Susan, a filha de um Vingador escrita por Lia Araujo


Capítulo 66
ONG Criança Feliz!


Notas iniciais do capítulo

Bom quero agradecer a todos os comentários do capitulo anterior e também pedi desculpas, pois sei que consegui entediar alguns leitores com o capitulo passado. A maioria parece que gostaram e agradeço de coração a eles, e mais uma vez me desculpe pelo tedio proporcionado pela minha fic

Voltando... Nesse capitulo teremos a visita de alguém que não aprece há algum tempo na fic. Espero que gostem!

Boa Leitura!



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Fomos de carro até a sede da ONG, o local estava todo decorado com balões, brinquedos como pula-pula, cama elástica, piscina de bolinhas e outros estavam montados, tinha um grupo de crianças sentadas em circulo cantando, me aproximei deles e a tia Sam foi falar com a fundadora da organização. Me aproximei das crianças que cantavam distraídas enquanto o Jhon tocava violão, quando terminaram eu aplaudi e as crianças levantaram vindo na minha direção

– TIA SU! - as crianças me abraçam

– Oi meus amores! Como vocês estão? - perguntei me agachando para ficar da altura deles

– Bem - o Guilherme respondeu

– Tava com saudades de você, faz tempo que não vem brincar com a gente - a Danny falou

– Desculpa, mas eu estava ocupada. Só tive tempo hoje - falo olhando-os - Vocês me perdoam?

– SIM - todas gritaram ao mesmo tempo

– Vamos brincar? - perguntei me levantando e elas começaram a correr em direção aos brinquedos

– Você sabe o quanto é difícil mante-los sentados por cinco minutos? - Jhon perguntou se aproximando

– Não, mas imagino - comento lembrando de como ele era na infância

– Eu consegui por quarenta minutos e você conseguiu desfazer em trinta segundos - ele falava fingindo indignação

– É um talento - digo brincando e ele ri - Vamos ficar com as crianças

A tarde passou rápido, fazia tempo que eu não me divertia assim. Ali era tudo tão simples, não havia a preocupação com o Buffet, não havia doenças, não havia problemas. Apenas a mais pura alegria e diversão, era bom está com as crianças novamente, estar ali podia até me deixar esgotada fisicamente, mas podia me senti revigorada espiritualmente.

Fiquei até tarde na ONG e ajudei a cuidar das crianças o resto do dia, os voluntários ficaram encarregados de um grupo de determinadas idades, o meu foi com as meninas de três a sete anos, um total de dez crianças. Alguns diriam que era muito para uma pessoa tomar conta sozinha, principalmente na hora de dormir, mas eu amo ver a agitação dela, a forma que eles conversam e tentam de toda forma barganhar por mais alguns minutos de brincadeira.

Dei banho nas meninas mais novas e as vesti com os pijamas, as mais velhas do grupo me ajudar a cobrir as mais novas, quando terminamos elas foram se deitar e eu as cobrir, dei um beijo em cada uma delas e quando estava me afastando para apagar a luz e sair ouvi a voz da Danny

– Tia Su? - eu me virei na direção dela - Conta um história para gente

– Está bem, mas vamos fazer de uma forma diferente hoje - digo colocando uma cadeira no meio do quarto e volto para apagar a luz e deixando apenas um abajur aceso no canto do quarto

– Diferente como? - Danny perguntou curiosa com sempre

– Você vai descobrir - digo sorrindo

– Vai contar que história? - Mirelly perguntou e eu lembrei da história da Feiurinha

– Feuirinha - respondo me sentando

– Nunca ouvi falar - Mirelly falou

– Muito não sabem da existência dela e isso pode representar um grande perigo para as outras histórias - explico e todas as meninas prestavam atenção - Mas o que eu quero fazer de diferente não é a história

– Ainda não entendi - Danny falou

– Vocês sabia a imaginação de vocês pode fazer viajar? - perguntei olhando-as

– Não - ela respondeu

– Mas pode, pode faze-las conhecer mundo que vocês imaginavam não existir, por exemplo - fechei uma mão como se segurasse algo e abri, mas nada aconteceu - Vocês viram o que aconteceu?

– Não aconteceu nada, tia - Danny falou confusa

– Aconteceu, mas vocês não viram - digo normalmente - Deixe a imaginação de vocês agirem, imagine como se fosse um pequeno show de fogos e deixem a imaginação de vocês fluir. Posso fazer de novo?

