Susan, a filha de um Vingador escrita por Lia Araujo
Notas iniciais do capítulo
Oi gente! Estou super feliz que alguns fantasminhas estão aparecendo! E sinceramente peço que continuem a aparecer!
HORA DO SURTO:
AAAAAAAAAAAAH! (Gritando, pulando, girando e batendo palmas pela casa) Meu Deus! A fic recebeu mais uma recomendação. Rakuen, sua linda, muito obrigada pelas palavras. Fiquei emocionada com o que disse na recomendação. Muito obrigada pelo carinho e como agradecimento esse capitulo será dedicado a você! Espero que goste!
Bom, vou parar de enrolar, para que possam ler mais um capitulo! Espero que gostem!
Boa leitura!
POV Susan
Quando deu 17:15, a festa estava praticamente toda organizada, pedi a Stefany que cuidasse dos últimos detalhes para que eu pudesse pegar o bolo, ela assentiu em concordância e comecei a caminhar em direção a saída do acampamento. Nico não havia aparecido então decidi ir na frente. Quando comecei a descer a colina escutei
Su - para olhando para trás e vejo Nico se aproximar - Desculpe o atraso, acabei me distraindo
Está bem, vamos? - falei, ele assentiu e fomos em direção a base da colina
Quando chegamos olhei o horário e o relógio marcava 17:32
Estão atrasados - resmunguei e Nico olhou o horário
Ainda são 17:32 - ele falou me olhando
Eu sei - digo dando de ombros - São dois minutos de atraso
Você está reclamando por causa de dois minutos? - ele pergunta rindo
Para de rir - digo tentando conter o riso enquanto o empurrava - Não gosto de atrasos
Por que? - ele pergunta curioso
Atrasos significam que as coisas não estão saindo como eu planejei - falo me sentando na grama e ele me acompanha
Quando pegou essa obsessão por pontualidade? - ele pergunta sentado ao meu lado
Cresci sem conhecer meus pais, em series muito mais avançadas para minha idade, o que eu queria nunca esteve ao meu alcance - falo fitando o chão
Seus pais e ser como as crianças da sua idade? - ele pergunta e eu assenti
Então decidi controlar as coisas ao meu alcance, quando comecei a ajudar no Buffet fiquei obsessiva por pontualidade - falo abraçando os joelhos - E quando algo não saia como eu queria ficava nervosa e bebia para me acalmar
Foi ai que começou o seu vicio com o álcool? - Nico perguntou e eu assenti novamente
No começo era para acalmar, depois comecei a beber para tentar esquecer os meus problemas - falo olhando-o - A principio eu tinha o controle, mas depois o vicio me controlou. Mas isso não é mais um problema para mim
Conseguiu se livrar do vicio? - ele perguntou
Mais ou menos - respondo sinceramente - De vez em quando eu ainda bebo, mas não a ponto de perder a noção do que estou fazendo
Entendi - ele falou me olhando - Acho que eles estão chegando
Finalmente - falo me levantando e Nico ri
Vejo a van do Buffet se aproximar e estacionar a nossa frente, quando as portas se abrem vejo Marco e Alberto descerem. Marco tem 23 anos apesar de jovem é muito responsável, totalmente o oposto do irmão Alberto que tem 18 anos, não leva nada a serio e é muito mulherengo.
Ninguém merece - falo baixo e cruzando os braços, mas Nico me escuta
O que foi dessa vez? - ele pergunta sem entender minha reação
Você vai entender - falo baixo e vendo eles se aproximarem
Oi gatinha, quanto tempo? - ele falou se aproximando, mas levantei a mão fazendo-o para - Vai dizer que não está feliz em me ver
Nenhum pouco - digo com um sorriso visivelmente forçado - Estão atrasados
Relaxa gatinha - ele fala me puxando pela cintura - Ou quer que eu te ajude a relaxar?
Me larga Alberto - falo seria tentando afasta-lo, mas ele apenas sorri
Se eu fosse você faria o que ela mandou - Nico fala completamente irritado
E quem você pensa que é para me dar ordens? - Alberto falou com desprezo, olhando o Nico e sem me soltar
Você não vai querer saber - Nico fala com uma frieza assustadora
E comecei a ver "rachaduras" no chão, soube que certa vez ele fez o chão se abrir, começou a falar e uma pessoa se transformou em sombras e foi puxada direto para o submundo. Eu tinha que fazer alguma coisa antes que alguém se machucasse, então aproveitei que o Alberto estava distraído com o Nico e dei um forte joelhada no meio das pernas, fazendo-o gritar e cair de joelhos com mãos cobrindo o local que dei a joelhada.
