Susan, a filha de um Vingador escrita por Lia Araujo


Capítulo 22
Uma Esperança


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores! FELIZ ANO NOVO!
Bom, se eu postei esse capitulo significa que minha irmã não me matou... ainda
Bom sem enrolação
Espero que gostem e boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/555832/chapter/22

POV da Susan

– Nico? - ele me olha - Você está bem?

– Estou, é só... cansaço - diz e sai rapidamente de perto de nós

– O que deu nele? - Michael me pergunta sentando ao meu lado e sinto novamente aquela mau pressentimento

– Não sei - digo e desvio o olhar

– O que houve? Parece preocupada - diz ao perceber minha expressão de preocupação

– Não é nada - digo com um meio sorriso - O que faz aqui?

– Não posso vim a praia a noite? - pergunta irônico

– Claro que pode, mas tenho a impressão de que não é apenas isso - digo olhando-o

– Você está certa, vim desfrutar da sua companhia - diz me olhando - Não posso?

– Claro que pode - digo e começo a fitar o mar - É que geralmente você vai para o anfiteatro

– Verdade! A proposito, porque nunca vai para lá? - ele pergunta e em sua voz estava nítida a curiosidade

– Gosto de olhar o céu, o mar - digo e fecho os olhos sentindo a brisa do mar - Isso me ajuda a relaxar

– Nos últimos dias, só há uma coisa que me ajudar a relaxar - ele diz e começo a olha-lo nos olhos

– E o que é essa coisa? - pergunto curiosa

– Pensar em você - ele diz me olhando

– Por essa eu não esperava - digo depois de um tempo com um sorriso meio sem graça

– Mais tem uma coisa, que me ajuda a relaxar com mais rapidez - diz se aproximando e tinha a impressão no que isso ia terminar

– E que seria? - digo e ele me puxa para um beijo

Um beijo calmo, que aos poucos foi se intensificando. Minha mão estava firme na sua nuca e a outra arranhava de leve o braço, enquanto as deles estavam na minha cintura apertando-a, juntando mais o nossos corpos. Nos separamos apenas quando o ar nos foi necessário

POV Michael

Separamos nossos lábios e comecei a olha-la nos olhos. Eram de um azul lindo e eu me perdia neles, era como se me hipnotizassem, mas sou trazido de volta a realidade ao ouvir a voz da Susan

– O que foi? - ela diz com um sorriso no lábios

– O que foi, o que? - pergunto olhando-a

– Por que está me olhando dessa forma? - ela diz e se afasta um pouco mais/- É que me perco olhando os teus olhos - ela da um sorriso e desvia o olhar sem graça - Você... é linda

– Obrigada! - ela diz ficando levemente corada e tenta disfarçar baixando o olhar

Ela volta a me olhar e não resistir e voltei a beija-la. Era bom sentir a maciez dos lábios dela tocando os meus, a mão dela na minha nuca enquanto a outra arranhava de leve o meu braço. Seu toque fez todo meu corpo se arrepiar paramos o beijo fiquei olhando-a e percebi que estava ficando levemente corada, seus lábios estavam mais rosados e inchados que o normal e não conseguir evitar que um sorriso bobo se formasse me meus lábios, a musica do anfiteatro diminuiu, ela olhou em direção ao anfiteatro acompanhei o seu olhar e notei que alguns semideuses já estavam saindo, a Susan volta a me olhar e sorrindo, lentamente aproximando nossos rostos, nossas respirações se encontraram, nossas bocas a poucos centimentro. Ia iniciar um outro beijo, mas ela começa a se levantar e olho-a confuso com a reação dela

– O que foi? - ela pergunta me olhando enquanto limpava a areia da calça

– Porque se levantou? - pergunto olhando-a

– Porque vou voltar a casa grande - responde como se fosse obvio e começou a se afastar

– É serio isso? - pergunto ainda não acreditando que ela tinha me deixado no vácuo

– É claro - responde sem ao menos me olhar

Fiquei ali lembrando de como estava tão próximo daquela boca enquanto ela se afastava, voltei a olha-la e ela vira o rosto para minha direção e noto um sorriso travesso em seus lábios e sussurro

– Filha da mãe

Levanto e corro na direção dela para alcança-la mais ela começou a correr para se afastar de mim, começo a correr mais rápido e alcanço-a próximo aos campos de morango. Puxo-a pela cintura fazendo encostar as costas no meu peito, essa aproximação causou uma sensação de uma pequena corrente elétrica passar pelo meu corpo, me distrai com os pensamentos e quase ela consegui se soltar de mim. Ela consegui dar uns passos, mas a seguro novamente, puxando-a pelo braço trazendo-a novamente para perto só que dessa vez a viro para que fique de frente pra mim e sussurro

