Pokémon:O mestre! escrita por Lucas marvel


Capítulo 103
Capitulo 103:Achando o ovo sumido!


Notas iniciais do capítulo

Reeditado em 03/03/2021



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Pokémon: O Mestre

Capitulo 103: Achando o ovo sumido!

26/03/45

—Incrível, não é Lucks?—Pergunta Selina maravilhada com a cidade e como a vida das pessoas ali aparenta ser diferente da vida nas cidades das outras regiões.

—É legal... E o meu ovo cadê?—Questiona Lucks rapidamente olhando bravo para o menino.

—Está na minha casa!—

—Então vamos direito pra lá!—Exclama Lucks.

—Me sigam então. —Assim eles começam a andar pelas ruas da cidade.

—Não estou vendo lendários... —Comenta Lucks enquanto eles vão andando, eles observam vários pokémons junto das pessoas, mas são pokémons comuns.

—Às vezes eles aparecerem por aqui, mas a maioria costuma ficar na floresta. —Explica Kaiake.

—Depois temos que ir lá então, estou precisando capturar pokémons novos. —Sorri Lucks.

Lucks repara que Selina está cobrindo seus rosto com as mãos.

—O que foi Seli?—

—Você não está envergonhado também, Lucks?—Questiona ela—Todas as pessoas estão olhando pra nós, deve ser por causa das nossas roupas que não são comuns aqui. —

—Sério? Porque aquele cara ali tá usando um chapéu idêntico ao meu. —Percebe Lucks apontando para um homem numa barraca de frutas.

—Esse chapéu é comum por aqui. —Diz Kaiake—Virou moda quando um cara de fora venho pra cá com ele. —

—Caramba, será que eu vou viajar no tempo então?!—Fala Lucks animado.

—Claro que não Lucks. —Diz Selina—Esse seu chapéu é um modelo antigo, é apenas coincidência que uma das pessoas que estiveram aqui antes também tinham um modelo igual, nada a mais que isso. —

—Ah, pare de destruir meus sonhos, Seli.—Ri Lucks.

—Chegamos, minha casa está logo à frente, minha irmã deve estar lá com o ovo. —

—Meu ovo!—Enfatiza Lucks.

—Seus pais estão em casa?—Pergunta Selina assim que eles chegam até a porta.

—Meu pai deve estar pescando, talvez minha mãe esteja em casa... Nesse caso não digam que eu roubei o ovo, tá bom?—

—Vamos pensar nisso. —Diz Lucks forçando uma cara de mal enquanto abre a porta da casa de Kaiake.

Em outro lugar da ilha...

Tex está se arrastando lentamente pelo chão em direção a uma cachoeira onde está um Suicuine bebendo água.

—(Eu não acredito é um Pokémon lendário de verdade e ele está bem na minha frente se eu captura-lo serei o líder de ginásio mais forte de Siake e também o pesquisador mais famoso de Siake!)—Pensa Tex levando a mão até seu bolço onde estão suas pokébolas.

—Um lendário!!—Exclama o Abra surpreso ao ver o Suicine, este termina de beber água e corre para longe dali.

—Nãoo!!—Exclama Tex decepcionando vendo que perdeu sua chance de lutar contra o lendário. —Droga, você estragou tudo Abra! Pera ai... Abra?—

—(Ah não, acho que fiz merda. )—Pensa o Abra.

—Você sabe falar a língua humana!!—Exclama Tex surpreso levantando o Abra e o girando no ar.

—É sei sim, agora me ponha no chão antes que eu vomite. —Fala Abril se sentindo incomodado.

—Desculpe. —Tex coloca Abril no chão—Mas isso é incrível!!—

—Humm... —

—Sabe o que podemos fazer com isso?! Vamos ficar famosos, vamos para todos os programas de tv, palestras cientificas e... —

—O que? Não! Eu não quero essas coisas. —

—Porque não? Pera ai, o pessoal que viaja com você já sabia que você falava?—

—(O pessoal tava certo, ia ser ruim se o Tex descobrisse... vou ter que engana-lo.)—

Eles não sabem que eu falo. —

—Por quê? Isso não parece fazer sentido. —

—Por quê? Por que... Porque eu só consigo falar no seu idioma por causa nessa ilha. —

