(DESCONTINUADA) Criminal Scene escrita por Scamander


Capítulo 24
24. Dancing on the ceiling


Notas iniciais do capítulo

*Dançando no teto
Oii gente!
Aqui é a RR. Ok, vou explicar. Como ela já disse, a Scamander está sem computador (além de que vai viajar semana que vem). Então ela pediu para a amiga mais linda do mundo (vulgo: eu) postar esse capitulo (e talvez mais alguns depois) para ela.
Então, ela pediu para eu dar alguns avisos.
— Como ela está sem computador e a formatação pelo celular não é muito boa, ela não está podendo responder comentários, mas gosta muito de lê-los.
— Ela gostaria que vocês disessem quais são as suas "teorias" sobre o assassinato. Qual o mistério por trás disso tudo? Quem é a -A dessa história?
Anyways, eu li e gostei muito do capitulo que ela escreveu (sou suspeita de falar, adoro tudo que ela escreve), espero que vocês gostem também.



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— Vamos lá, Valdez, deve ser fácil. Pense como um policial. – foi o que Reyna dissera.

Charles chegara há vinte minutos atrás, logo depois de Reyna lançar-lhe aquela proposta. Pela própria segurança, Leo preferiu chamar Reyna para seu quarto, com medo de o irmão suspeitar de alguma coisa. Não que isso tenha adiantado alguma coisa, afinal. Porque, sim, ele estava pensando exatamente o que você pensou.

Dois adolescentes. Num quarto. Cheio de hormônios.

Por favor, não malicie. Eles eram só amigos, Leo deveria estar pensando como um policial. Ele não devia estar desconfortável. Não tinha porquê estar desconfortável. Reyna era só sua amiga, certo? Desde quando ele levava as coisas para aquele lado?

Pense como um policial.

— Leo! – Reyna chamou, estalando os dedos em seu rosto. Ela tinha certeza que já haviam passado por isso antes. – Acorde, garoto, temos um plano para montar. – grunhiu, batendo as mãos no livro em seu colo.

Estava sentada na cadeira giratória do quarto do garoto, com alguns livros que achara em cima da mesa servindo de apoio para o papel que segurava. Lá, um esboço da planta da delegacia começava a se formar.

Pense como um policial.

Nos primeiros dez minutos que entraram no quarto, na verdade, a coisa havia funcionado muito bem. Reyna ditou as regras, mandando Leo pôr uma camisa (e se ela estava vermelha quando falou isso, ninguém precisava saber), enquanto tirava os livros maltratados do garoto de cima de sua cadeira giratória, sentando-se lá e pedindo para que, com toda a sua boa memória, Leo desse a melhor descrição possível da delegacia.

Não que ela estivesse esperando entrar pelos tubos de ventilação, é claro, mas não tendo uma Annabeth com eles para a execução daquele plano, eles precisariam se esforçar ao máximo.

Pense como um policial.

— Mas nós não chegaríamos lá de noite e apenas deletaríamos as fotos do computador? – Leo perguntara, depois de vestir uma regata dos Yankees (Reyna estava desgostosa com aquilo), sentando-se na ponta da cama, em frente à garota.

Reyna riu, zombando dele.

— Não é como se fosse tão simples, Valdez. – murmurou, fazendo desenhos abstratos pela folha de papel. – Nós precisamos nos organizar. Quem garante que o Detetive já não esteja preparado para um ataque noturno? Não é isso que vocês fizeram da outra vez? E você acha que ele é idiota de salvar aquele arquivo em um único computador? – a menina transbordava ironia. – Você ainda teve a sorte de os jornais só terem vazado uma das fotos, nós podemos lidar com isso.

E falando desse jeito com o garoto, Leo sentia-se um garotinho. Ele agradeceu aos deuses e todas as forças superiores lá em cima por terem colocado Reyna para ajudá-lo; ele provavelmente só esperaria dar meia noite para entrar na delegacia, rezando para que não houvesse ninguém, assim como da última vez. No final, ele acabaria preso e condenado à forca, tendo sua cabeça servida no jantar de comemoração da família Atlas. Aquela não era uma ideia que o agradasse.