– Onde pensa que vai? - sussurro em seu ouvido, vejo-a se arrepiar e não conseguir conter um sorriso

Afasto nossos rostos para poder olha-la nos olhos, sinto meu sorriso diminuir aos poucos da mesma forma que o dela. Revesávamos o olhar entre os olhos e os lábios, não sei explicar o poder que ela exerce sobre mim, mas quando estou perto dela quero que o tempo pare nos deixando presos naquele momento, sinto uma imensa vontade de ficar com ela como se o mundo fosse acabar a qualquer instante. Selo nossos labios em um beijo urgente, intenso e cheio de desejo. Começo a guia-la e paramos apenas quando encostamos em uma arvore, minhas mão firmes na sua cintura apertando-a e mantendo nossos corpos bem próximos, o beijo ficando cada vez mais intenso quando ouvimos a sirene avisando que devíamos ir aos nossos dormitórios, paramos o beijo ofegantes e mantenho nossas testas coladas. Ainda de olhos fechados escuto-a dizer

– Acho melhor nós voltarmos - ela diz ofegante mais sinto um pouco de preocupação e tristeza

– O que houve? - pergunto finalmente olhando-a

– Nada - diz depois de um pequeno suspiro e começa a andar

– Foi algo que eu fiz? - pergunto curioso

– O que? É claro que não Mike - diz rindo

– Então porque esta tão preocupada? - pergunto tentando entender o porque da tristeza em sua voz

– É que toda vez que durmo tenho um pesadelo - ela responde sem me olhar

– Tem certeza que é apenas isso? - pergunto

– Tenho, querendo ou não vou ter que dormir - respondeu dando de ombros

Andamos em silêncio, eu sabia que tinha algo incomodando-a, mas não irei força-la a dizer o que é, chegamos a área dos chales e pergunto

– Quer que eu te acompanhe até a casa grande? - digo e ela me olha

– Não precisa - ela responde e me da um beijo terno na bochecha - Boa noite Mike!

– Boa noite Su! - ela sorri e começa a se afastar

Vou andando em direção ao meu chalé, todos já estavam no meu chalé então quando entrei todos notaram a minha presença assim que entrei

– Olha só quem apareceu - Samuel diz irônico - Pela cara dele a noite estava boa

– Não começa Samuel - resmungo e vou até minha comoda

Pego um roupa qualquer e vou tomar banho. Entro, ligo o chuveiro começando a tomar meu banho. Enquanto sinto a água quente percorrer meu corpo, começo a pensar no que quase falei para Susan hoje

flash back ON

– Por que está me olhando dessa forma? - ela diz e se afasta um pouco mais

– É que me perco olhando os teus olhos - ela da um sorriso e desvia o olhar sem graça - Você... é linda

flash back OFF

Ela realmente é linda, sem duvida mais linda que as filhas de Afrodite, mas naquele momento não era aquilo que eu ia dizer. Eu ia perguntar se ela aceitaria namorar comigo, mas não fiz sabendo que estou apressando as coisas. Como ela disse mais cedo, vamos dar tempo ao tempo e é isso que irei fazer, pois tudo que eu quero é te-la comigo. Pode ficar com ela sem ter que ser as escondidas, pode demonstrar o que sinto por ela na frente de todos. Isso é querer muito?

Saiu do banheiro secando o cabelo com a toalha e me assusto ao ouvir

– Você estava com a Su, não foi? - olho para o lado e vejo o Jhon encostado na parede

– Se seu objetivo é me matar de susto, está indo no caminho certo - digo e indo estender a toalha - E sim, eu estava com ela

– Só vou dizer uma coisa - ele diz vindo em minha direção - Se você magoar a Su, esqueço que você é meu irmão e eu mesmo te mato, entendeu?

– Eu já disse a você que eu nunca magoaria a Susan - digo com firmeza, mas admito que o modo que ele falou me deixou um pouco assustado mas não demonstrei

– Não custa relembrar - diz indo em direção a cama - Boa noite Mike

– Boa noite Jhon! - digo e vou me deitar

Pov Susan

Sei que o que falei ao Michel não foi totalmente mentira, mas tinha algo mais me incomodando e sei que ele reparou. Nesse tempo que eu fiquei com Michael o meu mau pressentimento ficou mais forte, sei que algo ruim está prestes a acontecer mais não sei o quê. Será que tem a ver com o homem dos meus pesadelos? Com alguém que eu conheço?

