The Guest escrita por Thaís Romes, Sweet rose


Capítulo 8
Mama Mia!


Notas iniciais do capítulo

Oi povo!
Então como estão vocês?
Nós voltamos com mais um capítulo novo, cheio de Oliver e Bruce e sem muitas roupas.... Hahaha
Aproveitem!



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Volto para o clube, Roy e John estão ao meu lado, nenhum dos dois diz nada. Estamos muito abalados para falar alguma coisa. Desço as escadas, só Felicity está ali. Melhor, não quero que os outro vejam o que estou passando. John deixa parte do armamento e despede com um aceno de cabeça. Roy troca de roupa e ia saindo sem falar nada, mas é impedido por Felicity.

–Roy, aonde você vai? –Sua voz é autoritária, mas eu sinto a agonia por de trás daquelas palavras.

–Vou para casa. –Ele estende a mão como em pedido de espaço. –Eu vou ficar bem Felicity. Não é como se eu tivesse escolha. –Diz isso e sai com passos pesados.

O silencio se prolonga por aquele espaço. Minha cabeça pesa, é como se eu não tivesse forças para carrega-la. Fecho meus olhos e vejo minha mãe atravessada por uma lamina, Sara deitada em uma maca com três flechas em seu corpo, meu pai se sacrificando para tentar me dar uma chance de sobreviver, Tommy esmagado por uma viga, Shado levando um tiro na cabeça. Todos morreram por que eu não fui forte o suficiente, eu era fraco, eu via isso. E eu tinha deixado Merlin roubar a única família que eu ainda tinha. Me levanto e vou me trocar, precisava de um banho, precisava tentar tirar a cena da minha irmã olhando para Merlin com respeito e o chamando de Pai. Saio do chuveiro e ela está sentada em seu local usual.

–Você não tem trabalho daqui a pouco? –Pergunto impaciente.

–Por que faz perguntas que já sabe a resposta. – Sua voz é monótona, imparcial, uma coisa rara para Felicity.

Vou até a minha cama e me sento ali. -Acho que você precisa ir para sua casa. –De novo minha cabeça pesa.

–Acho que você precisa para de me afastar de você. – Eu a olho e ela se aproxima de mim. –Sabe eu deixei, durante muito tempo, a nossa relação em suas mãos. E isso só mostrou o quanto você é ruim em relacionamentos! Agora não mais, se você quer chorar, brigar, quebrar tudo, socar as paredes, eu não vou te impedi, isso não vai me assustar, mas você não vai mais me afastar de você. – Felicity para em minha frente. – Thea está com uma venda nos olhos? Ok, vamos tira-la. Merlin matou Sara? Vamos prendê-lo. Ra’s é culpado por isso? Ele vai pagar. Por Deus Oliver, não podemos mudar o passado. Mas não podemos perder o presente por conta do medo do que nos aguarda fazendo previsões através das coisas que perdemos. -Ela respira parece frustrada com sigo mesmo, senta ao meu lado, mas não me toca, olha para frente.

–Ela é minha irmã Felicity, e escolheu está ao lado de um psicopata assassino ao invés do irmão e o homem que a ama. –Digo furioso olhando para minhas mãos.

–Você consegue pensar quanto Nissa está sofrendo? - Ela me pega de surpresa, e não espera a minha resposta. – Mas apesar de toda a dor, ela me disse uma coisa que me fez ter inveja dela. Ela me disse que Sara a amava, e que iria voltar para ela. –Felicity tira os óculos e parece realmente cansada, se levanta e pega a sua bolsa. – Oliver eu tenho fé em você, será que você pode ter um pouco de fé em mim? –Dizendo essas palavras ela sai sem olhar para trás.

[...]

Meu despertador toca, e eu o jogo longe. -Merda!

Me levanto e me olho no espelho. -Ah Felicity se continuar assim vai virar um zumbi. –Me recrimino mentalmente. As manchas roxas em meus olhos são tão intensas que parece que levei um soco. Tomo um banho rápido e tento esconder o estrago dos últimos dias que estão evidentes no meu rosto.

Quando por fim chego ao meu escritório vejo trabalho acumulado e não tem como me desvencilhar deles mais. Começo a trabalhar, minha manhã é a base de café. Onze horas o meu celular toca, atendo sem olhar o identificador de chamada. Eu nem podia imaginar quem estava me chamando para almoçar.

