Susan, a filha de um Vingador escrita por Lia Araujo


Capítulo 32
Visita dos deuses Arqueiros


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores! Estou super feliz com os comentários do capítulo anterior.
Gente a fic tem 118 acompanhamentos e apenas 226 comentários, poderia aumentar os comentários, né? Então fantasminhas podem aparecer
E como prometido, mais um capitulo novinho para vocês
Espero que gostem e Boa Leitura!



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Entramos no jato e coloquei a minha mochila na poltrona ao lado a qual me sentaria. Andei até o frigobar, abri e vi água, sucos, refrigerante então peguei uma lata de refrigerante, abri um pequeno armário e tirei um pacote de biscoito. Me sentei na minha poltrona e fiquei olhando o aeroporto pela janela até escuta

– Como conseguiu esse jato? - Natalie pergunta olhando em volta

– Aluguei - respondo simplesmente

– Não acha que a Sam vai surtar quando souber? - Jhon pergunta se sentando com uma lata de refrigerante em uma mão e agua na outra, a qual ele entrega a Natalie.

– Duvido muito, principalmente porque ela não vai saber - respondo abrindo meu biscoito.

– Como se ela não fosse perceber o diferença de valores na conta - Jhon fala me olhando

– O dinheiro que usei foi da minha conta particular - respondo pegando o biscoito - Ela não tem acesso a essa conta então, não há como ela saber.

– Quanto custou esse aluguel? - Natalie pergunta e toma um gole de água

– U$220.000,00 - respondo dando de ombros e ela se engasga com a água

– E você fala isso nessa tranquilidade? - ela pergunta me fazendo rir

– Esse valor não é 10% de quanto eu tenho na minha conta - respondo com um sorriso de lado

– Como uma garota como você pode ter tanto dinheiro assim? - ela pergunta surpresa

– Invisto em diversas empresas - respondo como se fosse obvio - Então mensalmente milhares de dólares são depositados nessa conta

– Você deve ser a milionária mais jovem do mundo - ela fala me olhando

– Talvez - respondo dando de ombros e como um biscoito

– Mas não entendo como você não está na mídia por isso? - ela comenta

– Tenho ações em diversas empresas, mas são poucas em cada empresa - respondo olhando-a - Olhando individualmente não lucro muito então não passo de uma acionista insignificante, mas se somar tudo ganho mensalmente o suficiente para alugar um jato como esse e ainda sobra o necessário para fazer uma viagem internacional.

– E a quanto tempo você tem essas ações? - ela pergunta intrigada

– Há uns dez meses - repondo comendo outro biscoito

– Meus deuses, que assunto chato - Jhon reclama revirando os olhos e eu apenas dou um breve sorriso balançando a cabeça negativamente.

O jato começa a levantar voo e fico olhando pela janela enquanto comia, terminei de comer e me encostei-me à poltrona sem desvia ar o olhar da janela. Aos poucos o cansaço foi tomando conta, minhas pálpebras começaram a ficar pesadas e tudo escureceu.

Algumas horas depois

Acordo assustada ao ouvir a voz do piloto soar pelos alto falantes da aeronave avisando que em duas horas chegaríamos ao aeroporto de Nova Iorque, olho em volta e vejo o Jhon e a Natalie dormindo em suas poltronas, pego minha necessaire na mochila e vou ao banheiro. Faço minha higiene matinal e saio do banheiro, vejo que todos ainda estavam dormindo. Quando olhei o relógio, ele marcava seis e vinte da manhã. Andei até a pequena cozinha que havia no jato e comecei a preparar nosso café da manhã.

Depois de uma hora estava tudo pronto, a cozinha limpa nem parecia que eu havia tirando alguma coisa do lugar. Então escuto o Jhon

– Susan? - ele fala, mesmo sem vê-lo aposto que estava olhando para os lados.

– PRESENTE - respondo como se estivessem fazendo chamada na escola

– Como você consegue acordar tão cedo? - ele pergunta se encostando ao batente da porta da cozinha

– Eu não sei - respondo dando de ombros - A Natalie já acordou?

– Sim - responde simplesmente

– Ótimo, me ajuda com isso? - pergunto apontando para a bandeja com nosso café

– Eu responderia não, mas minha fome está falando mais alto - ele pega uma bandeja levando para perto das poltronas.