Quando chego a casa grande, vou direto para o meu quarto, pego uma roupa confortável e vou tomar um bom e demorado banho. Sentir a água morna bater no meu corpo fez toda minha tensão se ameniza significativamente. Depois de um bom tempo de baixo do chuveiro, desligo-o, me seco e visto minha roupa. Pego minha escova na penteadeira e vou andando até a cama penteando o cabelo, me sento colocando a escova no criado mudo, prendo o meu cabelo em trança, tinha a impressão de que pelo menos essa noite eu teria uma noite sem pesadelos.

Algumas horas depois

Abro os olhos assustada, senta-me na cama tentando reassumir o controle da minha respiração. Olho para todos os lados para ter certeza de que foi apenas mais um pesadelo, parece que quanto mais o tempo passa, aumenta a minha "ligação" com esse homem, pois dessa vez os pesadelos foram os mesmos, mas eu revi as cenas do ponto de vista dele. Era como se eu e ele fossemos a mesma pessoa. Eu pude sentir o medo, a dor, o desespero, a angustia e a tristeza dele

– Parece que eu me enganei - digo secando as lagrimas e me jogando novamente na cama.

Me acomodo para dormir de novo e torcendo para não ter outro pesadelo.

POV Stark

Acordo suado, ofegante e sinto uma mão no meu ombro. Olho ainda assustado para a direção da pessoa e vejo o professor Yinsen do meu lado, com um olhar preocupado e diz

– Desculpe-me tê-lo acordado, mas o senhor estava muito agitado - ele diz me olhando e eu sento na cama

– Agitado como? - pergunto bebendo um pouco de água tentando me acalmar

– Bom, o senhor estava gritando e se mexia como se estivesse se defendendo de alguém senhor - ele responde - O senhor está bem?

– Estou, não precisa se preocupar - respondo tentando convence-lo e também a mim mesmo

– Perdoe-me por perguntar mas... - ele diz e eu o olho esperando que ele continue - O que o senhor sonhou para deixa-lo tão transtornado, como está agora?

– Não foi exatamente o que sonhei, foi mais o que senti - respondo sinceramente

– Tem haver com o pesadelo da ultima vez? - pergunta me olhando

– Tem - respondo começando a secar o rosto

– Como assim o que sentiu? - pergunta curioso

– Eu revi as cenas do ponto de vista dela, parecia que eramos a mesma pessoa - respondo tentando encontrar uma resposta logica ao que estava acontecendo - Eu senti o ódio que o garoto sentia por ela, senti a dor da facada que o garoto causou nela, a determinação dela em continuar a lutar mesmo estando ferida.

– Nunca ouvir falar de sonhos assim - ele diz retirando os óculos - Mas talvez o senhor possa aprender alguma coisa com isso

– O que quer dizer professor Yinsen? - pergunto tentando entender onde ele queria chegar com isso

– Essa garota, mesmo estando em desvantagem e sem condições não desistiu de lutar - ele diz se levantando - Talvez isso deva servir de lição a todos nós

– Talvez - digo e volto a me deitar

– Boa noite senhor Stark - ele diz indo para cama dele

– Boa noite professor - respondo sem olha-lo

Fico ali deitado encarando a parte superior daquela maldita caverna totalmente perdido em pensamentos. Se eu senti o que aquela garota sentiu ela só pode ser real, mas porque eu estou tendo esses sonhos com ela? Quem é ela? Porque essas imagens mexem tanto comigo? Seja lá como for o professor Yinsen tem razão, esses pesadelos tem alguma coisa a me ensinar. De alguma forma a motivação dela foi um exemplo de que mesmo a situação sendo desvantajosa, ainda resta uma esperança de muda-la a seu favor. Então isso significa que se ainda resta uma esperança de fugir daqui, eu darei um jeito para que isso aconteça.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam? Comentem amo ver os comentários de vocês
Acompanhem, favoritem e recomendem
Nos vemos nos reviews!
* Gente podem dar uma passada na minha outra fic http://fanfiction.com.br/historia/575072/A_Verdadeira_Historia_de_Natasha_Romanoff/

* Que esse ano de 2015 venha repleto de amor, paz, alegria, carinho, prosperidade, felicidade e amizade para você e sua familia. Feliz Ano Novo!