— Certo. Então, qual o plano? – ele curvou-se para mais perto, analisando o que Reyna já havia feito no papel em seu colo. Uma casa nas montanhas. Wow. E ela ainda fizera um sol sorrindo, muito produtivo.

A garota lançou lhe uma carranca.

— Se você me ajudasse, nós provavelmente já teríamos um. – ela murmurou, terminando o sorriso de seu sol. – Preciso que você me dê a ideia de como é lá dentro. – porque, bem, Reyna nunca havia ido naquela delegacia.

Se pudesse, ela teria continuado assim. Mas então, às cinco e meia da tarde, tendo o sol poente como testemunha de sua desgraça, a garota pisou no Departamento de Polícia de Delaware. Seus dedos estavam trêmulos e havia algo como um novelo de lã em sua garganta. Sua coragem havia sido deixada debaixo do capô do táxi que havia trazido-a até ali, e ela pensou em pedir para que o motorista voltasse para que ela pudesse recuperá-la.

No entanto, ela sentiu algo frio encostar em suas costas. Um homem vestindo azul estava atrás dela, segurando uma prancheta em suas mãos. A parte metálica estava encostada na coluna de Reyna, e a garota podia jurar que aquilo era o cano de uma arma.

— Ande logo, mocinha, não tenho o tempo todo. – ele apressou-a, empurrando-a para dentro.

Reyna observou o homem se afastando, seguindo pelo corredor da delegacia e sumindo por uma das salas. Por um momento, ela realmente pensou em chamar o motorista de volta. Mas dessa vez, para deixá-la do outro lado do continente.

Ok, Reyna, vamos lá. “Pense como um policial”.

Ela vagou os olhos pela delegacia, um passo de cada vez. Homens de azul transitavam pelo espaço a todo momento, levando e trazendo anotações, muito mais até do que pessoas (dessas, a garota só conseguiu ver um mendigo sendo levado para uma das salas lá dentro). A maioria dos civis estavam sentados nos bancos metálicos num canto, e os mais sortudos, num sofá debaixo da janela aberta. As pessoas ali não faziam nenhum barulho, exceto pelos policias – também, não é com a intenção de fazer amigos que você vai à delegacia.

Enquanto observava um policial armado levar o mendigo claramente bêbado pelo corredor, sem demonstrar nenhuma expressão, a garota sentiu-se ser empurrada para frente. Leo esbarrara em seu ombro, e ela tinha certeza que fora proposital.

Talvez a garota já tivesse enrolando por tempo demais.

Pense como um policial.

Suspirando, ela caminhou até a recepção. A garota não sabia muito bem o que ia fazer e em sua cabeça, tudo o que ela conseguia pensar era no quão ruim o plano deles era. Tudo dependia da sua boa atuação – e ela sempre preferiu ficar nos bastidores durante as peças da escola.

Com as mãos tremendo, a garota viu sua oportunidade chegar quando (obrigada, Destino) uma moça equilibrando três copos do Starbucks em uma só mão cruzou o caminho de um policial e ela simplesmente se jogou entre eles.

A garota só notou o momento do impacto, o barulho de folhas de papel caindo no chão e então um grito agudo.

— Ai, meu Deus, as folhas!

— O café!

— Desculpa! – ela guinchou.

Sentiu o café respingar em sua blusa, mas nada se comparava ao estado das folhas de papel, espalhadas pelo chão, ao lado do policial desesperado, molhadas com o que Reyna apostaria ser a mistura de chá gelado, latte de pão de mel e chocolate quente. Oops.

A garota olhou rapidamente para Leo, que já se encontrava próximo ao balcão. Um par de boas almas havia se amontoado próximo à cena e, dentre elas, a mulher que supervisionava o computador central também.

O Valdez indicou para que Reyna fizesse alguma coisa. Eles estavam muito bem cientes das câmeras de vigilância instaladas no hall, e Leo não queria que ninguém desconfiasse de uma garota de blusa amarela parada, inexpressivamente, no meio daquela confusão. A garota rapidamente abaixou-se, murmurando desculpas e tentando ajudar (rá, quem acredita?) a secar os papéis manchados.