– Pode - fechei a mão e manipulei a nevoa para fazer como se fosse um pequeno show de fogos

Todas se surpreenderam e sorriram animadas. Comecei a contar a história manipulando a nevoa de vez em quando. Mas antes da metade da história não precisei fazer mais nada, a imaginação dela deu conta. Quando terminei a história ela já estavam cochilando, desejei boa noite a todas, coloquei a cadeira de volta ao lugar e sai do quarto. Me despedi da fundadora da ONG e quando sai encontrei o Jhon, se aproximando do carro dele

– Pensei que já tivesse ido embora - comentei andando até meu carro que estava próximo ao dele

– Fiquei para ajudar na limpeza - ele falou dando de ombros - Estava matando as saudades das meninas?

– Estava - digo destravando o meu carro - Estava sentindo falta dessa movimentação toda

– Se viesse com mais frequência... - ele falou me olhando

– Se eu tivesse tempo, viria com mais frequência - rebato o comentário - Sabe que não tenho tempo para quase nada

– Eu sei - ele admitiu - Mas você vai conseguir ir a viagem ao Novo México?

– Sabia que estava esquecendo de alguma coisa - reclamei apoiando aos mãos no carro e abaixando a cabeça

– O que houve? - Jhon perguntou confuso a minha reação

– O dia foi tão corrido que eu esqueci de fazer as reservas e comprar as passagens - digo olhando-o

– Tanto drama por causa disso? Amanhã você resolve isso - ele disse normalmente

– Eu sei, mas eu queria ter resolvido tudo hoje - digo abrindo a porta do carro - Vejo você depois

Ele simplesmente assentiu e entrou no carro e eu fiz o mesmo no meu. Olhei o relógio e vi que eram quase meia noite, a pista a qual seguíamos estava deserta, sem indicio de veiculo algum, parei o carro na pista, abaixei o vidro e pus a cabeça para lado de fora e vi o carro de Jhon se aproximar, ele parou ao meu lado e abaixou o vidro

– Porque parou? - ele perguntou do carro dele

– Que tal uma corrida? - perguntei levemente animada

– Agora? - ele perguntou em um misto de incredulidade e surpresa

– Porque não? A pista está perfeita para uma corrida - respondo dando de ombros

– Até em casa? - ele perguntou aceitando a ideia

– Até em casa - confirmei olhando - No três?

– Um - ele começou e eu aqueci o motor

– Dois - digo e ele aqueceu o motor

– TRÊS - dissemos em uni som e aceleramos

Em questão de segundos os nossos carros atingiram 300 Km/h, mesmo que por brincadeira estávamos dando tudo de nós, forçando nossos carros ao máximo estava na dianteira por alguns centímetros, mas uma forte tontura me atingiu e por um segundo perdi o controle do carro e ele rodopiou na pista, mas conseguir para-lo antes que eu me machucasse. Jhon que devido ao meu mal estar ultrapassou, ele freou alguns metros a frente e deu ré. Quando o carro dele estava próximo ele desceu e veio até meu carro

– Susan, você está bem? - ele perguntou preocupado

– Estou, foi uma tontura repentina - digo fechando os olhos e encostando a cabeça no apoio

– Você disse que já havia se recuperado - Jhon falou me olhando

– E havia, mas acho que tive uma forte recaída - digo finalmente abrindo os olhos para olha-lo

– Você precisa ir ao medico, Su - ele me aconselha preocupado - Você precisa saber o que você tem

– Amanhã a tarde eu vou - digo decidida a ir

– Está em condições de dirigir? - ele perguntou e eu assenti

– Mas não em correr - digo normalmente - Vamos deixar essa disputa para outro momento

– Tudo bem - ele se afastou e voltou para o carro dele

Voltamos dirigindo na velocidade permitida por lei, estacionei o carro, entrei em casa, olhei em volta e como não vi ninguém usei as sombras para ir ao meu quarto. As sombras me envolveram e quando se dissiparam eu estava na frente da minha cama, me sentei, peguei o remédio e engoli outro comprimido. Me levantei e fui para o closet, peguei uma roupa confortável e fui tomar um banho demorado. Quando sai do banheiro, praticamente despenquei na cama. Peguei meu celular e digitei uma rápida mensagem para a Talita

