Susan, a filha de um Vingador escrita por Lia Araujo


Capítulo 47
Boa Viagem Sam!


Notas iniciais do capítulo

Fala galera do meu coração! Estou muito feliz que tenham gostado do capítulo anterior!
Bom não quero enrolar mais, Espero que gostem do capítulo!
Boa Leitura!



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POV Susan
Depois que eu contei o que havia acontecido a tia Sam, ela disse que voltaria para casa com a dona Julia, quase uma hora se passou até que elas chegaram. Assim que a porta foi aberta me levantei, a dona Julia entrou correndo em minha direção
– O que aconteceu com a minha filha? - ela perguntou quase chorando
– Você não contou? - pergutei olhando a tia Sam
– Eu não tive coragem - ela respondeu quase em sussurro
– VOCÊS QUEREM PARAR DE ENROLAR E CONTAR DE UMA VEZ - dona Julia gritou impaciente - O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM A MINHA FILHA?
– Por favor dona Julia, fica calma - eu falei procurando as palavras certas - Preciso que fique calma, pois o que irei contar não vai ser facil
– Su, você está me assustando - ela falou deixando as lagrimas correrem
– A sua filha não está em grupo de dança, ela foi traficada junto com outros jovens - digo calma e vejo-a me olhar assustada - Com o intuito de prostitui-los, usa-los como mula para drogas e... vender os orgãos no mercado negro
– Não... não... a minha filha não - a dona julia começou a chorar desesperada, levando as mãos a cabeça - Como você soube?
– A sua filha me ligou, disse que já estava com uma sala cirurgica preparada para... - que os deuses me deem forças - Para retirarem os orgãos
– NÃO - ela grita se levantando - Você... você...
– Eu sei que é dificil, mas a senhora precisa manter a calma - digo tentando acalma-la
– Eu não... eu - antes que ela terminase de falar ela desmaia e eu a tia Sam seguramos antes que ela caisse
– Vamos coloca-la no sofá - a tia Sam falou e assim fizemos
– O choque foi muito forte para ela - digo passando a mão no rosto
– E o que vamos fazer? - a tia Sam pergunta
– E o que podemos fazer alem de espera? - pergunto olhando-a
– Será que a Leticia está bem? - a tia Sam perguntou sentando na poltrona
– Não - respondo olhando o chão - A Leticia está morta
– Como você pode ter tanta certeza Su? - a tia Sam pergunta me olhando
– Eu estava na linha e ouvi quando acharam a Leticia escondida e levaram-na aos berros de volta a sala de cirurgia - respondo com um pesar na voz
– Meu Deus Su! - a tia Sam estava com uma expressão assustada - O que você fez?
– Rastrei a ligação e passei as cordenadas para a policia - respondi me levantando - Mas eles não chegaram a tempo
– Meu Deus, que história Su - a tia Sam falou ainda assimilando o que eu havia dito
– Agora é esperar para ver qual será o resultado dessa operação policial - digo olhando-a
– Eu vou me trocar e já volto - a tia Sam falou se levantando um pouco atordoada indo em direção a escada
– Vai lá - digo e começo a ir em direção a cozinha
Peguei um copo d'agua e voltei para sala. Depois de alguns minutos a tia Sam voltou com uma roupa de casa. A dona Julia acordou e voltou a chorar enquanto a tia Sam tentava consola-la e em nenhum momento a tocamos no assunto sobre a Leticia estar morta. A noite passou sem que nós conseguissemos dormir, nenhuma de nós falavamos nada, o unico som que podia ser ouvido eram os soluços de uma mãe desesperada. Eram quase cinco da manhã quando o telefone de casa tocou e eu fui atender
– Alô - disse e as duas olharam para mim
– Foi você que fez a denuncia sobre o Robert Lancaster? - a mulher falou com a mesma frieza
– Fui eu sim - respondo, a tia Sam me olha como se esperasse resposta fiz um sinal pedindo que esperasse um pouco - O que aconteceu?
– As suas informações estava corretas e a nossa equipe conseguiu fechar a clinica - a mulher responde como se fosse a coisa mais normal
– E quanto aos jovens que estavam lá? - perguntei e dessa vez a da Julia levantou se aproximando
– Quando nossa equipe chegou estavam todos mortos, mas conseguimos prender o responsavel pela clinica e os capangas - a mulher respondeu firmemente
– Prenderam o Lancaster? - perguntei com frieza
– Infelizmente não, mas encontramos algumas pistas que nos deram o possivel paradeiro dele, uma equipe está indo para lá - a mulher falou - Obrigada pela cooperação
– Espere - mas já era tarde a mulher já havia encerrado a ligação
– Quem era Su? - tia Sam pergunta
– A policia - respondi colocando o telefone no lugar
– O que eles disseram sobre a minha filha? - a dono Julia perguntou aflita
– Quando eles chegaram ao local... - dou um suspiro para criar coragem - Estavam todos mortos
– Não... não... - ela começou a chorar ainda mais, se é que isso ea possivel - Meu Deus, porque a minha filha?
