(DESCONTINUADA) Criminal Scene escrita por Scamander


Capítulo 10
10. I fall on tragedy


Notas iniciais do capítulo

Desculpem, desculpem, desculpem. Para quem tinha prometido att dupla, eu demorei pra car***o, não foi? E eu sinto muito, sério, mas fui reler o que já tinha escrito e simplesmente odiei. Acho que influencia da TPM, também, mas ainda assim, estava tão horrível que eu simplesmente deletei tudo, ai para reescrever foi um processo e, enfim, estou aqui finalmente com o que provavelmente vai ser a última att do ano (explicações lá embaixo).
Aproveitem o capítulo, desculpem mais uma vez pela demora e talvez eu tenha deixado ele longo demais :x



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Pelo rabo do olho, Annabeth via o sol se pôr.

Estava irritada, indignada, estupefata e a culpa era toda dela. Certo, Annabeth podia ser considerada uma boa atriz, Atena colocou-a aos quatro anos de idade no teatro próximo a sua casa, mas pelo amor de Deus, aquilo era demais.

Alimentá-la por aquele tubo estúpido, ligado àquelas máquinas estúpidas enquanto ouvia o barulho estúpido de seu coração dizendo que, não, ela não estava nada bem, era completamente estúpido.

Por Deus, estamos falando de doutores que perderam toda sua capacitação ao ouvir um único nome – Chase. Atena podia ser o que fosse, não fazia de Annabeth mais doente do que já estava – e no caso, ela não estava.

Segundo os exames que fora obrigada a se submeter nas últimas duas horas, a loira sofria de estresse.

Certo.

Claro que não!

Aquilo ao menos era considerado uma doença?

Em fato, Annabeth vinha sofrendo com algumas dores de cabeça rotineiras e sua perna latejava um pouco, mas aquilo era por causa da corrida que dera para a casa de Thalia, só isso. Não, ela não sentia tontura e sim, ela vinha regulando sua alimentação, então por que diabos ela não podia sair daquele quarto isolado e saber o que quer que acontecera com o plano que, olha que fantástico, colocou-a naquela situação?

Desde que obrigaram-na a deitar naquela cama com trezentos tubos ligando soro a suas veias, a loira não tivera qualquer contato com nenhum dos outros quatro. E isso já fazia duas horas. Por Deus, duas horas! Já era tempo suficiente para que Leo tivesse conseguido as filmagens e, mesmo que não, onde diabos estava Percy Jackson?

Aquele infeliz alegara que iria comprar comida de verdade para Annie há uma hora atrás e não dera mais as caras. Claro, eles não eram nada e Percy não precisava realmente alimentar Annabeth, mas isso não significava que o Jackson tinha direito de ir embora e deixá-la na mão quando um litro e meio de sedativo era gasto para fazer com que Annabeth dormisse.

Talvez aquela quantidade de laxante fosse exagerada e a loira sentisse seu cérebro rodar hora ou outra, mas de maneira alguma, nem em pensamento, sob qualquer circunstância, ela dormiria quando aqueles minutos poderiam decidir se ela iria ou não para a cadeia.

Como a loira era otimista.

Percy remexia-se inquieto.

Mesmo com a palma da mão tampando a tela do celular, ele sentia o calor que a mensagem emanava de dentro de seu Motorola. Seria insano se ele estivesse com medo de um SMS?

O número era desconhecido, então as chances de ser um trote eram grandes, mas o quão irônico seria se Jackson recebesse um “SOS” quando dois de seus amigos (ele podia considerá-los assim?) estavam arriscando seus pescoços, quando sua única preocupação era com a fila da cantina de um hospital particular?

Ele sabia que não devia se desesperar. Estava falando de Leo, o cara que conseguira hackear o computador da escola para depois ensinar o diretor a protegê-lo por quarenta dólares, ele não se deixaria abater tão facilmente. Além do mais, o Valdez tinha Reyna e, bem, era Reyna.