"Amanhã, chegarei atrasa. Tenha uma boa noite"

Larguei o celular na cama, sentindo o cansaço me dominar e logo tudo escureceu

Horas Mais Tarde

Acordei com certa dificuldade, meu corpo ainda sentindo o cansaço do dia anterior, minha cabeça latejando e uma fraqueza na qual eu já estava me rea costumando. Peguei o medicamento e o tomei, levantei-me e comecei a me arrumar, quando finalmente terminei, desci as escadas indo em direção a cozinha. Assim que cheguei vi a tia Sam e a Barbara tomando café

– Bom dia! - disse ao me aproximar

– Bom dia Su! - elas responderam

– Não vi a hora que você chegou - tia Sam comentou, enquanto eu pegava um copo

– Cheguei de madrugada, ajudei a por as meninas na cama - comentei me servindo de suco

– Entendi. Vai tomar café conosco? - tia Sam falou enquanto eu terminava o suco

– Não dá tempo, já estou atrasada - digo pondo o copo na pia - Mas como alguma coisa no Buffet

– Só tome cuidado, você não deve ficar sem se alimentar - ela aconselhou e eu assenti

– Preciso ir agora - dei um beijo na minha tia e acenei para a Barbara - Tchau!

– Tchau! - elas dizem enquanto saio da cozinha

Fui até meu carro e dirigi indo para o Buffet, chegando lá vi a mesma movimentação de sempre, entrei e no meio do caminho encontrei a Talita

– Bom dia Talita! - falei caminhando até a minha sala e ela me acompanhou

– Bom dia Su! - ela respondeu

– O que tenho para hoje? - perguntei olhando-a e ela começou a mexer no tablet

– A avaliação dos relatório de cada candidato e dar uma supervisionada nos preparativos para a festa do Stark - ela respondeu normalmente

– Ligações? - perguntei sem olha-la seguindo para a sala

– Apenas uma - ela respondeu olhando o bloco de notas do tablet - Da Sra. Schuster, a pedido do filho dizendo para não esquecer de ir hoje a tarde ao medico

– Está bem - digo e dou um suspiro baixo - Mais alguma coisa?

– Tem um novo candidato esperando-a na sala de espera - ela respondeu

– Candidato? - perguntei intrigada

– Ele alegou que não pôde vir ontem por isso veio hoje - ela esclareceu - E ele insiste em falar com você

– Como ele está se comportando aqui dentro? - perguntei intrigada

– Bem, ele simplesmente esta sentado esperando-a, não reclama da demora, levanta-se apenas para beber agua ou ir ao banheiro - ela respondeu - Ele parece determinado

– A quanto tempo ele está aqui? - perguntei curiosa

– Ele chegou as sete da manhã - ela comentou e eu olhei para o relogio que marcava 9h e 50 min

– Ele realmente quer esse emprego para ficar esperando quase três horas - digo olhando-a - Qual a area de serviço dele?

– Designer - ela respondeu me olhando

– Me faz um favor, pega um dos notebook no departamento de designer e leva na minha sala junto com os arquivos para a montagem do convite e os banners do aniversario de filha do prefeito - peço e ela sorriu sabendo o que iria fazer

– Já irei buscar - ela sorriu e antes de se afastar disse - Os relatórios dos candidatos estão na minha mesa

– Irei pega-los antes de ir a sala - falei, ela assentiu e foi fazer o que eu havia pedido

Continuei meu caminho até a minha sala, peguei meu celular e marquei meus exames com o medico da familia, cheguei na sala de espera da minha sala que mais parecia uma recepção, eu vi que havia uma pessoa sentada, mas estava terminando de acertar os detalhes da consulta então, sequer olhei a pessoa. Fui até a mesa da Talita e peguei as pastas com os relatórios. Encerrei a ligação e disse empilhando as pastas

– Você está interessado na vaga de designer? - perguntei sem olha-lo

– Estou - a voz me soou familiar, parei o que estava fazendo e o olhei ele sorriu - Oi Su!

– Você!? - eu ainda não acreditava - Pensei que tivesse ido embora

– Era por pouco tempo de qualquer modo - ele deu de ombros e perguntou meio receoso - Vou poder fazer o teste?