Foi bem merecido - Marco falou indo abrir as portas do fundo da van e eu andei na direção do Nico parando na sua frente
Nico por favor, se controla - falei e ele me olhou no olhos - Ele não vale a pena, tente se controlar, por favor!
Vejo-o fechar os olhos e respirar fundo, começando a se controlar. Fiquei parada no mesmo lugar, esperando que ele se controlasse. Ele abre os olhos e assentiu, informando que ele estava bem. Fomos para o fundo da van deixando o Alberto rolando de dor no chão.
Marco começou a organizar as caixas, uma em cima da outra com cuidado para não danificar os bolos. Ele começou me entregar três caixas e entregou três ao Nico. Quando estávamos indo em direção a lateral da van vemos o Alberto sentado encostado na van ainda gemendo de dor.
Deixa de drama que nem foi tão forte assim - falei me divertindo a situação
Muito engraçada - ele fala fazendo uma careta de dor - Tem uma entrega para você
Entrega? - pergunto olhando para o Marco
A dona Marta soube da sua encomenda e deduziu que era para o aniversario do Jhon - ele falou caminhando até a cabine do motorista e abriu a porta tirando de dentro uma guitarra que estava na capa - Ela pediu que entregasse isso a ele
Avise que será entregue - digo enquanto ele me ajudava a passa a alça da capa pelo braço - E diga a tia Sam, que depois acerto os custos com ela
Está bem, tem certeza que não quer a nossa ajuda para levar os bolo? - Marco pergunta e antes que eu pudesse responde escutamos
Nossa não, a sua - Alberto fala fazendo um pouco de esforço para levantar - Depois da joelhada que ela me deu, nem a pau que eu a ajudaria
Não precisa, nós damos conta - digo ignorando o Alberto - Mas obrigado assim mesmo
Está bem, tchau srta Agostini - Marco fala indo ajudar o irmão que estava caminhando com dificuldade em direção a cabine
Começamos a subir a colina quando vimos que eles não estavam mais perto, andamos até uma parte escura da mata e usamos as sombras para irmos ao anfiteatro. Quando chegamos o lugar estava totalmente arrumado, as mesas devidamente forradas e cuidadosamente colocamos as caixa em cima da mesa principal. Coloquei a guitarra em uma cadeira, comecei a abrir as caixas tirando os bolos com o maior cuidado possível para não danifica-los. Comecei a monta-lo colocando camada sobre camada, ao terminar coloquei uma especie de rede para impedir que insetos pousassem no bolo, notei que Nico estava sentado na arquibancada olhando fixamente o chão e me aproximei dele
Você está bem Nico? - pergunto olhando-o
Quem era aquele cara? - ele pergunta ignorando minha pergunta
Que cara? - pergunto querendo entender a reação dele, ele parecia estar com ciumes, não eu devo estar fantasiando esperando que ele sinta por mim o mesmo que sinto por ele
O que te agarrou? - ele pergunta com ódio
Alberto - digo revirando os olhos indo pegar as caixas do bolo - É um idiota mulherengo que trabalha com ajudante de entregas no Buffet
O que ele é ou foi seu? - Nico me pergunta, agora olhando fixamente para mim
Nada, nem mesmo amigo - respondo colocando as caixas menores dentro das maiores
Já teve alguma coisa com ele? - sinceramente estou começando a ficar cansada de tantas pergunta
Não, nunca tive nada com ele - respondo olhando-o controlando minha irritação - Ele tentou, mas nunca conseguiu
Não foi o que pareceu - Nico fala se levantando, e me irrito de vez
O que você acha que eu sou? - pergunto totalmente irritada - Que sou dessas que ficam com qualquer um que passe pela frente?
Não foi isso que eu disse - ele se defende
Mas deu a entender - digo pegando a guitarra e começo a andar em direção a casa grande
Caminhei o mais rápido que pudia, como o Nico podia pensar uma coisa dessas de mim. Durante o percurso eu o ouvia me chamar, mas eu o ignorava. De repente as sombras começam aparecer a minha frente e do meio delas saiu o Nico.