Mesmo assim, ele fora estúpido o suficiente para abandonar seus quarenta minutos na fila da salada de frutas e marchar para a Sala de Filmagens. Ele podia ter consultado Annabeth, pedido ajuda para Silena ou procurado por Thalia, mas não, ele era tolo o suficiente e caminhava para sua morte sem um discurso preparado e a imagem de sua lápide em mente. (“Aqui jaz Percy Jackson, um garoto de dezesseis anos, disléxico e com um fetiche impressionante por situações desconcertantes. E, ah, ele também gostava do bolo azul de sua mãe.”).

Percy tinha duas escolhas: Ele poderia muito facilmente entrar naquela sala e ter como suas últimas palavras um quote de Game of Thrones, talvez, ou poderia muito bem dar meia volta e fingir que sofria de demência e que precisava ser internado urgentemente numa clínica na Suíça, como Gabe já havia sugerido certa vez.

Ele nunca pensou que concordaria com Gabe, mas seu nível de retardo mental só aumentou quando ele abriu aquela porta, as pálpebras esmagando umas às outras enquanto revia os últimos episódios de GOT, na tentativa de lembrar de alguma das frases que ele, numa aula tediosa com a Sra. Dodds, anotara em seu caderno de Pré-Calculo. Ele até gostara da forma de seu L aquele dia.

− Percy?

O Jackson congelou.

Não sabia o que esperar (talvez até mesmo o Detetive D., talvez), mas aquilo não estava programado. Teria que rever o script para ter certeza de que, ao abrir os olhos, era mesmo Leo Valdez que deveria sair de debaixo de uma mesa de filmagens, os músculos do corpo estalando a cada vez que se movia.

− O que está fazendo aqui? – a voz era de Reyna.

A garota tinha acabado de se empertigar para fora daquela mesa cheia de cabos e fios soltos enquanto Leo ajudava-a a se levantar. Que cavalheiro esse garoto, Percy pensou cínico, lembrando-se de uma conversa que tiveram certa vez sobre as curvas de Reyna na aula de Educação Física.

− Vocês- ele revezou o olhar entre as duas figuras a sua frente. – Você me mandou uma mensagem. – mas ele não tinha mais tanta certeza.

Reyna arqueou a sobrancelha. A última vez que tocara no celular fora para deixá-lo no silencioso e isso foi há quase duas horas atrás.

− Não mandamos, não. – Leo olhava-o curioso.

Em fato, ele queria poder jogar-se nos braços de Percy e agradecê-lo por estar ali, mas agora, pensando bem, ele devia primeiro perguntar o que diabos o Jackson fazia ali. Franzindo o cenho, ele chegou perto do garoto, vendo-o mexer no celular enquanto procurava pela tal mensagem. Era um simples SOS enviado por-

Esperem.

− Eu realmente recebi um trote? – Percy sorriu abobado.

Não sabia porque estava feliz com aquilo, mas a ideia de que ainda poderia quotar mais algumas frases de GOT foram capazes de repuxar seus lábios num sorriso que chegou a criar ruguinhas debaixo de seus olhos.

Cara. – Leo sussurrou, apertando o braço de Percy com uma força desnecessária.

Tanto ele quanto Reyna encararam o Valdez desfalecer por determinado momento, recuperando-se imediatamente ao reconhecer o número correspondente a mensagem.

− É da Thalia. – Leo sussurrou.

Ele não sabia como havia memorizado o número da Grace, mas o fato é que ligara tantas vezes para ela quando Jason ficava de castigo e sem celular (o que acontecia muitas vezes) que acabou por decorar seu número.

Inacreditável.

− Desculpe? – Reyna franziu o cenho, sentindo-se momentaneamente perdida na conversa.

− O número. – Leo apontou para o celular de Percy. – É da Thalia.

− E como você sabe disso? – Percy franziu o cenho.

− Tinha as vezes em que eu ligava para o Jason e- mas Leo parou de repente.

Ele realmente seria forçado a explicar uma história patética quando tinham a oportunidade de ir embora dali com as filmagens na mão e um SOS de Thalia Grace para atender?

Quando falou aquilo em voz alta, Reyna quase arrancou a fechadura da porta para ir embora. Ela estava tão desesperada quanto ele, de fato. Depois daquelas duas horas em silêncio, sem que nenhum deles se atrevesse a sair, com o brilho das máquinas sendo a única luz naquela sala, era plausível que estivessem desesperados para respirar um pouco de ar puro.