Meio dia e dez, estava parando o meu carro em frente a um restaurante caro, que só de olhar a fachada sentia o dinheiro saindo da minha conta corrente. Quando entreguei a chave do meu carro popular para o manobrista, ele olhou indignando de ter que dirigir um carro tão barato como aquele. Entrei no restaurante o housten, um homem elegante de meia idade, me olhou de cima a baixo, e eu me senti como se fosse sumir.

–Nome da reserva? -Eu olho por cima do seu ombro, e reconheço quem eu procurava.

–Estou de acompanhante. - Eu aponta para a mesa no centro.

–Senhorita Smoak?! – A mudança de comportamento do housten é imediata, ele me trata com mais cortesia, como se me esperasse com avidez. –Queira me acompanhar.

–Olá. –Eu sigo sem saber se posso falar seu nome.

–Oi Felicity. – E algo inesperado surge em seu rosto, um sorriso, me sento.

–Gostaria de beber alguma coisa, um champanhe, om vinho talvez? Temos excelente safras...

–Apenas um chá gelado de pêssego por favor. –O corto antes que ele comesse a recitar toda a carta de bebidas. – O senhor sai transparecendo o desgosto.

–Vejo que começou a beber cedo Nissa. –Digo o seu nome sem receio já que não há ninguém por perto.

–Já é seis horas em algum lugar, e você também poderia beber. –Ela diz fazendo pouco caso.

–Eu estou tão cansada que se eu beber meia taça de vinho vou cair em sono profundo, e quanto ao horário, algo me diz que esse vinho que você está bebendo poderia ser substituído por café. -Ela volta a sorri.

–Obrigada. –Não entendo, mas não tenho chance de perguntar, o garçom nos interrompe trazendo minha bebida e perguntando pelos nossos pratos.

Nissa olha o cardápio rapidamente, e decide por alguma coisa que eu nem sei reproduzir o nome, mas não seria uma coisa anormal, a maioria dos pratos eu não sei o que falar, não sei o que vai, e provavelmente não poderia pagar.

–O mesmo, por favor. –Desisto do cardápio, o garçom se retira e eu volto para a mulher a minha frente. – Você me agradeceu agora a pouco, por que?

–Por tornar as coisas ... –Ela fica sem fala, como se procurasse as palavras certas, coloco minha mão sobre a dela, lhe dando força.

–Quando precisar. –Sorrio com carinho. Tento puxar conversa mas é difícil, Nissa não é uma pessoa que fala muito, então ativo o meu modo automático, falando a primeira coisa que vem a minha cabeça, por vezes ela esboça um sorriso e em uma dessa eu pude jurar que vi um de seus dentes. O Garçom volta com os nossos pedidos e eu olho para o prato, e penso e como eu gostaria de um x-burguer e batatas fritas.

[...]

Acordo, e percebo que é quase meio-dia, tinha me hospedado em um hotel, nossa área era composta de três suítes e uma área de convivência. Saio do meu quatro e vejo Barbara deitada no sofá verificando alguma coisa em tablet, enquanto Dick estava jogado em uma poltrona zapeando os canais da TV a cabo.

–Pensei que não levantaria mais. – Barbara não tira os olhos do que fazia.

–Sou um morcego. –Pego um pão qualquer da mesa de café que ainda está posta e vou para pertos deles, a garota apenas encolhe as pernas para que eu sente.

–Piada velha. –Dick critica.

–Você esperava o que? Estamos falando de Bruce, ele não tem senso de humor, ele não sabe contar piada, nem sei se ele sabe sorri. -Ignoro as provocações.

–Alguma coisa que seja importante até agora?

–Fox ligou, falou que não importa se você está salvando o mundo, você precisa estar na reunião de desenvolvimento. –Dick recita como se tivesse decorado.

–Mais uma reunião que você vai faltar. - Barbara balança a cabeça em negação

–Quem sabe? –Isso é algo que preciso resolver. -Fox realmente está precisando de ajuda nessa área, ele precisa de alguém que entende dos dois mundos. –Tento pensar nas possibilidades. –Mas já perdemos muito tempo com serviço de quarto. –Imediatamente os dois se levantam. –É melhor vocês conhecerem a equipe do Arqueiro, não quero que nada saia errado nesta batalha. –E que me custe a vida de um de vocês. Acrescentei mentalmente olhando para os dois que já arrumavam tudo o que precisariam.