Assim que chegamos, colocamos tudo na mesinha que tinha entre as poltronas. Nos sentamos e vi a Natalie sair do banheiro

– Bom dia! - digo olhando-a se aproximar

– Bom dia! - ela reponde se sentando e eu pego uma torrada

– Podem se servir gente - digo comendo e ele começam a fazer o mesmo

Uma hora depois chegamos ao aeroporto de Nova Iorque, desembarcamos e fomos direto pegar um táxi até a colina meio sangue. Ele nos deixou na base e começamos a nossa subida, depois de alguns minutos era possível ver o pinheiro de Thalia, passamos pela a entrada do acampamento. Pedi a Jhon que levasse a Natalie para conhecer os irmãos ele concordou, fui direto para casa grande, quando entrei no meu quarto vejo o Nico sentado na minha cama ele parecia pensativo até mesmo preocupado, então decido tira-los dos seus pensamentos.

– Eu falar que vou colocar um tranca nessa porta, não vai impedir que você invada meu quarto, não é? - pergunto irônica e ele me olha um pouco assustado

Coloco a mochila na cadeira e abro os braços, Nico se levanta rapidamente e me dá um abraço apertado. Ficamos ali por alguns segundos e me veio à lembrança do nosso beijo, depois daquele dia o meu carinho pelo Nico tinha ficado maior.

– Já estava preocupado com você - ele comenta desfazendo o abraço

– Eu disse que daria um jeito, não disse? - pergunto olhando-o

– Disse - ele falar e sua expressão muda para curiosidade - A proposito, como chegou aqui sem viajar nas sombras?

– Aluguei um jato - digo como se fosse obvio e me sento na cama

– Onde conseguiu tanto dinheiro para isso? - ele pergunta e eu me jogo na cama dizendo

– Longa historia depois eu explico - respiro fundo e falo - E o Michael?

– O corpo dele vai ser velado, daqui à uma hora - Nico responde.

– Vou me arrumar - digo me levantando da cama

– Tem certeza de que você quer ir? - ele pergunta vindo em minha direção

– Tenho - digo olhando e desvio meu olhar para o guarda roupa

– Está bem! - ele diz e sai do meu quarto

Peguei uma calça jeans escura, uma blusa preta e uma sapatilha da mesma cor. Tomei um banho rápido, me vesti, prendi meu cabelo em um rabo de cavalo e sai em direção ao anfiteatro. No caminho passando pelos campos de morango, lembrei-me do dia que o Michael se declarou, cheguei próximo ao local e me abaixei, no acampamento não havia rosas, mas queria levar uma para ele. Me lembrei da noite que recebi a benção de Deméter e da forma que aprendi a usar a magia na natureza. Fechei os meus olhos, sentindo a magia e uma rosa Scarlet Carson em um tom de rosa claro brotou. A segurei com cuidado e puxei-a, retomando meu caminho para o anfiteatro.

Quando cheguei, me sentei na arquibancada e assisti alguns irmãos e amigos fazerem discursos, a Helena estava bastante abalada pelo fato deles serem bem próximos, ela se aproxima e senta-se ao meu lado

– Vai falar algo para o Mike? - ele diz secando a lagrima que escorreu pelo canto do olho

– Não - respondo simplesmente olhando a rosa em minhas mãos - Porque ele já sabe

Ela simplesmente assentiu e eu andei até o meio do anfiteatro, parando ao lado do corpo do Michael. Depositei um beijo na rosa e a coloquei entre suas mãos sentindo as lagrima rolarem com força pelo meu rosto.

– Adeus Michael - digo e volto para a arquibancada

Depois de quase duas horas ele queimaram a bandeira do chalé de Apolo, enterraram o corpo do Michael e eu voltei para casa grande, pois todas as atividades do dia foram canceladas por causa da morte do Michael. No meio do caminho ouvi a sirene do pavilhão avisado que era o horário do almoço, mas não sentia fome então continuei meu caminho para a casa grande. Assim que entrei no meu quarto tirei minhas sapatilhas e me deitei na cama, eu estava com sono então decido descansar um pouco.