No entanto, eles não puderam pensar muito nisso, porque no momento Percy estava mais preocupado em mandar mensagens em caps lock para Thalia, enquanto Reyna espiava pelos corredores para ter certeza de que o brutamontes que estava com eles não iria aparecer novamente.

Já fazia mais de uma hora e meia que ele não tinha dado as caras e Leo imaginara que o segurança supostamente tinha ido atrás do detetive D. para trazê-lo às filmagens (que o Valdez gentilmente excluíra do sistema), mas depois da primeira meia hora em que eles passaram sozinhos naquela sala, Reyna desencostou-se de Leo, atrevendo-se a colocar as pernas para fora da mesa enquanto suspirava em alívio.

Deviam fazer cinco minutos que Leo decidira não abusar mais da sorte quando Reyna sugeriu que eles fossem embora. E então Percy chegou. E a sorte finalmente estava a seu favor. E porra, Leo estava tão feliz que seria capaz de explodir mesmo com toda a tensão enquanto procuravam por Thalia pelo corredor.

Já fazia mais de vinte minutos que eles vinham procurando pela Grace, com o barulho do teclado de Percy digitando mensagens violentamente para a garota, quando Reyna levantou a hipótese de que talvez ela não estivesse dentro do hospital. Eles já estavam cruzando a porta de saída quando o celular do Jackson vibrou.

Era uma mensagem.

Faça o quiser, mas não saia do hospital.

E ela era de Thalia.

Se o dia de Annabeth já estava ruim, piorou dez vezes mais quando a garota teve a visão de Atena cruzando a porta de seu quarto.

Por um breve momento, ela viu seu peito encher-se de expectativa com a possibilidade de o Jackson ter voltado, mas ao ver as madeixas loiras que não se enquadravam em nada com as características físicas de Percy, a carranca que outrora estava em seu rosto instalou-se dessa vez permanentemente.

A expressão de Atena era neutra.

Ela não estava assustada pela situação da filha, ou irritada por Annabeth tê-la arrancado de seu trabalho, claro que não. Atena era uma mulher de negócios, estava impassível em seu terno da Dior enquanto dispensava a enfermeira que viera trocar o soro da garota com um semblante delicado, ao menos.

Quando a porta foi finalmente fechada e mãe e filha se encontravam sozinhas, Annabeth viu finalmente o quão desgostosa Atena estava por ter sido tirada de seu trabalho aquela tarde. Quem dera fosse pela filha.

− Falei com seu pai. – ela tratava Annabeth como mais um de seus acionistas, aquilo chegava a ser frustrante. – Ele está vindo te ver.

Annie deixou escapar um quê de descrença.

− Meu pai o quê? – ela perguntou, ainda sem acreditar.

O lábio inferior de Atena tremeu.

− Segundo Frederick, não sou uma mãe qualificada o suficiente para cuidar de uma filha em repouso. – ela dizia, sentando-se no sofá em baixo da janela, encolhendo os ombros e mantendo um tom de voz cínico. – Aparentemente, a culpa é toda minha por você estar nessa situação.

− Mãe-

Annabeth não sabia o que dizer.

O que aquele filho da puta estava pensando quando disse aquilo para sua mãe? Atena era uma ótima mãe. Perfeita. Em fato, já deixou Annabeth solta em algumas situações quando a filha mais precisava, mas era de família. Annie não era de demonstrar sentimentos, puxara aquilo de Atena. As duas estavam bem assim. Pronto. Não precisavam de mais ninguém se metendo na vida delas.

− É permanente? – foi a única coisa que saiu dos lábios de Annabeth.

Ela sentiu-se estúpida por isso.

− Até que você se recupere, sim. – Atena dizia, parecia entender a filha.

Como disse, as duas estavam bem assim. Não precisavam estar 100% presente na vida uma da outra, aquilo seria sufocante. De certo que Annie era uma filha um tanto quanto carente, mas a culpa não era de Atena se ela estava naquela cama de hospital. Talvez do peso que seu nome carregava, mas não da pessoa em si. A culpa, para falar a verdade, era de Annabeth. Ela tivera aquela ideia estúpida, para início de conversa. E eu não me refiro a de invadir o hospital fingindo estar passando mal.

