The Guest escrita por Thaís Romes, Sweet rose


Capítulo 5
Os Infiltrados.


Notas iniciais do capítulo

Então povo bonito, mais um capítulo novo para vcs.
Esperamos que gostem!
Bjs



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Era muito pior do que parecia ser até o momento, quando eu me livrava de um fantasma, mais dois apareciam no lugar, como uma maldita hidra. A cor parecia ter sumido do rosto das pessoas na sala, mas aquilo não estava necessariamente fazendo sentido para mim, eu o vi morrer, eu o matei. Bruce deu um passo em minha direção fazendo um gesto sutil para que o seguisse.

–Precisamos conversar. –Disse quando estávamos afastados o suficiente dos outros. Assenti apenas o incentivando a continuar. –Malcom Merlin é um antigo membro da Liga dos Assassinos como acredito que já saiba e também é pai biológico de sua irmã. –Respirei fundo tentando conter minha fúria diante de suas declarações obvias. –Estou tentando colocar as cartas na mesa Oliver, te fazer entender, chegar à conclusão que cheguei. –Explicou.

–Qual é a conclusão? –Tentei encurtar ao máximo as explicações dele.

–Thea está sobre os cuidados de Malcom. –Bruce tirou seu telefone do bolso me mostrando algumas imagens que acredito terem sido tiradas via satélite, nelas minha irmã caminhava tranquilamente ao lado de um homem, senti meu corpo gelar instantaneamente ao reconhece-lo. –Eu consegui rastrear a partir das informações que Felicity obteve ao descriptografar aquele HD. Queria falar com você primeiro por ser sua irmã e por esse mesmo motivo preciso fazer a pergunta óbvia antes de dar acesso a tudo isso a Srta. Smoak. Quer mesmo continuar com essa caçada?

–Eu preciso. –Respondi. –Sara... –Doía dizer seu nome, ou pensar na minha amiga morta. –Ela era parte da minha vida, preciso trazer justiça a sua memória.

Ele assentiu já caminhado em direção a Felicity que estava sentada em sua cadeira trabalhando concentrada. Bruce a entregou o telefone e se sentou ao seu lado a ajudando em seu trabalho, isso só contribuiu para me desestabilizar naquele momento, estava evidente que ele era tão inteligente quanto ela e tão forte quanto eu, e estava nitidamente interessado nela.

–Isso parece ciúme. –Diggle surgiu ao meu lado seguindo a direção do meu olhar. Respirei fundo sem querer responder. –Eu vou repetir o que te disse na noite da explosão Oliver. Não é sua culpa, e você tem direito de ter uma vida normal. –Eu estava prestes a protestar quando ele se adiantou. –Bruce Wayne não parece ver problema em incluir Felicity em sua vida e até onde sei ele tem a mesma rotina que você, se não pior. Só pense no quanto você pode perder se continuar a agir como se não merecesse a felicidade nunca.

–Oliver! –Felicity chamou interrompendo a conversa unilateral que Diggle estava tendo comigo. –Acho que tenho trabalho para vocês.

Bruce já se levantava pegando uma mala que estava embaixo da mesa caminhando em direção aos fundos da caverna.

–O que aconteceu? –Perguntei pegando o uniforme do Arqueiro.

–Parece um assalto em curso no banco de Starlling. –Começou a contar enquanto eu já começava a me trocar. –E tem mais uma coisa... Laurel estava dentro do banco, também está sendo mantida refém. –Só pode ser brincadeira! Pensei com ironia fechando meu casaco e colocando a máscara.

Bruce saiu do lado oposto vestido de Batman, sou obrigado a admitir que sua fantasia bizarra era muito legal! Ele me olhou por um segundo e um breve sorriso surgiu em seus lábios sendo espelhado nos meus.

–O que você sugere? –Perguntei a ele, se Diggle tivesse razão e Wayne estivesse nessa a mais tempo do que eu, essa era a hora de tentar absorver o que ele sabia.

Batman sorriu antes de caminhar em direção dos computadores onde Felicity já tinha todas as plantas dos prédios e imagens do perímetro.

–Diggle vai nos dar cobertura do alto desse prédio. –Ele apontou o local na tela. –Vai ter uma visão limpa de onde estão os reféns, podendo interferir se necessário para a proteção deles. –Diggle saiu imediatamente após receber suas coordenadas. –Arsenal e Nissa, vocês faram a varredura do perímetro, encontrem o meio de fuga deles e estejam prontos ao nosso chamado. Arrow você vem comigo, acredito que vá preferir deixar sua moto com Nissa. –Franzi o cenho com a ideia de entregar minha moto a ela.

–E como acredita que eu vá chegar ao local sem ela? –Bruce apenas apertou algo em seu pulso e pude escutar um barulho alto de freios no andar de cima.

–Acho que posso te dar uma carona. –Respondeu.

[...]

Saímos do clube e vejo sua expressão surpresa.

–Como você conseguiu atravessar o país com isso? – Oliver me pergunta olhando o meu impressionante meio de transporte.

–É questão de quem você conhece...

–E quanto você paga para eles. Conheço o método. – Percebo a semelha que temos, diferente dos outros que nasceram com algum dom, ou os adquiriram pelo caminho, nós resolvemos fazer isso com o que tínhamos. Usávamos o que tínhamos para não deixar com que os mais fracos fossem subjugados a vontade dos mais fortes. – Me diz ai? O seu motorista dirige o seu tanque?