—O que? Mas isso não faz sentido algum. —

—E um Pokémon falante faz?—

—Touché. —

—E tem sentido sim, nessa ilha tem uma coisa especial que faz com que Abras possam falar... É verdade, confia. —

—Hum, mas porque somente os abras conseguiria falar e os outros pokémons não?—

—É, é... Por causa da energia lendária desse lugar que entra em contato com a energia psíquica dos abras e ai... Da nisso. —

—Então tá né. Da próxima vez vou capturar vários abras e traze-los aqui pra estudar melhor esse efeito. Por agora temos que achar os outros. —

—Eles foram teleportados pra longe assim como a gente. —

—Como sabe disso?—

—Eu senti a energia do teleporte, mas fui muito lento pra impedi-la. —

—Eles não devem estar muito longe, vamos começar a procura-los, tem ideia de alguma direção?—

—Vamos seguir o rio, é o que pessoas perdidas na floresta devem fazer pra achar civilizações, deve dar certo aqui também se os outros pensarem o mesmo. —

—Você é esperto em? Como é ser um Pokémon?—

—Eu não sei responder isso, o que você responderia se te perguntassem como é ser humano?—

—Minha resposta ia depender de quem estivesse me perguntando. —

—Então responde pra mim. —

—Só se você responder primeiro. —

—Pra mim é normal, nem vejo tanta diferença entre humanos e pokémons, quer dizer, fora a aparência e os poderes. —

—Eu digo o mesmo então, você não tem treinador não é?—

—Não, eu só viajo ao lado dos meus amigos. —Eles vão conversando enquanto andam.

—E seus amigos sabem que você fala. —

—Já disse que não. —

—Ah nem vem, sua desculpa não colou, lá no iate eu posso jurar que vi você falando!—

—É que a energia da ilha já tava me afetando. —

—Não vem com essa, não!—

—Olha lá!—Abril fica surpreso ao ver um Articuno sobrevoar por cima deles.

—Uoooau! Mas não foge da discursão, eles sabem que você sabe falar sim!—

Nisso na cidade da ilha...

—Cadê o meu ovo?!—Exclama Lucks assim que Kaiake abre a porta de sua casa.

—Meu Arceus, o que está acontecendo?!—Questiona a mãe de Kaiake na cozinha, ela estava cortando uns legumes.

—São invasores mamãe! Eles vieram pegar o ovo!—Exclama a irmã de Kaiake que é uma criança mais nova que ele, ela rapidamente pega uma panela e sai correndo.

—Garota, volta aqui com essa panela!—Exclama a mãe.

—E então, cadê meu ovo?—Fala Lucks andando no corredor em direção à cozinha.

—Não precisa ficar gritando Lucks, assim você vai assustar quem mora aqui. —Comenta Selina.

—Não estou ligando pra isso, só quero meu ovo e... —Lucks leva uma ‘panelada’ na cara caindo no chão.

—Para com isso!—Exclama Kaiake agindo rapidamente e tomando a panela das mãos de sua irmã que ia aplicar um segundo golpe em Lucks.

—Tá bem Lucks?—Questiona Selina ajudando Lucks a se levantar, ele ajeita seu chapéu e responde:

—Só estarei bem quando tiver meu ovo de volta, cadê ele?!—

—Que confusão vocês me arrumaram dessa vez? Respondam agora mesmo!—Exclama a mãe das crianças, ela está bastante brava.

—Nós pegamos o ovo desse cara e ele quer de volta. —Fala Kaiake tentando fazer uma carinha de coitado pra sua mãe sentir pena.

—Pegaram? Quer dizer roubaram?!—Exclama a mãe nervosa.

—Ah mãe! É que a gente achou que o ovo tava em perigo, a gente queria cuidar dele!—Fala a garotinha.

—Tudo bem Cindy. Mas vocês não devem pegar coisas que não pertencem a vocês, não quero vocês fazendo isso de novo. —

—Vamos ter que devolver o ovo?—

—Claro!—Responde a mãe.

—Isso; devolvam logo o que é meu!—Exclama Lucks.

—Seja educado, Lucks. Eles são só crianças. —Fala Selina.

—Você não estaria com essa calma toda se o ovo fosse seu. —Diz Lucks.

