Susan, a filha de um Vingador escrita por Lia Araujo
Notas iniciais do capítulo
Senhoras e senhores leitores, a partir desse capitulo, podem espera a aparição de alguns dos vingadores. Agora será encontro atrás de encontro com os membros da equipe, exceto o Tony que será o ultimo e o encontro definitivo.
Esse capitulo é dedicado a Natasha Rogers, e espero que gostem
Boa leitura!
POV Steve
Tudo parece tão estranho para mim, ninguém além de mim sabe o quanto é estranho você dormir com o mundo de um jeito e acordar com ele de outro. Estava andando pelas ruas de Nova Iorque para tentar me adaptar e quem sabe compra um presente para a ruiva de olhos verdes que entrou na minha vida. Estava olhando em volta até que notei no meio da pista uma garota, ela parecia esta passando mal. Quando notei que o sinal estava prestes a abrir corri o mais rápido que pude para tira-la dali. Quando já estava próximo o sinal abre e um carro em alta velocidade foi na direção da garota, mas cheguei a tempo de tira-la da tragetoria do carro. Depois que caímos no chão ouço um gemido de dor vindo da garota que eu acabara de salvar. ponho minha mão no seu ombro direito fazendo-a ficar de costas no chão. Ela abre os olhos ainda atordoada com o que estava acontecendo
– Você está bem? - pergunto olhando-a
– Tirando a minha tontura, a fraqueza e o meu braço esquerdo machucado estou fantástica - ela responde se sentando - Obrigado por ter me ajudado
– Não precisa me agradecer - falo me levando e oferecendo a mão para ajuda-la
– Preciso sim - ela diz segurando minha mão e eu a puxo para que se levantasse - Se não fosse por você, um braço ralado seria o menor dos meus problemas
– Acho melhor irmos ao pronto socorro cuidar desse braço - digo querendo tirar o foco da conversa de mim
– Não há necessidade, foram apenas arranhões - ela disse após olhar o braço
– Precisa sim, esses arranhões podem inflamar e se tornar algo pior - falo e ela revira os olhos
– Vou ficar bem, mas não posso falar a mesma coisa das minhas compras - ela fala olhando as bolsas esmagadas pelos veículos no meio da pista
– Façamos um acordo, deixe-me levar ao pronto socorro e te ajudo a refazer as compras - falo e ela me olha
– Você não vai mudar de ideia, não é? - ela fala me olhando
– Não - afirmo e ela concorda a contra gosto
Andamos um pouco pelas ruas movimentadas da cidade indo em direção ao pronto socorro mais próximo. Estávamos em silêncio até que ela o quebra
– Posso saber o nome do meu herói? - ela fala com um pouco de sarcasmo e dei um sorriso de lado
– Steve Rogers - respondo e pergunto irônico - Posso saber o nome da quase vitima?
– Susan Agostini - ela respondeu após rir baixo e estendeu a mão para me cumprimentar
Segurei sua mão e depositei um beijo sobre ela, deixando-a surpresa
– Que cavalheiro - ela fala me olhando - Qualidade rara hoje em dia
– Obrigado - agradeço meio sem graça - Vamos o pronto socorro é logo ali
Andamos alguns metro e entramos, as enfermeiras apenas limparam os arranhões do braço dela e fizeram um rápido exame, ficamos em silencio enquanto esperávamos o medico voltar com os resultados
– Não acredito que você me fez fazer isso - ela resmunga prendendo o cabelo em um coque frouxo
– Você não quer saber o motivo do seu mal estar? - pergunto olhando-a
– Sinceramente não - ela responde direta - Seja o que for não é nada demais
– Mas eu quero - rebato e ela me olha surpresa
– Porque se importa tanto, se nós nem nos conhecemos? - ela pergunta e fico pensativo
– Eu não sei, apenas me importo - respondo sinceramente e ela desvia o olhar
Antes que eu pudesse falar alguma coisa o medico entra com os resultados.
– Bom dia senhorita Agostini, Sr. Rogers - o medico fala entrando sala
– Bom dia! - respondemos em uni som
– Podemos ser breves, preciso fazer umas compras e volta antes do meio dia - ela fala direta
– Iremos espera o resultado - falo olhando-a
– Vamos? - ela pergunta
– Vamos - afirmo e ela encosta na cadeira ficando de costas para gente
– Está tudo bem Sr. Rogers - o medico fala me olhando - Além do mais, o resultados já estão aqui
Vejo-a erguer as mãos e murmurar alguma coisa que não conseguir entender, balancei a cabeça negativamente e me sentei na cadeira ao lado dela. E o medico sentou do outro lado da mesa, abriu a pasta em suas mãos.
