital


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Notas finais do capítulo

Ah gente! O link que está no capitulo é para quem quiser baixar o PDF do livro A Maldição do Tigre, o livro é muito bom, quem ler não irá se arrepender, ok?

Então... vocês me perdoam pelo o atraso desse capitulo? E talvez pelo o da próxima quinta? Não sei quando esse bloqueio irá terminar, mas isso só aconteceu com a fic da Susan, que saco. Mas enquanto não sair nada da fic da Su, vou escrever um capitulo de Através de teus olhos

Mas, e ai? Gostaram? Odiaram? Preciso mudar alguma coisa? Deem sinal de vida em nome de Odin!

Nos vemos nos reviews!