– Nesse exato momento outras familias estão sentindo a mesma dor que a senhora - digo e ela me olha - A Leticia não era a unica jovem dentro daquela clinica
– Eles não são pessoas - ela disse chorando - São monstros
– Sinto muito Julia - tia Sam disse abraçando-a, enquanto a dona julia chorava
Fui para o meu quarto, tomei banho e me joguei na cama. Não teria que dar aula hoje, então decidi que não iria a faculdade. Não gosto de deseja mal as pessoas, mas como a dona Julia havia dito eles não são pessoas, são monstros e como todo monstro eles deve morrer
Passei a manha inteira no meu quarto sem conseguir dormir, mas pude ver pela janela do meu quarto a dona Julia indo embora de taxi. Tomei meu remedio e quando olhei o relogio ele marcava onze horas e cinquenta e sete minutos. Sai do meu quarto e fui em direção a escada, mas quando cheguei a porta ouvi um barulho vindo da carro da tia Sam e fui ver o que era, dei duas batidas na porta
– Pode entrar - ouvi a voz da tia Sam dentro do quarto
– O que está fazendo? - perguntei assim que a vi fechando as portas do closet
– Terminando de arrumar minhas malas - ela diz se sentando na cama
– Quando você irá viajar? - perguntei curiosa
– Hoje a tarde, para ser mais rapido pegarei um voo - ela respondeu simplemente
– Porque você não abre uma filial do Buffet em outros lugares? - perguntei me aproximando
– Como assim? - ela pergunta arqueiando as sobrancelha
– Já perdir as contas de quantas viagens você fez para cuidar de festas em outros estados - falei normalmente - Você está se limitando ficando aqui em Vermont, além de tornar o trabalho cansativo devidos as viagens
– Está sugerindo abri filiais em varios estados do pais? - ela pergunto parecendo considerar a ideia
– A principio nas cidade que mais contratam os serviços do Buffet - digo me encostando na parede - Como Nova Iorque, Washignton e Vegas, assim as cidades visinhas também irão atrás dos nossos serviços e...
– E depois poderiamos espalhar mais filiais do Buffet de acordo com a procura de serviços - ela completou meu raciocinio
– Exatamente - concordei sorrindo
– A ideia é boa, mas... - ele desvia rapidamente o olhar
– É uma aposta arriscada - digo e ela assentiu
– Mas as vezes precisamos correr antes de andar - digo e ela me olha
– Você aprendeu bem a estrategia empresarial - ela elogia com um sorriso orgulhoso
– Tive um excelente professora - digo olhando-a e ela se levanta vindo em minha direção
– Eu tenho muito orgulho de você Su - ela falou me abraçando
– E eu tenho muito orgulho de fazer parte da sua familia - digo e desfaço a abraço - Tenho que me arrumar daqui a pouco tenho aula
– Está bem, meu voo vai sair as dezoito horas - ela falou
– Chegarei a tempo de me despedi antes da sua viagem - digo indo em direção a porta
Troquei de roupa, peguei minha bolsa, liguei para uma empresa de taxi que disse que um taxi chegaria em alguns minutos e sai indo em direção a casa do Jhon. Toquei a campanhia e em segundos a porta foi aberta
– Oi Su! - ela fala me olhando
– Oi Jhon! - respondo - Anda logo se não vamos nos atrasar
– Eu já estou pronto - ele falou fechando a porta - Eu ia passar na sua casa agora para saber se você iria
– Já ficou sabendo do que houve ontem a noite não foi? - perguntei já sabendo a resposta
– Fiquei sabendo a pouco tempo - ele respode fitando o chão - Você sabia que ela iria morrer?
