Pokémon: O Mestre

Capitulo 32: O código do livro é revelado?!

15/02/45

—Finalmente conseguimos entrar. —Diz Lucks enquanto o grupo caminha pelas grandes salas do museu com vários itens diferentes espalhados pelo lugar.

—Nossa, tem tanta coisa interessante. —Fala Selina olhando para um modelo antigo de Pokébola em cima de um balcão dentro de um domo de vidro.

—Ai vem a nossa guia. —Avisa Kaine vendo uma moça de cabelos castanhos, com aparelho nos dentes e uniforme azul se aproximando.

—Bem vindos ao museu natural de Aurora city, jovens, eu sou Gina e serei a guia de vocês, por favor, me sigam. —

E assim o passeio pelo museu tem inicio com Gina fazendo pequenas paradas a cada item diferente para contar a historia do que e o que aquele item é.

—Vocês querem ver algum item especifico?—Questiona Gina.

—Queremos ver a pedra que possui estes símbolos. —Fala Kaine mostrando em seu celular a foto que ele tirou da pagina do livro onde estão os tais símbolos.

—Então vou guia-los a ela imediatamente. —Diz Gina.

—Ei, quem é o cara na foto?—Questiona Lucks quando eles passam por uma foto antiga em um quadro emoldurado na parede.

—É uma foto do primeiro líder de ginásio da nossa cidade, Joujou Jonshon. —Responde Gina—Ei, uma curiosidade, vocês sabem por que a cidade Aurora possui este nome?—

—Não. —Responde Lucks com curiosidade.                   

—É por que quando nossa cidade estava sendo construída, pouco antes da primeira guerra mundial Pokémon, um grande Feixe Aurora cruzou os céus da nossa cidade e devido a isso os moradores resolveram chamar a cidade de Aurora city! E conta a lenda que o Mestre Pokémon Hegner teve envolvimento com esse fato. —Explica Gina.

—Legal, mas e a pedra?—Pergunta Kaine que não está interessado em saber de outros assuntos.

—Estamos próximos dela. —Responde Gina enquanto eles voltam a andar.

—Que estátua é essa?—Pergunta Lucks diante de uma estatua em tamanho real de um homem bigodudo com óculos e chapéu de Taureiro—E você falou que aqui não tem ginásio, Kaine, então como você explica aquela foto do líder de ginásio antigo dessa cidade?!—

—O ginásio daqui foi fechado há alguns anos e no lugar dele começaram os torneios bimestrais. —Responde Gina antes que Kaine pudesse dizer algo.

—Ah... É, isso explicar tudo. —Conforma Lucks.

—Essa estátua é do fundador da nossa cidade, o Barão Melider!—Fala Gina.

—E a pedra?—Questiona Kaine já impaciente.

—Está logo ali. —Aponta Gina para o outro lado do salão onde eles avistam o que tanto querem.

A pedra é amarelada e possui dois metros, com varias inscrições em uma das suas superfícies que são as seguintes:

 ⬇?^

T9r ⬇ Lugia d ▲ ⬇s c ?^t?^ r ▲!!!

—Woow é idêntico ao livro!—Fala Lucks vendo a foto da pagina do livro no celular de Kaine.

—E com isso concluímos que... Que isso não ajudou em porra nenhuma!—Reclama Kaine guardando seu celular.

—Não diga isso, Kaine, claro que serviu pra alguma coisa. —Fala Selina tentando ver o lado bom da situação.

—Serviu em que além de perda tempo? Essa pedra não ensina como desvendar o código só mostra o maldito código de novo! Então não serve pra nada!—Exclama Kaine inconformado.

—Claro que não! Moça você pode me dizer quantos anos tem essa pedra?!—Pergunta Selina.

—A pedra em si tem mais de cem anos, mas as inscrições feitas nela parecem ter cerca de cinquenta anos. —Responde Gina.

—E dai que essa pedra é velha?—Pergunta Kaine.

—Segundo os pesquisadores que a trouxeram para o museu a escrita nela foi feita por um Pokémon. —Fala a Guia.

—Isso significa que foi um Pokémon que fez esse código?!—Exclama Lucks impressionado.

—Não, possivelmente algum deve ter ordenado que um pokémon escrevesse isso na pedra. —Sugere Abril.

—Isso já nós ajuda bastante!—Agradece Selina a Gina.

—Como?!—Questiona Kaine.

—Vamos voltar ao Centro Pokémon, lá eu explico. —Diz Selina.