–Não. - É impossível não lembrar da cara que Alfred fez quando viu o meu brinquedo pela primeira vez. Para qualquer outra pessoal ele estaria com uma aparência normal, mas eu lembro de ter visto sua sobrancelha arqueada, e para ele isso era indicio de um pre-infarto. – Ele prefere as montadoras inglesas.

–Claro.

Estávamos em posição, e podíamos ver Diggle com um rifle de longa distância, sua posição era perfeita. Nissa e Arsenal estavam em pontos estratégicos cobrindo as duas possíveis rotas de fuga.

–Vamos entrar ou pretende pedir uma pizza? – A impaciência dele era irritante. Eu estava apoiado em uma escada de incêndio em um prédio comercial ao lado do banco.

–É como treinar o Robin de novo.

–Quem? –Incrível, ele está trabalhado comigo a um dia inteiro e não sabe quem eu sou direito ainda.

–A Felicity não pode ser o centro da informação. – Só a menção do nome de Felicity faz com que ele feche seus punhos em uma tentativa patética de não demonstrar sua irritação. – Informação pode ser a arma que te salvará em situação de perigo, por mais que Felicity –repito o seu nome de proposito, vamos ver até onde seu auto controle vai. – seja responsável pela logística de suas operações, você precisa saber lidar melhor com elas. – Passo-lhe o binoculo de visão de calor que eu usava. –Vê? Doze pessoas, quatro delas estão no chão...

–Você pode achar que eu sou novato, mas eu sei reconhecer reféns quando os vejo.

–Ótimo. – Eu deveria ficar quieto, mas até mesmo eu tenho os meus momentos de descontração, e torturar Oliver era, com certeza, uma descontração para mim. –Antes de agirmos, acredito que é bom saber que Felicity e eu... –Ele não deixa eu terminar.

–Não existe Felicity e você. – Oliver bate com a sua mão na grade da escada, uma óbvia tentativa de controlar a vontade que sentia de partir para cima de mim. –Felicity é uma mulher incrível que hoje se sentiu manipulada por um milionário/vigilante.

–Não seria a primeira vez que ela se sente assim, seria? -Ele se vira para mim em choque.

–Eu daria minha vida para proteger Felicity. –Ele diz como se fosse muita coisa.

–Nesse nosso ramo de trabalho nós daríamos nossa vida por um desconhecido, acho que o que ela quer de você é um pouco mais, e se você não der outro o dará.

–Você? –Sua voz é cheia de sarcasmo. –Você colocaria ela em perigo, talvez até mais que eu.

–Se não eu outro, mas a questão é: não é a sua escolha, é dela também. Se ela estiver disposta a correr, não cabe a você tirar isso dela. –Eu paro um pouco, volto a olhar o prédio. – Não sou de dar esses conselhos, normalmente eu não os seguiria, mas Felicity é diferente, e se ela quisesse ir comigo eu não pensaria duas vezes, mas ela quer você.

Disparo o meu gancho e em poucos segundos estou no topo do outro prédio, não demora o Arqueiro está ao meu lado.

–Agora, quem é Robin?

[...]

Desço as escadas a frente, o Arqueiro cobre minha retaguarda, indico que tem quatro assaltantes a minha frente, ele se posiciona, e é o primeiro a entrar, em silêncio ele os rende, não deixando qualquer trabalho para mim, isso me frustra.

Ele dá de ombros.

–Você cuida dos próximos. –Diz fazendo pouco caso.

Entramos em uma sala que podemos distinguir três dos reféns, olho em volta e só há um assaltante.

–A onde estão os outros? –Minha voz é desprovida de emoção.

–Fugiram, e se você quiser salvar a outra mulher que estava aqui, você vai me deixar fugir também.

–Onde ela está? – Oliver contém a voz, mas pelo que indica, a mulher em questão é Laurel Lance, irmã de Sara.

–Ela está no cofre, com um o nível de oxigênio baixando, igual a o time do detonador que lhe faz companhia.

E tudo acontece em fração de segundos. Um tiro e o arqueiro dispara uma flecha.

Oliver tinha atingido o bandido a minha frente, enquanto Diggle acertou o que vinha nos emboscar.

–Precisamos dos cúmplices deles para tira-la do cofre.

–Não precisamos, deixe que Nissa e Arsenal se divirtam um pouco. – Sigo impaciente para terminar logo com isso. Olho o cofre e me surpreendo ao perceber é muito mais sofisticado do que eu esperava, mas nada que eu não conseguisse lidar. –Felicity. –A chamo pelo comunicador. –Quem é o proprietário desse banco?

–Eduard Nesten. –Tem a resposta prontamente.

–Quais são as suas filiações? –Minha mente está trabalhando em várias hipóteses enquanto minhas mãos abriam o cofre.

–Rapazes. –Sua voz é de surpresa. –Ele era sócio de Merlin.

Abro o cofre e vou direto para a bomba enquanto Oliver socorre Lance.

–Arqueiro... –Ela está atordoada pela privação de oxigênio, rapidamente eu desarmo a bomba.

–Eu estou aqui. –Ele diz pacientemente.

–Eles tinham ordem para explodir o cofre... ordens de quem matou Sara.

–Felicity, você consegue me dizer se tem alguma coisa aqui que era de Merlin? - Oliver a pergunta

–Eu já estava procurando... Sim, a gaveta duzentos e quarenta e sete.

–Arqueiro tire-a daqui, nos encontramos em quinze minutos na caverna. –Ele pensa em retrucar, mas o estado de Laurel é de atenção, então ele a leva.

Vou até a gaveta, e nela o que encontro pode sim nos ajudar.


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Notas finais do capítulo

Galera comentem, opinem, mandem sinais de fumaça, mas conversem conosco!
Bjs