POV Jhon

Depois do enterro do Michael ia falar com a Su, mas sou impedido pela Helena que disse que tínhamos que resolver quem seria o novo líder do chalé, tentei argumentar que o que eles decidissem estaria bom, mas ela insistiu e eu tive que ir, mesmo não estando com cabeça para isso.

– Todos sabemos o motivo de estarmos aqui - Helena fala quando todos fizeram silêncio

– É o Michael morreu - Samuel fala com tedio

– Samuel para - Helena fala tentando controlar as lagrima, mas sem sucesso - Esse não é o objetivo da nossa conversa.

– Eu sei - ele fala como se fosse obvio - Mas se estamos tendo essa conversa é porque o Michael morreu

– Samuel chega - repreendo-o irritado - Pelo menos respeita a dor da Helena

– Então vamos acabar logo com isso - diz voltando ao assunto - Como sabem o novo líder deve ser aquele que tem mais tempo de acampamento ou uma missão, nesse caso ou o Samuel ou o Jhon

– Espera - digo surpreso - Você está sugerindo o meu nome para líder do chalé?

– São as regras, será você ou o Samuel - ela se vira para os outros - Levantem a mão os que querem o Jhon como líder.

Quando ela terminou de falar 90% do pessoal do chalé levantaram a mão e admito fiquei surpreso com isso

– A maioria está a favor, então Jhon será o novo líder - ela se vira para mim - Parabéns Jhon

Eu ainda estava sem acreditar que era o novo líder do chalé. Alguns dos meus irmãos me parabenizaram e saíram do anfiteatro, então a Helena disse que me explicaria as responsabilidades de líder do chalé. Quando terminamos, fui fazer a divisão das tarefas internas do chalé e todos concordaram. Ouvimos o som da sirene, mas eu não sentia fome então resolvi ficar no chalé até o horário do jantar.

O dia foi longo, muita coisa aconteceu em tão pouco tempo. Minha cabeça estava uma bagunça e preciso assimilar todas essas mudanças. Me deitei em minha cama, coloquei meus fone começando a ouvir musica e logo adormeço.

POV Susan

Acordo ao ouvir a sirene do pavilhão, sento-me na cama sentindo todo o meu corpo doer indicio de que fiquei muito tempo na mesma posição. Levantei indo em direção ao banheiro, lavei o meu rosto, escovei os meu dente e sai rumo ao refeitório. O clima no acampamento estava pesado, todos cabisbaixos e sinceramente não esperava outra coisa, peguei meu prato fiz minha oferenda aos deuses e me sentei na mesa da Hades como o habitual, comecei a comer e depois de alguns minutos o Nico se senta a minha frente e pela primeira vez todo o pavilhão estava em silêncio.

Quando terminamos de comer, fomos andando em direção ao anfiteatro, mas dessa vez as chamas da fogueira estavam baixas, nenhum de nós tinha entusiasmo para cantar, as melodias soavam tristes e isso já estava me dando vontade de chorar novamente, me levanto e caminho em direção à saída do anfiteatro. Sigo em direção a praia, me sentando na areia como geralmente faço. Fiquei ali sentada de olhos fechados sentindo a brisa do mar, até senti a presença de alguém e abrir meus olhos a tempo de ver o Jhon se sentando ao meu lado.

– Oi - digo voltando a olhar o mar

– Você pode me dizer o que você omitiu para a gente? - ele vai direto ao assunto, solto um breve suspiro.

– Eu sabia que o Michael ia morrer durante a missão - falo sem olha-lo

– Como você poderia saber uma coisa dessas? - ele pergunta surpreso

– Eu estava tendo uns maus pressentimentos, mas sem saber o porquê - digo olhando a lua refletida no mar - Então no dia da festa a Hanzel, disse que a morte do Michael estava próxima e quando ouvi a profecia, apenas somei dois mais dois.

– Como ela tinha certeza de que isso iria acontecer? - ele pergunta intrigado

– Ela tem essa habilidade por ser filha do deus do submundo - digo sem consegui olha-lo - Assim como o Nico

– Quando vi você e o Mike saindo do banco como se nada tivesse acontecido, sabia que tinha alguma coisa errada - ele fala e isso me deixa curiosa.

