Pokémon:O mestre! escrita por Lucas marvel


Capítulo 66
Capitulo 66:Vamos achar um Phanpy!


Notas iniciais do capítulo

Reeditado em 01/07/2020



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Pokémon: O Mestre

Capitulo 66: Vamos achar um Phanpy!

08/03/45                                                        

Lucks e seus amigos estão na saída da cidade Expresse onde se preparam para entrar na Rota Sem fim.

—Finalmente, é hora da aventura continuar!—Comemora Lucks ajeitando sua mochila nas costas enquanto se aproxima de seus amigos.

—Só de pensar no tempo que vai levar pra gente ver uma cidade novamente... —Meilin está triste só de pensar no tempo que será gasto caminhando.

—Não reclama. —Diz Kaine—Nem vai levar tanto tempo assim, vão ser só três dias de caminhada!—

—Tomara que não tenha nenhum perigo pelo caminho. —Deseja Selina preocupada enquanto se lembra das vezes em que encontraram agentes do olho negro enquanto atravessam rotas diferentes.

—Tomara que tenha treinadores bem fortes pelo caminho!—Exclama Lucks empolgado.

—Com certeza vai ter, Lucks. —Diz Kaine—Essa é a rota que mais tem pokémons do continente Siake, por isso muitos treinadores vem treinar aqui. —

—Woow, pokémons fortes?! Talvez eu capture um Pokémon novo, eu tenho apenas quatro contando com meu ovo Pokémon e pra ter um time completo eu vou precisar de pelo menos mais dois!—

—Bem, então vamos andando, quanto mais rápido partimos mais cedo chegaremos!—Kaine dá inicio a longa caminhada.

Eles atravessam o grande portão de saída da cidade e andam por uns dez minutos sem interrupções, até que Lucks vê um arbusto se mexendo.

—Ei olhem aquilo! Será que é um Pokémon?—Pergunta Lucks se aproximando.

—Huuah!—Boceja Kaine—Talvez seja alguém fazendo o numero dois. Vamos embora, andamos muito pouco pra pararmos agora!—

—Não da, eu tenho que saber que Pokémon é esse!—Exclama Lucks lançando uma de suas pokébolas que libera seu Electabuzz.

—Electabuzz use o choque do trovão naquele arbusto!—

O Pokémon obedece e libera um raio que cai no arbusto, de lá do arbusto sai um menininho gritando:

—Ai ai!—

—Você acertou um menino, Lucks!!—Exclama Selina correndo para socorrer o garoto.

—Foi sem querer!—Fala Lucks.

—Ré, ré, e ai Lucks vai capturar ele?—Kaine está se divertindo.

—Não enche Kaine!—Diz Lucks.

—Você tá bem menino?—Pergunta Selina ajudando o menino a se levantar.

—Ai, tó sim, obrigado moça!—Agradece o menino.

—Qual é seu nome menininho e o que você estava fazendo escondido nesse arbusto?—Questiona Meilin.

—Meu nome é Dylan!—Responde o menino que usa uma calça azul, blusa branca sem mangas, cabelo preto despenteado e com dois grandes dentes em sua boca—. Ele aparenta ter nove ou dez anos. —Eu estava caçando meu Phanpy!—

—Você tava tentando capturar um Phanpy?—Meilin não entendeu muito bem.

—Não, tava tentado achar o meu Phanpy. Meu pai tinha dado ele pra mim, ai eu vim brincar com ele hoje de manhã, mas ai ele sumiu! Mas agora eu tenho que ir!—

—Por que você tem que ir? Não está procurando seu Phanpy?—Pergunta Lucks.

—É, mas minha mãe me disse pra não ficar perto de pessoas estranhas!—

—Que? Nós não somos estranhos!—Fala Lucks.

—Aram. —Intervém Kaine— Lucks, lembra que você mandou seu Electabuzz atirar um raio na cabeça desse menino?—

—Lembro, mas foi sem querer e além do mais foi um raio bem fraquinho!—

—Se nós acharmos o Phanpy nós te avisaremos!—Promete Selina.

—Que bom! A casa que fica logo a frente é a minha, se o acharem passem lá que eu agradecerei muito!—Exclama o garoto sorridente. 

—Tá certo!—Confirma Lucks.

—Mas pera ai garoto! Você mora bem na rota da saída da cidade?—Pergunta Kaine para o garoto que já estava se afastando.

—Sim! Lá na minha casa tem uma plantação de vários vegetais, meus pais cultivam e mandam para a cidade e dessa cidade eles vão para todos os lugares de Siake!—

—Woow, legal!—Fala Lucks— Mas e ai? Onde que você estava com seu Phanpy? Se explicar direito talvez nós consigamos acha-lo!—

—Lucks, nós temos que continuar.—Diz Kaine— Não podemos ficar parando pra ajudar pessoas que nem conhecemos.—

—Nossa, Kaine. —Diz Selina— Seja compreensível, se você perdesse um de seus pokémons não ia ficar desesperado atrás dele?—

—Não, porque eu não seria irresponsável a ponto de perde um dos meus pokémons!—

—Não importa, nós vamos ficar e ajudar o garotinho, certo pessoal?!—Fala Lucks.