Leo rapidamente se enfiou debaixo da mesa da recepção. Ele já havia passado por isso, só que agora ele deveria pensar como um policial. Wow, ele gostava daquela frase – talvez colocasse como o status em seu perfil no Facebook, quem sabe.

Agachado, ele mexeu no mouse para que a tela do computador se iluminasse. De debaixo da mesa, as coisas ficavam mais difíceis, e a dificuldade triplicava quando ele não sabia quanto tempo teria até que aquela confusão se dissipasse. Mas, por favor, aquele era Leo Valdez, ele não brincava em serviço. (Não quando seu pescoço estava envolvido, pelo menos).

Ele não sabia exatamente de onde tinha conseguido tanta sorte, mas o computador estava desbloqueado e logo Leo entrava no sistema. Sistema geral, lembrou. Haviam tantas falhas naquele plano, Leo pensava. Como é que Reyna podia garantir que excluindo os arquivos do sistema principal, não haveriam cópias em pen-drives? Ele podia apostar que o Detetive havia mandado emoldurar uma de suas fotos e colocado em sua sala, apenas para rir de sua cara quando aquilo tudo acabasse.

Antes que percebesse, ele já estava entrando em todos os sistemas. E Leo literalmente conseguiu ouvir um berro frustrado quando a mensagem vermelha apareceu na tela, e o garoto soube que o arquivo havia sido deletado. Ele só não sabia quanto daquele arquivo.

Assim que leu o “concluído” na tela, o Valdez já conseguia ouvir os passos se aproximando e a última coisa que ele se lembrava era de puxar seu capuz para baixo e sumir no meio daquela gente. Ele nunca amara tanto a curiosidade alheia.

Puxando Reyna pelo cotovelo, ainda pôde ver o Detetive D. aparecer na sala de recepção. De todo modo, Leo já havia imaginado que, sendo tão fácil invadir o sistema (da recepção, ainda por cima) seria ainda mais fácil identificar onde aquilo tinha acontecido. Mas antes que alguém saísse ferido, os dois adolescentes já estavam fora da delegacia, tomando um táxi para o outro lado da cidade.

Finalmente, Leo poderia respirar tranquilo.

Tão calmo quanto o Detetive D., ao ordenar a demissão da incompetente que deixara aquilo tudo acontecer. De todo modo, ainda estava fácil demais.

— Ei, ei. Psiu.

Thalia grunhiu. Girando a cabeça para trás, ela viu Luke e seu sorriso presunçoso acenando para ela. A Grace não iria negar, mas sua maior vontade era poder sair correndo dali o mais rápido possível. Faltavam menos de quatro quadras até sua casa...

— O que foi, Castellan? – ela grunhiu. Thalia estava cansada pra caralho, com as pernas latejando, após toda aquela turbulência nas últimas vinte e quatro horas, e ela ainda fora obrigada a ouvir alguém falando sobre seus peitos aquela tarde. E, ah, esse alguém agora estava ao seu lado.

A rua não era tão movimentada, mas será que se Thalia empurrasse Luke para fora da calçada, o destino ainda poderia ser gentil e esmagar sua cabeça com um Range Rover blindado? Até uma bicicleta valia (ela realmente não fazia questão de carros de marcas).

— Você sabe, eu queria te pedir desculpas. – ele murmurou, coçando a nuca. Thalia não se deu ao trabalho de olhar para sua figura. — Pelo comentário sobre os seus peitos.

A garota riu seca. Aquela era a parte em que ela lhe desculparia e então os dois iriam para sua casa para darem uns amassos? Náh, ela ainda tinha dever de Geometria para fazer.

— Vindo de uma pessoa como você, não me surpreende. – ela disse, cruzando a rua.

Thalia apertou o passo. Só mais duas ruas.

— Qual é, Thalia, vamos entrar nesse besteirol americano? – Luke provocou. – Achei que você fosse melhor que isso.

— Nós moramos na América, Luke. – Thalia respondeu.