– Porque diz isso? - pergunto olhando-o, apesar de não conseguir olha-lo por muito tempo.

– Su, você terminou um namoro pelo simples fato do cara ter gritado com um colega de turma seu porque estava com ciúmes - Jhon fala e dou um breve sorriso - Pelo o que soube o Michael fez quase um escândalo.

– Foi - digo desenhando com o dedo uma carinha triste na areia, desfazendo-a em seguida

– Ah não, não. Não faz isso Su - Jhon fala e soube exatamente do que se tratava

– Isso o que? - me fiz de desentendida

– Não se culpe você não podia ter feito nada - ele fala e eu o olho com culpa

– Ele morreu para me proteger Jhon - digo e uma lagrima escorre - Ele sabia que bronze celestial não me fere, mas o instinto dele em me proteger falou mais alto. Se eu não estivesse lá nada disso teria acontecido.

– Foi a decisão dele, você não podia impedir isso - Jhon fala compreensivo

– Ele está certo - ouvimos uma voz masculina vindo de trás de nós e nos levantamos rapidamente para ver quem era

Vejo um rapaz e umas garotas ambos estavam com uma aljava e o arco preso nas costas, ele parecia ter dezessete ou dezoito anos, tinha o mesmo cabelo arenoso e aparência boa e aventureira era alto, seu sorriso era mais brilhante e brincalhão vestia jeans e sapatos de viagem e camiseta sem mangas. Já a garota parecia ser um pouco mais nova do que eu, talvez doze ou treze anos.

Ela tinha cabelo castanho avermelhado preso atrás em um rabo de cavalo e olhos estranhos, amarelos prateados como a lua. Seu rosto era tão bonito que era praticamente impossível não olha-la, mas sua expressão era firme e até mesmo perigosa. A essência magica deles era mais forte, até mesmo familiar, pois me lembrou o momento que encontrei... Atena

– Quem são vocês? - Jhon pergunta olhando-os, mas eles apenas me olhavam como se esperassem que eu respondesse.

– Jhon? - digo com a voz um pouco falha - Eles são Apolo e Ártemis

– Pai? - Jhon fala surpreso olhado o deus do sol, que apenas dá um sorriso de lado.

– Oi meu filho - quando Apolo falou, Artémis fez um sinal discreto para que eu a acompanhasse e assim o fiz

Andamos um pouco pela praia para nos afastarmos deles, dando-lhes privacidade para que eles possam conversar mais a vontade. Depois de um tempinho caminhando em silêncio ouvir Artémis dizer

– Sei que uma das minhas caçadoras lhe fez a proposta para entrar na caçada - ela diz fitando o horizonte

– Sim senhora - respondo simplesmente

– E qual a sua resposta? - ela pergunta me olhando

– Me perdoe senhora, mas eu não poderei aceitar - digo e ela me olha.

– Recusa? - ela pergunta e eu respirei fundo

– Sim - respondo simplesmente

– Como queira - ela fala simplesmente - Mas esse não foi o motivo que me fez te visitar

– E qual foi? - pergunto curiosa

– Vim até aqui, porque vi o que você fez - ela fala me olhando.

– Viu o que fiz? - pergunto confusa

– Em relação ao filho de Apolo que morreu noite passada - ela fala e desvio meu olhar para a areia - Fiquei impressionada, muitas pessoas teriam se afastado no momento que soubessem que a morte dele estava próxima, mas você se aproximou mais sem se importar como seria afetada com isso.

– Apenas fiz, o que achei ser justo - digo sem olha-la - Quis fazer os últimos dias os melhores para ele.

– Eu sei e foi por isso que te trouxe um presente - ela fala parando de caminhar e eu faço o mesmo

– Presente senhora? - pergunto olhando-a surpresa e ela tira a aljava com arco das costas

– Apenas minhas caçadoras e um filho de Apolo, possuem esse tipo de arco - ela fala me entregando a aljava - Eles funcionam da mesma forma que a sua espada.

– Obrigada Mi Lady, mas não creio que seja merecedora desse presente - digo devolvendo a aljava ela apenas sorri

– Você tem um coração puro, mesmo você não fazendo o juramento da caçada - ela fala a ultima parte um pouco dura, mas mudou para um tom mais calmo - Você merece, tanto quanto elas.