– De acordo com os exames ela está com os niveis de ferro e de zinco baixos - o medico fala
– O que isso quer dizer exatamente? - pergunto olhando-o
– Ele está dizendo que estou com anemia - ela responde - Vou ter que tomar um medicamento para aumentar esse niveis e comer coisas ricas nesses nutrientes
– Como sabe? - o medico perguntou
– Fiz um trabalho sobre isso há alguns anos - ela responde dando de ombros - Posso ir?
– Pode, mas aproveitando que você vai fazer compras compre isto - o medico fala entregando um papel com o nome escrito, provavelmente o nome do medicamento
– Obrigado - ela fala se levantando, pegando o papel e indo em direção a saída
Agradeci rapidamente o medico e a segui. Ela andava pelos corredores do hospital a passos rápidos
– Vai tirar alguém da forca? - pergunto seguindo-a agora ao seu lado
– Eu quero fugir da minha - ela fala me deixado confuso
– Como assim? - pergunto e ela responde olhando o horário na tela do celular
– Se eu não voltar até o meio dia meus amigos vão ficar preocupados - ela responde
– Como eu disse vou te ajudar com as compras, mas antes precisa comprar esse remédio - falo e ela bufou
– Dá pra parar? - ela pergunta parando a minha frente - Você não é o meu pai
– Tenho idade para ser seu avô - falo e ela ri com ironia
– Você deve ter o que? - ela fala me olhando - vinte e cinco anos, como poderia ter idade para ser meu avô?
– Vamos comprar o remédio, que eu explico - falo e ela assentiu
– Vou porque quero ouvir a sua história Rogers - ela fala voltando a caminhar
Contei a ela toda a minha história, não sei explicar o que aconteceu. Tudo conseguia entender era que sentia que podia confiar nela. Apesar de conhece-la no máximo uma hora, parecia que a conhecia a mais tempo. Depois que compramos o remédio, fomos comprar o que ela precisava. Durante o tempo que estávamos comprando as coisas continuei a conta-la sobre tudo que aconteceu. Quando terminei esperava que ela se afastasse me chamando de louco ou coisa assim, mas tudo que ela disse foi
– Nossa, como está sendo se adaptar a essa nova era? - ela pergunta curiosa
– Meio complicado no começo, mas estou tendo ajuda - respondo e pergunto - Você está acreditando no que te contei?
– Claro, porque não acreditaria? - ela fala me olhando
– Achei que você pensaria que sou louco - falo sem olha-la
– Se eu contar a minha história, seria você a pensar que eu estou louca - ela fala com sarcasmo
– E qual é a sua história? - pergunto curioso
– Quem sabe outro dia - ela fala - Agora tenho que fazer uma coisa por você
– Por mim? - pergunto surpresa
– Sim, eu percebi um brilho diferente nos seus olhos quando falou que estava recebendo ajuda para se adaptar - ela fala - Então ela deve ser uma pessoa bastante especial
– Como sabe que é ela? - pergunto intrigado
– Não insulte a minha inteligencia Rogers - ela fala - Então me responde
– O nome dela é Natasha - respondo lembrando da minha ruivinha - Estou namorando com ela há algumas semanas
– Já sei como te ajudar - ela fala segurando o meu pulso e sai praticamente me arrastando pelas ruas da cidade
– Como assim me ajudar? - pergunto sem entender nada
– Vamos comprar um presente para ela - Susan responde simplesmente quando paramos em frente a joalheria - Me diz como ela é
– Bonita, inteligente, determinada, confiante, mas porque me perguntou isso? - pergunto olhando-a
– Cor dos olhos? - ela pergunta olhando as joias da vitrine e ignorando a minha pergunta
– Verdes - respondo automaticamente
– Achei o presente perfeito para ela - Susan diz me arrastando para dentro da joalheria me mostrando o colar e um par de brincos ambos de esmeralda
– São lindos - digo olhando as peças - Mas não é exagerando dar isso agora, estamos apenas começando um relacionamento
– O que sente por ela? - Susan pergunta me olhando
– Eu a amo, de uma forma que pensei jamais ser possível - respondo olhando-a de volta - Sinto que ela é a mulher certa para mim
– O que pretende com ela? - Susan pergunta de novo
– Quero te-la ao meu lado todos, os dias, constituir família com ela - respondo sem entender onde a Susan queria chegar
– Ótimo - ela responde sorrindo como se estivesse satisfeita com a resposta e se vira apara a balconista - Vou levar esse
– Claro senhorita - a balconista diz sorrindo tirando as peças do vitrine, indo coloca-las numa caixa de joias
– Pode me explicar o que está fazendo? - pergunto desistindo de entende-la
– Parte do seu cérebro ainda deve está congelado Rogers - ela fala me olhando e a balconista entrega uma bolsa com as joias e a Susan entrega o cartão
– Obrigada, tenham um bom dia - a balconista falou ao devolver o cartão
– Guarde isso com você - ela fala me entregando a bolsa com as joias - Dê de presente em um momento muito especial para ambos
– Não posso aceitar - falo sem pegar a bolsa
– Porque não? - ela pergunta cruzando os braços
– Não tenho como... - ela me interrompe
– Uma vida vale muito mais que essa joia e você salvou a minha vida - ela fala me olhando - Isso é o minimo que posso fazer, por favor aceite
Ela insistiu e ficou me encarando vi que ela não mudaria de ideia, então aceitei
– Obrigado - falo e ela sorri
– Sou quem devo agradecer, agora eu preciso ir antes que meus amigos surtem - ela fala pegando as outras bolsas que estavam em minhas mãos - Tchau Rogers
– Tchau Susan - falo e vejo-a ir ao um ponto de táxi
Tenho a impressão que não é a ultima vez que verei essa garota.