E Luke parou por um momento, perplexo.

— Você não negou?

A garota olhou por trás do ombro, vendo-o apertar o passo novamente. Talvez se ela corresse um pouquinho, podia deixá-lo para trás.

— Não é como se eu te odiasse. Você é ridículo, eu não perco meu tempo odiando pessoas assim. – respondeu. E não é como se ela quisesse ofendê-lo, sério.

— E eu seria ridículo por que, exatamente? – o Castellan agora estava ao seu lado (merda), com um olhar confuso em seu rosto. Porém, o sorrisinho cretino ainda conseguia escapar de seus lábios. Maldito.

Thalia parou para pensar. Não que ela não tivesse resposta – na verdade, ela apenas estava considerando uma que não fosse tão indelicada assim. A garota sabia ser educada às vezes, acredite ou não.

— Você é. – deu de ombros. Você é... Um jogador de basquete que desfila com o casaco do time, que tem marydidit como a senha do Facebook e que provavelmente tem a chance de me colocar na cadeia. Chamando-o de ridículo, Thalia estava elogiando-o.

— Você é muito vaga, garota. – Luke disse. Ele não pode simplesmente parar de sorrir? Por favor?

— Você fez uma pergunta, eu respondi. Nós não temos muito o que conversar. – Thalia nunca contara uma mentira tão grande. Mas se ela dissesse metade do que queria perguntar para Luke, provavelmente amanheceria atrás das grades, fazendo companhia a Annabeth, Reyna, Percy, Leo e Silena.

— Então por que apareceu hoje lá no treino?

A garota olhou-o pelo rabo do olho. Estava tendo que realmente morder sua língua, porque ela não aguentava mais. Estava se corroendo o dia inteiro com perguntas e mais perguntas, e finalmente sua oportunidade de conseguir a resposta para algumas delas estava lá. Ao seu lado. Acompanhando-a de volta para casa.

O QUE ACONTECEU COM CALIPSO QUANDO ELA RECEBEU AS AMEAÇAS?, ela queria gritar, prender Luke numa cadeira e só deixá-lo ir embora depois que ele tivesse tirado todas as suas dúvidas.

— Mas você não responderia nada. – Thalia pensou alto.

Luke estranhou a fala. Essa garota era bem aleatória, não? Ele gostava disso.

Sorrindo de ladino, respondeu:

— Como posso te responder algo se você nunca me perguntou?

Thalia parou de repente, e Luke estava uns passos à frente quando percebeu que a garota não o acompanhava. Virando-se, ele encontrou Thalia encarando-o, confusa e até com um pouco de raiva. Ele deveria sair correndo?

— Você pode perguntar, sabe. O que quer que seja. – ele abriu os braços, dando de ombros.

A garota podia sentir de longe que ele estava testando-a. Um pouco mais e ela seria capaz de pergunta-lo tudo aquilo ali mesmo, na rua, em frente à sua casa. Quando eles haviam chegado que ela não notara?

Thalia permaneceu em silêncio, embora, analisando-o cautelosamente. Luke arqueou uma sobrancelha, provocando. Fale. A garota sabia que qualquer coisa que saísse de sua boca agora poderia comprometer o destino de todos os seis adolescentes. Como é que os outros cinco conseguiam aguentar a pressão de tomar uma decisão tão difícil?

— Não vou ter treino esse sábado. Topa ir num KFC? – Luke piscou.

Aquela era uma tentativa de levar Thalia num encontro? Porque ela definitivamente não iria se vender por respostas, de jeito nenhum. Aquilo era imundo e-

— Que horas?

Luke sorriu vitorioso.

Há duas horas atrás, quando Leo deixara sua casa, ele lembrava de ter deixado a sala bagunçado. Do tipo, pratos sujos e televisão ligada. Mas ele não se lembrava de ter deixado todas aquelas caixas espalhadas pela sala, nem de ter tirado a televisão da tomada ou de ter mandado que homens começassem a tirar os móveis de sua casa.

Que merda estava acontecendo?!