 Enquanto eles saem do museu um homem de cabelos e cavanhaque brancos usando roupas casuais e com óculos escuros também sai do museu logo em seguida, ele aparentava ser apenas mais um visitante ouvindo musica em seu fone de ouvido enquanto passeava pelo local, mas não é isto que ele é de fato.

—Olhos da Alma. —Diz o homem ligando o comunicador do seu fone de ouvido. —Confirmado, os garotos que você procura estão em Aurora City, eles estavam no museu fazendo pesquisas para decifrar os códigos do livro que você mencionou. —

O homem aguarda seu contratante dizer algumas coisas e então fala:

—Não, não vi o livro pessoalmente, mas com certeza está com eles, eles estão indo para o Centro Pokémon.... Eles não vão me notar, eu posso entrar lá quando eles estiverem dormindo ou... Tá, vou esperar o torneio acabar então. Sim... O nome dele é Kaine. —

—Que ótimo. —Diz Olhos da Alma sentado em uma mesa de restaurante em outra cidade próxima dali—Apenas os observe de longe, não seja notado, vamos deixar eles traduzirem o livro para nós se conseguirem, chegarei ai no dia da final do torneio, será provavelmente o dia em que eles saíram da cidade, ai os atacaremos nas rotas onde não tem câmeras e nenhum policiamento... Com certeza iremos nós divertir. —

—Diversão? Eu só quero ser pago, então assim será feito. —

—Muito bem, claro, esse é o profissionalismo que eu espero de você, Killermon—Diz Olhos da Alma desligando.

—Me dê o livro aqui que eu explico!—Fala Selina pegando o livro das mãos de Kaine, eles estão no quarto onde Lucks e Kaine estão hospedados no Centro Pokémon—Olhem só essa pagina do livro, é uma das poucas que não foi escrita em códigos. —

Selina começa a ler o que está escrito:

—“Hoje se faz seis meses desde que a guerra começou, mas eles ainda continuam atrás de mim, mas não importa, eles jamais conseguiram pegar a...” Ai o resto da pagina está rasgada!—

—E em que isso ajuda, exatamente?—Questiona Kaine.

—O criador do livro foi à pessoa que escreveu o código na pedra, ele estava com alguma coisa que o lado inimigo na guerra queria, e provavelmente é o que o Olho Negro quer nos dias de hoje. Por isso ele escreveu em código, pra que ninguém achasse essa coisa, e o código na pedra deve ser o que revela o lugar onde essa coisa está. —Fala Selina animada.

—Mas isso ainda não ajuda a decifrar o que tá escrito lá!—Reclama Kaine.

—Mas isso é melhor que nada, olha só isso aqui bem no cantinho rasgado da pagina. —Selina aponta para a marcação no cantinho.

▲=A

—Quer dizer então que ele rasgou a folha que falava o que cada código significa, perfeito, continuamos sem sair do lugar. —Critica Kaine.

—Tem algo de errado nisso. —Fala Lucks se levantando do chão, ele estava deitado perto da cama—Se essas inscrições e livro tem uns cinquenta anos, como ninguém nunca desvendou eles esse tempo todo?—

—Só agora você pensou nisso?—Diz Kaine.

—Pelo que eu pesquisei na internet a maioria dos pesquisadores não tem interesse nesse livro. —Fala Selina.

—Cinquenta anos e nenhum pesquisador teve interesse?—Questiona Lucks.

—Na verdade o livro só foi parar no museu há uns cinco anos. E só foi aberto para o publico no começo desse ano. —Diz Selina—Antes disso eu não sei onde ele estava. —

—Hum... Tá, eu vou aceitar essa explicação. —Diz Lucks se conformado.

—Temos que continuar lendo até acharmos um jeito de traduzir. —Fala Selina passando as paginas. — Pelo menos sabemos que o triangulo significa a vogal a, com isso podemos ir tentando adivinhar o resto. —

—Mas isso ainda vai demorar muito. —Fala Kaine.

—Vou ficar estudando o livro no meu tempo livre, fazer pesquisas na internet e continuar me esforçando, sei que vamos conseguir. —Diz Selina.

—É só o que nós podemos fazer mesmo, continuar pesquisando... E com nós quero dizer todos menos o Lucks. —Fala Kaine vendo Lucks mexer em seu celular, ele nem está prestando mais atenção na conversa.

—Olha só, o restaurante do lado do torneio abriu, e eu já fiz as reservas, vamos logo!—Exclama Lucks cheio de fome.

Continua...