—Tá aqui. —Diz a garotinha triste segurando o ovo, ela não queria devolve-lo.

—Aeee! Agora você está seguro novamente!!—Comemora Lucks com seu ovo em mãos.

—Você sabe que Pokémon o ovo vai virar?—Pergunta a garotinha.

—Só sei o tipo, será um tipo dragão. —Responde Lucks animado.

—Temos que ir, Lucks. —Fala Selina—Temos que achar os outros. —

—Sim. —Concorda Lucks.

Nesse instante eles ouvem barulhos de alguém batendo na porta.

—Vocês não aprontaram alguma coisa com mais alguém né?—Diz a mãe olhando torto para as crianças.

—Não. —

—Quem é?—Pergunta a dona de casa indo até a porta.

—Guarda real. —

—Que legal!—Fala Kaiake empolgado.

—O que querem?—Pergunta a mãe abrindo a porta e vendo um grupo de guardas com armadura e tudo mais.

—Eles. —Fala o guarda da frente apontando para Lucks e Selina—Vocês viajantes do mundo exterior, o Rei ordena a presença de vocês no castelo real. —

—Não podemos ir, não agora, temos que achar nossos amigos. —Responde Lucks.

—Lucks é o Rei!—Alerta Selina—É melhor irmos, talvez lá a gente consiga achar os outros mais rápido. —

—Por quê?— 

—Lucks, um rei, ele pode mandar os guardas acharem os outros em um instante. —

—Diz ai, o Rei é um cara legal?—Pergunta Lucks ao guarda.

—Nada de mal acontecera a vocês visitantes, o rei apenas quer conhece-los. —Responde o guarda principal.

—Hum, tá... —Analisa Lucks—Vamos pro castelo então!—

 

Continua...

 

Pokémon: O Mestre

Capitulo Extra 03

PRISÃO PARTE 03

28/03/45

—Preparado Yakuza?—

—Sim. —Fala Yakuza enfiando os algodões do travesseiro rasgado em seu ouvido.

O velho liga seu pequeno aparelho que emite uma vibração que afeta toda a água no prédio enxercando todas as celas e banheiros. Não demora muito para os policiais chegarem e colocarem todos os detentos em fila para irem ao pátio se limparem.

O velho ativa a segunda função do aparelho emitindo uma onda sonora que afeta todos que não estão com proteção nos ouvidos. Ele e Yakuza correm rapidamente em direção aos banheiros, alguns policiais os veem, mas não consegue segurar suas armas devido ao intenso barulho da onda sonora que está desestabilizando o equilíbrio deles.

—Vamos lá. Vamos lá!—Exclama o velho enquanto Yakuza se esforça para mover a privada que da acesso a área de esgoto.

—Feito. —

—Vamos rápido, o efeito sonoro já deve ter acabado, eles logo vão vir atrás da gente, precisamos chegar rápido no caminhão. —Fala o velho enquanto eles vão correndo.

—Que caminhão?—

—Um que eu aluguei e pedi pra deixarem estacionado ao lado da tampa de um bueiro a alguns metros a frente. —

—Tem gente lá fora te ajudando então?—

—É sempre necessário ter alguém pra ajudar. Então faça a sua parte e levanta a tampa desse bueiro. —

—Porra, não quer levantar, é pesadona!—

—Vamos lá garoto, você é o forte aqui. —

—Aarrgh! Tá foda!—Exclama Yakuza se esforçando pra levantar a tampa.

—Ou bota força nisso ai ou voltamos pra cela. —

—Jamais voltarei, aargh!!—Yakuza dá o máximo de si.

—Ali! Ouvi um barulho vindo dali!—Exclama um guarda para seu colega, o Arcanaine deles corre na frente perseguindo o cheiro dos fugitivos.

Eles chegam até o lugar onde está a tampa que leva a rua de cima, e não há ninguém por lá.

—Conseguimos!!—Comemora o velho dirigindo o caminhão para longe dali.

—Mas ainda não acabou. —Fala Yakuza já vestindo uma roupa diferente do uniforme da prisão e passando um perfume forte para mudar seu cheiro—Está na hora de recuperar meus pokémons. —

 

Continua...


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Notas finais do capítulo

Não percam o próximo capitulo! Até mais!



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