– Vai - respondo após me recompor - Mas não pense que por conhece-lo terá privilegios, Miguel

– Eu não esperava que fosse ter - Miguel fala sinceramente

– Otimo, vamos para minha sala - digo pegando os relatórios e em seguida abro a porta da minha sala

Entrei e deixei a porta aberta, o Miguel entrou e fechou a porta logo em seguida. Coloquei as pastas sobre a mesa e me sentei

– Sente-se - indiquei uma das caideira a minha frente e comecei a mexer no notebook - Podemos começar?

– Podemos - ele colocou o envelope com o curriculo sobre a minha mesa e eu o peguei

Vi que ele havia feito o curso de designer há alguns anos e que fez alguns trabalhos na cidade, como a logo da pizzaria que ele trabalhava, a logo de um mercado da cidade e era realmente excelentes trabalhos. Ele havia saido de Vermont por dois meses para fazer um curso de fotografia

– Curriculo adequado para o cargo - digo colocando a folha sobre a mesa - Mas irei fazer um teste com você

– Está bem - ele concordou e ouvimos batidas na porta

– Pode entrar - falei e Talita entrou com o notebook e a pasta - Bom, o seu teste chegou, Miguel

Talita colocou o notebook sobre a mesa e entregou a pasta a ele e em seguida saiu. Ele me olhou confuso

– Esse é meu teste? - ele olhava sem entender

– Você terá que fazer imagens para banner e o convite do aniversario da filha do prefeito - respondo traquilamente pegando um dos relatorios - Você tem no duas horas para me mostrar o que é capaz

– Eu tenho que fazer isso aqui? Na sua sala? - perguntou meio receoso

– Isso o incomoda? - perguntei curiosa

– Não, de forma alguma, é que... não quero atrapalhar - ele explica um pouco nervoso

– Relaxa, ok? Faz o seu trabalho que eu faço o meu - digo tentando deixa-lo mais a vontade

– Duas horas? - ele pergunta me olhando

– Sim, duas horas a partir de agora - falei ativando a contagem regressiva

Ele abre o notebook e começou a mexer fazendo o que eu havia pedido. Ele estava concentrado no notebook, enquanto eu lia os relatórios girando parcialmente a minha cadeira giratoria, os que passaram nos teste começariam a trabalhar na semana que vem, para se adaptarem ao ritmo do Buffet, os que ainda precisavam melhor teriam uma especie de treinamento com o responsavel de cada departamento do Buffet (designer, gastronomico, decoração, serviços e assim por diante).

Em pouco tempo li todos os relatorios, quando terminei comecei a cuidar dos preparativos para a viagem ao Novo Mexico, mas infelizmente só tinha como viajar daqui a uma semana. Então fiz as reservas e comprei as passagens, assim que terminei o contagem chegou a zero. E o Miguel parou de mexer no notebook e se encostou na cadeira, eu virei o notebook e coloquei as imagens para serem imprimidos. Em seguida a Talita entre com as folhas e eu comecei a olha-las atenciosamente, realmente era um trabalho surpreedente. Entreguei as folhas a Talita

– Como ficou? - ele perguntou um pouco ansioso

– Você começa amanhã - digo e ele me olha surpreso - Bem vindo ao Agostinis's Buffet

– É sério? - ele perguntou e eu assenti

– Leve-as para o Tawan e pergunte o que precisa ser alterado - digo olhando a Talita, ela assentiu e se retirou - Usaremos essas imagens para o aniversario da filha do prefeito

– Meu Deus! - ele sussurrou aliviado e sorriu - Obrigado!

– Você fez por merece, os meritos são todos seus - digo olhando-o - A Talita vai falar com você, sobre o contrato

– Está bem! E mais uma vezes obrigado! - ele falou se levantando e eu assenti sorrindo

Olhei o relógio e vi que se não saisse logo iria me atrasar para fazer os exames. Preciso saber o que tenho para acabar de vez com esse mal estar que não me abandona.


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Notas finais do capítulo

Quem de vocês pensaram que fosse o Nico? Desculpem kkkkkkk
Sobre os erros irei corregi-los depois porque estou agendando a postagem e está tarde para mim agora e estou morrendo de sono, mas me digam... o que acharam?
Nos vemos nos reviews!