The Guest escrita por Thaís Romes, Sweet rose


Capítulo 19
As meninas dos meus olhos


Notas iniciais do capítulo

Penúltimo capítulo galera!
Boa leitura



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–Preciso de férias. – Eu digo enquanto olho os monitores com Ray atrás de mim.

–Estou inclinado a te conceder o tempo que julgar necessário. – Ele diz observando com interesse um monitor que me passa despercebido.

–Felicity, isso não pode ser bom, não é mesmo? – Eu olho a sena Roy caído. A pessoa mais perto é Deadshot, mas ele está lidando com dois. É quando vejo Thea abrindo caminho entre todos em desespero, enquanto Nyssa dispara uma flecha contra Merlin que facilmente a arrebata no ar com a sua espada.

Continuo procurando alguém para ajudar. -Batgirl? –A chamo pelo comunicador.

‘Estou ocupada.’ - Diz isso dando uma cabeçada em um dos membros da liga, movimento que me levaria para o hospital, mas que ela mal parece sentir e inicia uma outra luta com outro assassino.

–Desocupa. – Vejo em um monitor Lyla subindo para a nossa posição e indico a Ray para cobri-la. Volto minha atenção para Barbara. – Thea precisa de ajuda, e precisa agora! –Sou tão enfática que imediatamente Barbara soca o seu oponente, e dá um chute no de Dick o forçando a acompanha-la.

Barbara e Dick tomam a frente de Thea antes que seja tarde demais, levando Merlin para longe. Layla está ao meu lado. Eu estou horrorizada com o que vejo.

–É muito grave. – Seguro as minha lagrimas.

–Ela não vai sobreviver. – Lyla tem todo o pesar na voz.

–Vai, mas eu preciso dela aqui. – Palmer retira a gravata. - E preciso de algumas coisas que estão no meu escritório. Mande Roy trazer Thea agora, eu vou buscar o equipamento que preciso, Layla arrume alguma coisa que sirva de maca. – E sai feio um furacão.

–Roy. –O chamo, mas só tenho silencio. - Traz a Thea até as escadas, eu e Ray vamos cuidar dela. – Incito. - Confie em mim Roy, eu vou cuidar dela.

Ele se levanta com ela em seus braços, seus passos são incertos, eu temo por sua saúde, ele também não está nada bem, mas um membro da família por vez, Oliver se põe a frete abrindo passagem, só o vi assim uma vez, quando Conde Vertigo me teve como refém, ele era perfeito em cada golpe.

Palmer está de volta com uma mala enorme de medico, e aquilo não me surpreende, ele é formado em várias coisas inclusive medicina. Layla volta com uma mesa grande o suficiente para que Thea possa ser deitada.

–Você continua nos monitores. –Ele passa as coordenadas. - Mas agora vai vigiar mais um. - Coloca a minha frente um tablet. – Lyla você me ajuda com a cirurgia.

Oliver surge pela porta, vendo o que temos para tentar salvar a irmã não fica muito feliz, mas não vê alternativa. Roy a deita na maca, e fica sobre o seu rosto.

–Roy? – Palmer o chama, mas ele parece não escutar. –Roy? – Ele enciste e pega em seu braço. –Eu preciso de espaço. - Roy se arrasta até encostar em uma parede.

Oliver está ao meu lado, eu aperto suas mãos tentando lhe transmitir forças. ‘Felicity?’ – Ouço Diggle me chamar. Me viro para os monitores, vamos precisar de mais ajuda.

E ali está Merlin caído de joelhos com um homem altivo a suas costas limpado o sangue da sua espada, enquanto Thalia se posiciona a seu lado.

–Batman, é só um chute mas será que esse é Ras Al’Ghul? –Pergunto, sentindo o frio percorrer minha espinha.

‘O próprio.’ - E eu sinto cansaço em sua voz.

–Eu preciso descer. –Oliver me avisa. Eu prendo seu rosto entre minhas mãos e o beijo com desespero.

–Volta para mim. –Não é um pedido, é uma ordem. Ele me olha sério e eu intensifico mais meu olhar sobre ele exigindo uma resposta.

–Você não me deixa escolha. – Ele beija o alto da minha cabeça, lança um olhar em direção a irmã e caminha até a porta. Roy está tentando ficar de pé para segui-lo.

–Onde você pensa que vai? –Pergunto pasma com a sua estupidez.

–Eu preciso estar lá em baixo, preciso ajudar. – O que para ele é uma coisa óbvia a ser feita. Roy dá um paço a frente ficando entre Oliver e eu, que apenas levanta o arco lhe acertando a nuca. Deixando Roy no chão desmaiado.