− Mas eu estou bem! – ela guinchou. – Esses médicos estúpidos que não são qualific-

− Filha! – Atena ralhou. Ela carregava um olhar cansado agora que Annabeth notara. – Por favor, não culpe os médicos, nem a si mesma, nem sinta raiva de seu pai, só... Eu estava precisando mesmo de umas férias.

Annabeth olhou-a, perplexa.

Férias?

− Férias?

De quê? De ser mãe, era isso? Ela estava cansada de cuidar de sua filha adolescente problemática com tendências homicidas? Se era aquilo, não precisava arrastar seu pai para aquela merda de cidade. Ela podia muito bem ir para São Francisco e deixar que Atena vivesse a vida de mulher auto-suficiente-e-solteira sozinha.

Mas o que ela estava pensando? Ela não podia abandonar Thalia ali. Nem Percy, Reyna, Silena ou Leo. Eles estavam todos juntos naquela história. Annabeth não podia usar como pretexto sua relação com a mãe para dar no pé, até porque entre viver sozinha em Dover e ser atazanada por sua madrasta em São Francisco, ela acolhia a solidão como uma velha amiga. (E isso soou tão Potteriano.).

− Não é isso, Annie, eu- a mãe notou o olhar da filha.

− Não, está tudo bem. – se possível, o sorriso de Annabeth conseguiu ser mais sarcástico que suas próprias palavras. – Eu entendo, na verdade. Você trabalha o ano todo, precisa de férias, de fato.

− Filha, por Deus, não estou dizendo qu-

Mãe – Annabeth interrompeu-a. Estava sendo mimada e ridícula, até, mas porra, ela era a porra de uma garota na porra da adolescência sofrendo com a porra de um assassinato que, irônico ou não, ela não tivera a intensão de cometer. Era tão difícil assim de entender? – Não, eu entendo. Fique tranquila. Eu até estava com saudade do papai, mesmo.

E de repente, a loira estava sendo doce e convincente a ponto de Atena sorrir, agradecida. Ela realmente era boa nessa coisa de atuar.

− Quando ele vem?

Atena congelou.

Na verdade – oh, oh –, ele já está aqui.

E como se esperasse a deixa, Frederick Chase, um dos 805.235 habitantes de São Francisco, quase quarenta primaveras, conhecido também como o pai de Annabeth, adentrou o quarto onde as duas mulheres se encontravam com uma expressão aflita.

− Filha!

Leo arfou de susto.

Mal pôde colocar os pés para fora do hospital e sentiu sua camisa ser puxada, levando-o para trás do vaso de plantas. Olhando para a mão de Reyna ainda em seu peitoral que, mais uma vez obrigado, pai, não era em nada definido, ele começava a pensar que a garota tinha um fetiche por levá-lo a lugares apertados. E céus, isso soou tão errado.

Antes que pudesse responder ao olhar de repreensão de Reyna, sentiu uma cutucada na costela. Percy indicou com a cabeça um pedaço de tecido entre as plantas com estampa leopardo.

Leo congelou.

Ele nunca acreditara nessa de quando a vida passa por diante de seus olhos porque, pfff, aquilo não era real. Mas ele era tolo. Tolo porque conseguiu reviver cada minuto vivido naqueles cinco segundos enquanto tentava não desmaiar.

Mas se já estava num hospital, então, que poupasse a viagem.

Mas Leo não o fez. Manteve-se lúcido enquanto sentia o aperto de Reyna enlaçando seu pulso e a respiração falha de Percy próximo a seu ombro esquerdo. Os filmes de terror do Netflix passavam longe daquele momento.

Quando o dono do tecido se moveu e as folhas chacoalharam, Leo pôde ver o tom de pele de Reyna sair de um tom cobre para mais pálido que papel, fazendo com que seu próprio rosto perdesse a cor. Digo, se até Reyna estava com medo, que chance teriam?

Ouvindo o barulho de um celular tocar, o Valdez se sobressaltou.

Os três levaram as mãos ao bolso, prontos para quebrar seus celulares no meio se o barulho não tivesse cessado e uma voz carregada soasse logo em seguida.