– Sabe que não farei o voto de castidade, não é? - digo ainda segurando a aljava com as flechas de prata

– Eu sei - ela fala revirando os olhos um pouco irritada enquanto colocava a aljava nas costas

– Obrigada Mi Lady - digo me ajoelhando a deusa e sinto a aljava sumir

– Levante-se Susan - ela fala e assim o faço - Só mais uma coisa, essas flechas nunca irão acabar, então não precisa se preocupar com isso.

– Mais uma vez obrigada - ao dizer isso escuto um raio tão forte que assustou a nós duas

– Preciso ir - ela fala me olhando e caminhamos de volta para onde deixamos o Jhon e o Apolo conversando

– Então, já temos que ir irmãzinha - Apolo fala e Ártemis se irrita

– Eu não sou sua irmãzinha - Ártemis fala fuzilando-o com o olhar

– Eu nasci primeiro - Apolo fala olhando-a

– Apolo, somos gêmeos - ela fala tentando controlar a irritação - Quantos milênios vamos discutir isso?

– Não falo mais nada - ele levantou as mãos em sinal de rendição e pela primeira vez percebeu a minha presença - Oi, você deve ser a Susan.

– Sim senhor - digo simplesmente parando ao lado do Jhon

– Nossa é mais bonita do que a Afrodite havia descrito - eu não esperava por esse comentário, mas não demonstrei reação.

– Agora sei por que o chalé de Apolo é um dos mais cheios do acampamento - digo com ironia e Ártemis ri baixo, Jhon apenas abaixa a cabeça não acreditando no que via

– Você bem que podia ter o senso de humor dela maninha - ele desvia o olhar para Ártemis que para de ri na hora

– Eu já disse para não me chamar assim - ela fala com raiva e um raio fez um grande clarão na praia

– Temos que ir agora - Apolo fala as presas parecendo um pouco assustado

– Concordo - Ártemis fala da mesma forma - Adeus

– Adeus - eu e Jhon respondemos em uni som

Eles andaram as presas em direção à mata e pude ver um clarão prata e outro dourado em meio as arvores. Eles devem ter usado os poderes para saírem do acampamento. Eu e Jhon nos entreolhamos confusos

– Você entendeu alguma coisa? - pergunto ao Jhon

– Não - ele responde olhando na direção que pai havia ido

– Como foi sua conversa com ele? - pergunto e Jhon se senta na areia

– Normal - ele diz quando me sentei ao seu lado

– Claro, porque é super normal conversar com o pai que é um deus - comento e ele ri - O que ele te disse?

– Me parabenizou por ser o novo líder do chalé, disse que estava orgulhoso de mim e me deu um presente - ele responde.

– Você se tornou o novo líder do chalé e não me contou? - falo fingindo está magoada

– Não tive tempo - ele fala dando de ombros - Gostei do presente

– Quem não gostaria de um arco e uma aljava magico - digo, ele assentiu e depois me olhou surpreso

– Como sabe que esse foi o meu presente? - ele pergunta curioso

– Ganhei um semelhante de Ártemis - digo dando de ombros - Ela disse que apenas as caçadoras possuem um arco como esse e um filho de Apolo

– E o que Ártemis falou para você? - ele pergunta

– Nada demais, apenas me parabenizou pelo que fiz na missão - minto e ele percebeu.

– Mentira - ele fala e eu o olho - Mas se você não quer falar, não posso fazer nada.

– Ela falou sobre o Michael - digo após um suspiro, ele entendeu o porquê de não querer falar no assunto, então ouvimos o som do pavilhão e nos levantamos.

Começamos a caminhar em silêncio, eu o acompanhei até os chalés e segui o meu caminho para a casa grande. Entrei no meu quarto, tomei um banho demorado, vesti uma roupa confortável e me deitei. Mesmo tendo dormido praticamente o dia inteiro, logo adormeci.


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Notas finais do capítulo

E ai gente? Gostaram da visita que eles receberam? O que acharam dos presentes? Gostaram do capitulo? O que precisa ser melhorado? Comentem, favoritem e recomendem, por favor!
Nos vemos nos reviews!