—Isso mesmo!—Concorda Meilin—Nós podemos aproveitar e passar na fazenda do menino e comprar algumas frutas e legumes que fazem bem pra pele!—

—Pra que a gente compraria isso?—Pergunta Lucks confuso.

—Pra ficar com a pele bonita e macia e... Ai, esquece você é um garoto, vocês não entendem essas coisas!—Fala Meilin.

—É sério? Você está sendo preconceituosa sabia!—Critica Lucks.

—É só a verdade. —Rebate Selina.

—Você não pode generalizar todo um gênero só por que... —

—Puta merda, Lucks!—Diz Kaine—Você não sabe nada sobre esses bagulhos de pele bonita mesmo, vai discutir isso mesmo?—

—Eu posso não saber, mas eu sei que essa região foi fundada por pessoas que acreditavam que generalizar não é correto, todos nascem iguais e é por isso que... —

—Ai gente, não vamos discutir agora!—Interrompe Selina cortando o discurso patriótico de Lucks— Temos que ajudar a achar o Pokémon do Dylan!—

—Eu estava brincando por aqui quando chegou uns garotos e eles rodearam meu Phanpy e ele saiu correndo e eles foram atrás dele, eu tentei ir, mas ai eles começaram a me agarrar e me segurar, ai meu pai chegou e eles saíram correndo, mas o meu Phanpy sumiu e eu não acho mais ele!—Explica Dylan triste.

—Quem são esses garotos?—Pergunta Kaine.

—Meus pais me disseram que eles fazem parte de uma gangue que causa confusão e atacam as pessoas com pokémons e eu não devo mexer com eles!—

—É tipo um olho negro de rua!—Comenta Lucks.

—Bem, talvez o Abra possa nós ajudar a achar o Phanpy!—Sugere Meilin.

—É mesmo!—Concorda Selina—Abril pergunte aos pokémons dessa rota se eles não viram um Phanpy!—

—Certo!—Fala o Abra entrando nas moitas a procura de pokémons.

—O Abra de vocês falou de verdade?!—Pergunta o menino surpreso.     

—SIM!—Responde Lucks empolgado.

—Vocês são tão inteligentes mesmo em, seus slowpokes do caralho!—Diz Kaine—Daqui a uma semana todas as pessoas do mundo vão saber que andamos com um Pokémon falante se continuarem desse jeito!—

—Não fale pra ninguém que temos um Abra que fala tá. —Diz Meilin dando uns tapinhas na cabeça da criança.

—Não se preocupem eu não vou falar nada disso pra ninguém!—Promete o garoto.

—Viu, Kaine? Tá tudo bem. —Diz Lucks.

—Vocês acham que vivem em uma terra encantada né? Cês são muito inocentes, puta que pariu!—Fala Kaine batendo a mão na testa.

—O Abril voltou pessoal!—Exclama Selina.

—Encontrei um Caterpie, ele me disse que viu um garoto de cabelos castanhos agarrar um Phanpy e levar ele naquela direção. —O Abra aponta para a direção indicada.

—Lá vamos nós né?—Pergunta Kaine desanimado.

—Com certeza!—Responde Lucks animado.

—É melhor você voltar pra casa agora, Dylan, quando nós pegarmos seu Phanpy nós vamos lá e damos ele pra você!—Fala Selina se despedindo do garoto que acena para eles enquanto corre para casa.

E assim eles caminham floresta adentro seguindo o caminho indicado pelo Caterpie.

—Se isso vai atrasar nossa viajem? Sim ou claro?!—Diz Kaine.

—Tem uma placa logo à frente!—Indica Selina.

—Não prossigam a diante! Perigo!—Diz Meilin lendo o que está escrito na placa.

—Vamos prosseguir adiante!—Exclama Lucks passando pela placa.

—Nós temos que tomar cuidado!—Aconselha Selina—Talvez seja melhor nós chamamos a policia!—

—Nada disso!—Diz Kaine se lembrando do que aconteceu da ultima vez que Selina tentou chamar policiais—Já que entramos nessa vamos até o fim!—

Eles andam durante mais cinco minutos e vem uma casa velha rodeada por um cerca de arame farrapado.

—Deve ser ai que esses valentões se escondem!—Exclama Lucks—Argh! Eu odeio valentões!—

—Estou com minhas espadas aqui, então não façam barulho enquanto corto essa cerca. —Diz Kaine.

—Hum, será que eles tem pokémons fortes?—Questiona Lucks pensativo.

De dentro da casa um garoto se aproxima da janela que está tapada por persianas, mas que ainda permite um pouco da visão do lado de fora, o garoto consegue ver o pessoal cortando a cerca.

—Ai Jacuti, tem uns caras ali cortando nossa cerca!!—

—São da policia?!—

—Parece que não!—

—Ah, então vamo descer a porrada neles!—

 

Continua...


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