− Estou na linha. – o Detetive D. atendeu.

Leo manteve-se em silêncio, dividido entro o sentimento de gratidão ao manter sua presença oculta e a certeza de que o homem próximo a eles era mesmo o Detetive D.

A situação em si estaria mais complicada lá em cima, na Sala de Filmagens, Leo tentava se convencer. Quer dizer, ele nem entendia direito porquê Reyna o puxara para dentro daqueles vasos de planta. Eles apenas apareceriam, acenariam e iriam embora, finalmente conseguindo ver aquelas benditas filmagens.

Mas porra, as filmagens.

Juntasse dois mais dois e com a visão dos três saindo do hospital e o aviso de que as filmagens sumiram, o detetive D. teria a confirmação que precisava para mandá-los para a cadeia.

Sentindo Reyna aproximar-se mais dele, encolhida, o Valdez não teve outra reação que não enlaçá-la num abraço protetor, preocupando-se de verdade com Reyna. Ele não gostava da ideia de que a menina corria perigo, mesmo que ele estivesse na mesma situação. Reyna era independente, forte, e todas essas coisas que a mulher da sociedade atual era, mas Leo ainda assim sentiu-se temeroso por ela. Talvez aquelas horas na sala de filmagens tivesse feito algo, ele não saberia dizer agora.

Enquanto isso, Percy apenas resmungava silenciosamente.

Podia não ser Annabeth, mas não era estúpido para ignorar a vela que estava segurando naquele momento. E que momento adequado, por sinal.

− Diga. – a voz do detetive trouxe-os a realidade. Foi como se um balde de gelo tivesse sido jogado na bolha de mau-humor de Percy.

Ele conseguia ouvir uma voz vinda do bocal do telefone, respondendo ao detetive, mas não conseguia extrair palavras, somente o som de uma voz feminina.

− Castellan? – o detetive franziu a sobrancelha. – O que? Interrogatório? – grunhiu.

O Jackson virou-se para os outros dois, franzindo a sobrancelha para Reyna. Castellan? Luke Castellan? O que diabos aquele terceiranista de uma figa estava fazendo? As únicas lembranças que Percy tinha era de quando ele se intrometia estupidamente nas conversas que tinha com Calipso, o que não lhe dava uma boa impressão do garoto.

− Para amanhã, certo. – o detetive mexeu-se, parecendo irritado, fazendo com que as folhas do vaso de planta mais próximo de mexessem e respingassem água no rosto do Jackson. Percy fechou a garganta, impedindo que um grunhido passasse por lá. – Não, será na mesma sala, exato.

Reyna franziu a sobrancelha. Podia ter entendido errado, mas com as poucas informações que tinha, ela passaria para Annabeth o que havia conseguido extrair. E onde diabos estava Annabeth, por sinal? Sem ela ali, o que quer que fizessem seria um tiro no escuro.

− Se ele diz, prefiro confiar. Suspeitei demais daquela Chase e viu no que deu. – o detetive coçou a nuca, Reyna sentiu-se ainda mais pálida. Devia estar transparente, quase, mas ouvir o nome de Annabeth só fez com que as batidas de seu coração diminuíssem ainda mais, como se o detetive conseguisse ouvi-las dali. – Não, ainda não peguei as gravações. Estou indo agora, então, certo.

O detetive desligou o celular e com passadas largas, entrou no hospital.

Reyna sentiu sua visão embaçar momentaneamente.


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Notas finais do capítulo

Então, esse final foi meio zzzz, mas foi necessário, juro.
Well, agora tenho um Twitter, então quem quiser, segue lá: @foolzlarry
E agora, como já tinha dito, me despeço com o que provavelmente vai ser a última atualização do ano, porque como já havia mencionado (i think so), estarei viajando para o interior, onde não tem internet, so... tentarei escrever nesses dias que vou estar lá, fiquem tranquilos, e em 2015 vou tentar manter o ritmo de quando as postagens eram rápidas. Bem, é isso.
Boas festas pra todo mundo, amo todos vocês, qualquer coisa me mandem uma MP ou sei lá.
xx Luna.