Não demoramos a sair do hotel. Barbara e Dick implicavam um com o outro durante todo o caminho a caverna, consequência da paixonite deles, mas não sei qual é mais cabeça dura e pelo que percebo agora virou um jogo de quem é capaz de resistir por mais tempo. Barbara bate à porta do meu conversível ao sair e Dick estava prestes a segui-la quando eu lanço um olhar de advertência para ele, que fecha teatralmente a porta do carro. Oliver era o único dentro da caverna, ele treinava em um boneco parecendo querer mata-lo, quando percebeu nossa presença foi nos receber imediatamente.

–Bruce. –Diz com um sorriso cordial ao me ver, mas sus olhos estavam vermelhos, não como se ele tivesse chorado, reconheci imediatamente aquela feição, era decepção misturada a culpa. –Meninos! Vocês chegaram cedo. –Não existia vida em sua voz.

–Oliver. –Devolvo o cumprimento. –Pensei em nos familiarizarmos com a forma de luta uns dos outros. –Pude ver o brilho no olhar de Oliver.

–Isso vai ser interessante! -Escuto a voz de Dick dizer a Barbara quando me direciono para o tatame improvisado de Oliver com ele.

[...]

Desço as escadas com Nissa e Roy ao meu lado, mas o que vejo me faz querer subi-las novamente. Qual é minha gente? Só o Oliver não era tortura suficiente para uma nerd que não tem tempo para um relacionamento a dois anos? Mas não! Por que não testar até que ponto meus hormônios aguentam?

Oliver e Bruce lutavam, no tatame descontraidamente. Usando apenas calças e botas de combate, os dois! E eu pensei até esse momento que depois de ver Oliver Queen sem camisa, nada nem ninguém seria capaz de me tirar o folego, então, descobri que estava errada... Eles pareciam estar em um impasse complicado, Bruce era preciso e forte, com golpes certeiros, mas Oliver tinha talento e após algum tempo aprendeu a adiantar os golpes do outro que por Deus, esboçou um pequeno sorriso quando pela primeira vez Oliver conseguiu o derrubar.

–Eu sei. –Disse Diggle parando ao meu lado. –Parece um sonho para mim, ver o Oliver em fim levar um pouco de pancada. É como se o Natal chegasse mais cedo esse ano! –Brincou.

–Mas ele é bom. –Acrescentou Dick. –Bruce não costuma levar mais que poucos segundos para derrubar alguém, mas Oliver tem o feito se esforçar.

–Tá a fim de ir até lá? –Perguntou Roy de repente fazendo um sorriso surgir no rosto do outro.

–Agora! –Os dois se juntaram a seus líderes, fazendo duplas invertidas. Roy ficou com Bruce e Dick com Oliver, e eu descobri que já era de mais para mim e fui fazer meu trabalho nos computadores.

Alguns segundos depois Diggle e Nissa se juntaram a luta livre que acontecia na caverna. Barbara se sentou ao meu lado, com seus olhos bondosos sobre meu rosto e um sorriso travesso nos lábios. Devolvi o sorriso intrigada, mas ela permaneceu me olhando, sem se abater.

–O que é? –Perguntei olhando para os lados.

–Fiz algumas pesquisas sobre o Time Arrow. –Contou com um sorriso admirado. –E descobri o quanto você é boa! –Elogiou me fazendo corar.

–Eu sou apenas uma hacker, não luto ou faço coisas realmente grandes como vocês.

–Qual é Felicity? –Seu riso parecia com sinos muito afinados. –Eu li a respeito do Rei dos Relógios, você o derrubou com um vírus de computador! –Aquela lembrança fez meu coração se apertar pensando em Sara. –Ou o Conde Vertigo, foi atrás dele sozinha! –Ela soltou o ar pela boca. –Isso é impressione-te! Acho que quero te ajudar a aprender o básico de luta.

Ouvimos o som de algo pesado caindo. Quando me virei Diggle estava no chão com Nissa em cima dele e um sorriso cumplice nos lábios dos dois.

–Acho que posso ajudar a respeito disso também, minha especialidade é derrubar caras grandes. –Disse Nissa.


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam de comentar.

Bjs



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