— Que porra é essa?! – Leo exclamou, abrindo passagem para dois homens que levavam a mesa de centro de sua sala. Ainda havia um pouco de molho picante derramado, até.

— Leo, meu querido! – o garoto encolheu-se com o som estridente que era a voz de Afrodite. Ele já se preparava para o pior antes de sequer entrar no campo de visão de Afrodite. – No seu quarto, amor, nos ajude a arrumar sua mala!

Mala? Que porra de mala? O que diabos estava acontecendo, e por que Afrodite estava no quarto do garoto?! Que fique claro, ele nunca concordou com aquela ideia de feng shui.

Quando chegou na passagem do corredor, ele ainda teve que dar espaço para outros três homens que carregavam a cama que Leo tinha certeza que usara nos últimos dez anos.

— Alguém quer explicar que porra é essa? – o Valdez berrara, chegando em seu quarto.

Afrodite sorriu para ele abertamente, mas Hefesto olhou-o desconcertado. Ele mal se lembrara de ter dado bom dia para seu pai, alguma coisa estava realmente errada.

— Adivinhe, querido! – Afrodite guinchou, batendo palmas animadas. Leo realmente não estava a fim de pegar sua bola de cristal agora. — Nós estamos nos mudando!!

E durante os próximos três minutos, Leo teve uma longa e profunda reflexão sobre tudo que acontecera nas últimas vinte e quatro horas. Depois, é claro, ele tratou de procurar pelas câmeras escondidas, mas a única coisa que encontrou, dentro de seu armário, foi um par de cuecas encardidas.

— Eu deixei essa aí porque, hm, não acho que você vai querer usá-la mais uma vez, não é, querido? – Afrodite apareceu ao seu lado, olhando enojado para os ovos fritos que estampavam a cueca lá no fundo.

E quem era Leo para dizer alguma coisa, afinal?

— Quando isso aconteceu? – ele perguntou, virando-se para Hefesto. Ele não achou que precisasse pedir para que o pai lhe avisasse quando de repente homens suados e barbudos começassem a tirar as coisas de seu quarto, mas aparentemente, era o que era.

— ‘Dite me veio com essa proposta ontem. – Hefesto sorriu amarelo para o filho, logo lançando um olhar apaixonado para Afrodite. O Valdez engoliu o vômito.

— Nós estávamos passeando pelo shopping e eu pensei que a casa já estava quase pronta, então por que não mudar logo agora?! – Afrodite exclamou. E claro, ela estava super certa.

— E quando você pretendia nos avisar? – Leo questionou. Ele não lembrava de ter sido mencionado nessa conclusão simples que Afrodite tivera enquanto comprava mais uma de suas bolsas Chanel. (Se Leo prestasse realmente atenção, saberia que as bolsas de sua madrasta eram todas da Gucci).

— Hefesto me disse que você estava aqui, querido, sinto muito. – Afrodite deu de ombros. – Mas nós vamos para nossa casa novaaaaa! – ela saiu do quarto do garoto cantarolando.

— Uhull!

Leo olhou para trás, vendo Hefesto dar um sorriso amarelo para o filho. Em outra ocasião, o Valdez tentaria demonstrar qualquer animação apenas por consideração ao pai, mas ele não tivera nenhuma consideração com Leo quando resolveu ignorar que talvez fosse bom que o garoto soubesse que eles estariam se mudando.

— Na próxima vez que a gente for fazer uma coisa dessas, não esquece de avisar. – e Leo saiu do quarto. Seu antigo quarto.

O garoto preferiu realmente poupar todas as lágrimas e lamentações como Charles, que fungava sem parar no quarto ao lado. Talvez por estar cansado demais depois de todos aqueles acontecimentos, ou só porque ele já estivesse aguardando o próximo capítulo da história maluca em que ele vivia, mas Leo viu-se entrando no carro de mudança sem olhar para trás duas vezes.


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram?
Não esqueçam das teorias, a Scamander só falta escrever na minha testa para eu não esquecer de falar isso com vocês. Então não esqueçam, porque se não ela me mata, e não queremos mais uma morte, certo?
Beijos!