– Fiquei sabendo apenas quando ela ligou para mim - respondi sinceramente
– Quando a minha morte estiver próxima me avise - ele diz mudando de assunto e eu o olho confusa
– Porque você iria querer saber da sua morte? - perguntei intrigada
– Para aproveitar melhor os meus ultimos momentos - ele responde como se fosse obvio
– Eu não iria querer saber o dia da minha morte - comentei e ele me olhou
– Porque está dizendo isso? - ele pergunta intrigado
– Não gosto de pensar apenas no agora, sempre gostei de pensar no futuro - falei parando na beirada da calçada - Se eu souber o dia da minha morte, o meu futuro, meus sonhos se tornarão limitados
– Faz sentido - ele concordou comigo
– O taxi está chegando - digo olhando para o começo da rua
O taxi parou a nossa frente, quando entramos dei o endereço da escola e ele nos levou até lá. A aula foi facil, porque tanto eu quanto o Jhon já sabiamos dirigir apenas precisamos da carteira de motorista, quando a aula terminou liguei para que um taxi viesse nos buscar. Assim que chegamos Jhon foi para casa dele e eu para minha. Entrei, vi as malas da tia Sam próximas a porta e me sentei no sofá e pendi a cabeça para trás, comecei a ouvir passos vindo da direção da escada
– Oi tia! - falei com os olhos fechados
– Oi, chegou a muito tempo? - ela perguntou parando próximo a mim
– Cheguei quase agora - falei endireitando a cabeça e olhando-a
– Eu já chamei um taxi, para me levar ao aeroporto - ela falou sentando ao meu lado - Vou te ligar todo dia para saber como estão as coisas
– Calma tia Sam - falei com um sorriso divertido - Eu estarei estudando pela manhã, na autoescola pela tarde e pela noite as atividades da faculdade
– Adoro quando você está com o dia inteiro ocupada - ela comenta com um ponta de sarcasmo
– Posso saber porque dona Samantha? - perguntei cruzando os braços
– Significa menos tempo para criar confusão - ela responde me olhando
– Isso é difamação, nunca aprontei nada - ela falo, mas logo me corrijo - Exceto quando estava sobre o dominio do alcool, mas isso é passado
– Eu sei que isso é passado, caso contrario eu não teria assinado a sua emancipação - ela falou me olhando
– Não duvido - digo rindo - Você não me disse quem contratou os serviços do Buffet
– As Industrias Stark - ela responde com certo desgosto
– Industrias Stark - repito normalmente - Tem algum convite dessa festa para mim?
– Não - ela responde como se minha pergunta fosse o maior pecado da humanidade
– Eles são um bando me mal agradecidos - resmungo pegando um resvista, na capa estava o atual presidente das industrias Stark, mas porque ele me parece tão familiar? - Compro algumas ações pelo dobro do preço e eles nem para mandarem um convite
– Você comprou ações nas Industrias Stark? - ela perguntou quase como se estivesse me dando um bronca, mas eu simplesmente assenti - Quantos porcento das ações?
– Alguns - respondo folheando a revista
– Eu quero saber o valor exato - ela insisti me olhando
– Nada de mais, apenas 30% - digo dando de ombros
– 30% PORCENTO? - ela grita se levantando - Susan isso é loucura, as ações das Industrias Stark estão despencando, muitos estão desistindo das ações
– Eu sei - digo olhando a revista - Quando comprei as ações estavam 56,5% abaixo do normal
– Sabe que com essa quantidade de ações, você precisa ir as reuniões do conselho - ela falou pondo as mãos na cintura
– Ou mandar uma representante - digo mudando de pagina - No meu caso a Alexsandra, filha da dona Bruna
– Susan, vende essas ações enquanto tem tempo - ela fala tentando me convencer - As Industrias Stark está tendo a maior crise dos ultimos tempo
– Mas não ficará assim por muito tempo - rebato o comentário dela
– Como pode ter tanta certeza? - ela pergunta cruzando os braços
– O atual presidente das Industrias Stark é esperto, ele vai dar um jeito - digo olhando-a com um sorriso confiante - E quando isso acontecer, receberei de volta tudo o que investi e muito mais
– Fala como se o conhecesse - ela comentou um pouco assustada
– Não o conheço, mas conheço o histórico da Industrias Stark - falei indo em direção a cozinha - Então sei que o investimento não será em vão
– Espero que saiba o que está fazendo - a tia Sam falou voltando ao tom de voz normal e ouvimos a buzina do taxi na porta de casa - Eu tenho que ir
– Espera que eu te ajudo com as malas - digo me aproximando
Ajudei a tia Sam a levar as coisas para o taxi, nos despedimos, ela entrou no taxi e foi em direção ao aeroporto. Quando o carro dobrou a esquina, voltei para casa, com a minha rotineira falta de apetite peguei uma maçã para jantar. Tomei um banho demorado e fui domir.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? O que será que irá acontecer no próximo? Apenas um aviso, começarei a fazer alguns saltos no tempo ok? Alguns de dias, outros de meses, outros de anos. Dependendo da necessidade!
Mais uma vez peço, que passem na minha outra fic. Através de teus olhos
Link: http://fanfiction.com.br/historia/561536/Atraves_de_teus_olhos/
Acompanhem, favoritem, recomendem, mas principalmente comentem, ok?
Nos vemos nos reviews!