POV Susan
Entrei no táxi e pedi que me levasse o mais rápido possível a colina meio sangue. Assim que chegamos, eu paguei e sai. Comecei a subir a colina o mais rápido que pude, quando estava chegando na entrada do acampamento vejo Nico encostado na entrada, ele parecia preocupado. Ele estava tão distraído em seus próprios pensamentos quando me aproximei.
– Pode me ajudar ou esta difícil? - pergunto e rapidamente ele me olha
– Você demorou - ele falou vindo na minha direção - Fiquei preocupado
– Tive um imprevisto - falei quando ele estava pegando parte das bolsas e ele viu os arranhões em meu braço
– O que foi isso? - ele pergunta preocupado
– Nada com que deva se preocupar - digo tentando me afasta e ele me segura pelo braço
– Como isso aconteceu? - pergunta ainda me olhando
– Eu tropecei e acabei arranhando meu braço na parede - minto esperando que ele acredite
– Se isso realmente fosse verdade os arranhões estariam na horizontal não na vertical - Nico fala me olhando - Me fala a verdade Su
– Um cara quase me atropelou, mas me empurraram me tirando do caminho - respondo sinceramente - Durante a queda ralei o braço nos asfalto, satisfeito?
– Eu disse que não deveria ter ido sozinha - ele fala
– Nico, por favor não começa - peço olhando-o - Ainda tenho uma festa para organizar, sem que o Jhon desconfie
– Está bem, mas depois vai me explicar exatamente o que aconteceu - Nico fala como se fosse uma ordem
– Como queira - digo entrando no acampamento
Ando direto para a casa grande, no meio do caminho vejo o Connor conversando com alguns irmãos. Sem parar de andar peguei a bolsa que estava o MP3 amarrei as alças da bolsa plastica
– Connor - falo auto o suficiente para que ele me olhe e joguei o bolsa para ele
– Valeu - ele fala ao sair correndo dos irmãos que queriam a todo custo ver o que tinha na bolsa
– O que foi isso? - Nico pergunta
– Pagamento - respondo simplesmente
No caminho passei pelo chalé de Dionísio, bati na porta e Stefany abre
– Está aqui tudo que vão precisar - falo e ela assentiu
– Vamos levar para o anfiteatro antes do almoço - Stefany fala me olhando - Depois do almoço a gente começa a arrumar tudo
– Está bem, assim que der eu passo lá para ajudar - digo entregando as bolsas, menos a do remédio - Até mais
– Até - ela falou fechando a porta e comecei a andar em direção a casa grande acompanhada pelo Nico
– O que vai fazer agora? - ele pergunta
– Tomar um banho, ir almoçar e depois arrumar a festa - respondo normalmente - Lembra o que tem que fazer?
– Distrair o Jhon e te ajudar com o bolo - respondeu automaticamente - Quando eu tiver te ajudando com o bolo outra pessoa vai distrai-lo
– Ótimo - digo e sinto minhas pernas fraquejarem, me fazendo perder o equilíbrio
– O que aconteceu Su? - ele pergunta me olhando com preocupação
– Só uma tontura, nada de mais - falo tentando convence-lo tanto quanto a mim mesma - Preciso ir a casa grande
– Eu te acompanho até lá - Nico fala e eu assenti
Fomos andando até chegar a casa grande, assim que cheguei fui direto para a cozinha peguei um copo d'água e tomei o remédio. Espero que esse mal estar termine logo.
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O que será que está acontecendo com a Su? O que será que vai ter nessa festa? Surpresa para vocês, espero que gostem do que estou planejando
Acompanhem, comentem, favoritem e recomendem
Nos vemos nos reviews