–Imagina a fera que Thea ficaria quando acordasse e Roy estivesse em um caixão. – Ele diz abrindo a porta. – Você compra o café. – Diz pelo avançado da hora, já quase amanhecendo. Ele queria que eu não me preocupasse, mas já era tarde demais para isso, e eu tenho uma mancha no estofamento do meu carro para lembrar o exato dia que isso tudo começou.

[...]

Eu lutava com Merlin, tinha me livrado do meu arco e estava agora com uma espada nas mãos, essa não era a minha zona de conforto, mas esse homem tinha me motivado, ele tinha tirado a única coisa realmente importante que eu tive em anos, talvez em toda a minha vida, então se fosse preciso lutaria com minhas unhas contra ele.

–Não me leve a mal Nyssa. - Ele diz enquanto o metal dos sabres soltavam faíscas com os impactos, eu não via nada ao meu redor, só conseguia ver o assassino da mulher que eu amava, da mulher que eu ainda amo. – Não é nada contra você. Você só é um degrau para eu atingir a onde eu preciso chegar.

Eu prenso minha espada contra a dele jogando ele contra uma parede. Minha espada está bem perto da sua garganta, mas ele é forte, e solta um sorriso de escarnio. Tento tira sua concentração, ele amava o som da própria voz, gostava de ser o centro das atenções, ele queria contar o plano, eu já imaginava o que ele queria, e talvez ele perdesse o foco, então deixaria que ele contasse.

–Me diz então por que você quer pisar em mim? –Faço força para tentar pelo menos sufoca-lo, mas não consigo. – O que você quer alcançar?

–Seu pai. –Ele disfere um chute em minha barriga me jogando longe. Agora eu via todos estavam em embates, Batman lutava com Thalia, Diggle estava dando apoio a um dos brinquedinhos da Waller que enfrentava dois membros da liga, o esquadrão estava dividido lutando várias batalhas, Asa Noturna e Batgirl lutavam em uma sincronia perfeita cobrindo as brechas encaixado golpes, eles ermam dois, os seus oponentes oito. – Eu quero o que ele tem, e você é o elo mais fraco, tomando o seu lugar tomar o dele vai ser muito mais fácil.

E ai tudo muda. Uma lamina cruzou o peito de Merlin, um filete de sangue escorre por sua boca, seus olhos mostravam surpresa, medo, dor. E eu vi meu pai falando ao seu ouvido.

–Nem tão fácil assim. –O corpo de Merlin cai sem vida a minha frente. –Oi filha, quanto tempo. –Diz sem nenhuma expressão.

–Você a matou. –Digo baixando a espada que estava em minha mão.

–Sara te fez fraca. –Disse como se fosse um argumento obvio.

–Não Sara pai, estou falando de minha mãe. –Minha voz tinha mais emoção do que nunca teve antes, nesse momento era como se uma casca se quebrasse a minha volta e eu fosse apenas... Eu. Sem o peso do sobrenome Al Ghul.

Nesse momento acontece um grande estrondo no salão e vejo minha irmã parada a nossa frente em choque.

–Meu pai. –Diz olhando para Ra’s. –Diga que isso é mentira.

–Sua mãe se parecia com você. –Respondeu me olhando friamente. –Era linda, mas amava muito as filhas, o amor corrompe os sentidos, te impede de fazer o que é preciso, o que é melhor para o mundo! –Gritou. –Eu a matei, da mesma forma que farei com você.

Ele avançou, eu estava pronta para aceitar minha morte, para ver minha Sara. Fechei meus olhos e deixei que a espada escorresse por meus dedos e esperei. Mas nada aconteceu e quando abri meus olhos Ra’s Al Ghul estava morto, sua garganta cortada como a da minha mãe e a espada de Thalia tinha o sangue dele.

–Você... –Comecei a dizer.

–Parem! –Ela gritou para todos. Imediatamente os membros da Liga cessaram fogo e em seguida os meus aliados. –Ra’s Al Ghul não era quem vocês pensavam. –Ela disse olhando para cada rosto naquele local. –Nós somos as líderes agora.

Todos da Liga dos Assassinos se curvaram perante nós, em submissão.

–Volte para casa quando estiver pronta. –Disse me surpreendendo. –Vamos reconstruir a Liga, fazer com que não haja mais homens como nosso pai ou Merlin nesse mundo. –Ela esboçou um sorriso fraco. –Todos, retirada! –Gritou para seus homens.

Me virei para os rostos surpresos dos meus... Amigos. E caminhei em direção a Bruce que parou ao meu lado tocando meu braço em um gesto de conforto.

–Nyssa! –Thalia chamou já na porta. Olhei em sua direção a incentivando a dizer o que queria. –Você vai gostar de conhecer Damiah. –Um sorriso sincero apareceu em seus lábios. –Só volte para casa. –Pediu agora com a voz fraca.

–Vou voltar. –Respondi e ela saiu pela porta.


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Notas finais do capítulo

Cometem!



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