Su, pode me escutar? - ele fala e eu ignoro seguindo meu caminho - Eu fiquei nervoso por causa do modo que ele te tratou
E você achou que eu dou a liberdade para que ele agisse assim comigo? - pergunto olhando-o
Não, nunca pensaria algo assim - ele se defende - Não queria que desse a entender isso
Então pense antes de falar na próxima vez - digo me virando
Su... - eu o interrompo
Vou me arrumar, nos vemos na festa - digo fazendo o percurso até a casa grande
Quando cheguei fui direto para o quarto, coloquei a guitarra na cama, peguei uma saia rosa, que ia um pouco acima dos joelhos, uma blusinha preta e uma sapatilha da mesma cor. Tomei banho, me vesti, prendi meu cabelo em um rabo de cavalo alto, peguei a guitarra e fui para o anfiteatro. Todos já estavam lá quando eu cheguei com exceção do Jhon e da Thalia, coloquei a guitarra em uma cadeira próximo a mesa do bolo e vejo Nico se aproximar
Ainda está irritada? - ele pergunta me olhando
Não - respondo simplesmente
Porque eu não acredito muito nisso? - ele perguntou com os braços cruzados
Se você acredita ou não, não é problema meu - comento indo tirar a rede de cima do bolo
Você ainda está irritada - ele afirma
Você acha? - pergunto irônica
Eu sei que eu deveria pensar antes de falar, mas tente me entender - ele pede me olhando
Você acha que também não sinto raiva? - pergunto olhando-o - Sinto, mas procuro me controlar. Porque as vezes palavras podem ferir mais que a lamina de uma espada
Eu sei - ele fala olhando o chão - Eu não tive a intenção de te magoar, me desculpe
Eu sei que não foi sua intenção - falo olhando-o - Mas tente se controlar
Prometo tentar - ele fala - Me perdoa?
E eu consigo fica com raiva de você? - pergunto de volta e ele sorri
Acho que não - diz vindo em minha direção e me dá um abraço, que logo retribui
Desfizemos a abraço a tempo de ver a Thalia e o Jhon chegarem no anfiteatro, quando eles entram todos começaram a cantar a música parabéns pra você
POV Jhon
Eu estranhei quando a Thalia disse que hoje o jantar seria no anfiteatro, mas ela disse que isso sempre acontecia no final do período do acampamento. Então eu fui e quando eu cheguei e vi o anfiteatro todo decorado para uma festa de aniversario, nas cores verde e branco, fiquei sem reação. Todos começaram a cantar quando me viram e a Su veio na minha direção
Parabéns Jhon - ela diz me abraçando e quando desfez tudo que eu consegui fala foi
Você é louca - disse olhando em volta - Quando planejou isso?
Ontem de tarde - ela responde dando de ombros - Você tem que cortar o bolo
Agostini's Buffet falei assim que vi o bolo e ela sorri
Pois é - ela fala me entregando a espatula de cortar bolo - Pode cortar
Para quem vai o primeiro pedaço? - Helena pergunta assim que coloquei a fatia do bolo no prato
Para a pessoa que teve todo o trabalho de planejar essa festa - falei entregando o pedaço para a Su
Cortei mais alguns pedaços até veio Helena com Stefany continuar cortando, peguei um pedaço grande de bolo e comecei a comer. Quando terminei ouvi a voz da Su pelas caixas de som
Agora vamos dar inicio as apresentações dos integrantes do chalé de Apolo - ela fala e no fim da frase me olha - E nada mais justo que começar com o aniversariante
Todos começam a aplaudir em aprovação enquanto eu fiquei sem reação, ela simplesmente ficou no talco improvisado aplaudindo junto com os outros. Sinto alguém tocar o meu ombro, olho para pessoa e vejo que era a Thalia que estava sorrindo
Serio que você vai fazer todos esperarem? - ela pergunta me olhando
Faço minhas as palavras da Thalia - Nico diz atras de nós - Vai lá
Respirei fundo e me levantei, com esse ato todos os aplaudiram e gritaram me insentivando a toca, quando me aproximei da Su sussurrei
Você me paga por isso - falo e ela dá de ombros e se afasta
Quando ela voltou, estava tirando uma guitarra da capa. Exatamente como a que eu queria, não consegui desviar o meu olhar do instrumento
Sua mãe mandou pelos entregadores do bolo - ela falou me entregando a guitarra e a palheta - Ela pediu que eu te entregasse
Peguei a guitarra e a Susan desceu do palco, passei alça da guitarra ajustando-a. Dei dois passos a frente e rapidamente corri meu olhar pelo anfiteatro. Respirei fundo e olhei para a garota responsável por me fazer tocar na frente de todos, a Su sorriu e cruzou os dedos me desejando sorte. Me preparei e comecei a tocar uma das minhas musicas favorita do AC/DC (Shoot To Thrill). Logo no começo da musica todos gritaram em aprovação da musica escolhida. Alguns cantavam outros nem mesmo se arriscavam a cantar e quando a musica terminou todos aplaudiram de pé.
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Gente, vocês sabem que os personagens originais da fic, são baseado nos meus amigos. Eu estava pensando em colocar o link do facebook deles nos respectivos nomes na fic, o que acham?
E ai Rakuen? Espero que tenha gostado e mais uma vez obrigada!
O que acharam do capitulo? Amaram? Odiaram? Pelo amor de Zeus, deem sinal de vida!
Acompanhem, comentem, favoritem e recomendem por favor
Nos vemos nos reviews!